Após o atropelo na arena, Nelsinho Baptista resolveu mexer no time do Sport. Mudou a zaga (Ronaldo Alves por Henríquez), o meio (Pedro Castro por Thallyson) e o ataque (Rogério, machucado, por Neto Moura). Embora a mudança na defesa deva ser mais ampla para o restante da temporada, ao menos no meio-campo já optou por um nome distinto, à parte de Pedro Castro, que já chegou ao Recife como uma contratação questionável.
Não que o Pesqueira fosse oferecer perigo – afinal, era (é) o lanterna -, mas o leão precisava dar uma resposta, justificando o papel de protagonista no embalo da maior disparidade financeira já vista no torneio local. Na marcação, segue sem ser combativo, numa dispersão duradoura. Já à frente, houve, sim, uma maior efetividade. Além de André, o nome da vazia noite na Ilha, vale destacar Neto Moura. Com um histórico de críticas no blog – justamente pela falta de combatividade, que o levou a ser emprestado em 2017 -, o jogador apareceu bem, revezando a posição com Marlone (meia/ponta-esquerda).
Neto foi mais ágil que de costume e conseguiu uma bela assistência para o camisa 90, que marcou o seu primeiro gol no ano, aos 7/1T. Na etapa complementar, aos 11, André fez outro. Avançou na intermediária, driblou um defensor e bateu colocado, de fora da área, 2 x 0. Pelo Sport, o atacante chegou a 43 gols em 105 partidas (média 0,40). Contra o Náutico foi desfalque devido às dores no joelho. Precisava mesmo ficar de molho, sobretudo se a resposta técnica seguir nesse nível, elevando um time ainda aquém.
Os confrontos oficiais pelo Estadual
06/03/2013 – Sport 1 x 1 Pesqueira (9.423 pessoas)
29/01/2018 – Sport 2 x 0 Pesqueira (3.724 pessoas)