STF nega recurso do Flamengo e mantém o Sport como único campeão de 1987

A taça das bolinhas de 1987 (réplica oficial), guardada na Ilha do Retiro. Foto: site oficial do Conselho Deliberativo do Sport

A papelada sobre o recurso do Flamengo no Supremo Tribunal Federal estava nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello desde 12 de maio de 2015. Caberia ao magistrado decidir se o processo sobre a divisão do título brasileiro de 1987 poderia ser julgado no STF, num “juízo de admissibilidade de prequestionamento e repercussão geral”, após o repasse do Superior Tribunal de Justiça, onde o Sport ganhou a causa como único campeão. Dez meses depois, o recurso extraordinário 881864 finalmente foi analisado. E o ministro, declaradamente torcedor do clube carioca, manteve a causa a favor dos pernambucanos, negando seguimento ao caso na maior instância do poder judiciário do país.

Eis a íntegra da decisão.

“Em 1/3/2016: A coisa julgada possui envergadura maior, não assumindo a posição de instituto a envolver simples interpretação de normas ordinárias. Trata-se de garantia inerente a cláusula do Estado Democrático de Direito, a revelá-la ato perfeito por excelência, porquanto decorre de pronunciamento do Judiciário. Ocorre que o título executivo judicial implicou a proclamação do Sport Clube como campeão do torneio brasileiro de 1987. Resolução da Confederação Brasileira de Futebol não podia dispor em sentido diverso, sob pena de ganhar, nos campos administrativo, cível e desportivo, contornos de rescisória. O acórdão do Superior Tribunal de Justiça impugnado é nesse sentido. Ante o quadro, nego seguimento ao recurso.”

Transitado em julgado em abril de 2001, o caso foi “reaberto” após o ato administrativo da CBF, em 2011, declarando os dois clubes rubro-negros como campeões, de campeonatos paralelos, à parte da coisa julgada. O Sport, claro, recorreu, uma vez que na decisão favorável ao clube o Fla foi, na verdade, o terceiro colocado do Brasileiro. Ganhou rapidamente e obrigou a entidade a desfazer o ato, com o rival se mexendo na justiça para reverter a decisão.

No fim das contas, Mello fez o óbvio, num caso decidido na Justiça Federal, com recursos no Tribunal Regional Federal e no Superior Tribunal de Justiça, sempre com o mesmo resultado. Para decidir algo diferente, só rasgando o caso.

Com o despacho, esperava-se o fim do caso mais polêmico do futebol nacional. O Fla, no seu papel, acha que não e informou que irá recorrer…

Censo do Flamengo para mapear os 27 estados. PE tem o menor % do Nordeste

Censo do Flamengo em março de 2016

Apontado há décadas como dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo teria 32 milhões de torcedores segundo o estudo mais recente do Ibope, realizado em 2014. Isso se reflete diretamente em audiência e compra de produtos, entre outras vertentes. Para tornar esse número mais concreto, o clube criou o Censo Rubro-Negro, para mapear a sua torcida nos 27 estados, à parte do quadro de sócios. No formato, basta cadastrar o CPF no site oficial, meio válido, pois a internet já conta com 100 milhões de brasileiros conectados.

Promovido pela empresa Golden Goal Gestão Esportiva, o cadastro será feito de 1º de março a 28 de abril. Em quatro dias o número chegou a 30 mil pessoas, com o público masculino correspondendo a 80%, já sendo possível conferir os percentuais absolutos por estado. Tema em outras oportunidades no blog, vamos à influência do Fla no Nordeste. Sem surpresa, Pernambuco apresenta o menor percentual, o único abaixo de 1% – algo tratado como orgulho local. O índice é ainda mais relevante ao considerar que o estado tem a segunda maior população da região (9,2 milhões), abaixo só da Bahia (15,1 mi).

Sobre a torcida do Urubu, um estudo da Pluri Consultoria, feito em 2012, indicava que até 74% da torcida flamenguista estaria fora do Rio de Janeiro, com o status de “torcida nacional”. Neste primeiro cenário do censo do clube, o número cai para 58%, sendo o Distrito Federal o maior colaborador (6,6%). Lembrando que o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, havia dito que o clube teria a maior torcida em 24 estados, o que incluiria Pernambuco, estatística rechaçada pelo blog, através de todas as pesquisas já feitas por aqui.

Percentual absoluto do Censo Rubro-Negro (até 04/03/2016)
4,50% – Bahia (1.350)
2,30% – Maranhão (690)
2,00% – Ceará (600)
1,90% – Paraíba (570)
1,70% – Rio Grande do Norte (510)
1,50% – Piauí (450)
1,40% – Sergipe (420)
1,30% – Alagoas (390)
0,89% – Pernambuco (267)

Indo além da quantidade de torcedores do Flamengo, é válido ressaltar a ideia, que dará ao clube condições de estreitar o relacionamento com os seus seguidores. Seja em campanhas de marketing, lançamento de produtos, transmissões etc. Algo que poderia ser copiado por Náutico, Santa e Sport, que hoje têm em suas páginas oficiais no facebook o único meio de análise geral.

