Análise da semifinal pernambucana de 2015 – Santa Cruz

Pernambucano 2015, 5ª rodada: Náutico 1x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A largada na 101ª edição do campeonato estadual foi a pior da história coral. Duas duras derrotas por 3 x 0. A classificação do Santa Cruz tornou-se preocupante na ocasião, com Ricardinho balançando. Contudo, a atual gestão (continuidade de ALN) prima pelo respaldo aos treinadores. Neste caso, funcionou. O técnico teve tempo para trabalhar, com intervalos de até 15 dias entre os jogos, devido à ausência no Nordestão e na Copa do Brasil.

Ganhando força física e raça (uma cobrança séria da torcida, inconformada com a apatia inicial), a Cobral Coral subiu na classificação nas costas do Náutico, derrotou o Central (adversário no mata-mata) duas vezes e acabou alcançando a vaga com tranquilidade. Até o improvável Betinho contribuiu.

No fim do hexagonal, a cena de João Paulo vibrando com o rosto ensanguetado após o gol marcado aos 47 minutos do 2º tempo, empatando o Clássico das Multidões, virou um ícone da determinação. Uma imagem trabalhada pelo clube e incorporada pela torcida. Com confiança, nem o jogo de volta da semifinal longe do Arruda preocupa. Não faz muito tempo e vimos um roteiro semelhante, de reviravolta e título Tricolor no fim. Em 2015, a busca é pela 28ª taça.

Desempenho na semifinal (2010/2014)
5 participações e 3 classificações

Formação básica do Santa Cruz no Estadual 2015. Crédito: this11.com com arte de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Destaque
Tiago Costa. O lateral-esquerdo não renovou no fim de 2014, indo para o Ceará, mas rendeu pouco no Vozão e logo voltou ao Arruda. Chegou como o último reforço neste Estadual (o 17º no geral). Entrou e deu volume na lateral.

Aposta
Raniel. O meia de 18 anos começou o torneio temendo ficar de fora por causa da liminar sobre a sua suspensão por doping. Com a cabeça no lugar, focando o futebol, o garoto surpreendeu quando foi acionado, mesmo oscilando (normal).

Ponto fraco
O setor ofensivo. Foram apenas 9 gols em 10 jogos, menos 1 por jogo. O pior ataque do hexagonal. Com Bruno Mineiro de molho, o técnico Ricardinho vai se virando com Anderson Aquino, Betinho e Waldison. Nenhum agradou.

Campanha no hexagonal (10 jogos)
14 pontos (3º lugar)
4 vitórias (2º que mais venceu)
2 empates (2º que mais empatou)
4 derrotas (2º que menos perdeu)
9 gols marcados (pior ataque)
11 gols sofridos (3ª melhor defesa)

Melhor apresentação: Náutico 1 x 2 Santa Cruz, em 25 de fevereiro, na Arena.

Um Santa Cruz copeiro no Castelão, entrando de vez na briga pelo acesso

Série B 2014: Ceará x Santa Cruz. Foto: JARBAS OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma vitória de muita raça, empenho tático e de quem tem muita vontade de subir. O triunfo coral no Castelão impulsionou um sonho quase desmanchado.

Após o 2 x 0 sobre o Ceará, com um show à parte do goleiro Tiago Cardoso, o Santa Cruz entrou de vez na briga pelo acesso ao Brasileirão.

Soma 48 pontos, a quatro do Avaí, derrotado mais uma vez.  Aliás, a rodada ajudou novamente o time pernambucano, que agora precisa fazer a sua parte. Com uma partida a menos, irá jogar a sua 32ª partida somente na terça. Enfrentará o quase rebaixado Vila Nova na Arena Pernambuco.

Um resultado positivo – e há uma onda favorável com uma expectativa desde já sobre o público numeroso – deixaria o time do Arruda a um pontinho do G4. E se for considerar que lá na frente ainda haverá o confronto direto contra o Avaí em casa… Bem, vamos por partes.

