O Bahia se classificou com 100% de aproveitamento, a melhor campanha na fase de grupos do Nordestão de 2016. Venceu os seis jogos, até quando atuou com os reservas, como nas duas últimas rodadas, já classificado. Encerrando a campanha na chave C, o time enfrentou um Santa que ainda não se encontrou nesta temporada, mas que mesmo assim tinha o empate a seu favor. Visando o mata-mata do campeonato estadual, já em andamento, o técnico Doriva escalou oito reservas no Baêa. A Fonte Nova vazia deixava claro o desinteresse sobre o jogo. E mesmo assim o tricolor baiano venceu o clássico regional.
Enquanto o time de Martelotte seguia apático, com a marcação frouxa no meio-campo e desperdiçando as poucas chances efetivas – como a cabeçada de Grafite aos 7 do segundo tempo -, o adversário foi fatal, numa cabeçada de Zé Roberto no finzinho. Curiosamente, o lateral Allan Vieira marcava o jogador e nem pulou, emulando a cena de domingo, no Clássico das Emoções, no tento de Daniel Morais. Repetição do erro? Recorrente no Arruda. Preocupante.
A derrota coral por 1 x 0 foi o desfecho de uma noite lamentável em Salvador. Na entrevista no intervalo, na beira do campo, Grafa já havia sido sincero: “Nossa, tá muito feio! A gente precisa melhorar.” Não melhorou. Graças aos outros resultados da “superquarta”, o Santa acabou classificado. Vai à fase eliminatória, o que também deve acontecer no Pernambucano, mesmo sem agradar. Sem tanta competitividade, até onde pode chegar? Hoje, parece no limite.