Sport e River empatam outra vez. Desta vez, coube ao piauiense o gol no finzinho

Nordestão 2016, 4ª rodada: Sport 2x2 River. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em dois jogos contra o River, o Sport somou apenas dois pontos. Em Teresina, o Sport atuou com uma equipe recheada de reservas e marcou dois gols no finzinho. Moralmente, até voltou ao Recife satisfeito. Na Ilha, uma vitória contra o mesmo rival teria encaminhado tranquilamente a vaga às quartas do Nordestão, inclusive no pote 1 do sorteio. E o Leão vencia até os descontos, quando o time piauiense teve a sua última tentativa, numa bola levantada. Àquela altura, o mandante havia recuado, com três zagueiros e três volantes atrás da linha.

Uma retranca excessiva num contexto tão a favor tecnicamente. Voltando ao lance, Renê não acompanhou e Danilo Fernandes afastou mal a bola, acertando Paulo Paraíba. Empate em 2 x 2, como na última semana. Até então, a noite com quase sete mil torcedores parecia uma celebração a Leonardo, ídolo do clube, falecido aos 41 anos. Do minuto de silêncio, substituído por uma salva de palmas, aos vídeos com alguns de seus 136 gols exibidos no telão. Para completar, a virada havia saído através da camisa 7, eternizada pelo atacante. Lenis converteu um pênalti na “regra brasileira”, após a bola bater no braço do zagueiro num carrinho. Na comemoração, gritos de “Ah, é Leonardo!”.

O River, oriundo da terra natal do craque, não tinha qualquer comprometimento com o clima e buscou empate. Ainda que o Sport tenha jogado melhor, apesar dos quatro desfalques (Gabriel Xavier, Túlio de Melo, Mark González e Rithely), não teve tanta intensidade. E no final também faltou atenção, com um castigo num dia de homenagens. Afinal, o jogo ainda era à vera.

Nordestão 2016, 4ª rodada: Sport 2x2 River. Foto: Ricardo Fernandes/DP

“A maior prova de que preço tem pouca influência no público de uma partida de futebol”. A lição da Seleção ao Sport?

Print do facebook, na página do Superesportes, em 03/03/2016

O jogo entre Brasil e Uruguai, na Arena Pernambuco, em 25 de março, irá registrar o recorde de público do estádio, com 44.739 ingressos já garantidos, sendo 38 mil para o público geral e o restante repassado aos parceiros comerciais da CBF. Considerando apenas o bilhete mais barato, de R$ 57,50 (lembrando que chegou a ter entrada vendida a R$ 287), a projeção mínima de bilheteria aponta R$ 2,18 milhões. A tendência é que ultrapasse os R$ 4 milhões. Sem dúvida, um sucesso comercial. Esperado, diga-se.

Possivelmente a partir disso, o CEO do Sport, Leonardo Estevam, comentou na página do Superesportes no facebook:

“A maior prova de que preço tem pouca influência no público de uma partida de futebol”.

A frase foi sumariamente rebatida por torcedores, não só rubro-negros. Como sou um dos administradores da página, resolvi comentar também (assinando o meu nome, claro). Na minha visão, o contexto do jogo da Canarinha é completamente descaracterizado para justificar ingressos de R$ 60 numa arquibancada da Ilha do Retiro contra América-PE ou River-PI, prática recente no clube. Com clara distinção na qualidade, estrutura, oferta e demanda.

Em seguida, o dirigente treplicou:

“Inelasticidade do preço demanda. Esse conceito você precisa entender, antes de fazer uma análise qq acerca de ocupação em jogos de futebol. Sugiro o livro Fundamentos de Economia do colega professor Marco Antônio Vasconcelos. Será muito útil para você entender e evoluir nas suas análises. Aliás, todos os argumentos acima, comprovam exatamente o conceito de que no jogo de futebol é inelástica a demanda.”

Vale destacar que originalmente a sua primeira frase dizia que o preço “não tem influência”, mudando depois para “pouca influência”.

De fato, teoria é algo importante em qualquer segmento (não li o livro indicado) e no esporte não é diferente. E é preciso somar isso a dados concretos de uma área de atuação específica. No futebol, entre outras coisas, o perfil da torcida, que no caso do Sport é formado em sua maioria pessoas de poder aquisitivo baixíssimo (na capital, só 26% ganham mais de dois salários mínimos). Nessa mistura, chega-se à prática. Na qual é preciso enxergar o seu público-alvo.