Vamos focar pelo presente, com um resultado dificílimo no Castelão.

O primeiro gol saiu logo aos nove minutos, com Tony cruzando e a bola desviando, mas entrando só após uma baita colaboração do goleiro Luis Carlos. Mesmo assim, o Ceará atacaria muito mais nesta noite. Ainda por cima quando ficou em vantagem numérica, após o segundo amarelo (injusto) recebido por Tony.

No segundo tempo a bola rondou a área coral o tempo todo, com Tiago Cardoso lembrando aquele camisa 1 das três finais seguidas contra o Sport. Uma atuação digna de um 9,5, a nota na edição deste sábado do Diario de Pernambuco.

Bola à queima roupa, chute de fora da área, bola cruzada, defesa com os pés. De todo jeito. TC1 jogou demais. Segurou o Santa lá atrás e propiciou algumas oportunidades de contragolpe. Quase todas despediçacadas pelo apagado Léo Gamalho e pelo ciscador Keno.

Coube ao improvável Adilson o segundo gol. Chutou mal, é verdade. Não importa.

Essa sorte que gerou tantos empates aos corais parece ter virado.

E na hora certa, na reta final, numa onda positiva. Que seja em três cores.

Série B 2014: Ceará x Santa Cruz. Foto: JARBAS OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Os tricolores encheram a arena e saíram com os três pontos diante do Vasco

Série B 2014: Santa Cruz 1x0 Vasco. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Antes do jogo contra o Vasco, os tricolores viveram dias turbulentos. Sobretudo na quinta-feira, com a paralisação dos atletas devido aos dois meses de salários atrasados. Havia a expectativa acerca do desempenho contra um integrante do G4 após o episódio.

Em campo, não foi possível perceber tal lacuna, numa vitória de muita raça, 1 x 0. Numa Arena Pernambuco com presença maciça do povão, o Santa começou afoito, partindo com tudo. Tanto que foi preciso pisar no freio e atuar com mais segurança, tomando consciência do adversário em questão.

A melhor chance no primeiro tempo foi num chute de canhota de Tiago Costa. Isso mesmo, só uma chance (de ambos os lados). O jogo acabou ficando pegado, com muitas reclamações de ambos lados – inclusive um pênalti não marcado a favor dos corais.

Série B 2014: Santa Cruz x Vasco. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz/Assessoria

O segundo tempo cresceu tecnicamente. A isso, uma bela atuação do vascaíno Maxi Rodríguez, dando trabalho demais. Porém, as chances continuaram escassas. A melhor delas, desta vez, foi para o Vasco, com Tiago Cardoso salvando.

Com o visitante pressionando cada vez mais e o empate sendo um “bom negócio”, o Tricolor levantou a arena, já aos 40 minutos do segundo tempo. Num longo lançamento, Cassiano dominou – aquele mesmo, que passou oito meses se recuperando de uma lesão. Limpou a jogada e bateu no cantinho.

O gol para manter o sonho vivo, ainda que distante, a sete pontos do G4. À parte disso, levantou a Arena Pernambuco e quebrou a invencibilidade carioca no returno.

Já valeu o sábado.

Série B 2014: Santa Cruz x Vasco. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Santa Cruz finalmente iguala o número de jogos, vence e busca regularidade

Série B 2014, 16ª rodada: Santa Cruz x Bragantino. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Enfim, a posição real do Santa Cruz na Série B.

Após muito tempo de espera, o time disputou a partida adiada contra o Bragantino. Um jogo vigente desde a 16ª rodada, que ficou para depois por causa da morte do ex-govenador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Num jogo de muitos erros num gramado ruim, o Santa venceu o Bragantino por 2 x 1, chegando a 42 pontos, a nove do G4. É o 9º colocado.

