Roberto Fernandes, o 5º treinador do Náutico em 2017, o 5º perfil diferente

Os 5 técnicos do Náutico em 2017. Fotos: Diario de Pernambuco

Pela 4ª vez em uma década Roberto Fernandes assume o comando do Náutico. O técnico já esteve em diferentes momentos do clube, com destaque para a estreia, em 2007, com uma recuperação sensacional no returno do Brasileirão, evitando a queda. Repetiria isso em 2008 e ainda voltaria em outras oportunidades, mas sem o mesmo rendimento. Agora, um encontro em baixa, tanto do técnico, que estava no Confiança de Sergipe, quanto do próprio Náutico, com o rebaixamento à Série C se aproximando.

Com a missão bem indigesta, para não dizer inglória, o treinador de 46 anos deve chegar focado em arrumar a casa para 2018, quando o time deverá ter a volta do estádio dos Aflitos, no segundo semestre, além de uma temporada nacional mais escassa em termos de direitos de transmissão. Sendo o 5º técnico timbu em 2017, Roberto Fernandes terá 20 jogos até o fim do ano, já descontando a partida comandada pelo eterno interino Levi Gomes.

Se essa visão de reorganização já havia sido aplicada ao antecessor, Beto Campos, por qual motivo seria diferente agora? Resta torcer pelo bom senso em Rosa e Silva, cuja pressão vem findando trabalhos de apenas 10 jogos…

Roberto Fernandes (2007, 2008/2009 e 2010/2011; apto. de 53,2%)
104 jogos
47 vitórias
25 empates
32 derrotas

Os técnicos anteriores do alvirrubro em 2017:

Dado Cavcalcanti (7 jogos no PE, NE e Copa do Brasil; apto. de 33,3%)
2 vitórias
1 empate
4 derrotas

Foi a aposta para a montagem do elenco. Apesar das indicações, não conseguiu encaixar o time, sem transição durante a rápida passagem.

Milton Cruz (12 jogos no PE e NE; apto. 52,7%)
5 vitórias
4 empates
3 derrotas 

Taticamente, foi o melhor nome do ano e os resultados deixam isso claro. Mostrou-se competitivo na semifinal estadual, com um time veloz.

Waldemar Lemos (8 jogos no PE e Série B; apto. de 12,5%)
0 vitória
3 empates
5 derrotas 

Trabalha mais o lado psicológico da equipe, servindo quase sempre como bombeiro. Taticamente, pouco apresenta, além das improvisações.

Beto Campos (9 jogos na Série B. apto. de 22,2%)
1 vitória
3 empates
5 derrotas

Campeão gaúcho em 2017, ele chegou como indicação para remontar a defesa, o setor mais criticado do time. Até melhorou um pouco, mas mexeu mal no ataque.

Podcast – Análise da vitória do Sport e das derrotas de Santa Cruz e Náutico

No sábado, duas derrotas pernambucanas na Série B. O tricolor foi goleado pelo Paraná de Lisca e o alvirrubro perdeu pela 5ª vez como mandante nesta competição. No domingo, na Fonte Nova, o rubro-negro conquistou uma grande vitória, a terceira como visitante nesta Série A. O 45 minutos comentou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 97 minutos de podcast. Ouça!

29/07 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz (29 min)

29/07 – Náutico 1 x 2 Criciúma (29 min)

30/07 – Bahia 1 x 3 Sport (39 min)

Classificação da Série B 2017 – 17ª rodada

A classificação da 17ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

No encerramento da 17ª rodada, no sábado, duas derrotas pernambucanas. À tarde, o Santa foi goleado no Durival Britto, caindo do 8º para o 13º lugar. Além disso, a distância em relação ao grupo de acesso aumentou de três para quatro pontos. À noite, o Náutico perdeu pela 5ª vez em 9 jogos na Arena Pernambuco. A derrota para o tigre catarinense derrubou o aproveitamento timbu para 15%. Lanterna, a 12 pontos do 16º colocado, o time de Rosa e Silva simplesmente não disputa a Série B do Brasileiro. Até aqui, só faz parte.

