O primeiro jogador a ser convocado para a Seleção Brasileira atuando em um clube do Nordeste foi Alfredo Pereira de Mello, o Mica. Nada de Bahia, Náutico, Santa Cruz, Sport ou Vitória. O defensor, então com 19 anos, atuava no Botafogo de Salvador, o diabo-rubro. O clube era uma potência na época. Sim, estamos falando de 1923. Bicampeão estadual, Mica também atuava na seleção baiana, que disputou a primeira edição do hoje extinto campeonato brasileiro de seleções. Com a boa campanha no Rio, acabou sendo chamado pelo técnico do escrete nacional, Chico Netto. Dali, direto para o Sul-Americano, em Montevidéu, e para alguns amistosos. Ao todo, um pioneirismo marcado por sete jogos.
Desde então, a presença de atletas oriundos de clubes nordestinos é bem espaçada na Seleção. O retrospecto seguiu em dois momentos no fim da década de 50, com a CBD (precursora da CBF) convidando as seleções estaduais da Bahia e de Pernambuco para representar o país em 1957 e 1959, respectivamente. Os baianos jogaram a Taça Bernardo O’Higgins, uma antiga disputa contra o Chile. Foram dois jogos em Santiago, 0 x 1 e 1 x 1. Ao todo, 19 atletas de seis clubes da Boa Terra. Já os pernambucanos disputaram a edição extra do Campeonato Sul-Americano, no Equador. Um amistoso e quatro jogos pelo torneio No fim, um honroso 3º lugar para a Cacareco, o apelido dado pela imprensa carioca ao elenco formado por 22 jogadores do Trio de Ferro.
Somente a partir de 1966, com o ponta alvirrubro Nado sendo pré-convocado à Copa do Mundo, as convocações à seleção principal voltaram a ser abertas, sem qualquer restrição regional – e ainda que, posteriormente, alguns times tenham sido formados apenas por jogadores que atuavam no país. No período, 22 nomes da região foram lembrados, sendo 8 do Sport, 5 de Bahia , 4 do Vitória, 3 do Santa e 2 do Náutico. Nenhum outro estado emplacou. Entre todos jogadores com a camisa verde e amarela, o melhor desempenho é, até hoje, o de Nunes, atacante tricolor. Foi quem mais jogou (11), quem mais marcou gols (7) e o único chamado na lista final do Mundial, em 1978. Só não foi à Argentina porque se lesionou pouco antes, sendo substituído por Roberto Dinamite.
Maiores séries com convocações: 1995-2001 (7 anos) e 1989-1991 (3 anos)
Maiores hiatos sem convocação: 1923-1957 (33 anos) e 2003-2013 (9 anos)
Dados de convocações e atuações de jogadores na seleção principal do país:
Nordeste (1923-2017) 49 atletas de 9 clubes jogaram 63 atletas de 9 clubes convocados 165 participações em 77 jogos 27 gols
Pernambuco (1959-2017) 27 atletas de 3 clubes jogaram 35 atletas de 3 clubes convocados 103 participações em 43 jogos 19 gols
Bahia (1923-2003) 22 atletas de 6 clubes jogaram 28 atletas de 6 clubes convocados 62 participações em 34 jogos 8 gols
Lista ordenada por número de atletas que jogaram, participações e convocados:
Santa Cruz: Biu (5 jogos), Clóvis (4 j), Geroldo (1 j), Goiano (3 j), Servílio (1 j), Tião (3 j), Zé de Mello (5 j e 2 gols), Dodô (0 j ), Valter Serafim (0 j) e Moacir (0 j), 1959; Givanildo Oliveira (5 j), 1976; Nunes (11 j e 7 gols), 1978; Carlos Alberto Barbosa (1 j), 1979
10 atletas jogaram
13 atletas convocados
39 participações em 22 jogos
9 gols
Sport : Édson (5 jogos), Elcy (1 j), Traçaia (5 j e 1 gol), Zé Maria (3 j) e Bria (0 j), 1959; Roberto Coração de Leão (2 j e 1 gol), 1981; Betão (2 j), 1983; Adriano (2 j), 1995; Chiquinho (0 j), 1996; Jackson (3 j), 1998; Bosco (0 j), 1999/2000; Leomar (6 j), 2001; Diego Souza (5 j e 2 gols), 2017
10 atletas jogaram
13 atletas convocados
34 participações em 25 jogos
4 gols
Vitória: Albertino (1 jogo), Boquinha (1 j), Pinguela (2 j), Ceninho (1 j), Matos (2 j e 1 gol), Teotônio (2 j) e Lia (0 j), 1957; Rodrigo (0 j), 1995; Russo (5 j), 1997/1998; Nádson (2 j) e Dudu Cearense (0 j), 2003
8 atletas jogaram
11 atletas convocados
16 participações em 9 jogos
1 gol
Bahia: Henrique (2 jogos), Zé Alves (1 j), Otoney (2 j), Wassil (2 j) e Vicente Arenari (0 j), 1957; Baiaco ( 0 j), 1974; Zé Carlos (3 j) e Bobô (0 j), 1989; Charles (9 j e 3 gols), 1989/1990; Luis Henrique (10 j e 4 gols), 1990/1991
7 atletas jogaram 10 atletas convocados