A pergunta, ao torcedor e ao próprio time, é se ainda é possível sonhar com o acesso…

Um questionamento que seria muito fácil de ser respondida caso o time não tivesse cedido tanto o resultado após abrir o placar.

Neste Campeonato Brasileiro a cena se repetiu onze vezes. Inacreditável.

Imagine que pelo menos cinco dessas partidas tivessem terminado com vitória do Tricolor… seriam dez pontos a mais! Hoje, seria o 4º lugar.

Como o “e se” não muda nada, resta lamentar e correr contra o tempo.

Faltam nove rodadas, com seis jogos, sendo seis no estado. Em jogo, 27 pontos.

Nesta terça, Wescley (de fora da área) e Alemão (estreando a la centroavante) marcaram os gols da vitória que ampliou para quatro o número de jogos sem derrota. São duas vitórias e dois empates.

No fim, os 12.897 torcedores presentes aplaudiram o time de Oliveira Canindé.

A reação está acontecendo, um “pouco” tarde. Pontos importantes foram desperdiçados, mas a equipe parece não desistir.  A partir de agora não há mais futurologia com o “e se ganhar do Bragantino”. Ganhou.

Se igualou aos demais no número de partidas e tem a mesma sequência…

Jogando para o gasto não será suficiente para algo mais. Somar a disposição em campo com mais organização tática é o caminho necessário para seguir sonhando.

Série B 2014, 16ª rodada: Santa Cruz x Bragantino. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O gosto amargo dos tricolores mesmo com o ponto suado em Campinas

Série B 2014: Ponte Preta 1x1 Santa Cruz. Foto: LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Estatisticamente, o Santa Cruz não soube segurar a vitória parcial na Série B pela 11ª vez. É um cenário quase onipresente (e angustiante) na campanha coral. Ao menos nesta vez, não é possível ficar só nesta análise.

Principalmente pelo contexto da partida, contra a empolgadíssima Ponte Preta, líder do campeonato no início da rodada, jogando em casa e com o apoio de sua torcida, que se movimentou durante o sábado em Campinas.

O gol de Everton Sena ainda no primeiro tempo recuou o Tricolor no restante do jogo, e a pressão não foi pequena. Tiago Cardoso apareceu bastante, tirando a paciência da torcida da Macaca. O sistema de marcação evitava cometer faltas na entrada da área, mas sem perder a pegada.

Ainda assim, o mandante empatou com Cafu e pressionou bastante para mudar o 1 x 1. Com muita disposição em campo, os corais seguraram. O gosto amargo no fim vem do fato de que o time enfrentou na sequência dois integrantes do G4 e em ambos os jogos a vitória esteve bem próxima…

Acabou abrindo mão de quatro pontos, vitais para um acesso hoje improvável.

Série B 2014: Ponte Preta 1x1 Santa Cruz. Foto: Fabio Leoni/PontePress

Goleada coral em 45 minutos na Arena

Série B 2014, 27ª rodada: Santa Cruz 3x0 Boa Esporte. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A irregularidade técnica do Santa Cruz era o maior temor diante de um time ascendente na segundona como o Boa Esporte. Firme na disputa, o time mineiro iniciou a rodada seis pontos abaixo da zona de classificação, numa diferença bem menor que os treze pontos dos corais em relação ao G4.

Portanto, entrar em campo atento e evitando ao máximo o desperdício de oportunidades era o mantra de Oliveira Canindé, um tanto empolgado com a sua aparição na Arena Pernambuco, ocupada por 11.055 tricolores nesta sexta.

A peleja foi a primeiro da série de quatro jogos agendados para o local com mando do Santo. Um palco que vem dando sorte ao Tricolor, ainda invicto, com três vitórias e um empate.

Por sinal, na véspera o treinador chegou a fazer seguinte comparação entre o estádio em São Lourenço e o Arruda: Ferrari x Fusca. Jogando em velocidade – não confunda com a tal comparação -, o Tricolor passeou.

