A partir de agora a Copa do Nordeste também passa a contar com um “patch” oficial. Na linguagem do marketing futebolístico, trata-se da marca do torneio estampada no próprio uniforme, numa espécie de selo. A ação já se faz presente na Copa do Mundo, na Liga dos Campeões e na Libertadores.
A estreia da marca – com o troféu e o distintivo da CBF – será com os oito clubes classificados às quartas de final da edição de 2015, incluindo os pernambucanos Sport e Salgueiro. Cada time tem a opção de colar o patch em três locais do padrão (manga, centro do peito e lado direito do peito).
A ideia dos organizadores do Nordestão é que em 2016 o patch seja colocado nos uniformes de todos os participantes, já na primeira fase.
O campeão tem direito a uma marca exclusiva (à esquerda). Na estreia, o Sport.
Os museus da CBF, no Rio de Janeiro, e do Real Madrid, na capital espanhola, contam com duas salas especiais contendo os maiores triunfos do futebol, entre seleções e clubes. Galerias ainda imbatíveis.
No Museu Seleção Brasileira, o visitante encontra as taças douradas recebidas pelos cinco títulos da Copa do Mundo, com três réplicas da Jules Rimet (1958, 1962 e 1970) e duas da Taça Fifa (1994 e 2002).
No Tour Bernabeu, dentro do estádio merengue, o Santiago Bernabéu, o espaço foi reforçado com mais uma orelhuda prateada, La Décima, pelo deca europeu. Seis delas no modelo antigo do troféu da Liga dos Campeões da Uefa (1956, 1957, 1958, 1959, 1960 e 1966) e quatro no formato atual, conhecidíssimo pelas torcida mundo afora (1998, 2000, 2002 e 2014).
É o ápice do futebol… aproveitando as maiores galerias do planeta, conheça os detalhes das salas de troféus dos grandes clubes pernambucanos aqui.
Faltam apenas 11 jogos para o fim do Campeonato Pernambucano de 2015, incluindo a rodada final do hexagonal do título e os jogos do mata-mata. Sem a esvaziada fase que definiu os rebaixados, esta é a chance de elevar a média de público e renda da competição. A título de curiosidade, a fase principal do Estadual tem um índice de 8 mil espectadores. Caso esse dado seja ao menos mantido nas partidas restantes, a média final (com 121 jogos) seria de 3.952. A última edição com menos de quatro mil torcedores por jogo foi a de 2004. Obviamente, há uma chance razoável de superar esse número, caso os jogos decisivos enfim registrem públicos numerosos.
Para isso, é preciso que as torcidas de Santa Cruz e Sport se empolguem um pouco mais. Na última rodada, com 14.301 pessoas contra o Serra, os corais mantiveram a liderança no campeonato das multidões em relação aos rubro-negros (14 mil x 10 mil). Em relação à arrecadação, a bilheteria após os 98 jogos “abertos” foi de R$ 4,47 milhões. A FPF, como se sabe, fica com 8% da renda bruta. Logo, a federação já abocanhou R$ 357.748.
Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após cinco rodadas dos hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.
1º) Santa Cruz (5 jogos como mandante, 4 no Arruda e 1 na Arena)
Total: 71.690 pessoas
Média: 14.338
Taxa de ocupação: 25,03%
Renda: R$ 1.169.822
Média: R$ 233.964
Presença contra intermediários (3): T: 32.833 / M: 10.944
2º) Sport (4 jogos como mandante, 2 na Arena e 2 na Ilha)
Total: 40.450 pessoas
Média: 10.112
Taxa de ocupação: 25,53%
Renda: R$ 727.882
Média: R$ 181.970
Presença contra intermediários (3):T: 26.931 / M: 8.977
3º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 25.392 pessoas
Média: 6.348
Taxa de ocupação: 64,01%
Renda: R$ 191.365
Média: R$ 47.841
4º) Central (12 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 64.444 pessoas
Média: 5.370
Taxa de ocupação: 27,57%
Renda: R$ 628.565
Média: R$ 52.380
5º) Náutico (5 jogos como mandante, na Arena)
Total: 23.082 pessoas
Média: 4.616
Taxa de ocupação: 9,98%
Renda: R$ 499.800
Média: R$ 99.960
Presença contra intermediários (3): T: 12.393 / M: 4.131
6º) Serra Talhada (11 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 43.577 pessoas
Média: 3.961
Taxa de ocupação: 79,23%
Renda: R$ 335.676
Média: R$ 30.56
As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).