29 participações em 20 jogos
7 gols
Náutico: Elias (5 jogos), Geraldo José (5 j e 2 gols), Givaldo (5 j), Paulo Pisaneschi (4 j e 4 gols), Waldemar (5 j), Zequinha (5 j) e Fernando Florêncio (0 j), 1959; Nado (1 j), 1966; Douglas Santos (0 j), 2013
7 atletas jogaram
9 atletas convocados
30 participações em 6 jogos
6 gols
Botafogo-BA: Mica (7 jogos), 1923; Nelinho (2 j), 1957
2 atletas jogaram 2 atletas convocados
9 participações em 9 jogos
Fluminense de Feira: Periperi (2 jogos) e Raimundinho (2 j), 1957
2 atletas jogaram 2 atletas convocados
4 participações em 2 jogos
Ypiranga-BA: Pequeno (2 jogos) e Hamilton (1 jogo), 1957
2 atletas jogaram
2 atletas convocados
3 participações em 2 jogos
Galícia: Walder (1 jogo), 1957
1 atleta jogou 1 atleta convocado
1 participação em 1 jogo
O Campeonato Brasileiro de futebol feminino foi criado pela CBF em 2013, após diversas disputas intermitentes desde 1983. Porém, a categoria vive às margens em termos de investimento. Na prática, conta com o aporte da Caixa Econômica Federal, com R$ 10 milhões/ano. O dinheiro é usado para bancar viagens e hospedagens dos times, além das modestas premiações (quadro abaixo). Para 2017, a confederação criou uma segunda divisão. Agora, são duas séries com 16 clubes e regulamentos semelhantes, com R$ 2,59 milhões na Série A1 e R$ 1,27 milhão na Série A2 – na primeirona estão dois times pernambucanos.
A Acadêmica Vitória, heptacampeã estadual, participa pela 5ª vez seguida. Vice da Copa do Brasil em 2011 e 2013, o tricolor da zona da mata nunca chegou na semi do Brasileiro. Terá a companhia do Sport, que reativa o departamento feminino após dois anos. Curiosamente, após a criação da regra da Conmebol, que passa a exigir times femininos para chancelar vagas internacionais a partir de 2019. O clube, vice da Copa do Brasil em 2008, é um dos sete que também estão no Brasileirão 2017 – aliás, obteve a vaga através deste critério.
Participações pernambucanas no Brasileiro 2013 (20 clubes) – Vitória (5º) 2014 (20 clubes) – Vitória (7º), Náutico (17º) e Sport (19º) 2015 (20 clubes) – Vitória (14º) 2016 (20 clubes) – Vitória (10º) 2017 (16 clubes) – Vitória e Sport
1ª divisão (Série A1) 16 clubes, com dois grupos de oito clubes. Os times jogam dentro dos grupos em turno e returno (14 rodadas), com os quatro melhores de cada avançando às quartas (mata-mata em ida e volta). Os dois últimos são rebaixados à A2. Calendário mínimo: 14 jogos Calendário máximo: 20 jogos
2ª divisão (Série A2) 16 clubes, com dois grupos de oito clubes. Os times jogam dentro dos grupos em turno único (7 rodadas), com os dois melhores de cada chave avançando à semi (mata-mata em ida e volta). Campeão e vice sobem à A1. Calendário mínimo: 7 jogos Calendário máximo: 11 jogos
O contrato atual de transmissão do Campeonato Brasileiro vai de 2016 a 2016, com diversas castas de divisão, tanto na primeira quanto na segunda divisão. Como se sabe, 18 clubes tem aporte de elite mesmo em caso de rebaixamento. No Nordeste, apenas Sport, Bahia e Vitória. Para mostrar essa diferença nas cotas (tanto no cenário nacional quanto local), o blog compilou os últimos quatro contratos de televisão, todos assinados com a Rede Globo.
O Flamengo sempre fez parte do grupo 1. Até 2011, junto a Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco. Hoje, apenas na companhia do Timão. Enquanto o Sport faz parte do último degrau dos cotistas, os rivais Náutico e Santa recebem um montante ainda menor, e somente em caso de participação no Brasileirão. No quadro produzido pelo blog, os valores recebidos pelo Trio de Ferro e pelo principal expoente neste processo, já com 12 anos. Somados, alvirrubros e tricolores representam cerca de R$ 110 milhões, ou 48,9% do repasse ao Sport. No período, os leoninos jogaram a Série B quatro vezes, recebendo 50% nos três primeiros anos e 75% na última campanha, em 2013. Por outro lado, o Santa acabou passando seis anos entre as Séries C e D, que não contam (até hoje), com verba de televisionamento. Ah, os grandes clubes recifenses ganharam 334 milhões de reais, considerando as cotas fixas, ou 35,1% da cota do Mengo.