Fez 3 x 0 no primeiro tempo, com Wescley, após boa jogada de Keno pela esquerda, Danilo Pires concluindo um longo lançamento e Léo Gamalho de pênalti. Jogou fácil, mas não criou uma dúzia de oportunidades. Contudo, as chances criadas foram convertidas.

Eficiência é isso, algo que faltou bastante nesta campanha, com a Série B já afunilada, com o acesso quase irreal. No segundo tempo, o time pernambucano puxou o freio de mão e segurou o adversário, situação que poderia ter sido feitoa inúmeras vezes nesta competição… Daí, a irregularidade. Hoje foi o lado bom.

Série B 2014, 27ª rodada: Santa Cruz 3x0 Boa Esporte. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Derrota em BH e G4 cada vez mais distante do Santa Cruz

Série B 2014: América-MG 1x0 Santa Cruz. Foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press

Treze pontos a treze jogos do fim. A distância em relação ao G4 e a tabela cada vez mais curta vão minando o sonho tricolor em seu centenário. Hoje, o acesso é irreal.

Mais do que a diferença na classificação há o futebol jogado. Do atual quarteto lá em cima, com Ponte Preta, Avaí, Joinville e Vasco, na prática só o Ceará parece ter fôlego e técnica para buscar uma reviravolta.

No Tricolor, a mudança no comando técnico deveria ter gerado uma injeção de ânimo. À parte da vitória sobre o modesto Oeste, bastou um adversário mais qualificado para o time pernambucano travar.

Na derrota por 1 x 0 para o América Mineiro neste sábado, no Independência, o time mal atacou. Em alguns momentos, já em desvantagem, parecia “segurar” o placar. Incrível. O próprio gol sofrido foi para desanimar o torcedor coral diante da televisão.

Aos 20 minutos, Elsinho dominou a bola na entrada da área, pensou, girou e finalizou. Sem ser importunado em momento algum. Ali, o Santa enfrentava o lanterna, mas era um lanterna circunstancial, após uma decisão do STJD, que tirou 21 pontos do Coelho.

E se o rendimento em campo mais uma vez já não ajudou, piorou com a fraca arbitragem de Pablo dos Santos Alves, que não enxerga penalidades ou impedimentos.

A volta a Série B parece mesmo com cara de “marola”…

Série B 2014: América-MG 1x0 Santa Cruz. Foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press

Santa segue abrindo vantagem, mas sem final feliz

Série B 2014, 23ª rodada: Luverdense x Santa Cruz. Foto: EDIVALDO RIOS/LUVERDENSE

Em Curitiba, no sábado, o Santa Cruz chegou a estar em vantagem em duas oportunidades na partida, 1 x 0 e 2 x 1. Sofreu e virada no fim.

Três dias depois, em outro jogo longe do Arruda, o Tricolor voltou a abrir o placar.

Voltou a construir um cenário positivo, mas sem jogo de cintura para obter o resultado.

Contra o Luverdense, lá no Mato Grosso, Tony cobrou bem uma penalidade aos 13 minutos e colocou o time pernambucano à frente. Ao contrário do Durival de Britto, em Lucas do Rio Verde o time coral ainda segurou até o intervalo.

No entanto, numa mudança de postura absurda, acabou sendo pressionado durante toda a etapa complementar, tomando a virada.

Primeiro, num gol de fora da área, com a bola quicando na frente do goleiro Tiago Cardoso, e depois numa cabeçada a 12 minutos do fim, já no momento de muita pressão. O gol já estava maduro, é preciso reconhecer.

Pior. A derrota por 2 x 1 marcou a 8ª partida na qual o Santa abriu o placar e não saiu vencedor nesta Série B. Entre empates e derrotas – agora, duas seguidas -, uma enorme frustração, com o sonho de voltar à elite cada vez mais distante.

