Censo do blog – Volume 3 (post fixo)

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Após quatro meses, o maior foco da polêmica no blog está de volta…

Eis o terceiro Censo de Torcidas, que ficará duas semanas no ar, com um voto por IP.

Na última edição foram 333 citações no Twitter, 32 no Facebook, participações de comunidades no Orkut e sites de torcidas virtuais, além de 267 comentários no blog.

A participação das torcidas foi maciça, com 8.190 votos em fevereiro! A mobilização na web foi a chave do sucesso. O dado foi seis vezes maior que o da primeira enquete virtual, em outubro do ano passado, com 1.295 participações.

Veja os resultados das duas primeiras enquetes aqui.

O resultado final será publicado no Diario de Pernambuco, na coluna do blog.

Censo do blog, versão 3. Qual é o seu clube do coração?

  • Sport (entre 21 e 30 anos) (20%, 1.500 Votes)
  • Sport (mais de 30 anos) (17%, 1.276 Votes)
  • Sport (até 20 anos) (14%, 1.039 Votes)
  • Santa Cruz (entre 21 e 30 anos) (12%, 939 Votes)
  • Santa Cruz (mais de 30 anos) (12%, 901 Votes)
  • Santa Cruz (até 20 anos) (11%, 804 Votes)
  • Náutico (mais de 30 anos) (5%, 359 Votes)
  • Náutico (entre 21 e 30 anos) (5%, 352 Votes)
  • Náutico (até 20 anos) (5%, 345 Votes)
  • Algum time fora de Pernambuco (1%, 64 Votes)
  • Outro time de Pernambuco (0%, 17 Votes)
  • Nenhum clube (0%, 5 Votes)

Total Voters: 7.601

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Probabilidades da Série B 2011 – Capítulo 6

Infobola e Chance de Gol, 6a rodada da Série B 2011

Está com a macaca essa Ponte Preta!

O alvinegro de Campinas se manteve na ponta da Série B.

Porém, segundo as projeções do Chance de Gol, após seis rodadas, o ABC segue com a maior chance de acesso. Subiu novamente, agora para 93%. Curiosamente, o time potiguar é o último invicto na Segundona de 2011.

A vitória sobre o Goiás realmente deixou o Salgueiro com mais fôlego para permanecer na competição. Tanto na tabela quanto nas projeções.

Fora do G4, o Sport agora ocupa o 8ºlugar. Segundo as probabilidades malucas, o time é o 6º na lista. Quanto ao Náutico, com os mesmos 9 pontos, uma porcentagem de 42% para cair. Para o acesso: Sport 21,2%, Salgueiro 8,8% e Náutico 1,0%…

O blog vai seguir publicando as projeções até a última rodada. Por enquanto, o Infobola não postou a sua, por causa do baixo número de rodadas.

Fontes: Infobola e Chance de Gol.

Veja a probabilidade da rodada anterior clicando aqui.

Enquete: Nordestão 2011 na visão pernambucana

No papel, o Nordestão de 2011 deverá contar com os três grandes clubes do Recife.

No entanto, a competição ainda não teve o “ok” de Santa, Náutico e Sport. Tabela? Muito menos. Por isso, o blog realizou duas enquetes nesta semana sobre o tema.

A conclusão: as três torcidas querem participar do regional, independentemente da formação que vá entrar em campo. Com a segunda pergunta, aliás, ficou nítido que apenas os tricolores gostariam de ver o mesmo time do Brasileiro no Nordestão.

Você quer que o seu clube dispute o Campeonato do Nordeste de 2011, mesmo que seja com um time “B”?

SportSport – Sim……………64,8%
Sport – Não……………35,2%
Votos………………………..176

Santa CruzSanta Cruz – Sim…….84%
Santa Cruz – Não…….16%
Votos………………………..100

NáuticoNáutico – Sim…………71,1%
Náutico – Não…………28,9%
Votos…………………………..45

Na sua opinião, o seu clube do coração deveria jogar o Nordestão de 2011 com com o time principal ou misto?

SportSport – A……………..20,0%
Sport – B………………80,0%
Votos……………………….165

Santa CruzSanta Cruz – A………63,2%
Santa Cruz – B……….36,8%
Votos…………………………49

NáuticoNáutico – A……………34,2%
Náutico – B…………….65,8%
Votos………………………….38

Penalidade máxima Anti-Z4

Série B 2011: Salgueiro 2 x 0 Goiás. Foto: Cecília Sá/Diario de Pernambuco

Num sábado com três jogos envolvendo clubes pernambucanos no mesmo horário, às 16h20, a única alegria local foi justamente no confronto mais desigual do sábado.

Salgueiro x Goiás, no Ademir Cunha, com 4.845 torcedores.

Em 2010, o Carcará estava na Terceirona enquanto o Alviverde disputava a elite.