Atualização: após a repercussão negativa, Estevam apagou o comentário.

A 207ª delegação nos Jogos do Rio, com os Atletas Refugiados Olímpicos

Refugiados no mundo

Com tratamento igual às 206 nações filiadas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) criou uma equipe de refugiados, dando chance a pessoas que estão sem poder representar os seus países no Jogos do Rio de Janeiro. Em decisão já aprovada pelo executivo, o COI já fez uma seleção prévia com 43 possíveis candidatos, com a delegação final, a ser definida em junho, tendo entre 5 e 10 atletas, devidamente espalhados entre os 11 mil competidores. Eis os principais pontos do projeto para a edição de 2016.

1) O nome oficial será Team Refugee Olympic Athletes (Team ROA).
2) A delegação receberá as boas vindas na cerimônia de abertura como qualquer outra.
3) A delegação ficará alojada na Vila Olímpica.
4) A equipe receberá suporte técnico para o treinamento, incluindo técnicos e preparadores físicos.
5) O uniforme será fornecido pelo COI.
6) Em qualquer representação do time (incluindo algum pódio), a bandeira e o hino serão os temas olímpicos oficiais.
7) Os atletas irão marchar na cerimônia atrás da bandeira olímpica, antes dos brasileiros.
8) A organização assistencialista Olympic Solidarity irá prover todos os custos da equipe, mantendo o suporte após os Jogos.

“Ao acolher a equipe de atletas refugiados para os Jogos Olímpicos do Rio, queremos enviar uma mensagem de esperança para todos os refugiados em nosso mundo. Não tendo país, bandeira ou hino nacional para abraçar, esses atletas serão bem vindos aos Jogos.” 

Palavras do presidente do COI, Thomas Bach.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 milhões de pessoas fugiram de seus países, em 2015, devido às guerras e perseguições, sendo a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial.

Os 23 atletas convocados por Dunga para Brasil x Uruguai na Arena Pernambuco

Jogadores convocados para Brasil x Uruguai, na Arena Pernambuco, em 25/03/2016. Crédito: CBF/twitter

Atualizado em 06/03: Firmino foi chamado para o lugar de Kaká, lesionado.

O técnico Dunga convocou os 23 jogadores que irão compor a Seleção Brasileira no confronto contra o Uruguai, na Arena Pernambuco. O jogo em 25 de março, às 21h45, marca a volta de Neymar à Canarinha após uma suspensão. Na lista, revelada na sede da CBF, no Rio, o treinador manteve atletas do mercado chinês – surpreendendo, uma vez que já havia dado declarações que tal fato poderia ser um problema técnico – e voltou a chamar nomes experientes como Kaká (33 anos) e Ricardo Oliveira (35 anos).

Outra curiosidade é o número de volantes relacionados, apenas três. E olhe que um deles é Renato Augusto, que no Corinthians atuou mais avançado. Em relação à preparação do jogo válido pelas Eliminatórias da Copa 2018, os treinos devem ocorrer na Granja Comary, com o reconhecimento da arena no dia anterior ao clássico. Lembrando que a partida registrará o recorde de público em São Lourenço, com 44.739 ingressos já vendidos. Na sequência, o mesmo time irá à Assunção enfrentar o Paraguai, pela 6ª rodada do classificatório.

Confira a lista de convocados numa resolução melhor aqui.

Você concorda com a lista de Dunga? Qual é a principal ausência?

Santa Cruz vence o Juazeirense na Bahia e segue na briga pela classificação

Nordestão 2016, 4ª rodada: Juazeirense-BA x Santa Cruz. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz

Foi uma vitória magrinha em Senhor do Bonfim, por 1 x 0, mas essencial para manter a busca pela classificação no Nordestão. Com o Bahia goleando o Confiança em Aracaju, os corais começavam a se preocupar não só em ficar em segundo lugar, mas com a pontuação geral, uma vez que apenas três vice-líderes disputarão as quartas. Daí, a cara de decisão num campo tomado por insetos, contra o Juazeirense que há uma semana segurou o Santa no Arruda.

No primeiro tempo, o time de Martelotte até entrou com a vontade esperada pela torcida. Marcando forte e tentando ter a posse de bola para criar jogadas para Bruno Moraes (no lugar de Grafite), diante de um rival com sérias limitações técnicas. Porém, o jogo travou pela quantidade de passes errados. Após 45 minutos em branco, com apenas uma chance clara pra cada lado, o Tricolor definiu a noite logo na retomada. Lelê foi lançado na direita, dominou e cruzou para Keno finalizar. Novamente, pois havia marcado contra o Central, domingo.

