Clássico das Multidões na Série A

O Clássico das Multidões está de volta ao Brasileirão. Santa Cruz e Sport vão se enfrentar na primeira divisão após 15 anos, com dois confrontos agendados em 2016. Com 13 partidas disputadas, o retrospecto aponta equilibrado, com uma leve vantagem para os rubro-negros no número de vitórias (5 x 4). Em relação ao público, fazendo valer o apelido, até hoje foram 333.559 torcedores contabilizados no borderô, com uma média de 25.658 espectadores.

O clássico mais popular do estado tem uma história formada basicamente pela década de 1970, com dez partidas no período. Nos últimos 35 anos foram apenas três partidas na Série A, sendo o hiato atual o maior já visto. Estava mais que na hora de voltar. Abaixo, registros fotográficos do Diario de Pernambuco de todos os confrontos.

5 vitórias do Sport (17 gols)
4 vitórias do Santa (15 gols)
4 empates

Curiosidade: o jogo com mais gols ocorreu em 1975, no Arruda, num empate pela primeira fase do campeonato. Foram seis gols, todos marcados no primeiro tempo! E cada time ainda teve um jogador expulso…

21/10/2001 – Sport 1 x 2 Santa Cruz
Gols: Fabinho (S); Luizinho Vieira e Grafite (SC)
Público: 22.082

Série A 2001: Sport 1x2 Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

04/10/2000 – Santa Cruz 0 x 3 Sport
Gols: Adriano e Leonardo (2) (S)
Público: 47.924

Série A 2000: Santa Cruz 0x3 Sport. Foto: Heitor Cunha/DP/D.A Press

04/09/1988 – Santa Cruz 0 x 1 Sport
Gols: Baiano (S)
Público: 18.014

Série A 1988: Santa Cruz 0x1 Sport. Foto: Francisco Silva/DP/D.A Press

21/10/1979 – Santa Cruz 0 x 1 Sport
Gols: Denô (S)
Público: 14.942

Série A 1979: Santa Cruz 0x1 Sport. Foto: Arquivo/DP

02/07/1978 – Santa Cruz 3 x 0 Sport
Gols: Joãozinho, Fumanchu e Nunes (SC)
Público: 39.678

Série A 1978: Santa Cruz 3x0 Sport. Foto: Arquivo/DP

23/04/1978 – Santa Cruz 1 x 0 Sport
Gols: Betinho (SC)
Público: 25.761

Série A 1978: Santa Cruz 1x0 Sport. Foto: Arquivo/DP

06/11/1977 – Santa Cruz 1 x 1 Sport
Gols: Fumanchu (SC); Mauro Madureira (S)
Público: 25.723

Série A 1977: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Arquivo/DP

04/09/1976 – Sport 1 x 0 Santa Cruz
Gols: Assis Paraíba (S)
Público: 22.775

Série A 1976: Sport 1x0 Santa Cruz. Foto: Arquivo/DP

23/11/1975 – Sport 1 x 3 Santa Cruz
Gols: Luciano (S); Carlos Alberto e Fumanchu (2) (SC)
Público: 27.020

Série A 1975: Sport 1x3 Santa Cruz. Foto: Arquivo/DP

28/09/1975 – Santa Cruz 3 x 3 Sport
Gols: Pedrinho, Fumanchu e Ramon (SC); Dadá Maravilha (2) e Perez (S)
Público: 30.653

Série A 1975: Santa Cruz 3x3 Sport. Foto: Arquivo/DP

05/06/1974 – Santa Cruz 0 x 3 Sport
Gols: Ditinho, Fumanchu e Rubem Salim (S)
Público: 19.406

Série A 1974: Santa Cruz 0x3 Sport. Foto: Arquivo/DP

25/11/1973 – Santa Cruz 1 x 1 Sport
Gols: Luciano (SC); Odilon (S)
Público: 29.948

Série A 1973: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Arquivo/DP

24/10/1971 – Sport 1 x 1 Santa Cruz
Gols: Vanderlei (S), Ramon (SC)
Público: 9.723

Série A 1971: Sport 1x1 Santa Cruz. Foto: Arquivo/DP

O povão jamais irá largar o Santa Cruz

Série C 2013, Santa Cruz x Betim. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

A história do Santa Cruz é fundamentada na inclusão social. Popular desde 1914, o Tricolor já ostentou diante do seu povo um dos grandes times de futebol do país, pentacampeão pernambucano e com craques brigando pelo título brasileiro até o fim. Há quatro décadas tem no Arruda o seu sinônimo de gigantismo, erguido para abrigar a todos, nas boas e nas más.