A pressão de um centenário sem quase nada para comemorar deve cair no colo de Sérgio Guedes, cujo discurso está arrancando pouco futebol da equipe…

Série B 2014, 23ª rodada: Luverdense x Santa Cruz. Foto: EDIVALDO RIOS/LUVERDENSE

A extrema liberdade dada pela defesa coral custa caro em Curitiba

Série B 2014: Paraná Clube 3x2 Santa Cruz. Foto: HEULER ANDREY/ESTADÃO CONTEÚDO

A inconstância do Santa Cruz custou caro em Curitiba.

O setor ofensivo trabalhou na partida, com gols de Wescley e Léo Gamalho e um tento mal anulado de Pingo, no finzinho. Lá atrás, uma velha preocupação se fez presente durante 90 minutos, com o sistema defensivo apagadíssimo, dando espaço para a construção de jogadas e sem pegada para matar contragolpes. Resumindo: errou tudo neste sábado.

Os corais ficaram em vantagem duas vezes no Durival de Britto, mas o time acabou vazado em momentos decisivos. O primeiro gol paranaense foi antes do apito para o intervalo, quando o Santa controlava bem a partida. Adailton avançou do meio campo, passou por três adversários sem sofrer e falta e com tamanha liberdade mandou para as redes.

No segundo tempo, os volantes corais até deram combate. Mas bastava uma jogada mais rápida para envolver o meio-campo pernambucano. Apesar disso, o Santa Cruz voltou a ficar em vantagem com LG9 concluindo uma jogada com a participação de Natan e Bileu. A vitória parcial durou um minuto.

Com o novo empate, o time da casa enfim cresceu e se impôs, com o visitante tentando ter mais cuidado. A palavra “tentando” resume o que a defesa fez aos 38 minutos, com Jean pedindo passagem sem qualquer bronca até a finalização precisa no canto esquerdo de Tiago Cardoso.

Foi o gol da vitória do Paraná Clube por 3 x 2, que ficou ainda mais dolorosa para o Santa – novamente empacado na luta pelo acesso – após a bandeirinha levantada anulando o gol legal de Pingo aos 44 minutos.

O sucesso defensivo construído por Dado Cavalcanti no Náutico na mesma Série B só aumenta a pressão sobre o trabalho de Sérgio Guedes no Arruda…

Série B 2014: Paraná Clube 3x2 Santa Cruz. Foto: Robson Maira/paranaclube.com.br

Um vacilo no começo de cada tempo e a queda coral nas Dunas

Série B 2014, 20ª rodada: ABC 2x1 Santa Cruz. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Santa Cruz encarou um ABC bem motivado por sua melhor campanha na Copa do Brasil, e que mostrou futebol para justificar isso. A presença nas quartas de final, por sinal, ainda é algo inédito para o próprio Tricolor.

Sem meia Carlos Alberto, o time pernambucano encontrou dificuldade na criação neste sábado, na Arena das Dunas. Antes, se viu bastante pressionado durante boa parte do jogo. O revés por 2 x 1 saiu no começo dos dois tempos.

Tiago Cardoso fez uma defesaça logo no comecinho da tarde, no início pressão potiguar, que resultaria em gol aos 5 minutos, num chute de Somália. Nas palavras do próprio Sérgio Guedes, o Santa Cruz só começou a “jogar” por volta dos 20 minutos. Nada demais, mas ao menos conseguiu organizar melhor o jogo, evitando a ligação direta.

Na largada da etapa final, quase o cenário. Outro gol do ABC nos primeiros lances, desta vez aos 4, num chute forte de Suelinton. O gol reduziu bastante a chance de reação. Porém, num chute cruzado, Gamalho até diminuiu aos 27.

Seriam quase vinte minutos de pressão, certo? Não. Faltou futebol. Ao Santa, claro. E o olhe que o ABC ainda perdeu um pênalti, numa defesa de Tiago Cardoso num chute de DM9. Muito pouco.

Série B 2014, 20ª rodada: ABC 2x1 Santa Cruz. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO