Geo Santa, o mapa dos sócios corais

Mapa de sócios do Santa Cruz em março de 2016. Crédito: Santa Cruz/reprodução

Ao reorganizar o seu plano de sócios, com a distribuição das categorias em cada setor do Arruda, o Santa levantou o quadro adimplente, com 10.339 titulares em março de 2016. A novidade no site Santa Cruz de Corpo e Alma foi a criação do Geo Santa, um mapa virtual com a localização dos associados corais, com atualização mensal através do cadastro fornecido ao clube.

A ferramenta utilizada foi o Google Maps, com um perfil destrinchado a cada zoom. O Grande Recife, por exemplo, passa de “9.771” pessoas para estatísticas separadas por municípios a cada aproximação da imagem, sendo Jaboatão a segunda cidade com mais sócios. O destaque do mapa também vai para os membros presentes em outros estados (e até países, como o Chile), em dia através do plano “sócio sem fronteiras”, de R$ 9,90 mensais.

Além da interação com o seu sócio, o Santa pode produzir ações pontuais destinadas a nichos específicos. A ideia poderia ser estendida aos rivais.

Confira o mapa de Pernambuco numa resolução melhor clicando aqui.

Pernambuco
6.674 – Recife
1.213 – Jaboatão
547 – Olinda
247 – Paulista

102 – Vitória de Santo Antão
84 – Caruaru
49 – Carpina
30 – Petrolina

Demais capitais no Nordeste
47 – João Pessoa
44 – Maceió
37 – Natal
25 – Fortaleza
22 – Salvador
8 – Aracaju
7 – Teresina
3 – São Luís

Maiores centros político-econômicos do país:
40 – São Paulo
28 – Brasília
20 – Rio de Janeiro

Após dois anos, um novo uniforme para a Seleção Brasileira, com estreia na Arena

O novo uniforme da Seleção Brasileira em 2016. Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF apresentou o novo uniforme da Canarinha em 2016. Apesar dos rumores sobre um padrão monocromático, todo amarelo, atendendo a um apelo sem sentido da Fifa (pois mexe com a tradição da cada seleção), a Nike manteve o formato original dos dois modelos oficiais, com cores distintas nas peças.

1) Camisa amarela, calção azul e meias brancas.
2) Camisa azul, calção branco e meias azuis. 

A primeira imagem foi divulgada através de uma rápida gravação no facebook, no momento da sessão de fotos com três jogadores da Seleção Olímpica, Douglas Santos, ex-Náutico, Gabigol e Thiago Maia.

A camisa da Seleção era a mesma desde a Copa do Mundo de 2014. Com o fulminante 7 x 1 a favor dos alemães encalhando os produtos, sobretudo no mercado interno, a confederação e a fornecedora de material esportivo acabaram cancelando o lançamento de um novo padrão pela primeira vez em vinte anos de parceria. Após duas temporadas, já no ritmo das Eliminatórias, com Neymar em alta e com a Olimpíada na agenda, o cenário favoreceu.

E a estreia do novo uniforme verde e amarelo será justamente na Arena Pernambuco, em 25 de março, no clássico contra o Uruguai…

O que você achou do novo uniforme? Gostaria de um padrão monocromático?

Via periscope, a transmissão secreta da vitória do Santa Cruz na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Rio Branco 0x1 Santa Cruz. Crédito: Bruno Rios/Periscope (reprodução)

De última hora, o jogo entre Rio Branco e Santa Cruz acabou sem transmissão na televisão, o que surpreendeu a direção coral. Sem opção, a torcida teve que recorrer ao velho rádio para acompanhar a estreia do time na Copa do Brasil. Ao menos durante o primeiro tempo. No intervalo, o capixaba Bruno Rios começou a exibir a partida através do periscope. Em tese, um compartilhamento direto da arquibancada para os seus 140 seguidores, que logo se multiplicaram quando os pernambucanos descobriram o link no twitter. E assim a transmissão improvisada, com direito à narração, foi ganhando audiência.

Ao todo, 1.097 pessoas viram o jogo em algum momento, com a audiência chegando a ter 409 simultaneamente – incluindo o blog, via celular. Torcedor do Fluminense, Bruno tem o Rio Branco como seu time preferido no Espírito Santo. Apesar da preferência no jogo e consciente que quase todos os telespectadores eram tricolores, seguiu a transmissão. Recebeu elogios e também teve que aguentar a greia, claro. Com direito ao clássico “Pague a Série B!”, direcionado ao Flu. Chegou a “ameaçar desligar” por causa isso. Só ficou nisso.

A câmera ainda foi revezada com um torcedor gaiato do Baêa, Albert Lucas, radicado na cidade. No fim, mesmo com o zoom distante, valeu a pena. O misto do Tricolor, que havia desperdiçado algumas chances, arrancou a vitória aos 49 minutos do segundo tempo, com Raniel rolando a bola para Bruno Moraes, 1 x 0. Um gol que tinha tudo para ser secreto durante horas, mas que acabou antecipado na web devido à tecnologia e à boa vontade de um adversário.

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Rio Branco 0x1 Santa Cruz. Crédito: Bruno Rios/Periscope (reprodução)

Náutico fecha contrato histórico com a Globo para o Brasileiro, de 2019 a 2024

Náutico fechou com a Rede Globo de 2019 a 2024. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Náutico firmou um contrato de quatro anos com a Rede Globo, de 2019 a 2024, para a transmissão do Campeonato Brasileiro. Trata-se de um acordo histórico para o clube, que sempre foi obrigado a negociar o contrato ano a ano, na Série A, devido ao desinteresse da emissora em termos nacionais. Com a concorrência batendo à porta após 2018, quando termina o atual contrato (exclusivo), a empresa teve que abrir os cofres e buscar novos times, para tentar frear a investida do Esporte Interativo na tevê fechada, já com Inter, Santos, Atlético-PR e Bahia, entre outros clubes que mudaram de lado.

O acordo timbu, confirmado pelo presidente Marcos Freitas, engloba na verdade cinco contratos: tevê aberta, tevê fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet. Ao fechar com a Globo, recebendo um luva de R$ 3 milhões e garantindo um piso na elite, o Timbu recusou a proposta do EI de R$ 10 milhões/ano. A partir de 2019, o dirigente prevê uma cota de R$ 45 milhões/ano.

Não é possível informar a cota com exatidão pois a nova distribuição prevê a divisão por bases iguais (40%), campanhas (30%) e audiência (30%). O período acertado pelo clube de Rosa e Silva é o mais longo do Recife, uma vez que o Sport ampliou o seu contrato, também com a Globo, até 2020. Seria o mesmo modelo, como “cotista de televisão”? Infelizmente, não. Caso dispute a Segundona, seguirá recebendo a cota básica, hoje de R$ 5 milhões.

Alvirrubro, qual é a sua opinião sobre o contrato de quatro anos com a Globo?

A saída do Santa Cruz da grade da TV e a consequência no período de negociação

Imagem do Santa Cruz sobre a não transmissão da estreia. Crédito: Santa Cruz/twitter

A tabela detalhada da Copa do Brasil de 2016 foi divulgada pela CBF em 19 de fevereiro, com definição dos dias, horários e transmissões. Primeiro time pernambucano a entrar em campo, o Santa Cruz teria o seu jogo no Espírito Santo, exibida pela Globo Nordeste. Seria um dos três jogos com transmissão no abertura do torneio, em 16 de março. Porém, a partida acabou saindo da grade, substituída por Corinthians x Cerro Porteño, pela Taça Libertadores. O fato surpreendeu, até porque a filial da emissora dá total prioridade aos jogos dos clubes locais, mas isso também se estendeu ao próprio tricolor. A assessoria coral se pronunciou via twitter, com cinco mensagens. 

“O Santa Cruz foi pego de surpresa com a informação de que a Rede Globo NE não transmitirá a estreia do clube, fora de casa, na Copa BR.

A partida será às 21h50, diante do Rio Branco-ES.

Mas torcedores corais vão poder acompanhar ao vivo mais uma partida do Santinha na temporada através do Twitter oficial do clube.

Ter toda repercussão da estreia coral no site e demais redes sociais do Tricolor.

Acompanhe conosco. Juntos somos mais fortes!” 

O episódio aconteceu no mesmo momento em que o clube negocia os direitos de transmissão do Brasileiro na tevê por assinatura com o Esporte Interativo, de 2019 a 2024. Seriam até R$ 10 milhões por edição, em vez dos R$ 3 milhões do Sportv. O presidente coral, Alírio Moraes, já se reuniu com a direção do canal, controlado pela bilionária Turner, e também já foi chamado por executivos da própria Globo – cujo acerto para a Série A de 2016 está na casa de R$ 26 milhões. No entanto, a repentina saída da grade na estreia da Copa do Brasil acabou associada à negociação pela torcida nas redes sociais. Na visão do blog, hoje, são situações distintas. No futuro, difícil dizer…

Atualização: o blog apurou a informação que a mudança da Globo foi mesmo motivada por questão operacional (gastos) em Cariacica.

O preço mínimo para o ingresso, uma exigência no regulamento do Brasileiro

Regulamento sobre o preço dos ingressos na Série A de 2016. Crédito: CBF

Os regulamentos oficiais das duas principais divisões do Campeonato Brasileiro de 2016 têm uma regra ainda incomum no futebol do país: o preço mínimo de ingresso. Divulgados em março, os documentos são idênticos quanto ao formato de disputa, com vinte clubes e pontos corridos, mas diferindo sobre as vagas internacionais, acessos e rendimentos, naturalmente. Na questão da venda de bilhetes, o menor valor da Série A deve ser R$ 40, com direito à meia-entrada, de acordo com o artigo 15. É o dobro do estipulado à Segundona, conforme o artigo 13 do regulamento específico da competição. A ideia foi implantada pela confederação em 2015, se estendendo às demais séries.

Como não houve alteração no segundo ano, fica a dúvida sobre a execução de fato da norma, pois a direção de competições já abriu espaço para promoções, inclusive do Sport, com desconto na venda antecipada aos seus sócios. Na Ilha, em 2015, a prática comum foi R$ 60 (inteira), R$ 30 (sócio) e R$ 10 (sócio). Ainda no Recife há outro exemplo sobre o assunto. Para esta temporada, o Santa, também presente na elite, criou um setor (sul inferior) de livre acesso ao sócio, com mensalidade de R$ 30. Ou seja, a regra acaba tendo uma influência maior sobre os ingresso cobrado aos visitantes – cuja norma não é especificada no regulamento. Em tempo: a renda líquida de cada partida é do mandante.

Preços mínimo do ingresso no Brasileiro:
Série A – R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Série B – R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Série C – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)*
Série D – R$ 10*

* Valores de 2015, segundo o artigo 19 de cada regulamento. A CBF ainda não divulgou os documentos de 2016.

Todos os campeões da Taça das Bolinhas

Todos os campeões da Taça das Bolinhas, de 1975 a 1992

De símbolo-mor do Campeonato Brasileiro a sinônimo de polêmica. Durante 18 anos, a Taça das Bolinhas foi entregue ao capitão do clube campeão na imagem definitiva de cada temporada do nosso futebol. O tradicional troféu, batizado de “Copa Brasil”, foi criado em 1975 num oferecimento da Caixa Econômica Federal. Obra do artista plástico Maurício Salgueiro, com 60 centímetros e 5,6 quilos, numa composição de 156 esferas, sendo uma de ouro, banhadas a ródio para proteger a prata. Todas suspensas numa base de madeira de lei de jacarandá. Apesar da volta olímpica, a taça acabava voltando ao cofre do banco, com o clube recebendo uma réplica em tamanho reduzido, de 30 centímetros.

A curiosidade era o regulamento específico para a posse definitiva do troféu original: era preciso vencer a competição em três anos seguidos ou cinco vezes de forma alternada. Atlético Mineiro (1971), Palmeiras (1972 e 1973) e Vasco (1974) não receberam taças retroativas. Logo, a história começou com o Inter. E a primeira foto reuniu os ídolos Manga e Figueiroa, num  Beira-Rio com 82.568 torcedores. Fortíssimo, o Colorado seria bicampeão em 1976, ficando a um ano da posse. Entretanto, a má campanha em 1977 (25º lugar) acabou com a chance. Ao todo, onze clubes ganharam a Taça das Bolinhas, até 1992.

Só um não recebeu no campo, o Grêmio. Em 1981, após o triunfo no Morumbi, o tricolor fez a festa sem a taça. Tudo por causa de um recurso do Botafogo, eliminado na semifinal, evitando a homologação, o que aconteceria semanas depois, em uma entrega de faixas no Olímpico. Entre 1980 a 1985, os times também receberam um outro troféu, de mais de um metro, devido ao nome do nacional na época, “Taça de Ouro”. Voltando à Taça das Bolinhas, ela saiu de cena em julho de 1992, no Maracanã, quando o Flamengo, liderado por Júnior, sagrou-se campeão brasileiro mais uma vez. O rubro-negro carioca alegava ter sido aquela a sua quinta conquista, colocando até faixa de pentacampeão no palco, com a presença de Ricardo Teixeira, então presidente da confederação.

Ficaria mesmo na propriedade da Gávea? Como o notório imbróglio de 1987 seguia no tribunal – a decisão da Justiça Federal, a favor do Sport, só viria em 1994 -, a CBF instituiu um novo troféu no ano seguinte. Assim, o objeto de desejo da Série A foi esquecido. Até 2007, quando o São Paulo ganhou o seu quinto título e pleiteou (e recebeu) a Taça das Bolinhas. Ato administrativo logo desfeito após uma liminar do Fla, alegando que o troféu não estava mais em jogo naquele ano – de fato, a visão tem sentido. Ainda que 1987 já tenha um posicionamento do Supremo Tribunal Federal, o troféu segue fora do alcance…

Campeões da Taça das Bolinhas:
4 – Flamengo (1980, 1982, 1983 e 1992)
3 – Internacional (1975, 1976 e 1979) e São Paulo (1977, 1986 e 1991)
1 – Guarani (1978), Grêmio (1981), Fluminense (1984), Coritiba (1985), Sport (1987), Bahia (1988), Vasco (1989) e Corinthians (1990)

CBF mantém o bizarro critério de classificação à Sul-Americana 2017

Regulamento da Série A de 2016. Crédito: CBF

Em 2013, numa redistribuição das vagas brasileiras à Copa Sul-Americana, a CBF atrelou a classificação ao torneio internacional, na época com a “pré-vaga” no Brasileiro, também à eliminação precoce na Copa do Brasil. Tudo por uma questão de calendário, uma vez que as duas copas ocorrem simultaneamente no segundo semestre. Acabou por esvaziar as duas, na visão do blog.

Para um clube jogar a Sula, não podia chegar nas oitavas da Copa do Brasil, tendo que ser eliminado até a terceira fase. Ser eliminado para ir à Sula? Incompreensível. Logo, o formato tornou-se alvo de críticas de clubes, torcedores e imprensa, com a direção da CBF avaliando a possibilidade de mudança. Esperava-se um novo critério para 2017, mas não será possível. A entidade divulgou o regulamento oficial do Brasileirão de 2016, com o artigo 6º mantendo a fórmula sobre a classificação da Sula. São seis vagas via campeonato nacional e outras duas no Nordestão e na Copa Verde.

E olhe que a CBF criou, em 18 de fevereiro, um comitê de reformas composto por 17 integrantes com o objetivo de avaliar mudanças na estrutura do futebol do país. Infelizmente, essa pauta, pra lá de importante, ainda não foi analisada…

Pernambucanos classificados à Sula (e eliminados na Copa do Brasil):
2013 – Náutico (12º na A de 2012) e Sport (17º na A de 2012)
2014 – Sport (Copa do Nordeste 2014)
2015 – Sport (11º na A de 2014)

Confira a “fila de espera” da Sula 2016, com Sport e Santa, clicando aqui.