Resultados da 17ª rodada
ABC 1 x 0 Brasil
Internacional 2 x 0 Oeste
Juventude 0 x 1 América
Paysandu 1 x 2 Ceará
Figueirense 0 x 1 Vila Nova
Goiás 3 x 0 CRB
Guarani 2 x 3 Londrina
Paraná 4 x 0 Santa Cruz
Náutico 1 x 2 Criciúma
Boa 1 x 0 Luverdense 

Balanço da 17ª rodada
5V dos mandantes (15 GP), nenhum empate e 5V dos visitantes (9 GP) 

Agenda da 18ª rodada
01/08 (19h15) – Figueirense x Juventude (Orlando Scarpelli)
01/08 (19h15) – Brasil x Boa (Bento Freitas)
01/08 (19h15) – Paraná x CRB (Durival Britto)
01/08 (20h30) – Santa Cruz x Paysandu (Arena Pernambuco)
01/08 (20h30) – Vila Nova x Náutico (Serra Dourada)
01/08 (20h30) – Oeste x ABC (Arena Barueri)
01/08 (20h30) – América x Londrina (Independência)
01/08 (21h30) – Ceará x Criciúma (Castelão)
01/08 (21h30) – Luverdense x Guarani (Passo das Emas)
01/08 (21h30) – Internacional x Goiás (Beira-Rio)

Náutico perde a 5ª na Arena PE e passa a depender de feito inédito para seguir na B

Série B 2017, 17ª rodada: Náutico 1 x 2 Criciúma. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A fase do Náutico é tão ruim, que o time sofreu um gol às 18h58, mesmo com a partida contra o Criciúma agendada para as 19h00. Para um time que almejava a primeira vitória como mandante (!), ficar em desvantagem tão cedo foi um baque na formação, a priori, mais precavida, com dois volantes e o meia Diego Miranda, indicação de Beto Campos. No primeiro tempo, os setores estiveram bem distantes, com poucas chegadas organizadas.

Nos segundo tempo, o treinador timbu acionou o meia Bruno Mota, sacando um volante, Jobson. Não só por isso, mas pela aceleração, o alvirrubro voltou bem melhor que o adversário. Empatou aos 3, num golaço de bicicleta do atacante Erick, mas tomou o segundo gol logo depois, aos 9, após previsível troca de passes dos catarinenses entre os zagueiros pernambucanos. Daí, foram 40 minutos de pressão, mas o goleiro Luiz acabou sendo o nome do jogo. Completando 150 partidas pelo Criciúma, o jogador evitou finalização à queima roupa, chute cruzado, cruzamentos etc. Garantiu o 1 x 2.

Com a 11ª derrota em 17 rodadas, sendo a 5ª vez na Arena, o Náutico agora precisará de um feito inédito para evitar o encaminhado rebaixamento à Série C. Desde a implantação dos pontos corridos na segunda divisão, em 2006, nenhum clube escapou somando apenas 8 pontos neste recorte. O novo espelho passa a ser o Guaratinguetá, que somou 9 e conquistou mais 34 nas 21 rodadas seguintes, com 53,9% de aproveitamento. Exemplo até quando?

O lanterna da Série B após 17 rodadas (e a situação após a 38ª)
2006 –  12 pontos, Remo (12º, 46 pts)
2007 –  16 pontos, Ituano (20º, 33 pts)
2008 –  9 pontos, CRB (20º, 24 pts)
2009 –  10 pontos, Campinense (19º, 37 pts)
2010 –  11 pontos, Vila Nova (16º, 46 pts)
2011 –  8 pontos, Duque de Caxias (20º, 17 pts)
2012 –  9 pontos, Guaratinguetá (16º, 43 pts)
2013 – 11 pontos, ABC (14º, 46 pts)
2014 – 11 pontos, Vila Nova (19º, 32 pts)
2015 – 11 pontos, Ceará (15º, 45 pts)
2016 – 12 pontos, Sampaio Corrêa (20º, 27 pts)
2017 – 8 pontos, Náutico

Série B 2017, 17ª rodada: Náutico 1 x 2 Criciúma. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Inerte defensivamente, o Santa Cruz é goleado pelo Paraná Clube em Curitiba

Série B 2017, 17ª rodada: Paraná 4 x 0 Santa Cruz. Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo

O rendimento defensivo do Santa Cruz foi calamitoso em Curitiba, tendo como consequência o distanciamento do G4. Apesar das mudanças promovidas pelo técnico Givanildo Oliveira, sobretudo na composição ofensiva, o time pernambucano foi facilmente envolvido pelo Paraná, cuja troca de passes no primeiro gol foi facilitada pela inércia da marcação (com os olhos).