Apesar da vantagem, o futebol coral piorou, com a bola perto da meta de Tiago Cardoso na maior parte do tempo. Os baianos bem que tentaram, sobretudo em cruzamentos, mas a bola queimava nos pés dos jogadores. Via contragolpes, o visitante teve uma chance, com a falha resultando numa pressão desnecessária no fim. O resultado acabou mantido, para a festa dos tricolores espalhados entre os 1.150 espectadores no estádio Pedro Amorim, a 125 quilômetros de Juazeiro, a verdadeira casa do adversário. E a luta pelas quartas segue, no limite.

Nordestão 2016, 4ª rodada: Juazeirense-BA x Santa Cruz. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz

Podcast 45 (221º) – Especial Leonardo

Ídolo do Sport e apontado como um dos melhores atacantes da história do clube, Leonardo morreu de forma precoce, aos 41 anos. A triste notícia repercutiu além do Recife, uma vez que ele foi convocado para a Seleção em 1995. O especial do 45 minutos traz convidados como Juninho Pernambucano (companheiro no Sport e no Vasco), Kuki (rival e amigo pessoal), Leão (técnico em 2000) e Wanderson Lacerda (presidente leonino que o contratou em 1992), além dos jornalistas André Gallindo, Tiago Medeiros e Paulo Vinícius Coelho, o PVC. Histórias, opiniões e debate sobre um jogador especial.

Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.

Neste podcast, com 1h55, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

As referências pernambucanas no bar temático de futebol em São Paulo

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Ao entrar em um bar temático de futebol, a reação do público é quase sempre a mesma. A procura de uma relação com a sua origem, pela representatividade. Seja com uniforme, foto, flâmula, ingresso, faixa de campeão, carteira de sócio etc. Numa passagem em São Paulo, fui ao bar São Cristóvão, homenageando o carismático (e frágil) clube carioca que revelou Ronaldo Fenômeno.

Fincado na Vila Madalena desde abril de 2000, o local conta com incontáveis peças, até no teto. Barça e Real? Estão lá, mas se ficasse nisso, francamente, não teria tanta graça. Vá além. Pense em Auto Esporte-PB, Alecrim-RN, Galícia-BA. Estão todos lá. Muitas levadas pelos próprios clientes. O motivo? A presença do rival na parede. O futebol pernambucano, claro, está representado. Logo na entrada, uma flâmula do Sport sobre o título da Copa do Brasil de 2008 – admito que esta me causou surpresa, pois caso o Timão tivesse ficado com o título, seria bem improvável encontrar o mesmo objeto num bar no Recife.

Dentro, uma faixa do Santa Cruz pelo título estadual de 2011 e uma flâmula antiga do Náutico. Na parede do espaço central, duas pequenas garrafas de cachaça de Central e Porto, juntas. Reconhecido nacionalmente (pela ruindade), o Íbis também se faz presente com um uniforme. No bar ainda é possível ver adesivos dos clubes na chopeira e até uma bandeira do Leão

Ao sair do bar, a reação é quase sempre a mesma… Tirar fotos.

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

Bar São Cristóvão, em São Paulo. Foto: Cassio Zirpoli/DP

O adeus a Leonardo, o ídolo da Ilha

Leonardo comemorando um gol pelo Sport em 2000. Foto: Sport/site oficial

Leonardo, o maior campeão pelo Sport.

7 títulos pernambucanos (1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000)
2 títulos nordestinos (1994 e 2000)

Integrante de uma das maiores safras reveladas na Ilha do Retiro, junto a Juninho Pernambucano, Chiquinho e Adriano. Todos com passagens na Seleção Brasileira. Qualidade técnica indiscutível, inesquecível. Craque.

Com a camisa rubro-negra foram 367 jogos e 136 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do clube. Nem era o camisa 9. Com muita mobilidade, vestiu a camisa 7 e infernizou as defesas adversárias. Caindo pelas pontas, driblando, batendo cruzado. Entre outros feitos, foi artilheiro do Estadual em 1997 e 1999, marcou cinco gols no Mineirão num inesquecível 6 x 0 sobre o Atlético e liderou o Sport em suas grandes campanhas no Brasileirão na década de 1990.

134 gols, o maior artilheiro leonino em competições oficiais
33 gols, o maior goleador do clube na Série A

Sem dúvida, foi um dos maiores nomes do Leão, com a sua passagem toda documentada em vídeos e narrações desde a sua chegada de Picos, aos 18 anos. O Sport cresceu com o atacante e vice-versa. Em uma longa carreira, também atuou em outros clubes, inclusive no maior rival, mas a sua imagem se confunde mesmo com o Leão. Aos 41 anos, Leonardo faleceu vítima de uma neurocisticercose, após quase um mês internado.

Jovem demais, sem direito a um jogo de despedida, uma lacuna irreparável.

Certamente, foi o ídolo de muita gente, sendo o meu primeiro no Sport.

Obrigado, Leonardo…