As grandes vitórias e multidões vistas no Mundão, sem distinção, estão num lugar de honra nos verbetes sobre o clube. Mas há de se considerar que os últimos anos reescreveram o significado do Santa Cruz Futebol Clube. Da primeira divisão até o porão, numa derrocada testemunhada pela incredulidade, o clube sobreviveu à margem das migalhas de quem banca o esporte. Se manteve acordado por sua torcida. Exclusivamente por sua fiel torcida. Uma prova de amor de quem incluiu o Santinha em sua vida muito além do futebol.

Dos anéis de concreto abarrotados na Série D, sem paralelo com os representantes em campo, à já memorável invasão em Itu cercada de ansiedade pela volta à elite e com um time empolgante, vimos uma retomada sem precedentes no Brasil. Nem mesmo no exterior é fácil encontrar um time que caiu tanto e voltou ao topo no campo. Ainda mais num intervalo de dez anos, uma década de emoções que jamais sairão da aura do torcedor coral.

Ser tricolor, hoje, é saber que nenhum, literalmente nenhum outro torcedor no país passou por algo parecido em relação à entrega, devoção e renascimento.

Sabemos todos, o povão jamais irá largar o Santa Cruz.

Sobretudo porque o povão é o Santa Cruz…

Náutico vence o Bahia, mas não evita 2015 frustrante e incertezas sobre 2016

Série B 2015, 37ª rodada: Náutico x Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O público na Arena Pernambuco foi pequeno, mas ainda assim acima do que se imaginava. Com o Náutico quase sem chances de acesso, o borderô com 1.666 espectadores surpreendeu, mesmo sendo ínfimo. Era uma gente esperançosa, que teimou e, corretamente, não largou o Náutico. Uma torcida que, no sábado, ao menos teve a alegria de vencer o clássico nordestino contra o Bahia. E só.

Aos alvirrubros, infelizmente, o 1 x 0, com Fabiano Eller pegando um rebote aos 17 minutos, foi insuficiente. No intervalo a esperança até se mantinha, com o Santa passando em branco em Itu. Depois, a cada gol coral, com o público informado via rádio e tevês nos celulares, ficou o desapego a 2015. A lanterna no hexagonal pernambucano, a eliminação na primeira fase do Nordestão e a brusca queda de rendimento na Série B após cinco vitórias nas seis primeiras rodadas. Inegavelmente, um ano negativo, somando ao caos administrativo e com uma eleição presidencial em dezembro, com o MTA em xeque.

A reformulação no Náutico, num enfraquecimento ampliado com os dois rivais na elite, deve ser grande em 2016. A princípio, só terá Estadual e Série B, com uma boa chance de ir à Copa do Brasil via ranking da CBF. Somando tudo, com boa vontade, R$ 6 milhões em cotas. Pouco. O jejum desde 2004 só aumentará a pressão da torcida, que precisará se fazer mais presente para mudar o cenário.

Série B 2015, 37ª rodada: Náutico 1x0 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Com arrancada empolgante, o Santa Cruz conclui a sua caminhada à Série A

Série A 2015, 37ª rodada: Mogi Mirim x Santa Cruz. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A Press

Chegou o Dia A. Após uma década perambulando em todos os cantos do país em uma provação para toda a vida, o Santa Cruz chegou lá. Apoiado por 1.400 tricolores em Itu, literalmente toda a torcida presente, o Tricolor goleou o Mogi Mirim e confirmou a arrancada na Série B, com cinco vitórias seguidas. O futebol competitivo visto na Fonte Nova e no Engenhão apareceu no segundo tempo de um sábado tenso, natural em um jogo tão importante para uma geração de corais. Uma história que passou a ser acompanhada por quem gosta de futebol no país, que, aliás, assistiu ao vivo na tevê aberta.

Lá no Novelli Júnior, ainda pela manhã começara a ocupação do povão, que viajou do Recife, pousou em São Paulo e encarou 102 quilômetros de ônibus. Tudo para ver in loco ao renascimento do clube das multidões. Essa ansiedade era geral, se estendendo aos jogadores. Bastava uma vitória simples diante de um adversário rebaixado, sem vitória há doze rodadas. Na teoria, ok. Em campo, era preciso a seriedade que se tornou uma marca do time comandado por Marcelo Martelotte, mas a ansiedade atrapalhou.

Série A 2015, 37ª rodada: Mogi Mirim x Santa Cruz. Foto: LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Mais do que orientação tática, o técnico gastou a voz pedindo calma ao time, visivelmente tenso com a possibilidade tão real de obter o acesso. Apesar da lanterna, o Mogi Mirim correu mais que de costume. Parecia animado com incentivo financeiro dos adversários do Tricolor. A irritação do treinador coral foi assimilada pelo time, que desceu unido para o vestiário, consciente da situação. O time voltou muito bem, dominando as ações, investindo bem pelo lado esquerdo e deixando o Mogi sem reação.