Mesmo com João Paulo avançando pela esquerda, Léo Lima na criação de jogadas e Thiago Primão ajudando na marcação e no apoio, o time coral foi inoperante no Durival Britto, tomado por 11.638 torcedores, que criaram uma atmosfera importante na Série B. Além de não conseguir prender a bola por mais tempo no campo ofensivo, o visitante seguia marcando mal. Segundo o Footstats, o tricolor teve mais posse (56% x 44%) e trocou muito mais passes (420 x 300). Porém, a tradução dos números não significa competitividade. Objetivo, o Paraná precisava de pouco para chegar à meta adversária e finalizar. Somando todas as tentativas, 14 x 7. Considerando apenas os arremates corretos, 7 x 2. Um massacre, que acabou refletido no placar.

Série B 2017, 17ª rodada: Paraná 4 x 0 Santa Cruz. Foto: Paraná/twitter (@ParanaClube)

O gol de Minho aos 27 minutos, num chutaço de fora da área, praticamente sentenciou o resultado na tarde. Se no intervalo conjecturou-se uma reação, esqueça. Com 9 minutos o placar definitivo já havia sido estabelecido, 4 x 0. Aos 4, com o zagueiro Maidana, de 1,95m, totalmente desmarcado numa cruzamento (chegou a ser infantil o lance). Depois, aos 9, num pênalti de Bruno Silva. Entre os dois gols, a expulsão do limitado zagueiro Jaime.

No decorrer da partida, Giva efetuou as três substituições, todas para tentar recompor a defesa, com Primão/Wellington Cézar, André Luís/Anderson Salles e Ricardo Bueno/João Ananias. Sem alarde, o treinador coral sabia que o jogo, adverso, poderia ter sido bem mais elástico. Embora em recuperação, sob comando de Lisca, o Paraná não demonstrava uma disparidade assim. Em campo, faltou muito ao Santa Cruz. Externamente, falta também.

Os 6 jogos sob o comando de Givanildo Oliveira*
07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil
11/07 – Luverdense 2 x 2 Santa Cruz
15/07 – Náutico 0 x 0 Santa Cruz
18/07 – Santa Cruz 1 x 0 Vila Nova
21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa
29/07 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz
* 50% de aproveitamento (2V-3E-1D)

Série B 2017, 17ª rodada: Paraná 4 x 0 Santa Cruz. Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo

Os campos alternativos para treinos do Santa durante obra do Ninho das Cobras

Mapa dos locais de treinamento do Santa no Grande Recife nesta década: Crédito: Cassio Zirpoli, via Google Maps/Pixler Express

A década atual marcou o ressurgimento do Santa Cruz, que voltou a empilhar taças e saiu da Série D, chegando a disputar a Série A em 2016. Foi neste período, também, que o tricolor comprou o terreno de 10,5 hectares na estrada da Mumbeca, no bairro da Guabiraba, projetando a construção de um centro de treinamento. A aquisição de R$ 1 milhão ocorreu precisamente em 7 de julho de 2011. Entretanto, esta lacuna estrutural não foi preenchida no ritmo da retomada de resultados no futebol.

À parte dos cinco títulos estaduais em sete anos e da inédita conquista da Copa do Nordeste, o clube estourou prazos no CT. O último versa sobre a conclusão do primeiro dos três campos oficiais até setembro de 2017. Para isso, uma colaboração massiva da torcida coral, com a criação de grupos de arrecadação para metas no CT, incluindo caminhões de brita e areia, placas de grama e outras necessidades que apareçamna obra. Essas doações passam de R$ 46 mil. Paralelamente à obra, o clube perambulou bastante nos últimos anos para conseguir treinar no Grande Recife. Tendo apenas o campo do Arruda, ocorreram saídas forçadas, que resultaram em episódios incomuns. Só em 2017 já foram três (Arena, Português e Olinda).

Abaixo, os locais alternativos do Santa e as distâncias para o Arruda.
Obs. A ordem se refere apenas a uma questão estética sobre o mapa acima.

1) Clube de Campo da Alvorada (24,7 km)
Entre os campos utilizados pelo Santa no Grande Recife, este foi o mais distante da sede do clube. Em Aldeia, os treinos no clube campestre, inaugurado em 1962, aconteceram com certa regularidade em 2015, durante o Estadual e no início da Série B.

