O Grêmio passou 13 rodadas seguidas na liderança do Campeonato Brasileiro. Atuava com pinta de campeão. No entanto, um segundo turno desastroso colocou em xeque o destino gremista, que perdeu o 1º lugar. E como perdeu… O time foi massacrado neste domingo por 4 x 1 logo pelo maior rival, o Internacional.
Eu tive a sorte de ver, pela TV, os 90 minutos de um jogaço de bola. Técnico, aguerrido, emocionante. Um legítimo Gre–Nal.
O Inter, comandado pelo meia argentino D’Alessandro (que jogou demais), venceu no Beira-Rio, incendiado por 42 mil torcedores, sendo a imensa maioria vermelha. Metade do Sul chora a derrota. O revés. A frustração.
A outra metade comemora como nunca. Aliás… Como em 1997, quando o Colorado goleou por 5 x 2, em pleno Olímpico Monumental. Uma goleada que era comentada no Sul há 11 anos. Era, pois a de hoje tomou esse lugar na boca do povo. Do povão.
Na abertura, em 6 de julho, eram 63 times. Hoje, restam apenas 8 na Série C. Quatro vagas estão em disputa na última etapa da competição. Após três fases regionalizadas, finalmente a competição irá reunir equipes de todos os cantos do Brasil. Entre os participantes do octogonal final da Terceirona estão o tradicional Guarani, campeão da Série A de 1978, o gaúcho Brasil de Pelotas, 3º lugar no Brasileirão de 1985, além de times com tradição em seus estados, como Atlético-GO, Confiança/SE e Campinense/PB.
Como não custa nada “chutar”… Gostaria que se classificassem para a Série B de 2009 os seguintes clubes: Guarani, Confiança, Campinense e Rio Branco. A presença deste último tem o objetivo de colocar o estado do Acre no mapa da bola. Já a torcida pelos nordestinos também visa acabar com o tabu de 10 anos sem título para a região. O primeiro, e único por sinal, campeão foi o Sampaio Corrêa, de São Luís, em 1997 (foto abaixo).
Octogonal final (ranking da CBF)
Águia (PA) – 278º (2)
Atlético (GO) – 57º (303)
Brasil (RS) – 86º (131)
Confiança (SE) – 82º (151)
Campinense (PB) – 89º (123)
Duque de Caxias (RJ) – 390º (0)
Guarani (SP) – 13º (1409)
Rio Branco (AC) – 91º (111)
Por regiões:
Norte – 2
Nordeste – 2
Sudeste – 2
Centro-Oeste – 1
Sul – 1
1ª rodada (sábado, 04/10)
Águia x Guarani
Brasil x Rio Branco
Campinense x Átletico-GO
Duque de Caxias x Confiança
Náutico e Palmeiras disputarão uma partida importantíssima para o andamento da Série A neste domingo. No jogo, marcado para as 16h, nos Aflitos, o Verdão tem a chance de assumir a ponta do campeonato, em caso de vitória, enquanto o Timbu precisa dos 3 pontos para seguir a sua matemática em busca da vaga na Copa Sul-Americana.
Adversários da parte de cima da tabela apoiando o Alvirrubro… A metade de baixo é pró-Luxemburgo. Uma partida emocionante, decisiva. Mas longe do mesmo teor que cercou o jogo realizado na noite do dia 29 de dezembro de 1967.
Pentacampeão pernambucano, o Náutico disputava a primeira final nacional de sua história contra o Palmeiras, a “Academia”, que já havia conquistado a outra competição nacional daquele ano (o Torneio Roberto Gomes Pedrosa). Após uma vitória alviverde na Ilha (3 x 1), e um triunfo timbu no Pacaembu (2 x 1), a “negra” da Taça Brasil foi disputada no Maracanã, numa noite chuvosa.
A vitória palmeirense por 2 x 0, porém, adiou – até hoje – o sonho do título nacional do Náutico. Mas não foi suficiente para apagar uma geração tão brilhante, que seria hexacampeã pernambucana na temporada seguinte.
Você pode assistir um vídeo histórico do CANAL 100 sobre aquela decisão clicando AQUI. Imagens de um esquadrão. Dois, aliás…
Palmeiras 2 x 0Náutico– 29/12/1967
Local: Maracanã (Rio de Janeiro). Árbitro: Armando Marques. Gols: César, aos 7 minutos do 1º tempo, e Ademir da Guia, aos 33 mim 2º tempo. Público: 16.577 pagantes.
