Ao vencer a sexta partida como mandante, mantendo o aproveitamento de 100% em Pernambuco, o Leão confirmou por mais uma rodada a liderança da Série A. A goleada do Sport sobre o Inter, por 3 x 0, deixou o clube com 22 pontos. Logo atrás, Atlético Mineiro, Fluminense e Grêmio ganharam seus jogos em casa e chegaram aos 20 pontos, mantendo a pressão no Rubro-Negro. Por outro lado, a diferença em relação ao 5º lugar, considerando a zona de classificação à Libertadores, agora é de três pontos. Partindo para uma sequência de dois jogos fora de casa, o Sport vê numa vitória como visitante a chance de se manter no primeiro pelotão do campeonato.
A 11ª rodada do representante pernambucano
05/07 (11h00) – Avaí x Sport (Ressacada)
Histórico em Floripa pela elite: 1 jogo e 1 empate (2 x 2, em 2009).
A pauta da 147ª edição foi movimentada, com situações bem distintas no futebol pernambucano. O 45 minutos começou com a apresentação midiática de Grafite, diante de sete mil tricolores no Arruda. Analisamos o investimento e o possível retorno técnico do atacante. Em seguida, a decisão de Lisca, que ficou no Náutico apesar da proposta do Ceará, onde ganharia três vezes mais. Ficou pela possibilidade de mudar de patamar como treinador, terminando um trabalho. Por fim, a belíssima apresentação do Sport, goleando o Inter por 3 x 0, com um futebol impositivo no primeiro tempo.
Confira o ingráfico com as principais atrações do programa aqui.
Neste podcast, com 1h29m, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O Sport venceu o Inter de forma categórica. Com 23 mil torcedores na Ilha do Retiro, com o público empurrando o time como nos bons tempos da Copa do Brasil, o Rubro-negro manteve o aproveitamento perfeito como mandante na Série A. Seis jogos, seis vitórias. Em todas elas, bastante empenho em campo, com o esquema tático bem traçado e compreendido. Marcação forte, recomposição rápida, bastante movimentação dos atacantes (ofensiva e defensivamente), evolução dos volantes e utilização das pontas no ataque. Diante do Colorado, esse sistema funcionou plenamente durante 45 minutos.
Impressionou a intensidade do futebol leonino no primeiro tempo, com um 3 x 0 e outras boas chances desperdiçadas. Puxando contragolpes pela direita, Maikon Leite levou pânico à defesa gaúcha, com Régis substituido muito bem o suspenso Diego Souza, distribuindo a bola rapidamente. André, que chegou no Recife com a alcunha de “Balada”, viveu a sua melhor noite. Espera-se três coisas dele em campo: finalização, a função de pivô e o primeiro combate. Conseguiu cumprir tudo. E a principal meta, aliás, duas vezes.
Na etapa final, com o jogo decidido (francamente), o Sport fez o certo, diminuindo o ritmo, o suficiente para manter a goleada. O próprio Inter entendeu a situação e começou a mexer, saindo Valdívia e Nilmar, uma vez que terá uma semifinal de Libertadores em breve. Por sinal, muito se falou do “time reserva” do Inter. Bem, o técnico uruguaio Diego Aguirre vem fazendo um revezamento na equipe há tempos, e ainda assim havia em campo, além dos nomes citados, Rafael Moura, Jorge Henrique e Geferson, o desconhecido lateral-esquerdo da Seleção. Pouco produziram diante de Rithely e Mancha.
E tem mais. Se o visitante não veio com força máxima, azar o dele. Taticamente estabelecido, o Sport passou por cima.
Um programa longo, com 1 hora e 40 minutos, passando pelos três grandes clubes do estado e pela eliminação da Seleção Brasileira. Começamos o 45 minutos com a vitória do Santa Cruz sobre o Sampaio (1 x 0), a primeira sob o comando de Martelotte. Também entrou na discussão o custo-benefício de uma possível vinda do experiente atacante Grafite. Na sequência, ainda na Série B, analisamos o 3 x 3 entre ABC e Náutico, com direito à ótima presença da torcida timbu no Frasqueirão. Fechando o ciclo na capital, a manutenção da liderança do Sport no Brasileirão, apesar de ter cedido o empate à Chapecoense (1 x 1) a três minutos do apito final. Por final, o vexame brasileiro no Chile.
