Como era de se esperar, a dura eliminação na Copa do Brasil se refletiu no jogo seguinte na Ilha do Retiro, no compromisso do Sport diante do América. Arquibancada quase deserta, com apenas 1.376 torcedores, faixas de protestos, impaciência a cada passe errado e quase nenhuma evolução do time – cuja folha ainda não se justificou em campo uma vez sequer em 2018.
Sem dificuldades, diante de uma equipe frágil e em queda técnica, o rubro-negro venceu por 2 x 0, gols de Fabrício, num frango do goleiro, e Marlone, escorando cruzamento de Rogério. O placar foi estabelecido antes de meia hora. O leão atuou com algumas mudanças em relação ao jogo contra o Ferroviário, sendo as entradas de Sander e Thalysson nas vagas de Capa e Thomás as mais relevantes, uma vez que Henríquez saiu por suspensão e Magrão devido à morte de um parente. Thomás, aliás, foi acionado no 2T e perdeu um pênalti aos 40, aumentando a insatisfação dos presentes.
Sem um atacante de referência na área, com André encostado por causa da negociação com o Grêmio e Leandro Pereira machucado, Rogério assumiu a função outra vez. É um dos poucos que se salvaram nesses últimos dois jogos. No entanto, a rotação do time não muda, mantendo-se modorrenta, como o próprio campeonato. A bronca é o fato de Sport só ter agora, justamente, o Estadual até o início do Brasileirão, em meados de abril. O que parece ser um fardo para o time, para a comissão técnica e para direção. E sobretudo para a própria torcida, cuja cobrança não diminuiu com a vitória.
Sport x América (todos os mandos)
291 jogos
196 vitórias rubro-negras (67,3%)
43 empates (14,7%)
52 vitórias alviverdes (17,8%)