Espera-se uma reformulação na distribuição da receita de tevê no Brasileirão a partir de 2019. No caso, no contrato de seis temporadas, até 2024, com a Globo emulando o sistema da Premier League, com 40% (igualitário), 30% (audiência) e 30% (classificação anterior), em vez de 50%/25%/25%. Para isso, precisou ocorrer a concorrência do Esporte Interativo, que já firmou contrato com clubes como Santos, Inter, Bahia e Atlético-PR.
2006-2008 G1 – R$ 21 milhões (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco G2 – R$ 18 milhões/ano (Santos) G3 – R$ 15 milhões/ano (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo) G4 – R$ 11 milhões/ano Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás, Guarani e Portuguesa) G5 – R$ 3,4 milhões/2006) e R$ 5,5 milhões/2007-2008 (demais clubes)
Série B – R$ 1,25 milhão (demais clubes)
Série C – sem cota (demais clubes)
Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G5): R$ 17,6 milhões (6,1 x mais)
No período, o clube cotista rebaixado recebia 50% no primeiro ano na Série B. A partir do segundo ano seguido na segunda divisão, passava a ganhar 25% (norma posteriormente retirada, a pedido dos clubes). O valor dos não cotistas foi ampliado em 2007, se mantendo congelado por 5 anos.
2009-2011 G1 – R$ 36 milhões/ano (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco) G2 – R$ 20,6 milhões (Santos) G3 – R$ 20 milhões (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo) G4 – R$ 13 milhões/ano (Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás, Guarani e Portuguesa) G5 – R$ 5,5 milhões (demais clubes)
Série B – R$ 1,8 milhão (demais clubes)
Séries C e D – sem cota (demais clubes)
Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G5): R$ 30,5 milhões (6,5 x mais)
O novo contrato, outra vez, num triênio, manteve o mesmo formato anterior, com ajustes nas cotas. O grupo 1 subiu 71%, enquanto o grupo 4 subiu 18%.
2012-2015 G1 – R$ 110 milhões/ano (Flamengo e Corinthians) G1 – R$ 80 milhões/ano (São Paulo) G3 – R$ 70 milhões/ano (Palmeiras e Vasco) G4 – R$ 60 milhões/ano (Santos) G5 – R$ 45 milhões/ano (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo) G7 – R$ 27 milhões/ano (Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás) G8 – R$ 18 milhões/ano (demais clubes)
Série B – R$ 3 milhões (demais clubes)
Séries C e D – sem cota (demais clubes)
Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G8): R$ 92 milhões (6,1 x mais)
O novo acordo, de quatro anos, foi apelidado de supercota, com Fla e Timão no primeiro escalão. Foi o primeiro negócio após a implosão do Clube dos 13. Em relação aos cotistas rebaixados (Guarani e Lusa deixaram de ser, diga-se), o valor 75% da cota no primeiro ano, 50% e 25% no terceiro.
2016-2018 G1 – R$ 170 milhões/ano (Flamengo e Corinthians) G1 – R$ 110 milhões/ano (São Paulo) G3 – R$ 100 milhões/ano (Palmeiras e Vasco) G4 – R$ 80 milhões/ano (Santos) G5 – R$ 60 milhões/ano (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo) G7 – R$ 35 milhões/ano (Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás) G8 – R$ 23 milhões/ano (demais clubes)
Série B – R$ 5 milhões (demais clubes)
Séries C e D – sem cota (demais clubes)
Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G8): R$ 147 milhões (7,3 x mais)
No novo modelo, retomando o triênio, os rebaixados passam a ter cota integral mesmo em caso de participação na Série B
O Ibope refinou o seu levantamento sobre as bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. A partir de agora, o instituto pretende atualizar o quadro mensalmente, sempre com 40 clubes, incluindo os vinte integrantes da Série A e outros vinte com as maiores bases digitais nas Séries B e C. Assim, a lista de janeiro apresenta onze nordestinos, do Sport, em 13º lugar geral, com 2,5 milhões no dado combinado (facebook, twitter, instagram e youtube), ao CRB, em 36º, com 213 mil.
No quadro absoluto, a Chapecoense se consolidou com um dos clubes mais populares na internet, com milhares torcedores de outros clubes, país afora, seguindo os perfis do alviverde catarinense após a tragédia na Colômbia – o clube passou do 24º para o 7º lugar, já se aproximando do Grêmio, em 6º. No topo, o Corinthians abriu um milhão de seguidores de diferença sobre o Flamengo, indo de encontro às pesquisas tradicionais, nas quais o rubro-negro carioca sempre aparece na liderança. O acesso à internet no estado de São Paulo, provavelmente, é determinante para esta diferença.
Voltando ao Nordeste, chama a atenção à polarização entre Sport e Bahia. Se o time pernambucano lidera no geral, o tricolor soteropolitano se mantém à frente no face, a a maior rede social. Por sinal, 2 x 2 em plataformas. No twitter e no insta, Sport em 1º e Bahia em 2º. No face e no youtube, o inverso, com Bahia em 1º e Sport em 2º. A seguir listas apenas com os clubes da região entre aqueles divulgados por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.
Os nordestinos com mais usuários nas redes sociais* 1º) Sport (2.502.936) 2º) Bahia (2.319.881) 3º) Vitória (1.393.386) 4º) Ceará (981.078) 5º) Fortaleza (810.220) 6º) Santa Cruz (800.323) 7º) América-RN (371.377) 8º) ABC (352.368) 9º) Náutico (333.316) 10º) Sampaio Corrêa (226.306)
11º) CRB (213.921)
Top 5 do NE no facebook* 1º) Bahia (1.092.793) 2º) Sport (1.041.062) 3º) Ceará (640.526) 4º) Fortaleza (576.886) 5º) Santa Cruz (564.096)
Top 5 do NE no twitter* 1º) Sport (1.224.736) 2º) Bahia (1.078.802) 3º) Vitória (941.405) 4º) Ceará (202.839) 5º) Fortaleza (125.814)
Top 5 do NE no instagram* 1º) Sport (218.529) 2º) Bahia (128.542)
3º) Ceará (128.291) 4º) Vitória (116.325) 5º) Santa Cruz (101.764)
Top 5 do NE no youtube* 1º) Bahia (19.744) 2º) Sport (18.609) 3º) Santa Cruz (17.509) 4º) Ceará (9.422) 5º) Fortaleza (8.652)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
Entre patrocínios de camisa e fornecedoras de material esportivo, há uma verdadeira disputa pelo “mapeamento” do futebol brasileiro. O Ibope-Repucom fez um levantamento com todas as empresas que investiram com regularidade no Brasileiro de 2016, abordando 21 clubes – com 20 deles assegurados na elite de 2017, exceção feita ao rebaixado Inter. Considerando as marcas vinculadas em 2016 (quadros acima e abaixo), três clubes tiveram apenas um patrocínio no uniforme, Vasco, Atlético-PR e Sport. Com o contrato de um ano com a Caixa Econômica Federal, o time pernambucano recebeu R$ 6 milhões. Também teve aporte neste tipo de receita através da Adidas, cujo acordo segue desconhecido. Ainda no cenário local, vale destacar que Náutico e Santa tiveram Topper/Caixa e Penalty/MRV como contratos mais duradouros, respectivamente.
Sobre as fabricantes, Nike (2 clubes) e Adidas (5) trouxeram a rivalidade global para os dois times mais populares do país. Nos dois casos, contratos maiores que os do patrocínio-máster, num formato já recorrente. Dos quatro maiores acordos, apenas o Palmeiras irá assinar um novo trato a partir de 2017.
Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2016: 1º) R$ 40 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022) 3º) R$ 27 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 22 milhões/ano – Fluminense/Dry World (2016-2020 – rescindido)
5º) R$ 20 milhões/ano – Atlético-MG/Dry World (2016-2020 – rescindido)
6º) R$ 19 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2015-2016)
Em relação aos patrocínios tradicionais, com as marcas estampadas, a lista tem o Palmeiras como líder absoluto, levando em cona apenas uma empresa. Isso porque a Crefisa pagou ao alviverde (que terminou o ano como campeão brasileiro) por espaços na parte frontal, costas e ombros.
A título de comparação, o rival São Paulo firmou um contrato de 25 milhões por 19 meses com uma marca (na lista abaixo, a média anual), mas teve outros nove anunciantes, com a arrecadação passando de R$ 30 milhões. Enquanto isso, Timão e Fla seguem como os principais expoentes da Caixa. A instituição bancária está presente em 16 dos 21 clubes abordados no estudo do Ibope.
Maiores contratos de patrocínio no uniforme em 2016: 1º) R$ 66,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado) 2º) R$ 30,0 milhões – Corinthians (Caixa) 3º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa) 4º) R$ 15,7 milhões – São Paulo (Prevent Senior – privado)
5º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)
5º) R$ 12,9 milhões – Internacional (Banrisul)
Confira o levantamento do Ibope-Repucom numa resolução melhor aqui.