Geral – 110 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 389.258
Média: 3.538 pessoas
TCN: 296.510 (76,17% da torcida)
Média: 2.695 bilhetes
Arrecadação: R$ 4.471.858
Média: R$ 40.653 * Foram realizadas 113 partidas, mas 3 jogos ocorreram de portões fechados.
Fase principal – 27 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 218.406
Média: 8.089 pessoas
TCN: 136.311 (62,41% da torcida)
Média: 5.048 bilhetes
Arrecadação total: R$ 3.158.684
Média: R$ 116.988
O custo operacional da Arena Pernambuco preocupa o governo do estado, que já não esconde a necessidade de reavaliar o contrato com a Odebrecht. A primeira medida será o estudo produzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o objetivo de procurar soluções para reduzir custos e aumentar as receitas. Um procedimento administrativo, no qual há jurisprudência, dispensou a licitação, deixando claro a pressa do estado para reorganizar os gastos com a parceria público-privada, assinada até 2043. O estudo deve sair em seis meses.
Ao blog, o vice-governador do estado, Raul Henry, explicou a ideia: “A FGV vai estudar a contraprestação operacional (inclui obra, taxa de retorno e custo fixo/operacional). Quando o estádio foi criado, havia uma série de coisas previstas em um momento de euforia no país, como a Radial da Copa e a Cidade da Copa. A Fundação Getúlio Vargas fará uma revisão do momento”.
Apesar do momento delicado do estado como negócio, ele considerou acertada a ideia de erguer um novo estádio. “Quando Pernambuco ganhou a chance de receber a Copa, todas as cidades queriam. Ganhamos visibilidade”.
Na parceria público-privada, o governo terá que suprir o rombo no faturamento anual caso a receita seja abaixo de 50% da previsão de R$ 73,2 milhões, segundo o aditivo assinado em 21 dezembro de 2010. Atualmente, a projeção já estaria em R$ 110 milhões. Com jogos esvaziados – o segundo Clássico dos Clássicos no hexagonal atraiu apenas 6.063 espectadores -, o buraco só faz aumentar. “Assumimos (o governo) em um momento de turbulência e estamos estudando para dar uma solução”, completou Henry.
Sobre o custo de construção do estádio (R$ 743 milhões), saiba mais aqui.
Após quase dois anos, temos a resposta sobre o custo de construção da Arena Pernambuco. Para erguer o empreendimento em São Lourenço da Mata foram gastos R$ 743 milhões, em um número que ainda precisa ser validado por uma câmara de arbitragem estabelecida pelas partes envolvidas na parceria público-privada. O valor é 55% acima do contrato original, transformando o estádio no 4º mais caro do último Mundial.
No acordo da licitação, a preço de maio de 2009, a obra foi orçada em R$ 479 mihões. Era o acordo para construir o estádio visando a Copa do Mundo de 2014. A antecipação da obra em oito meses, a pedido do governo do estado, visando a presença local na Copa das Confederações de 2013, gerou uma revisão no contrato, com os chamados “aditivos”. E esse pedido de reequilíbrio financeiro feito pela Odebrecht foi de R$ 264 milhões, num dado agora público.
A medida extra na PPP teve quatro ítens, incluindo aceleração da obra (R$ 190 milhões), exigências adicionais da Fifa no caderno de encargos (R$ 47,5 milhões), ressarcimento de impostos (R$ 23 milhões) e encargos financeiros (R$ 3,5 milhões). O valor absoluto foi repassado ao blog pelo vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, ao comentar o post “Odebrecht informa ao TCE que a Arena Pernambuco custou R$ 479 milhões. Acreditou? Nem eu“.
Questionado sobre a soma do contrato original com o pedido de reequilíbrio, como o valor final da obra, Raul Henry respondeu da seguinte forma: “É uma questão técnica esse valor, que ainda será analisado. Mas, pela ótica da Odebrecht, seria esse sim”, disse. O vice-governador explicou que a câmara de arbitragem a ser instalada, ainda sem prazo, terá três membros, um indicado pelo estado, um pela construtora e outro em conjunto pelas duas partes.
Em relação ao fato de Odebrecht ter entregue ao Tribunal de Conta do Estado um relatório informando apenas o custo original (R$ 479 mi), Raul Henry defendeu o ato, pois o contrato original com a empresa não exigia uma planilha de custos unitários, conforme exigido pelo TCE-PE, mas com os seus recursos na obra (como guindastes utilizados, operários contratados etc)..