Santa treinando no Clube de Campo Alvorada, 09/06/2015. Foto: Santa Cruz/site oficial

2) CT Rodolfo Aguiar/Ninho das Cobras (18,7 km)
O centro de treinamento do clube prevê a construção de três campos no “Padrão Fifa”, 105m x 68m, além de um alojamento com 55 quartos e um centro administrativo. O empreendimento está orçado em R$ 5 milhões.

Construção do Centro de Treinamento Ninho das Cobras, 22/06/2017. Foto: Santa Cruz/site oficial

3) Centro José Andrade Médicis, do Sport (17,0 km)
O time coral já havia treinado no local antes de 2008, ainda sob a posse do extinto clube Intercontinental. Sob administração do leão, houve uma passagem na tarde de 7 de setembro de 2012, uma vez que o Arruda foi poupado visando o amistoso Brasil x China, quatro dias depois. Curiosidade: naquele mesmo dia, pela manhã, o time treinou no CT do Náutico.

Santa treinando no CT José de Andrade Médics, 07/09/2012. Foto: Santa Cruz/assessoria

4) Estádio Ademir Cunha (13,2 km)
O estádio em Paulista, na zona norte da região metropolitana, já foi recorrente considerando os treinos fora do Mundão. Porém, o estado do gramado, costumeiramente ruim, diminuiu o número de visitas. Foi utilizado durante o vice da Série B, em 2015.

Santa treinando no Estádio Ademir Cunha, 22/06/2015 . Foto: Santa Cruz/twitter

5) CT do Unibol (14,6 km)
Em 4 de julho de 2012, o campo do Arruda precisou de reparos. Como o plano B, o Ademir Cunha, já estava reservado para jogos da 2ª divisão estadual, o Santa, acabou indo ao CT do Unibol – que fechou o departamento profissional, mantendo apenas escolinhas. Em frente ao Cemitério de Paulista, o nível do campo foi criticado pelo time, que disputava a Série C.

Santa treinando no CT do Unibol, em Paulista. Foto: Rodolfo Bourbon/DP

6) Estádio Grito da República (11,3 km)
O estádio olindense foi inaugurado sem a infraestrutura adequada. Apesar do campo, os sistemas elétrico e hidráulico não foram finalizados. Sem os laudos técnicos em Rio Doce, o Santa teve que jogar um amistoso na pré-temporada, em janeiro de 2017, sem público.

Santa treinando no Estádio Grito da República, em Olinda. Foto: Santa Cruz/twitter

7) Centro Recreativo do Real Hospital Português (16,1 km)
Foi o último campo alternativo encontrado pelo clube, numa parceria com o Hospital Português. Desconsiderando a Arena, este foi considerado o melhor gramado onde o time realizou práticas em 2017.

Santa Cruz treinando no Centro Recreativo do Real Hospital Português. Foto: Santa Cruz/site oficial

8) CT Wilson Campos, do Náutico (8,4 km)
O Santa já utilizou o centro de treinamento do rival alvirrubro, na Guabiraba, em duas oportunidades: 2012 e 2014. Em uma delas, o Náutico também utilizou um dos campos do CT, simultaneamente.

Santa treinando no CT Wilson Campos. Foto: Santa Cruz/twitter

9) Estádio do Arruda
Desde a abertura para os primeiros jogos oficiais do clube, em 1967, antes mesmo da conclusão do anel inferior, em 1972, o José do Rego Maciel sempre foi o campo principal para os treinos do time profissional. O excesso de uso foi determinante para saídas oportunas do Santa.

Santa Cruz treinando no Arruda. Foto: Santa Cruz/twtter

10) Arena Pernambuco (21,5 km)
Em alguns dos jogos firmados em São Lourenço, o clube solicitou a utilização do local na véspera das partidas. Como, por exemplo, em 23 de junho de 2017, antes de enfrentar o Figueirense. A arena não costuma fazer objeção, tanto que já cedeu o campo para Náutico e Sport na véspera de alguns jogos.

Santa treinando na Arena Pernambuco. Foto: Santa Cruz/twitter

Os 10 maiores públicos e rendas na Arena Pernambuco em jogos envolvendo clubes

Série A 2017, 16ª rodada: Sport 0 x 2 Palmeiras. Foto: Cassio Zirpoli/DP

A Arena Pernambuco passou a fazer parte do cotidiano do futebol local em 2013, visando a Copa das Confederações, após um gasto milionário para antecipar a entrega, à parte do cronograma original do Mundial. Imaginado para receber 60 partidas por ano, com os “20 principais jogos de Náutico, Santa Cruz e Sport”, o empreendimento ainda busca o seu espaço. Convive com o crônico problema de acessibilidade, que trava um uso mais regular.