Em duas décadas de história intermitente, com 13 edições oficiais, a Copa do Nordeste já teve a participação de 51 clubes. Indo além da lista de campeões, que tem o Vitória como maior vencedor, tetra, e o Santa Cruz como sétimo campeão, o blog compilou todas as campanhas, literalmente. De 1994, quando ocorreu em Alagoas a pioneira edição com o nome conhecido, até 2016, foram realizadas 905 partidas, com 2.520 gols marcados, proporcionando uma média de 2,78. Em relação à pontuação absoluta, a dupla Ba-Vi está empatada com 239 pontos, com o rubro-negro à frente no número de vitórias (70 x 68). Curiosamente, o aproveitamento do rival é melhor, pois tem dois jogos a menos.
Em seguida vem o Sport, cuja ausência em 2010 pesa bastante no histórico geral, pois naquele ano houve um turno com 14 rodadas – em disputa marcada pela imposição da Liga do Nordeste frente à CBF, numa batalha judicial. Atual campeão, o Santa somou 24 pontos até sua orelhuda dourada, ficando a um triz do América, ainda em vantagem devido aos doze jogos a mais. Enquanto isso, o Náutico é o time com menos participações na Lampions entre os mais tradicionais da região. Ficou de fora em cinco edições, custando o top ten.
Outra curiosidade está lá no fim da tabela, com os genéricos Flamengo (Teresina), Corinthians (Maceió) e Palmeiras (Feira de Santana). Outras agremiações genéricas têm história no Nordestão, como Botafogo (João Pessoa), Coritiba (Itabaiana), Cruzeiro (Arapiraca) e Fluminense (Feira de Santana), que detém o melhor resultado entre esses times, com o vice em 2003.
Observações do blog sobre a composição dos dois quadros expostos (ranking de pontos, abaixo; ranking de colocações no G4, acima):
1) Vitória, 3 pontos. Empate, 1 ponto. Resultados da fase preliminar à final.
2) A ordem dos times no ranking de pontos foi estabelecida da seguinte forma: pontos, vitórias, saldo de gols, gols marcados. O índice de aproveitamento aparece como adendo ao rendimento de cada clube
3) A ordem no ranking de colocações foi estabelecida da seguinte forma: títulos, vice-campeonatos e semifinais (em 1998, com a fase semifinal em dois quadrangulares, foi considerada a pontuação total). O número de vezes no G4 (última coluna) aparece como adendo ao desempenho de cada clube.
Na volta da Copa do Nordeste, em 2013, a bola oficial foi produzida pela Nike, com a mesma versão utilizada nas demais competições organizadas pela CBF. A partir do ano seguinte, a Liga do Nordeste passou a negociar com as fabricantes, visando um modelo exclusivo. Daí o nome Asa Branca, eleito numa votação popular que ainda teve Maria Bonita e Arretada. Do contrato firmado com a Penalty saíram três versões, fabricadas em Itabuna, no interior baiano.
Em 2016, entretanto, a Asa Branca 3 acabou saindo de cena, mesmo após a apresentação oficial. Com um “contrato mais vantajoso”, como limitou-se a dizer a liga, a Umbro ocupou o lugar. Porém, com uma bola genérica, sem traços regionais. Agora, em 2017, a situação foi amarrada de uma forma melhor.
Com o novo contrato, agora com a Topper, foi retomado o projeto de marketing do Nordestão, com a 4ª Asa Branca, com a taça dourada estampada. Como nas edições anteriores, a produção estima 500 bolas nos 74 jogos do torneio. Na decisão será feita uma versão especial, com os escudos dos finalistas.
Abaixo, relembre todas as bolas oficiais do Nordestão. Qual a mais bonita?
A primeira rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2017 atraiu apenas 3.487 torcedores. Em três jogos, na verdade, pois o empate sem gols entre Atlético e Afogados ocorreu de portões fechados, por falta de laudos técnicos em Carpina. Do público presente, 76% pagou ingresso, totalizando 2.652 pagantes. Lembra daquela regra criada pela FPF, impondo um valor mínimo de R$ 40 (e meia de R$ 20) para os ingressos? Pois é, passou longe.
Pelos borderôs oficiais (registros abaixo), todos os bilhetes foram vendidos com preços abaixo do estipulado. No estádio Cornélio de Barros (foto), com 1.852 pagantes, destaque para a campanha de sócios, com 895 adimplentes pagando R$ 1 (sim, um real). Na visão do blog, a regra sobre o valor mínimo foi descabida, ainda que a entidade entenda o artigo como uma “orientação”.