O sertanejo jogando a 500 quilômetros de casa por falta de estádio contra o time esmeraldinho, apontado como o dono da maior estrutura desta Série B, com cash.

Para decidir um jogo assim, pênaltis. No plural. Foram três…

Todos bem marcados, sem polêmica.

O primeiro, a favor do visitante. Aos 18 minutos, o zagueiro Rafael Tolói teve uma chance daquelas. Com a pressão do estádio a seu favor, o goleiro Marcelo defendeu a cobrança, no cantinho. O gramado ajudou, pois Tolói escorregou na cobrança.

Aos 37 do primeiro tempo, nova infração na grande área. Dessa vez para o Carcará. Edmar sofreu, mas Tamandaré cobrou e converteu. No fim da partida, o terceiro, novamente convertido, através de Fabrício Ceará.

Vitória importantíssima para o Salgueiro, por 2 x 0, criando a gordura Anti-Z4.

Série B 2011: Salgueiro 2 x 0 Goiás. Foto: Cecília Sá/Diario de Pernambuco

Fim do discurso do G4 eterno. Fim do 3-6-1?

Série B 2011: Vitória 2 x 0 Sport. Foto: Futura Press

Incompetente nas finalizações, montado em um esquema à margem da ofensividade e com um camisa 10 que não decide, o Sport sofreu a sua primeira derrota na Série B.

Em Salvador, no clássico nordestino contra o Vitória, o Leão pernambucano até lutou no primeiro tempo, com o mesmo 3-6-1, contestado desde a rodada anterior.

Perdeu um pênalti, bisonhamente cobrado por Marcelinho Paraíba.

Depois, apático na etapa final, falhou bastante na cobertura e viu o adversário, atuando mal, balançar as redes. Duas vezes…

O revés por 2 x 0, na tarde deste sábado, tirou o Sport do G4 pela primeira vez na competição, indo de encontro ao discurso do técnico Hélio dos Anjos.

O treinador leonino – que ainda se mostra tranquilo na situação – acreditava que a equipe pudesse se manter na zona de classificação à elite durante toda a Segundona.

Nas últimas três rodadas, sete pontos perdidos e um padrão de jogo irregular.

Neste momento, a tranquilidade passa longe da Ilha, uma grande panela de pressão…

Série B 2011: Vitória 2 x 0 Sport. Foto: Futura Press

Kieza sofrendo e Náutico pontuando

Série B 2011: Náutico 1x1 Paraná. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Quando Eduardo Ramos perdeu um pênalti e o Paraná abriu o placar num gol de bicicleta, o jogo na tarde desta sábado, nos Aflitos, virou um drama para o Náutico.

O atacante Kieza, que havia balançado as redes nas duas rodadas anteriores, dessa vez passou em branco. Não marcou gol, mas foi muito importante para o time.

Lutou bastante em campo, correu e sofreu duas penalidades.

Como já foi dito no post, o meia Eduardo Ramos desperdiçou a primeira. No segundo tempo, Peter cobrou bem, deslocou o goleiro e pelo menos cravou o empate em 1 x 1.

Se não possível vencer em casa, novamente, pelo menos o time segue pontuando.

Nas arquibancadas, apenas 6.051 torcedores. Público semelhante àquele da Seleção Brasileira feminina, na noite da última quinta-feira, num toró no Arruda.

Desse jeito, a volta para o Todos com a Nota será a solução, caso ainda seja possível. É preciso voltar a ter o caldeirão dos Aflitos. É preciso voltar a vencer nos Aflitos…

Série B 2011: Náutico 1x1 Paraná. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Para fazer história, só com 11 horas e 6 minutos

Wimbledon 2010: Isner vence Mahut após jogo de 11 horas. Foto: ATP/divulgação

Imagine um jogo com apenas duas pessoas durante 665 minutos.

Projete isso para o tênis, com o vigor físico das centenas de raquetas a cada partida.

Para completar, o cenário mais rápido da modalidade, nas quadra de grama do All England Club, no mais que tradicional Grand Slam de Wimbledon.

Uma partida de cinco sets espalhados em três dias de disputa, uma vez que foram necessárias várias paralisações (chuva, luz e desgaste físico).

No 5º set, um placar que diz tudo: 70/68, uma vez que não há tie-break.

E assim foi escrita a partida mais longa da história do tênis, com vitória de John Isner sobre Nicolas Mahut, na acanhada quadra 18, em 2010.

Eis que, exatamente um ano depois, um sorteio digno dos deuses do esporte aponta o mesmo jogo para a abertura da 125ª edição de Wimbledon, nesta segunda-feira!

Dados levantados por Lucas Fitipaldi, repórter do Superesportes e colaborador do blog:

11 horas de duração em 3 dias, 5 sets, 183 games, 980 pontos, 114 bolas utilizadas, 215 aces e 490 winners.