Hoje, são 45.915 cadeiras vermelhas liberadas para o público geral. Contudo, trata-se de uma capacidade praticamente inviável nos jogos envolvendo clubes, que demandam isolamentos entre as torcidas rivais, tomando até três mil lugares, vazios. Por isso, o recorde absoluto, com 45.010 torcedores anunciados, ocorreu em Brasil 2 x 2 Uruguai, em 25 de março de 2016. Na ocasião também foi registrada a maior bilheteria no estado, R$ 4.961.890.

Portanto, desconsiderando os jogos entre países, vamos aos maiores dados, tanto de assistência quando de arrecadação, envolvendo o Trio de Ferro. Os cinco primeiros tiveram o Sport como mandante, pelo Brasileirão.

Dados atualizados até 23 de julho de 2017

Os 10 maiores públicos na Arena
42.025 – Sport 0 x 2 Palmeiras (23/07/2017, Série A)
41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015, Série A)
37.615 – Sport 2 x 2 Flamengo (09/11/2014, Série A)
35.163 – Sport 2 x 2 Palmeiras (12/07/2015, Série A)
34.939 – Sport 0 x 1 Flamengo (30/08/2015, Série A)
34.746 – Santa Cruz 0 x 1 América-RN (01/11/2014, Série B)
34.496 – Sport 1 x 0 São Paulo (07/12/2014, Série A)
30.165 – Sport 2 x 2 Fluminense (23/11/2014, Série A)
30.061 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014, Estadual)
28.019 – Sport 0 x 0 Cruzeiro (02/08/2015, Série A) 

As 10 maiores rendas na Arena
R$ 1.254.240 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015, Série A)
R$ 1.149.020 – Sport 0 x 1 Flamengo (30/08/2015, Série A)
R$ 1.105.425 – Sport 2 x 2 Flamengo (09/11/2014, Série A)
R$ 1.084.320 – Sport 2 x 2 Palmeiras (12/07/2015, Série A)
R$ 1.050.104 – Náutico 1 x 1 Sporting (22/05/2013, Amistoso)
R$ 1.011.655 – Sport 1 x 0 São Paulo (07/12/2014, Série A)
R$ 900.011 – Santa Cruz 0 x 1 América-RN (01/11/2014, Série B)
R$ 893.950 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014, Estadual)
R$ 848.307 – Sport 0 x 2 Palmeiras (23/07/2017, Série A)
R$ 836.300 – Sport 2 x 0 Corinthians (29/11/2015, Série A)

Obs. A foto se refere ao maior público oficial em um jogo de clubes. Será atualizada pelo blog a cada nova marca estabelecida…

Podcast – Análise dos empates de Santa Cruz e Náutico e da derrota do Sport

Nenhuma vitória pernambucana na 16ª rodada das Séries A e B. Na sexta, atuando novamente na arena, o tricolor cedeu o empate, se distanciando do G4 da segundona. No sábado, no interior paranaense, o alvirrubro ficou num empate sem gols, que pouco ajudou na indigesta briga pela permanência. No domingo, numa arena lotada, o leão perdeu o segundo jogo como mandante na elite, desta vez diante do atual campeão brasileiro. O 45 minutos comentou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 122 minutos de podcast. Ouça!

21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa Esporte (42 min)

22/07 – Londrina 0 x 0 Náutico (38 min)

23/07 – Sport 0 x 2 Palmeiras (42 min)

Classificação da Série B 2017 – 16ª rodada

A classificação da 16ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Dois empates e pouco a comemorar entre os pernambucanos. Na sexta-feira, o Santa cedeu o empate ao Boa Esporte, na Arena Pernambuco, e perdeu uma ótima chance para se aproximar do G4. Até subiu do 9º para o 8º lugar, mas a diferença ao grupo de acesso cresceu. De 2 para 3 pontos.

