As referências pernambucanas no bar temático de futebol em São Paulo

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Ao entrar em um bar temático de futebol, a reação do público é quase sempre a mesma. A procura de uma relação com a sua origem, pela representatividade. Seja com uniforme, foto, flâmula, ingresso, faixa de campeão, carteira de sócio etc. Numa passagem em São Paulo, fui ao bar São Cristóvão, homenageando o carismático (e frágil) clube carioca que revelou Ronaldo Fenômeno.

Fincado na Vila Madalena desde abril de 2000, o local conta com incontáveis peças, até no teto. Barça e Real? Estão lá, mas se ficasse nisso, francamente, não teria tanta graça. Vá além. Pense em Auto Esporte-PB, Alecrim-RN, Galícia-BA. Estão todos lá. Muitas levadas pelos próprios clientes. O motivo? A presença do rival na parede. O futebol pernambucano, claro, está representado. Logo na entrada, uma flâmula do Sport sobre o título da Copa do Brasil de 2008 – admito que esta me causou surpresa, pois caso o Timão tivesse ficado com o título, seria bem improvável encontrar o mesmo objeto num bar no Recife.

Dentro, uma faixa do Santa Cruz pelo título estadual de 2011 e uma flâmula antiga do Náutico. Na parede do espaço central, duas pequenas garrafas de cachaça de Central e Porto, juntas. Reconhecido nacionalmente (pela ruindade), o Íbis também se faz presente com um uniforme. No bar ainda é possível ver adesivos dos clubes na chopeira e até uma bandeira do Leão

Ao sair do bar, a reação é quase sempre a mesma… Tirar fotos.

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

O adeus a Leonardo, o ídolo da Ilha

Leonardo comemorando um gol pelo Sport em 2000. Foto: Sport/site oficial

Leonardo, o maior campeão pelo Sport.

7 títulos pernambucanos (1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000)
2 títulos nordestinos (1994 e 2000)

Integrante de uma das maiores safras reveladas na Ilha do Retiro, junto a Juninho Pernambucano, Chiquinho e Adriano. Todos com passagens na Seleção Brasileira. Qualidade técnica indiscutível, inesquecível. Craque.

Com a camisa rubro-negra foram 367 jogos e 136 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do clube. Nem era o camisa 9. Com muita mobilidade, vestiu a camisa 7 e infernizou as defesas adversárias. Caindo pelas pontas, driblando, batendo cruzado. Entre outros feitos, foi artilheiro do Estadual em 1997 e 1999, marcou cinco gols no Mineirão num inesquecível 6 x 0 sobre o Atlético e liderou o Sport em suas grandes campanhas no Brasileirão na década de 1990.

134 gols, o maior artilheiro leonino em competições oficiais
33 gols, o maior goleador do clube na Série A

Sem dúvida, foi um dos maiores nomes do Leão, com a sua passagem toda documentada em vídeos e narrações desde a sua chegada de Picos, aos 18 anos. O Sport cresceu com o atacante e vice-versa. Em uma longa carreira, também atuou em outros clubes, inclusive no maior rival, mas a sua imagem se confunde mesmo com o Leão. Aos 41 anos, Leonardo faleceu vítima de uma neurocisticercose, após quase um mês internado.

Jovem demais, sem direito a um jogo de despedida, uma lacuna irreparável.

Certamente, foi o ídolo de muita gente, sendo o meu primeiro no Sport.

Obrigado, Leonardo…

Ademir Cunha ganha a cara do América, ainda longe do status estrutural de 1982

Estádio Ademir Cunha após nova pintura em fevereiro de 2016. Crédito: twitter.com/america_pe

O estádio Ademir Cunha foi inaugurado em 9 de maio de 1982, após dois anos de obras. Orçado em 300 milhões de cruzeiros, o palco, o mais moderno do Grande Recife até então, foi concebido para receber até 30 mil torcedores, em normas de segurança bem distintas das atuais. Num amistoso de portões abertos, com ocupação máxima, o Sport venceu o Paulistano por 2 x 0, com Betinho marcando de pênalti o primeiro gol da história e mexendo no placar eletrônico, inédito no estado, como frisou o Diario de Pernambuco. Foi a casa do Paulistano até 1993, caindo em desuso, com a evidente falta de cuidados da prefeitura. Em 2005, o extinto Manchete atuou por lá, mas a pá de cal veio no ano seguinte, com o tumulto no jogo Estudantes x Sport, superlotado.

Estádio Ademir Cunha após nova pintura em fevereiro de 2016. Crédito: www.blogdomequinha.com.b

Foram cinco anos de interdição até adoção do América, um andarilho do futebol local desde o América Parque. Se comprometeu junto ao Ministério Público com a manutenção e passou a jogar lá, mesmo com a situação ainda precária, com o público já limitado a 12.500. A classificação à fase principal do Estadual de 2016 chamou a atenção devido aos confrontos contra os grandes. Dito e feito, com o (justo) veto de 40 dias. Com a ajuda de colaboradores, o alviverde adquiriu 80 metros de tapete de grama para contornar os buracos do campo e reabrir a sua “casa”. Além de reformas (bancos, banheiros etc), a arquibancada recebeu uma mão de tinta. Do cimento aparente passando pelo branco, amarelo e agora o verde, como registra o Blog do Mequinha. Outra cara.

Estádio Ademir Cunha com a pintura antiga no início de fevereiro de 2016. Crédito: Júlio Jacobina/DP

Resumo da 5ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2x0 Náutico, América 1x3 Salgueiro e Central 0x1 Santa Cruz. Fotos: Rafael Martins/Esp DP (Ilha), Ricardo Fernandes/DP (Arruda) e Marlon Costa/Esp DP (Lacerdão)

O Sport ganhou o segundo clássico seguido no Estadual, de novo mostrando superioridade na Ilha, desta vez com 14.504 torcedores. Com o resultado, o time se aproxima da liderança, ainda nas mãos dos alvirrubros, apesar do primeiro revés na competição – caiu o último invicto. Em Caruaru, com 2.177 pessoas (maioria coral), o Santa voltou a vencer, mas sem convencer. Ao menos entrou no G4. Encerrando a rodada, o andarilho América mandou o seu jogo no Arruda, com apenas 262 torcedores. No Mundão vazio, o Salgueiro venceu.

Hoje, as semifinais seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport. 

Em 15 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 33 gols, com média de 2,2. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Cássio (Salgueiro), Ronaldo Alves e Bergson (Náutico), Gaibu (América), Grafite (Santa), Túlio de Melo e Lenis (Sport) lideram com 2 gols.

Sport 2 x 0 Náutico – O Náutico estava invicto, sem sofrer gols. As duas marcas caíram, com o rival de longa data mandando na partida.

Central 0 x 1 Santa Cruz – Pegando um rebote de Grafite, Keno marcou o gol solitário em Caruaru, numa tarde de pouco futebol. Retomada?.

América 1 x 3 Salgueiro – Com quinze minutos o Carcará já vencia por dois gols, encaminhando a terceira classificação seguida à semifinal.

Destaque: Lenis. O colombiano custou mais de R$ 3 milhões ao Sport, mas já foi decisivo nos dois clássicos que disputou na temporada

Carcaça: Central. Uma campanha vexatória, com cinco derrotas em cinco jogos, sendo três em casa. Hoje, é um moribundo no hexagonal.

Próxima rodada
05/03 (17h00) – Santa Cruz x Central, Arruda
06/03 (16h00) – Salgueiro x América, Cornélio de Barros
06/03 (16h00) – Náutico x Sport, Arena Pernambuco

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 5ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 5 rodadas. Crédito: Superesportes

O novo recorde de público da Arena Pernambuco: 44.739 espectadores

Arena Pernambuco. Foto: Odebrecht/divulgação

O novo recorde de público da Arena Pernambuco foi garantido antes de a bola rolar. Em apenas quatro dias de venda pela internet foi esgotada a carga de 44.739 bilhetes para o duelo entre os craques Neymar e Luis Suárez, já somando as entradas promocionais da confederação brasileira de futebol, distribuídas junto aos parceiros comerciais. Foram 38 mil ingressos para o público geral, todos com uma inesperada “taxa de conveniência” de 15% devido à venda online. A título de curiosidade, considerando a entrada mais barata (R$ 57,50), a arrecadação bruta será de pelo menos R$ 2,18 milhões.

Inicialmente, por questão de segurança, seriam no máximo 43 mil espectadores no jogo válido pelas Eliminatórias da Copa, mas o número acabou sendo ampliado. Agora, para a ocupação total das cadeiras vermelhas, restam 1.475 assentos. Com o público recorde já garantido na projeção, o borderô irá superar a marca estabelecida na Série A de 2015, na vitória leonina sobre os são paulinos, com quase 42 mil torcedores presentes. Como o jogo da Seleção ainda não ocorreu, obviamente, a entidade pode receber pedidos de cancelamentos. Mas, de toda forma, os ingressos devolvidos seriam revendidos.

A evolução dos recordes da Arena
26.803 – Náutico 1 x 1 Sporting-POR (22/05/2013)
41.705 – Espanha 2 x 1 Uruguai (16/06/2013)
41.876 – Alemanha 1 x 0 Estados Unidos (26/06/2014)
41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015)
44.739 – Brasil x Uruguai (25/03/2016)

Abaixo, os recordes dos principais estádios do Grande Recife:

Arruda
96.990, o recorde de público (Brasil 6 x 0 Bolívia, 29/08/1993)
60.044, a capacidade atual
161%, a taxa de ocupação do recorde
80.203, o recorde entre clubes (Náutico 0 x 2 Sport, 15/03/1998)

Arena Pernambuco
44.739, o recorde de público (Brasil x Uruguai, 25/03/2016)
46.214, a capacidade atual
96%, a taxa de ocupação do recorde
41.994, o recorde entre clubes (Sport 2 x 0 São Paulo, 19/07/2015)

Ilha do Retiro
56.875, o recorde de público (Sport 2 x 0 Porto, 07/06/1998)
32.983, a capacidade atual
172%, a taxa de ocupação do recorde 

Aflitos
31.061, o recorde de público (Náutico 1 x 0 Sport, 21/07/1968)
22.856, a capacidade atual
135%, a taxa de ocupação do recorde 

Sobre o Arruda, com invasões e borderôs não contabilizados, clique aqui.

O torcedômetro do aplicativo oficial do Pernambucano, com 37 mil cadastrados

Torcedômetro do aplicativo do Campeonato Pernambucano de 2016, em 29/02/2016

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016 completou um mês no ar, com 17 mil usuários no período. Com a data redonda, o blog traz o “torcedômetro” do programa gratuito, com a opção de escolha entre os times da primeira divisão. Há uma particularidade na lista, que soma os downloads do aplicativo em suas três versões (2013, 2014 e 2016), o que faz com um mesmo torcedor, em tese, possa ter votado mais de uma vez. O blog projetou o percentual a partir do número total de cadastros, 37.367, fornecido pelo representante da empresa de softwares Look Mobile, Eduardo Pires.

A liderança é coral, com 23%, ou quase nove mil pessoas cadastradas. Índice mantido desde a versão passada. Hoje, o Trio de Ferro representa 60%, um número bem abaixo da média. Isso acontece devido aos curiosos dados dos times do interior. O Central, por exemplo, soma 14%, com uma proximidade irreal dos clubes da capital. Em pesquisas de torcida, com metodologias tradicionais, a Patativa não chega a 1% no estado. Somando os nove times intermediários, o número de usuários conectados seria de 39,04%.

Uma explicação plausível seria a utilização na primeira fase, sem os grandes.

Usuários do aplicativo do PE2016
1º) Santa Cruz – 23,62% (8.826)
2º) Sport – 20,42% (7.630)
3º) Náutico – 16,92% (6.322)
4º) Central – 14,16% (5.291)
5º) Porto – 5,13% (1.916)
6º) América – 4,78% (1.786)
7º) Serra Talhada – 4,02% (1.502)
7º) Pesqueira – 4,02% (1.502)
9º) Vitória – 3,93% (1.468)
10º) Salgueiro – 2,90% (1.083)
11º) Belo Jardim – 0,05% (18)
11º) Atlético – 0,05% (18)

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

Podcast 45 (220º) – Análise da vitória do Sport no Clássico dos Clássicos na Ilha

O Clássico dos Clássicos dominou a pauta desta edição do 45 minutos, com um debate sobre o jogo, com superioridade rubro-negra do começo ao fim, e as consequências do resultado, sendo o segundo triunfo do Leão em clássicos nesta temporada e decretando o fim da invencibilidade do Náutico. Na sequência, uma passagem sobre a recuperação do Santa, na magra vitória sobre o Central, em Caruaru. Por fim, a conversa chegou no UFC, com a volta de Anderson Silva, derrotado em Londres. Hora de parar?

Neste podcast, com 1h39, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O abraço dos mascotes de Náutico e Sport e a necessária simbologia da paz

Timbu e Leão num apelo de paz no Clássico dos Clássicos em 2016. Foto: Rafael Martins/Esp.DP

Num tempo de intolerância no futebol, tendo como triste consequência o afastamento de torcedores dos estádios, o simbólico abraço dos mascotes de Náutico e Sport na Ilha chamou a atenção. Símbolos que se confundem com os próprios clubes, com o timbu presente na vida alvirrubra desde 1934 e com o leão na história rubro-negra ainda há mais tempo, desde 1919. Exemplar a ideia em conjunto no Clássico dos Clássicos, com o Sport autorizando a entrada do mascote rival e o Náutico encampando a oportuna causa, com ambos compartilhando mensagens após o jogo, independentemente do resultado.

Dias antes, uma cena bem parecida já havia repercutido na Europa, com o urso Berni, do Bayern de Munique, sendo recepcionado em Turim pela zebra J, da Juventus, antes do duelo pela Champions League. Do aeroporto às ruas. Mesmo lá, com um nível de organização maior, a ideia também era pregar a harmonia entre os adversários. Lá, rivais de ocasião. Aqui, rivais centenários.