Além de R$ 40 ser um valor bem acima da realidade econômica local (até mesmo para ingressos de arquibancada nos jogos de Náutico, Santa Cruz e Sport), a exigência poderia retrair (o que não ocorreu) a criatividade dos clubes do interior para convocar os seus torcedores, distantes desde a suspensão da campanha promocional (e estatal) Todos com a Nota. No caso do Carcará, o plano de sócios com alguma eficiência é algo raríssimo no interior. Quanto ao descumprimento do artigo 19, o regulamento não prevê punição…
Para a liberação dos doze estádios inscritos no Campeonato Pernambucano de 2017, a FPF exigiu laudos técnicos de engenharia, segurança, bombeiros e vigilância sanitária. Ainda que alguns gramados, como o do Carneirão – exibido na primeira transmissão via internet -, sigam em péssimas condições, onze palcos foram confirmados antes da abertura da competição – exceção feita ao Paulo Petribú, em Carpina, na primeira rodada. Sobre a capacidade máxima (quadro abaixo), os dois palcos da capital seguem reduzidos em relação à versão mais recente do Cadastro Nacional de Estádios, da CBF.
A pedido do Ministério Público em novembro de 2015, Arruda e Ilha do Retiro perderam 9,4 mil e 5,5 mil lugares, respectivamente. Ou seja, no máximo 50 mil torcedores no Mundão (que já recebeu 96 mil) e 27 mil na casa leonina (que já acomodou 56 mil) – para retomar a capacidade original, Sport e Santa se comprometeram a cumprir as exigências até 2018. Já a Arena tem a maior diferença a favor, com 1,5 mil lugares a mais que o cadastro. Ao todo, existem 37.852 cadeiras à disposição do público geral, descontando camarotes, cadeiras vips e área de imprensa, o que corresponde a 83% da carga. Outras quatro praças esportivas também receberam pequenas ampliações (segundo os laudos), com destaque para o Luiz Lacerda. O estádio do Central, cujo gramado é um dos mais preocupantes em 2017, tem 518 lugares a mais.
Ao contrário da edição anterior, que exigia pelo menos três mil lugares até o hexagonal e dez mil nos mata-matas, desta vez a FPF estipula uma capacidade mínima somente a partir da semifinal, com “dez mil espectadores sentados”. Assim, o Vianão, em Afogados, com dois mil lugares, poderia receber o Trio de Ferro num hipotético confronto no hexagonal. Já numa possível fase decisiva, apenas três cidades estão aptas no interior: Vitória, Caruaru e Salgueiro.
Se já é complicado apurar as cifras absolutas pagas aos clubes pela transmissão do Campeonato Brasileiro, no cenário estadual o tema é uma verdadeira caixa-preta. Informações desencontradas (dos clubes, das federações e também da própria imprensa), prazos distintos nos contratos, renovações arrastadas e divisões de cotas não menos questionáveis. Mas, ainda assim, é possível traçar um cenário aproximado da realidade.
Sobre 2017, o blog reuniu as informações mais atuais (jornais, rádios e canais de outros estados) sobre os onze maiores campeonatos estaduais, incluindo o Pernambucano, o Baiano e o Cearense. Esses três apresentam valores bem abaixo, expondo a importância do Nordestão, que distribui R$ 18,5 milhões.
Dos números conhecidos (ainda que arredondados), a diferença máxima entre as competições é de R$ 157,4 milhões (SP x CE). Em dez casos, os acordos envolvem a Rede Globo e suas afiliadas. De acordo com o atlas de cobertura da emissora, existem 200.618.195 telespectadores potenciais. Logo, somando o alcance do Paulista e do Carioca (com 16 estados, considerando a transmissão do ano anterior), chega-se a 100.703.663, ou 50,2% do país.
Paulistão Sem surpresa, o torneio de São Paulo é o mais valorizado. Não por acaso, os clubes do estado ainda não aderiram à Primeira Liga (que paga 7 vezes menos). Para um calendário de pelo menos doze partidas (lembrando que o torneio de 2017 terá quatro times a menos em relação a 2016), os quatro grandes recebem, cada um, cerca de R$ 17 milhões. Valores informados em duas fontes, Máquina do Esporte e Veja. Num bloco intermediário, a Ponte receberá 5 milhões, montante superior a todo o Pernambucano (!). Mercados antagônicos, fato, mas não deixa de ser um comparativo poderoso para o restante da temporada.
R$ 160 milhões/ano (16 clubes; de 12 a 18 jogos para os grandes) Contrato: Globo SP (2016-2019), inclui Sportv e ppv R$ 17 milhões – Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos R$ 5 milhões – Ponte Preta R$ 3,3 milhões – demais clubes (11) R$ 5 milhões – campeão R$ 1,65 milhão – vice R$ 1,1 milhão – 3º lugar
Alcance da TV aberta: SP (43,8 milhões de telespectadores)
Carioca (atualizado em 05/02) O Carioca foi reformulado, voltando a ter as Taças Guanabara e Rio, com semifinais e finais, num modelo com histórico de audiência. O Estadual do Rio também passa de uma centena de milhões de reais, pois é exibido para o Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Contudo, o contrato ficou a mercê da assinatura do Fla, que inicialmente não aceitou o percentual da Ferj, segundo a repórter Gabriela Moreira, da ESPN. De fato, repassar 10% do contrato geral (R$ 12 milhões) para a federação é inexplicável (apesar da justificativa de custos operacionais). Os dados dos clubes pequenos foram divulgados por Rodrigo Mattos, do Uol. Somando São Paulo e Rio, R$ 280 milhões anuais, incluindo as premiações aos melhores colocados (campeão, vice, semifinalistas etc).