Lembrou a atuação diante do Botafogo, até porque foram três gols na segunda etapa, cravando o 3 x 0. De pênalti com Daniel Costa e outros dois de rebote com Bruno Moraes (no lugar do suspenso Grafite, símbolo-mor dessa campanha) e Bileu. Festa em São Paulo, festa em Pernambuco, festa do povão. O Santa Cruz está no Brasileirão de 2016. Da D pra A, no campo. Com todos os méritos. Parabéns aos tricolores!

Série A 2015, 37ª rodada: Mogi Mirim x Santa Cruz. Foto: LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

O aperto financeiro via TV, em 2016, já começa no Campeonato Pernambucano

Infográfico do Podcast 45 Minutos, edição 189. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press

O quadro acima escancara o abismo financeiro já nos primeiros quatro meses da temporada 2016, durante os estaduais. Com contrato de transmissão firmado até 2018, o Campeonato Pernambucano custa R$ 3,84 milhões por ano à Globo Nordeste. É um dos orçamentos mais altos na região, ao lado da Bahia. Náutico, Santa Cruz e Sport recebem, cada um, R$ 950 mil. Juntos, os grandes clubes da capital representam 74% da cota, articulada a partir da rivalidade.

Contudo, a verba se torna ínfima se comparada ao maior estadual do país, o Paulistão. E nem se trata apenas de Corinthians, São Paulo, Palmeiras ou Santos, com mercados bem maiores (audiência e renda per capita). Cada um receberá R$ 17 milhões, via Globo SP, segundo a coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo. O verdadeiro contraponto é a Ponte Preta, na zona intermediária.

Pelo novo acordo, a Macaca receberá R$ 5 milhões por 15 jogos na primeira fase. Em Pernambuco, a participação no hexagonal significa dez partidas. Ou seja, enquanto a Ponte receberá R$ 333 mil por apresentação, alvirrubros, tricolores e rubro-negros ganharão R$ 95 mil. Nem somando o Nordestão (R$ 505 mil na fase de grupos) a situação muda. E olhe que até os pequenos de São Paulo, como Ituano e Mogi Mirim, receberão mais, com R$ 3 milhões…

Paulistão (por 15 jogos na primeira fase)
R$ 17 milhões – Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos
R$ 5 milhões – Ponte Preta
R$ 3 milhões – Os outros 15 participantes

Por jogo: R$ 1,13 milhão (grandes), R$ 333 mil (Ponte) e R$ 200 mil (pequenos)

Pernambucano (por 10 jogos no hexagonal)
R$ 950 mil – Náutico, Santa Cruz e Sport
R$ 110 mil – Os outros 9 participantes

Por jogo: R$ 95 mil (grandes) e R$ 11 mil (pequenos)

Após os quatro meses de aperto, vem o Brasileirão. E o buraco aumenta…

Podcast 45 (189º) – Corinthians campeão brasileiro e o início da espanholização

Infográfico do Podcast 45 Minutos, edição 189. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press

O título brasileiro do Timão em 2015 evidenciou um momento cada vez mais próximo do futebol brasileiro, a “espanholização”. Corinthians e Flamengo, que a partir de 2016 vão ganhar R$ 170 milhões, emularão Real e Barça na disputa do título? No 45 minutos, um longo debate sobre o tema, se estendendo a outros formatos de sucesso (e equilíbrio técnico), como a Premier League, na divisão de cotas, e a NFL, na distribuição de transmissões. Lembrando que o Sport deverá ganhar R$ 35 milhões e o Santa, confirmando o acesso, até R$ 25 mi.

E no Pernambucano, onde os grandes recebem bem mais que os pequenos? Traçamos o paralelo (ele existe?) e comparamos os valores a outros regionais. Sem dúvida, esse debate não se encerra aqui, até porque o cenário continuará no mínimo até 2018, com os contratos já firmados com a tevê.

Confira um infográfico com as principais atrações do programa aqui.

Nesta 189ª edição, com quase 1h40, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!

O ranking de títulos nacionais de elite, com 88 estrelas douradas no Brasil

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O Corinthians se igualou ao São Paulo como hexacampeão brasileiro de futebol, considerando a competição iniciada em 1971. Com a unificação anunciada pela CBF, em 2010, o Timão agora está a dois títulos brasileiros de Palmeiras e Santos. Além dos seis brasileiros, o Alvinegro de Parque São Jorge ainda ostenta três Copas do Brasil, chegando a nove troféus nacionais de elite, de acordo com a lista atualizada pelo blog há sete anos. Com isso, empatou com Santos e Flamengo no ranking geral. Só está abaixo do Palmeiras.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2015), a Copa do Brasil (1989/2014) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas na Libertadores (observações na lista de comentários).