Na tarde do sábado, no interior paranaense, o Náutico ficou num empate sem gols com o Londrina. Nos últimos cinco jogos, apenas uma derrota alvirrubra. No entanto, como foram três empates, a lanterna da Segundona segue bem pesada. O 16º colocado, o primeiro time fora do Z4, está a 12 pontos…

Resultados da 16ª rodada
América 4 x 2 Figueirense
Santa Cruz 1 x 1 Boa
Luverdense 1 x 1 Paraná
Ceará 0 x 1 Goiás
Criciúma 2 x 1 ABC
Vila Nova 2 x 1 Inter
Londrina 0 x 0 Náutico
Oeste 3 x 0 Juventude
Brasil 2 x 1 Paysandu
CRB 1 x 1 Guarani 

Balanço da 16ª rodada
5V dos mandantes (16 GP), 4E e 1V dos visitantes (9 GP)

Agenda da 17ª rodada
25/07 (19h15) – ABC x Brasil (Frasqueirão)
25/07 (21h30) – Internacional x Oeste (Beira-Rio)
28/07 (19h15) – Juventude x América (Alfredo Jaconi)
28/07 (21h30) – Paysandu x Ceará (Mangueirão)
29/07 (16h30) – Figueirense x Vila Nova (Orlando Scarpelli)
29/07 (16h30) – Goiás x CRB (Serra Dourada)
29/07 (16h30) – Guarani x Londrina (Brinco de Ouro)
29/07 (16h30) – Paraná x Santa Cruz (Durival Britto)
29/07 (19h00) – Náutico x Criciúma (Arena Pernambuco)
29/07 (19h00) – Boa x Luverdense (Dilzon Melo)

Náutico empata em Londrina e depende de rendimento de G4 para evitar queda

Série B 2017, 16ª rodada: Londrina 0 x 0 Náutico. Foto: Gustavo Oliveira/Londrina E.C.

A postura do Náutico em Londrina foi muito diferente em relação ao jogo em Belém, onde quase não atacou. Pelo futebol no segundo tempo, saiu lamentando o empate em 0 x 0, que mantém o 16º colocado bem distante.

Com o time paranaense buscando o G4, o desfalcado alvirrubro iniciou de forma mais precavida, estudando o rival. Com o decorrer e os sucessivos erros na saída de bola do mandante, o timbu resolveu se arriscar. A partir dos 15 do segundo tempo, o técnico Beto Campos lançou o time mais à frente. Primeiro, colocou Erick, poupado de cara devido a uma virose. Depois, acionou Gerônimo, também da base, no lugar do lateral Suelinton, que àquela altura atuava como atacante – e perdeu uma ótima oportunidade de cabeça. Com velocidade, os dois melhoraram o time, com duas chances nos minutos finais. Na primeira, num chute cruzado de Gerônimo, o goleiro defendeu. Nos descontos, Erick abusou das firulas, limitando-se a pedir pênalti.

Com o empate, o Náutico chegou a 8 pontos em 16 rodadas. Na Série B, considerando a era dos pontos corridos, apenas um clube se salvou do descenso com uma campanha assim. Em 2010, o Vila fez os mesmos 8 pontos, mas com uma vitória a mais (2 x 1). Ao fim daquela edição, o alvirrubro goiano se livraria após somar 38 pontos em 22 rodadas, com 57% de aproveitamento. Nível de G4. E a largada ocorreu justamente a partir da 17ª rodada, iniciando uma sequência de seis (!) vitórias seguidas. Ou seja, ao alvirrubro pernambucano, somente uma campanha fora da curva…

O lanterna da Série B após 16 rodadas (e a situação após a 38ª)
2006 – 12 pontos, Remo (12º, 46 pts)
2007 – 14 pontos, Remo (19º, 36 pts)
2008 – 9 pontos, CRB (20º, 24 pts)
2009 – 9 pontos, Campinense (19º, 37 pts)
2010 – 8 pontos, Vila Nova (16º, 46 pts)
2011 – 5 pontos, Duque de Caxias (20º, 17 pts)
2012 – 7 pontos, Barueri (20º, 30 pts)
2013 – 11 pontos, ABC (14º, 46 pts)
2014 – 8 pontos, Vila Nova (19º, 32 pts)
2015 – 11 pontos, Ceará (15º, 45 pts)
2016 – 11 pontos, Sampaio Corrêa (20º, 27 pts)
2017 – 8 pontos, Náutico

Série B 2017, 16ª rodada: Londrina 0 x 0 Náutico. Foto: Gustavo Oliveira/Londrina E.C.