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Neste 146º podcast, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!
A 8ª rodada da Série A começou no dia 18 de junho e acabou somente no dia 24, com a derrota da Ponte Preta para o Flu, no Maracanã. O resultado deixou o Sport (líder isolado) como o único invicto da competição. A vitória do Leão sobre o Vasco, na Arena Pernambuco, igualou a maior arrancada nordestina nos pontos corridos, do Ceará, em 2010, também com cinco vitórias e três empates em oito jogos – contudo, o Vozão ocupou a 2ª colocação na época. Com uma rodada de vantagem para permanecer no G4, o time pernambucano parte agora para uma sequência de longas viagens, “Pernambuco / Santa Catarina / Pernambucano / Santa Catarina”, com Chapecoense, Inter e Avaí.
A 9ª rodada do representante pernambucano
27/06 (16h30) – Chapecoense x Sport (Arena Condá)
Histórico em Santa Catarina pela elite: 1 jogo e 1 vitoria da Chapecoense.
Com 1h35 minutos, a nova edição do 45 minutos fez uma análise completa dos clubes pernambucanos na última semana, com a liderança do Sport na Série A (18 pontos em 8 jogos), com direito a uma entrevista exclusiva com o técnico Eduardo Batista, além do novo contexto do Náutico no G4 da Série B e o amargo empate do Santa Cruz no Castelão, deixando a vitória escapar aos 48 do segundo tempo. Por fim, a participação da Seleção Brasileira, com o aperreio para conquistar a vaga nas quartas de final da Copa América no Chile.
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Neste podcast, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Um aproveitamento de 75% dos pontos disputados nas oito primeiras rodadas. A campanha do Sport no Brasileirão já mexe com a imaginação da torcida rubro-negra acerca do quanto esse time pode ir longe. A manutenção na elite, a esta altura, parece um objetivo consolidado. Com 18 pontos na tabela, o Leão precisa em tese de mais 27 nas próximas 30 rodadas. A queda de rendimento para não alcançar isso é quase desprezível, ainda mais se considerarmos o nível de competitividade mostrado pelos últimos colocados.
E um deles é o Vasco, justamente o primeiro adversário na arena. Ué, a partida foi ou não equilibrada? Foi. Mas, na visão do blog, por causa do excesso de preciosismo do Sport no primeiro tempo, quando abriu o placar e, com mais intensidade, preferiu a soberba, com toques de calcanhar, invertidas ousadas, uma finta a mais aqui, outra ali. Ou seja, um cenário diferente da equipe aplicada até então e não compreendido pelos 19 mil espectadores. Difícil acreditar que Eduardo Batista não tenha combatido essa postura no intervalo. Afinal, se o Sport se mantém desde o início no G4, é devido à plena seriedade em campo.
No segundo tempo, o clube foi se impondo, travando o time carioca como se esperava. E a vitória, por 2 x 1, veio como consequência, apesar dos sustos. Não veio numa jogada trabalhada como o primeiro gol (de André), mas com a bola sobrando numa confusão na área para Wendel, quase como “prêmio”. Aquele mesmo volante cuja renovação de contrato foi colocada em xeque, inclusive aqui, mas que se mostra uma das peças mais regulares deste surpreendente Sport. Não por acaso, era um dos mais sérios em campo.
Atualização: com os tropeços de São Paulo e Atlético-PR, em casa, no domingo, o Leão termina a 8ª rodada na liderança isolada da competição.
A vitória do Sport sobre o Joinville, somada ao empate da Ponte Preta (0 x 0 com o Goiás) e à derrota do Atlético-PR (2 x 1 para o Grêmio) deixou o Leão numa posição ainda mais favorável no Brasileirão. Agora, está a apenas um ponto do líder, o São Paulo. Subiu do 4º para o 3º lugar, empatado com o vice-líder Furacão, atrás no número de vitórias (5 x 4). Para manter a já histórica arrancada, o Rubro-negro terá que superar o Vasco, em péssima fase desde o título carioca. Estatisticamente, porém, o time cruz-maltino é o maior algoz do Sport em jogos em Pernambuco. Em 12 partidas pela Série A, aqui, o mandante ganhou apenas uma vez, em 1995. Na Ilha, 1 x 0, gol de Marcelo Rocha.