Mapeamento municipal de torcidas: Salgueiro (Plural/2016)

Pesquisa de torcida em Salgueiro, em março de 2016. Crédito: Plural Pesquisa

Historicamente, os grandes clubes do Recife perdem torcida na proporção da distância da BR-232, que corta o estado, em relação ao Marco Zero. A partir de Caruaru, a curva fica mais acentuada, com pequena influência no Sertão, caindo 68,7% no Grande Recife para 11,2%, segundo o Instituto Opine, em 2008. Contudo, pesquisas na região sertaneja são mais raras em termos de amostragens. Daí, a importância do levantamento feito pela Plural Pesquisa somente no município de Salgueiro, hoje o maior centro de futebol da mesorregião, a 515 quilômetros do litoral. O instituto foi contratado para fazer um levantamento particular, ouvindo 300 pessoas, e no embalo – com a autorização do contratante – adicionou a pergunta “Qual é o time de futebol que você torce?”.

Profissionalizado há apenas dez anos, o Salgueiro ostenta uma regularidade na Série C, tendo ascendido uma vez à Segundona, e na década atual vêm brigando quase sempre no mata-mata local. Assim, ganhou força e apoio. O vice-campeão estadual de 2015 apareceu como a maior torcida, desbancando o Flamengo, tido como hegemônico há muito tempo. Hoje, quase 1/5 de Salgueiro torce pelo time da casa, que não por acaso criou uma campanha de sócios – a maior dos times do interior, com mais de duas mil adesões. Curiosamente, Salgueiro e Flamengo se enfrentaram na Copa do Brasil de 2015, com classificação carioca, na maior bilheteria do Cornélio de Barros: R$ 570.200.

Quanto ao Trio de Ferro, nota-se uma fraca representatividade no estudo, não chegando a 4%, ou 2.390 pessoas. O Sport, o melhor colocado, é apenas o sexto lugar na lista geral, enquanto o Santa Cruz não alcançou sequer 1%. Se os times da capital seguem distantes, o lado (bastante) positivo é o fortalecimento do Salgueiro, com um raríssimo domínio municipal no interior.

Plural / Salgueiro 2016
Período: 2 a 6 de março de 2016
Público: 300 entrevistados
Margem de erro: 5,66%
População estimada (IBGE/2015): 59.769

1º) Salgueiro – 19% (11.356)
2º) Flamengo – 18% (10.758)
3º) São Paulo – 13% (7.769)
4º) Corinthians – 10% (5.976)
5º) Palmeiras – 5% (2.988)
6º) Seleção Brasileira – 2% (1.195)
6º) Sport – 2% (1.195)
8º) Vasco – 1% (597)
8º) Náutico – 1% (597)
8º) Santos 1% (597)

Outros times (inclui o Santa Cruz) – 1% (597)
Sem clube – 29% (17.333)

* A soma pode não chegar ou mesmo ultrapassar os 100% por causa com arredondamento, via Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).

Sport, Flamengo e STF. Uma tarde de provocações sobre 1987, via twitter

Bastou a confirmação da tabela do Brasileirão de 2016, por parte da CBF, para começar a celeuma sobre 1987, uma vez que Flamengo e Sport vão se enfrentar logo na abertura. Por sinal, será a quinta vez que isso acontecerá. Só que agora a data saiu uma semana após o Supremo Tribunal Federal rejeitar o recurso carioca para a divisão do título decidido há 29 anos. Depois de tanto tempo, a provocação entre as torcidas rubro-negras sobre assunto é pra lá de natural. Mas através dos perfis oficiais? Eis uma tarde surreal.

Começou com a conta do Sport no twitter alfinetando ao noticiar a sua tabela, “Campeão de 87 estreia contra o Flamengo”, às 15h56. Pouco depois, às 17h13, o Mengo devolveu a greia, usando o apelo popular para obter sucesso, “a estreia no Brasileiro não será Flamengo x Flamengo”. Quando a tiração de onda parecia caminhar para o empate, às 17h56 foi a vez do perfil oficial do STF postar na rede social, noticiando a decisão tomada em 4 de março… Se posicionou.