R$ 120 milhões/ano (16 clubes; de 11 a 18 jogos para os grandes) Contrato: Globo Rio (2017-2024), inclui ppv R$ 15 milhões – Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo
R$ 4 milhões* – Bangu, Madureira, Volta Redonda e Boavista R$ 2,2 milhões – Macaé e Resende R$ 1,826 milhão – Nova Iguaçu e Portuguesa
R$ 4 milhões – campeão R$ 1,8 milhão – vice R$ 250 mil – semifinalistas Alcance da TV aberta: RJ, ES, TO, SE, PB, RN, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF (56,8 milhões de telespectadores).
Mineiro Em 3º lugar, mas num patamar bem abaixo, vem Minas Gerais, o segundo estado mais populoso. Com o fim do contrato 2012-2016, a competição foi oxigenada financeiramente. No novo acordo, novamente por cinco edições, o Mineiro registrou um aumento de 56%, passando de R$ 23 mi para R$ 36 milhões, segundo Vinícius Dias, do blog Toque Di Letra, do portal Uai. O pacote mantém as tevês aberta e fechada, além do pay-per-view. As cotas anuais de Galo e Raposa passaram de R$ 7 mi para R$ 12 milhões (acréscimo de 71%). Já o América, a terceira força, ganha 3x mais que os grandes do Recife…
R$ 36 milhões/ano (12 clubes; de 11 a 15 jogos para os grandes) Contrato: Globo Minas (2017-2021), inclui ppv R$ 12 milhões – Atlético-MG e Cruzeiro R$ 2,8 milhões – América R$ 850 mil – demais clubes (9)
Alcance da TV aberta: MG (20,6 milhões de telespectadores)
Gaúcho No extremo sul, um cenário curioso. Ao menos até aqui, informa-se um acordo de apenas um ano, segundo Gustavo Manhago, da Rádio Gaúcha. O Gauchão – cujo acerto ocorreu só no fim de dezembro – pagará um pouco menos que o Mineiro (diferença de R$ 2,2 mi). Se por um lado a dupla Grenal receberá 1 milhão a menos, os times do interior vão receber R$ 250 mil a mais. No interior, dois subgrupos, com Brasil e Juventude destacados dos demais por integrarem a Série B nacional.
R$ 33,8 milhões/ano (12 clubes; de 11 a 17 jogos para os grandes) Contrato: RBS TV (2017), inclui ppv R$ 11 milhões – Grêmio e Inter R$ 1,5 milhão – Brasil de Pelotas e Juventude R$ 1,1 milhão – demais clubes (8)
Alcance da TV aberta: RS (11,1 milhões de telespectadores)
Paranaense No Paraná, os clubes (sobretudo o Atletiba) exigem um piso para a cota geral. Ou seja, que o contrato não seja inferior a estaduais à parte do eixo SP-RJ-MG-RS, via blog De Prima, do Lance!. A negociação segue com a afiliada da Globo, que em 2016 bancou 8,8 milhões de reais, quase a soma do valor previsto no Pernambucano, Baiano e Cearense somados.
R$ 8,8 milhões/ ano* (12 clubes; de 11 a 17 jogos para os grandes) Contrato: RPC (em negociação)
R$ 2 milhões* – Atlético-PR e Coritiba
R$ 1 milhão* – Paraná Clube
R$ 600 mil* – Londrina
R$ 400 mil* – demais clubes (8)
Alcance da TV aberta: PR (10,7 milhões de telespectadores)
*Valores pagos na edição de 2016, expostos a título de comparação.
Catarinense Em 2015, Santa Catarina emplacou quatro clubes no Brasileirão, à frente do Rio. Naquele mesmo ano foi firmado um contrato de três anos, incluindo sinal aberto e pay-per-view. Ao contrário do Pernambucano e do Baiano, com um jogo por rodada e oferecidos como “degustação” a assinantes do Paulista e do Carioca, o Catarinense tem um pacote de jogos maior. Daí, mais receita. Somando Globo e Premiere, R$ 7,3 milhões, segundo Tony Marcos, da Rádio Difusora. Com os descontos da federação, arbitragem e outros custos operacionais, sobra 65% para os clubes. Na divisão, três subgrupos, com o último reservado aos times oriundos da segundona.