Palmeiras: Perez; Escalera, Baldochi, Minuca e Ferrari; Dudu, Zequinha e Ademir da Guia; César, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini
Náutico: Valter Serafim; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Rafael e Ivan; Miruca, Ladeira (Paulo Choco), Nino e Lala. Técnico: Duque
Retrospecto geral – 33 jogos
7 vitórias do Náutico (29 gols)
5 empates
21 vitórias do Palmeiras (61 gols)
Primeiro jogo: Palmeiras 2 x 1 Náutico, em 1955, em Belo Horizonte.
Disputado pela primeira vez em 18 de outubro de 1908, na cidade suíça de Chiasso, o Derby della Madonnina será realizado hoje pela 268ª vez.
Não faz a menor idéia de que jogo seja esse…?
Ajudaria saber que a partida será no estádio San Siro?
Poisé… Às 15h30 (horário do Recife), Milan e Internazionale farão o primeiro clássico do Calcio na temporada 2008/2009. A Inter é a atual tricampeã italiana, e busca o inédito tetra em sua galeria. Além disso, o time quer se igualar em número de scudettos ao rival Rossenero (17), atual campeão mundial. Os brasileiros Kaká, do Milan, e Adriano, da Inter, serão as grandes estrelas desse jogaço, que deverá ter um público de 85 mil pessoas.
Kaká
Ricardo Izecson dos Santos Leite
Brasiliense
Meia
26 anos
1,86m
73 quilos
No Milan desde 2003
164 jogos
55 gols
Na Seleção:
59 jogos / 22 gols
Melhor jogador do mundo em 2007
Adriano
Adriano Leite Ribeiro
Carioca
Atacante
26 anos
1,89m
87 quilos
Na Inter desde 2004 (passou pelo clube também na temporada 2001/2002)
113 jogos
45 gols
Na Seleção:
45 jogos / 27 gols
Milan x Inter – 267 jogos
104 vitórias do Milan (427 gols)
72 empates
91 vitórias da Inter (393 gols)
Em tempo: O nome do clássico milanês é uma homenagem à estátua de Nossa Senhora, que fica na Catedral Duomo, um ponto histórico do Milão.
O cronômetro do árbitro Ricardo Marques marcava 36 minutos do segundo tempo. Até ali, o Sport vencia o Flamengo por 1 x 0, no Maracanã, com gol de Roger (que agora tem 9 na Série A). O time pernambucano jogava com muita raça, assim como o Fla. Por sinal, os dois times lutavam bastante, principalmente contra o campo encharcado, após um sábado inteiro de chuva no Rio de Janeiro.
O placar naquele momento acabava com o jejum de seis partidas sem vitória do Sport sobre o rival carioca. Uma vitória que deixaria o Leão na 8ª colocação no Brasileiro, a apenas um ponto do São Paulo, em 4º.
Ah… Até ali, o goleiro Magrão estava há 467 minutos sem sofrer um golzinho sequer. O último havia sido no mesmo estádio. No Mário Filho. Tão gigante que mesmo com 40 mil pagantes a impressão é de que caberia o triplo.
Mas foi tudo por água abaixo. Bastaram 8 minutos. Tempo suficiente para mudar a direção da arrancada leonina no Campeonato Brasileiro.
Primeiro, o bom ala Juan, após uma bela jogada pelo lado esquerdo, tocou na saída de Magrão, decretando o empate e o fim da invencibilidade do goleiro. Pressão no Maraca. Pressão na partida. Clima de clássico. De fato, tornou-se um clássico. Desde 1987.
E aos 44, quando o empate parecia um resultado justo, Vandinho aproveitou uma desatenção da defesa e cabeceou bem, mostrando que o futebol não é linear. Não é justo nem injusto. Não é lógico nem ilógico. É, na verdade, uma mistura de tudo isso.
É real e surreal.
O 0 x 1 era o céu… O 2 x 1 foi o inferno…
O jejum está mantido.
Já são 7 jogos sem vitória diante do Flamengo. Um incômodo grande para a torcida do Sport em um ano tão glorioso como vem sendo este 2008.
Quem sabe o troco não tenha ficado para a Taça Libertadores de 2009… O Rubro-negro carioca ainda luta pela sua vaga lá, mas uma vitória como a deste sábado credenciou de vez o Mengão a uma vaga no G-4.
Obs. Paulo César segue, então, como o goleiro recordista do Sport no Brasileirão. Ele ficou 756 minutos seguidos sem sofrer gol na edição de 1985.