Em setembro de 2014 houve o primeiro pedido, mas não foi criada a câmara necessária. “Será feita a instalação de uma câmara de arbitragem para submeter todos os gastos. Temos que conduzir com responsabilidade e transparência. Nós já estamos conversando com o Tribunal de Contas. Já tivemos mais de uma reunião com o conselheiro e sua equipe. Vamos ter uma atitude construtiva em relação a isso”, afirmou.
O estado já pagou R$ 388 milhões pela construção e este ano pagará pagará mais uma parcela, R$ 130 mi. O possível custo final repassado pela vice-governadoria não considera os reajustes através do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) e os juros do banco, nos empréstimos tomados para executar a obra. Há um ano, o então secretário extraordinário da Copa em Pernambuco, Ricardo Leitão, havia dito que o custo da obra estava numa “ordem de grandeza de R$ 650 milhões”.
Atualização: a Odebrecht respondeu ao e-mail do Diario e confirmou em nota o custo da obra: “A Concessionária confirma os valores informados pelo governo do estado.”
O 45 minutos debateu a vitória do Sport sobre o Náutico na arena, em ritmo de treino, e as classificações de Santa Cruz e Central, que irão se enfrentar em uma das semifinais do Campeonato Pernambucano de 2015. Além do péssimo momento administrativo do Timbu, entrou na pauta do podcast o jogo na 10ª e última rodada, contra o Salgueiro. No Leão, ampliamos a discussão para o Nordestão, nas quartas de final contra o Fortaleza.
Nesta 113ª edição (1h23min), estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O clássico entre alvirrubros e rubro-negros, na arena, terminou com dois jogadores expulsos, um de cada lado. Joelinton no primeiro tempo e Guilherme no segundo. Assim, após duas rodadas em branco, os rankings levantados pelo blog no Pernambucano foram atualizados. Ao menos o de cartões vermelhos. A lista de penalidade passou em branco novamente. Confira a atualização após 27 partidas realizadas no hexagonal do título de 2015.
Pênaltis a favor (6)
2 pênaltis – Sport e Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz e Serra Talhada
Sem penalidade: Náutico e Central
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa desperdiçou um pênalti Sport evitou uma penalidade
Náutico evitou uma penalidade
Pênaltis cometidos (6)
2 pênaltis – Serra Talhada
1 pênalti – Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro
Sem penalidade: Central
Existem 27 combinações possíveis na última rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano de 2015, cujo desfecho será conhecido em 5 de abril. O professor de matemática Roberto Corrêa elaborou um quadro com todos os resultados possíveis na 10ª rodada, mensurando as possibilidades de cada clube rumo à semifinal da competição.
O quadro acima considera a seguinte ordem de jogos na coluna do meio: Serra Talhada x Central, Salgueiro x Náutico e Sport x Santa Cruz. Na coluna à direita, a ordem de classificados caso ocorra a combinação correspondente.
O Sport está 100% garantido na liderança e o Serra tem 0% de chance de classificação. Eis as demais colocação do diretor do Curso Exponencial…
Possibilidades na briga pela vice-liderança, entre Central e Santa:
Central – 77,7% de chance de ser o segundo colocado (21 combinações em 27) e 22,2% de ser o terceiro colocado (6 em 27)
Santa Cruz – 22,2% de chances de ser o segundo colocado (6 combinações em 27) e 77,7% de chances de ser o terceiro colocado (21 em 27)
Há uma ressalva na disputa entre alvinegros e tricolores – que vale o mando de campo no jogo de volta da semi. Em três combinações (2, 5 e 8), todas com vitória do Serra sobre a Patativa e empate no Clássico das Multidões, existe a possibilidade de o Tricolor ocupar o 2º lugar, desde que tire 3 gols de saldo em relação ao concorrente (hoje, +1 para o Central e -2 para o Santa).
Nessas hipóteses, caso o Santa tire exatamente 3 gols de saldo, ainda poderia haver empate no número de gols marcados pelos dois times. E aí ficaria muito difícil fazer uma previsão, segundo o próprio matemático.
Possibilidades na briga pelo 4º lugar, entre Náutico e Salgueiro:
Náutico – 66,6% de chance de se classificar (18 combinações em 27) e 33,3% de ser eliminado (9 em 27)
Salgueiro – 33,3% de chance de classificação (9 combinações em 27) e 66,6% de ser eliminado (18 chances em 27)
A última rodada será daqui a duas semanas, mas já existem algumas certezas sobre o futuro do Pernambucano de 2015. Uma das semifinais será entre Santa e Central, restando na 10ª rodada a decisão sobre quem terá o mando de campo no segundo jogo do mata-mata. Hoje, a vantagem é alvinegra. Do outro lado, o Sport consolidou a melhor campanha geral. A tal ponto que (independentemente da pontuação nas semifinais) já teria até a vantagem de decidir o título em casa, caso avance na semi. No primeiro mata-mata, aliás, enfrentará Náutico ou Salgueiro, que se enfrentarão no desfecho do hexagonal, com o Timbu jogando pelo empate. Já o Serra Talhada está eliminado.