Sim, foi apenas um jogo.

Boa parte da marca se deve mesmo ao último set, com 8 horas e 11 minutos.

Para se ter uma ideia, a partida mais longa até então havia sido em 6 horas e 33 minutos, em Roland Garros, em 2004… Pois é. Isner e Mahut, ainda com lembranças vivas de um épico, voltam a fazer história. Desde que sejam 11 horas e 6 minutos.

Confira o ranking com os 10 jogos mais longos da história do tênis aqui.

Parcialidade Press

Jornais Olé (13/06/2011), de Buenos Aires, e Mais (09/06/2011), do Rio de Janeiro

Jornalismo parcial, uma verdade no futebol? Para quase todos os torcedores, sim.

Quantas vezes você abriu o jornal e ficou indignado com alguma manchete sobre o seu clube ou sobre o rival? Quantas vezes não acusou o periódico de ser “tendencioso”?

Por mais que a editoria do Superesportes seja formada por 16 torcedores dos três grandes clubes do Recife, o telefone da redação sempre toca com alguma reclamação.

Há um verdadeiro revezamento nas ligações, com gente dizendo que o time A é o preferido, que o time B é sempre criticado e que o time C mal é citado no jornal!

Mas e o que dizer das duas capas acima?

À esquerda, o Olé de 13 de junho, edição seguinte ao domingo que consagrou o tradicional Vélez Sarsfield como campeão argentino do Torneio Clausura.

Porém, a despedida do atacante Palermo, maior artilheiro da história do Boca Juniors, com 235 gols, rendeu até um “pedido de desculpas” do popular diário dos hermanos.

No dia seguinte, um mea culpa do Olé, com a reclamação do Vélez. Veja aqui.

À direita, o Mais Jornal de 9 de junho, exemplar na manhã seguinte ao título do Vasco na Copa do Brasil de 2011, após longo jejum de conquistas nacionais.

No embalo da alegria do Vasco, uma provocação sem citar nomes, mas obviamente a favor do Flamengo, com a diferença de glórias dos dois clubes cariocas.

Acho que os jornalistas dos dois diários tiraram todos os telefones do gancho nas redações quando as respectivas edições ganharam as ruas…

Qual foi a manchete esportiva mais parcial que você já leu? Comente!

Um “japa” com a turma faixa preta

Anderson Silva e Celso Ishigami

Por Celso Ishigami*

Tive a oportunidade de participar, na última quinta-feira, da coletiva onde foram anunciados os combates e os preços dos ingressos para o UFC Rio, que será realizado no dia 27 de agosto, na HSBC Arena. Mais do que o universo das artes marciais, o MMA vai trilhando um caminho para se firmar como um dos esportes mais populares do mundo.

Tendo o Ultimate Fighting Championship (UFC) como a sua principal competição, a modalidade apresenta combates empolgantes e lutadores que são ídolos de atletas de outros esportes. E não é para menos. Desde que os irmãos Fertitta compraram o UFC de uma empresa brasileira por US$ 2 milhões, a franquia só faz crescer.

Principalmente por conta de Dana White, amigo dos Fertitta que os convenceu de que a aquisição seria um bom negócio. O que começou como um torneio de Vale Tudo se trasnformou numa marca cujo valor ultrapassa US$ 2 bilhões. Os americanos sabem valorizar o produto que têm em mãos.

Tratados como estrelas, os lutadores sabem que mais do que buscar a vitória, precisam apresentar um espetáculo para o público. No Rio, pude constatar in loco a dimensão da estrutura que cerca o UFC. O local escolhido para o anúncio do card foi o Copacabana Palace, que naquele dia, além de abarrotado de jornalistas, também recebeu artistas e políticos que foram ao hotel para tietar os lutadores.

Por conta do horário do meu voo, cheguei ao hotel com mais de duas horas de antecedência. Ao invés de um “chá de cadeira”, tive a chance de conversar com Rodrigo Minotauro, Maurício Shogun e Anderson Silva sem o batalhão de repórteres que os cercaria mais tarde – com espaço para fotos com Silva e Forrest Griffin.

Especialistas em muay thai, jiu-jitsu e outras formas de proporcionar muita dor, os lutadores trataram os poucos presentes com muita atenção e fizeram questão de posar para fotos. Se nos Estados Unidos, onde o esporte já se consolidou, o trio mal pode andar nas ruas sem serem cercados por um batalhão de fãs, os brasileiros ainda não alcançaram este status aqui no país.

Com o inegável crescimento do MMA no Brasil há quem aposte que logo mais o esporte tenha um espaço cativo na preferência do público brasileiro. Será?

* Celso Ishigami é repórter do Diario, colaborador do blog e estava no Rio…

Forrest Griffin e Celso Ishigami