A 8ª rodada do representante pernambucano
20/06 (16h30) – Sport x Vasco (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife pela elite: 1 vitória do Sport, 5 empates e 6 derrotas.
Na 100ª partida de Eduardo Batista comandando o Sport, o time voltou a vencer na Ilha do Retiro, chegando à quarta vitória em quatro jogos como mandante na Série A. O placar de 2 x 1 sobre o Joinville, com o lanterna do campeonato apertando nos últimos dez minutos, foi bastante comemorada pela torcida, que vê o time se manter por mais uma rodada no G4. Com o resultado, Eduardo vai consolidando o seu nome no “mercado”. Em um ano e quatro meses treinando o Leão, já acumula 50 vitórias, 20 empates e 30 derrotas, com dois títulos. Um retrospecto que tem na sua estrutura tática o maior trunfo, sobretudo no Brasileirão, com a formação competitiva pelo segundo ano seguido.
Na noite deste sábado, o primeiro tempo parecia indicar mais uma goleada rubro-negra diante de um catarinense. Com uma atuação segura, abriu dois gols de vantagem, ambos com Maikon Leite. Aliás, a sua produtividade em relação ao antecessor da camisa 11, Felipe Azevedo, impressiona. Ambos se doam bastante em campo, com velocidade, mas a pontaria do novo atacante é bem melhor. Nas duas chances, duas finalizações certeiras pelo lado direito.
Na volta do intervalo, o Leão manteve a posse de bola (56%), mas sem a mesma objetividade. O resultado era plenamente aceitável, mas a falta de ímpeto causou um susto na reta final, mesmo sem muitos erros (apenas 16 passes errados). Após a bela cobrança de falta de Marcelinho Paraíba (uma cena vista tantas vezes na Ilha), o Jec foi pra cima em busca do empate. Chegou a ter uma chance cara a cara com o goleiro Danilo Fernandes, que salvou. No fim, com a adrenalina de novo em alta, o time segurou a vitória, ampliando a série invicta na Série A para 14 jogos, superando a marca de 1975.
As centenárias marcas de Sport, Náutico e Santa Cruz valem R$ 156,7 milhões.
Para se chegar ao valor absoluto das marcas dos clubes, em 2015, a consultoria BDO RCS Auditores Independentes fez um cálculo com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam).
A projeção local aumentou em 30,5 milhões de reais sobre 2014 (que era de R$ 126,2 millhões), correspondendo a um acréscimo de 24%, curiosamente o mesmo percentual anterior. Produzido anualmente desde 2009, o levantamento é feito pelo braço brasileiro da companhia britânica de mesmo nome.
Ao se manter na primeira divisão sem sustos, aumentando as suas receitas (e a visibilidade), o Sport registrou a sua maior marca no quadro, com 87 milhões de reais, num aumento de quase 40% sobre o dado anterior, seu recorde até então. Porém, o Leão (16º) segue atrás do Bahia (15º) entre os nordestinos. Quem também cresceu foi o Santa, de volta à Série B. Com isso, elevou em 7,6 milhões a sua marca, passando pela primeira vez da casa dos R$ 30 milhões. Enquanto isso, o Náutico regrediu, após três anos de evolução. A baixa de quase 5% também derrubou o clube na ranking, passando do 20ª para o 23º lugar.
Apesar do aumento geral no quadro local, o valor ainda é baixo no cenário nacional. Só o Atlético-PR, em 13º lugar no ranking, foi avaliado em R$ 146 milhões. Pendeu a favor do Furacão o poder econômico do estado do Paraná.
Lá no topo, dois times brasileiros já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão. Sem surpresa, Flamengo (R$ 1,243 bi) e Corinthians (R$ 1,241 bi). Por sinal, o time carioca tomou a ponta após cinco anos de liderança do Timão.
Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.
Sport
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)
Náutico
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)
Santa Cruz
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)
Desde o primeiro dado, em 2010, o trio, então com 82,9 milhões, valorizou 89%.