Saíram 59 gols nos 27 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,18. Porém, em relação à artilharia oficial, na qual a FPF considera os dois hexagonais e o mata-mata. Portanto, Kiros, do Porto, tem 10 gols e é o líder, mesmo atuando apenas no hexagonal do rebaixamento. Curiosamente, o centroavante marcou outros 9 gols no 1º turno, que não entram na conta.
Hoje, as semifinais seriam: Sport x Náutico e Central x Santa Cruz.
Santa Cruz 3 x 0 Serra Talhada – Após o 1º tempo morno, o garoto Raniel incendiou na segunda etapa, com Betinho acertando a pontaria. Vaga certa.
Náutico 0 x 2 Sport – Era uma decisão, para o Náutico. Porém, Leão (mais confiante) soube tirar proveito das deficiências do rival, agora no limite do G4.
Central 2 x 1 Salgueiro – O gol de empate do Carcará na reta final parecia o filme de sempre, mas o Alvinegro arrancou a vitória e a merecida classificação.
Destaque: Candinho. Marcou os gols da vitória que recolocou a Patativa na semifinal após 5 anos. Dois chutes de fora da área, um a sete minutos do fim.
Carcaça: Sebastião Rufino Filho. O árbitro pecou bastante na distribuição de cartões no Clássico dos Clássicos, deixando os jogadores bastante nervosos.
Próxima rodada:
05/04 (16h00) – Sport x Santa Cruz
05/04 (16h00) – Salgueiro x Náutico
05/04 (16h00) – Serra Talhada x Central
O Sport venceu o Náutico pela 4ª vez seguida. Somou os dois resultados da final do último campeonato estadual aos dois triunfos no hexagonal desta temporada. Neste domingo, na retomada do duelo Eduardo Batista x Lisca, o Rubro-negro contava uma senhora vantagem no elenco. Mais técnico, mais entrosado, mais confiante. Mesmo classificado e virtualmente líder, o Leão se impôs, 2 x 0.
O time mesclado não teve Rithely, Vitor, Elber e Mike, com nova chance para um meio-campo com Diego Souza e Régis, como boa parte da torcida deseja – em alguns momentos deram conta. Enfrentaram na arena (6.063 pessoas, pífio) um Timbu tendo a vitória como único objetivo, perigando ficar de fora da semi. Nem o empate servia, pois na última rodada não poderia perder do Salgueiro no Sertão, como no Nordestão. Pressão demais para uma equipe deficiente.
No jogo, um primeiro com mais reclamação que futebol. Aos 30 minutos, Joelinton recebeu vermelho direto – o jovem atacante já havia sido expulso em outro clássico, contra o Santa. No lance seguinte, os rubro-negros cobraram a expulsão de Guilherme em outro lance duro (amarelo). O jogo seguiu, com o árbitro Sebastião Rufino Filho repassando a sua tensão aos atletas.
Numericamente à frente, Lisca adiantou o time, com o Sport apertando a marcação. A melhor chance foi de Guilherme, acertando o travessão ao aproveitar uma bobeira de Renê. Logo na volta do intervalo, o Leão marcou o primeiro gol, com Wendel. O volante teve a sua renovação contestada pelo futebol no Brasileirão. Curiosamente, após a assinatura, passou a atuar muito bem. Mandou de cabeça após cobrança de escanteio.
A situação se tornou quase irreversível quando Guilherme, afobado a tarde toda, derrubou Wendel, sozinho em direção à meta de Júlio César. Em campo, 10 x 10, com a bola nos pés dos leoninos (55%). Sem alternativas, o técnico timbu lançou-se ao ataque com as substituições possíveis. E aí o Leão tomou as rédeas, sem se expor. Aliás, isso é uma meia verdade, pois a zaga subiu inteira aos 33 minutos, com Durval de ponta esquerda, driblando e tocando para Páscoa, de centroavante. Um gol que diz bastante sobre a situação dos rivais.
Ao Náutico, ainda na 4ª colocação, será preciso segurar o Salgueiro. Se conseguir, terá justamente o Sport na semifinal…