R$ 4,777 milhões/ano (10 clubes; de 18 a 20 jogos para os grandes) Contrato: RBS TV (2015-2017), inclui ppv R$ 673 mil – Avaí, Chapecoense, Criciúma, Figueirense e Joinville R$ 332 mil – Brusque, Inter de Lages e Metropolitano R$ 208 mil – Atlético Tubarão e Almirante Barroso Alcance da TV aberta: SC (6,7 milhões de telespectadores)
Pernambucano No cenário local, o contrato de quatro anos (com a Globo, detentora dos direitos desde 2000!) prevê um reajuste anual através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Assim, por mais que o valor-base (de janeiro de 2015) seja de R$ 950 mil para o Trio de Ferro, na prática cada um ganhará R$ 1.125.685 em 2017. Logo, a 103ª edição do Estadual terá um aporte de 4,5 milhões. Vale lembrar que o campeonato estadual oferecia uma premiação ao campeão até 2014 (R$ 400 mil na ocasião), mas, em comum acordo, os grandes preferiram abrir mão do valor, com a verba extra sendo repartida.
R$ 3,84 milhões/ano (12 clubes; de 10 a 14 jogos para os grandes) Contrato: Globo Nordeste (2015-2018), inclui ppv R$ 950 mil – Náutico, Santa Cruz e Sport R$ 110 mil – demais clubes (9) Alcance da TV aberta: PE (9,6 milhões de telespectadores)
Baiano No Campeonato Baiano, que terá como particularidade o número ímpar de competidores (lembrando a desorganizada década de 1990), os valores foram revelados pelo balancete do Bahia. No dado do clube foram R$ 893.401 em 2016, numa correção monetária sobre o valor-base de R$ 850 mil (nos mesmos moldes do Pernambucano). A cota é a mesma paga ao rival Vitória. No contrato anterior (2011-2015), a dupla Ba-Vi recebeu R$ 750 mil. Portanto, um mísero aumento de 13%.
R$ 2,71 milhões/ano (11 clubes; de 10 a 14 jogos para os grandes) Contrato: Rede Bahia (2016-2020), inclui ppv R$ 850 mil – Bahia e Vitória
R$ 113 mil* – demais clubes (9)
Alcance da TV aberta: BA (14,4 milhões de telespectadores) * Projeção, considerando o mesmo percentual de aumento sobre a cota anterior para os clubes intermediários, de R$ 100 mil
Paraense Com Remo e Paysandu, os clubes mais populares da região, o principal campeonato estadual do Norte é o único, desta lista, que não é exibido pela Globo. Desde 2009 é transmitido pela TV Cultura, emissora estatal. O sinal é transmitido para 110 dos 144 municípios do estado, alcançando 71% da população (hoje estimada em 8,2 milhões). Ao todo, o aporte é (desde 2014) de R$ 2,956 milhões, com quase 300 mil repassados a custos operacionais, segundo dados da própria Secretaria de Esporte e Lazer do Pará. Ah, também conta com premiação ao campeão.
R$ 2,70 milhões/ano* (10 clubes; de 10 a 14 jogos para os grandes) Contrato: TV Cultura (2017) R$ 827.904* – Remo e Paysandu R$ 118.272* – demais clubes (8) R$ 100 mil – campeão Alcance da TV aberta: PA (5,9 milhões de telespectadores) *Valores pagos nos triênio 2014-2016
Cearense O certame alencarino é único, entre os onze, com uma divisão de transmissão – e não compartilhamento, como a Globo costuma fazer com a Band. Isso porque o Esporte Interativo também adquiriu os direitos de uma plataforma (fechada). Após 2015-2016, renovou por outro biênio. Além disso, a Verdes Mares (a Globo cearense) também cede o sinal à TV Diário. As cotas foram aproximadas a partir de informações do jornalista Mário Kempes e do jornal O Povo.
R$ 2,56 milhões/ano (10 clubes; de 9 a 15 jogos para os grandes) Contrato: Verdes Mares (2016-2019) e Esporte Interativo (2017-2018) R$ 800 mil – Ceará e Fortaleza
R$ 120 mil – demais clubes (8)
Alcance da TV aberta: CE (8,7 milhões de telespectadores)
Goiano Entre os estados listados, o campeonato de Goiás foi o mais complicado na apuração de informações, com valores escassos entre 2013 e 2015. Após o acerto exclusivo em 2016, os clubes seguem negociando a receita de 2017. Exibido pela mesma emissora desde 2009 (tendo o compartilhamento da Band em 2016), o torneio no Centro-Oeste conta com três cotas principais, reunindo os clubes da capital.
R$ 2,2 milhões/ano* (10 clubes; de 14 a 18 jogos para os grandes) Contrato: TV Anhanguera, inclui ppv (em negociação) R$ 500 mil – Atlético-GO, Goiás e Vila Nova Alcance da TV aberta: GO (6,2 milhões de telespectadores) * Estimativa de 2015, com os times intermediários ganhando R$ 100 mil