Sport
A rivalidade, que se restringe às quatro linhas, é o que faz do futebol encantador. Rivais sim, inimigos nunca

Náutico
A rivalidade é só dentro de campo. O verdadeiro espírito do futebol sempre irá nos unir: a paixão de cada torcedor

Zebra da Juventus e Urso do Bayern juntos em Turim, pela Champions League 2016. Crédio: juventus.com

Desfalcado, Sport tira a invencibilidade do Náutico com vitória incontestável

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

A vitória Sport sobre o Náutico foi incontestável. Diante do rival, até então 100% e há 413 minutos sem sofrer gols, os leoninos dominaram o meio-campo, com os três volantes ditando o ritmo e roubando as bolas que resultaram nos gols, numa vitória sem dificuldades, com a impressão que o 2 x 0 na Ilha ficou barato. Agora, voltemos noventa minutos. Seria difícil imaginar um jogo assim quando saiu a escalação, com Falcão tendo dois desfalques de última hora, o centroavante Túlio de Melo e o meia Gabriel Xavier, decisivos no clássico anterior.

Entraram dois jovens da base, Juninho, de 17 anos, e Everton Felipe, no embalo da convocação à Seleção Sub 20. Sobre Mark, mais do mesmo, com o chileno sem condições. À frente, portanto, apenas o colombiano Lenis à vera. Após ser deslocado no comecinho para a esquerda, o atacante fez o que quis sobre Rafael Pereira, um zagueiro escalado na lateral e ofuscado no domingo. Buscando a linha de fundo e finalizando, Lenis comandou o ataque do Sport.

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

O gringo abriu o placar no primeiro tempo, de fora da área, e deu a assistência para Fábio – outro da base, acionado no segundo tempo. Contratação mais cara do clube, por R$ 3,16 milhões, o atacante começa a justificar o investimento – em xeque devido ao desconhecimento do nome. Quanto ao Timbu, derrotado pela quinta vez seguida pelo maior rival, os seus problemas, camuflados pela campanha perfeita até o Clássico dos Clássicos, foram escancarados. 

A linha ofensiva destoou do time. Pouca mobilidade e finalizações sem perigo. Thiago Santana, que entrou no decorrer, melhorou um pouco, tendo a principal chance, mas ficou nisso. Em uma semana, um novo confronto, desta vez na arena. Teoricamente, um cenário mais favorável ao Náutico, certo? Não. Considerando a volta das principais peças ofensivas do Sport, Dal Pozzo precisará, no mínimo, cobrar mais intensidade, pois se a bola voltar a ficar sob domínio de Rithely, Luis Antônio e Serginho, a chance de eficácia será maior.

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Governo organiza para Seleção, na Arena, a mobilidade esperada pelos clubes

Reunião na sede da FPF, em 26/02, para definir o esquema de organização de Brasil x Uruguai, na Arena Pernambuco. Foto: FPF/twitter/assessoria

A expectativa é de casa cheia na Arena Pernambuco. Em apenas 24 horas foram vendidos 35 mil ingressos para Brasil x Uruguai. Sem surpresa, o jogo terá um esquema operacional especial. O empenho começa já mobilidade, o maior entrave do estádio, cujo plano original de transporte não saiu. Para o jogo pelas Eliminatórias, funcionará o BRT(bus rapid transit), do Derby à Arena. Uma exigência da torcida em jogos regulares de Náutico, Santa e Sport, que contam no máximo em ônibus convencionais, dependendo do porte da partida.

Até mesmo o metrô poderá ser estendido, com uma base na estação Cosme e Damião. A rede ferroviária fecha diariamente às 23h, o que inviabilizaria a volta – pois o jogo terminará meia-noite -, mas o governo do estado está negociando a ampliação do horário junto à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Palavras das secretaria executiva das cidades, Ana Suassuna, presente na reunião de operações para a partida, que ocorreu na sede da FPF, neste 26 de fevereiro, com a presença do diretor de competições da CBF, Manoel Flores.

“Teremos BRTs funcionando na saída do Derby para a Arena Pernambuco.”

“O metrô estará em operação no dia do jogo e estamos em tratativas para que ele também esteja funcionando no final da partida.” 

Essas medidas são necessárias, pois o numeroso público em 25 de março – com possível quebra de recorde, de 41.994 espectadores – merece toda a atenção. Só fica a lamentação por não haver uma esquema assim nos jogos dos clubes locais, sempre com paliativos. Entre outros motivos, talvez isso explique a taxa de ocupação do estádio, de apenas 23% em 2015.

Reunião na sede da FPF, em 26/02, para definir o esquema de organização de Brasil x Uruguai, na Arena Pernambuco. Foto: FPF/twitter/assessoria