Ao todo existem 22 campeões nos 88 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro. Independentemente do peso de cada conquista, o blog diferenciou os clubes com o mesmo número de títulos pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Ainda este ano haverá mais uma atualização, com o campeão da Copa do Brasil. Santos ou Palmeiras?

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
9 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Classificação da Série A 2015 – 35ª rodada

A classificação da Série A 2015 após 35 rodadas. Crédito: Superesportes

A 35ª rodada do Brasileirão começou e terminou amarga para o Leão. No Mineirão, o Sport foi goleado pelo Cruzeiro. Para se manter firme na briga por uma vaga na Libertadores, os rubro-negros teriam que secar bastante no desfecho da rodada. Alguns resultados até ajudaram, com as derrotas de Ponte Preta e Inter e o empate do Santos, mas a vitória do São Paulo sobre o Atlético Mineiro, por 4 x 2, deixou o time pernambucano a quatro pontos da meta. Terá que vencer seus três jogos restantes e torcer por ao menos uma derrota e um empate do São Paulo. O Sport agora irá fechar a rodada. Domingo, entrará em campo numa Ilha deserta  (por causa da pena imposta elo STJD após a briga da Torcida Jovem no Couto Pereira) sabendo da situação em busca do G4.

Nesta 34ª rodada, definição mesmo ocorreu na briga pelo título, com o Corinthians confirmando o que já se esperava, chegando ao hexacampeonato brasileiro em São Januário, no empate com o Vasco.

A 36ª rodada do representante pernambucano
22/11 (18h30) – Sport x Atlético-PR (Ilha do Retiro)

Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 5 empate e 1 derrota.

A tabela da Copa do Nordeste de 2016

Troféu da Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2016, que terá vinte clubes representando os nove estados da região. Serão 60 partidas na fase de grupos e mais 14 no mata-mata, valendo vaga na Sula. Segundo o regulamento, os líderes das cinco chaves avançam às quartas de final, acompanhados dos três melhores segundos colocados. Depois, confrontos eliminatórios de ida e volta até o título.

De cara, na primeira rodada, Santa Cruz x Bahia, no Arruda. Enquanto isso, o Sport irá a João Pessoa enfrentar o Botafogo, repetindo a estreia de 2014. O Salgueiro, o outro representante local, viajará até o Maranhão para enfrentar o Imperatriz, atual campeão estadual. A primeira fase vai de 14 de fevereiro a 23 de março. A finalíssima está agendada para o dia 1º de maio.

Segundo o ofício da CBF, os horários das partidas serão ajustados em conjunto com o Esporte Interativo e a Globo. No mesmo dia da apresentação da tabela, foi organizado um seminário sobre o regional (detalhes aqui).

A 13ª edição da Lampions League terá uma premiação absoluta de R$ 14,8 milhões. Náutico e Vitória são as principais ausências do torneio.

Seminário da CBF para o Nordestão cria padronização de operações de campo

Seminário sobre a Copa do Nordeste de 2016. Foto:  Fernando Torres/CBF

Chegando à quarta edição seguida nesta retomada, o Nordestão de 2016 terá os mesmos procedimentos da Série A em relação às operações de campo, como a entrada dos times, as ações de patrocinadores e a localização da imprensa, cada vez mais limitada na beira do gramado. No futebol de fato, a nova diretriz implica na entrada das duas equipes lado a lado, percorrendo um arco com marcas atreladas ao torneio e terminando com a execução do hino nacional.

A definição aconteceu no 1º Seminário de Operações da Copa do Nordeste, realizado na sede da CBF, no Rio. Esse tipo de reunião, com a cúpula do departamento de competições, representantes dos clubes e federações e diretores das emissoras detentoras dos direitos de tevê, surgiu em abril, no 1º Seminário da Série A. No Brasileirão, com 14 novas arenas e outros estádios de grande porte, é mais fácil cumprir a demanda de infraestrutura de mídia, como a instalação de câmeras nos túneis de acesso e banco de reservas, zonas mistas, amplas salas de coletivas etc. Tudo para ampliar a exposição do torneio.

Já a Lampions League, mesmo com quatro arenas inscritas, ainda conta com várias praças esportivas acanhadas e precárias. Ao menos, a padronização básica anunciada no seminário deverá constar no regulamento. Em Pernambuco, as normas devem ser adotadas no Arruda (Santa Cruz), Cornélio de Barros (Salgueiro), Arena Pernambuco e Ilha do Retiro (ambas com o Sport).

Ao todo, serão 74 partidas no regional, de 14 de fevereiro a 1º de maio.

Seminário sobre a Copa do Nordeste de 2016. Foto:  Fernando Torres/CBF