Rodada 100% para Pernambuco. Duas vitórias cirúgicas na Série B, 1 x 0. No Serra Dourada, um gol aos 9 minutos garantiu o triunfo timbu. No Arruda, aos 43 do segundo tempo, Gamalho garantiu a vitória coral. A dupla segue na zona intermediária da tabela, mas aproveitaram a chance, pois os integrantes do G4 venceram. Um tropeço significaria uma missão ainda mais complicada…
Que os resultados positivos sejam mantidos, mas com um futebol melhorzinho na próxima rodada.
No G4, dois catarinenses, um cearense e um carioca.
A 22ª rodada dos representantes pernambucanos
12/09 – Náutico x Ceará (19h30)
13/10 – Paraná x Santa Cruz (16h10)
A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado. Segue sem data.
O jogo foi fraco e o próprio Dado Cavalcanti reconheceu isso. Ele é inteligente e não teria como recriar um cenário visto na tevê pelo torcedor timbu.
Diante do lanterna e num Serra Dourada vazio, o Náutico foi bastante pressionado. Júlio César viu várias vezes a bola passar com muito perigo.
Raspando a trave, quicando no travessão, com o atacante adversário chegando um segundo atraso etc. Sufoco, sobretudo com um a menos em campo, por causa da infantil expulsão do zagueiro Mario Risso.
Agora, calma. O Náutico venceu o Vila Nova…
Uma vitória importante para manter coerente o discurso pelo acesso à elite.
A sete pontos do G4, o time pernambucano não podia tropeçar nesta noite. Era preciso vencer, jogando bem ou não. Pelo placar mínimo, 1 x 0.
O gol de Crislan logo aos nove minutos, driblando o zagueiro em velocidade e batendo firme, estabeleceu uma vantagem que o Náutico soube segurar até o fim. Claro, poderia ter apresentado um futebol melhor, tomado menos sustos.
Sem dúvida, isso será levado em conta pelo treinador na reunião com o grupo.
Lá, também todos irão festejar o sucesso na meta traçada e alcançada em Goiânia. Era uma viagem para voltar com três pontos. Dito e feito.
A torcida do Santa Cruz vem pegando no pé da equipe, inconstante desde o início da segunda divisão. Apesar da orientação do técnico Sérgio Guedes, que repete até cansar o seu mantra, o time coral (nesta noite, alvinegro) parece não deslanchar…
E assim seguia a pressão sobre o time até os 43 minutos do segundo tempo, nesta terça-feira, contra a Portuguesa, penúltima colocada.
Após 99 anos, o Santa voltava a jogar de alvinegro, como ocorreu pela última vez em 1915. Na reestreia (especial) da camisa, um público diminuto (9.107 espectadores), num resultado direto da forte chuva na capital pernambucana nos últimos dias.
Quem se arriscou, além de cobrar bastante, viu Tony fazer uma ótima jogada pela direita e cruzar para Léo Gamalho cabecear para as redes. O gol da suada vitória pernambucana, 1 x 0, no finzinho.
Até ali – ou seja, quase o jogo todo -, a Lusa era superior. Contragolpeava com mais perigo e não dava tanto espaço. Apesar da péssima campanha no Brasileiro, o time paulista obrigou Tiago Cardoso a fazer três excelentes defesas.
A cada troca do técnico tricolor no jogo, um misto de vaias e aplausos. O objetivo da mudança, como não poderia deixar de ser, era melhorar a equipe. Contudo, o Tricolor não esteve em sua melhor noite.
Não importa. Não mesmo… O Santa Cruz venceu. Fez a sua parte, no limite.
Os bancos dominam as principais cotas de patrocínio do Brasileirão.
Dos vinte clubes desta temporada, doze contam com bancos como patrocinador master. São oito com a Caixa Econômica Federal, dois (mineiros) com o BMG e dois (gaúchos) com o Banrisul.
Considerando as sete principais ligas nacionais de futebol das Américas, este é o maior índice de um segmento de patrocínio na elite.
Nessa lista está o Sport, cujo contrato de R$ 6 milhões/ano começou a vigorar em 2014. Se agora a Caixa domina o cenário, em 2011 era o BMG, que chegou a ter dez clubes na Série A. O que não muda a predominância recente do setor.
O ramo bancário alcança também o segundo maior índice, registrado na vizinha Argentina, com oito clubes distribuídos em seis agências diferentes.
O levantamento do site Paladar Negro mostra uma clara influência econômica e social de cada país nos acordos com investidores. O mercado mais diversificado no quesito é o México, com dez tipos entre os 18 times participantes.
Confira a lista completa de patrocinadores das ligas americanas aqui.
Uma rodada sem derrotas no Campeonato Brasileiro para os grandes clubes do Recife. Em São Lourenço, o Náutico ficou no empate com o Bragantino. Também pela segundona, o Santa caiu em Natal diante do ABC. Na elite, revés do Sport contra o São Paulo. Tudo isso – além do polêmico corte do lateral Maicon na Seleção – está na nova edição do 45 minutos.
O 57º podcast teve 1h34min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
Confira a classificação do primeiro turno em todas as edições da Série A com o formato atual, por pontos corridos e 20 clubes participantes. No embalo, a condição necessária para escapar do rebaixamento, num objetivo onipresente para os representantes pernambucanos.
2014 – O Cruzeiro manteve o ritmo da vitoriosa temporada passada, acima dos 40 pontos. A Raposa teve 75,4% de aproveitamento, com sete pontos à frente do segundo colocado. Terceiro ano consecutivo com o líder do Campeonato Brasileiro acima dos 70%.
16º lugar na 19ª rodada: 18 pontos, 31,5% e nenhum ponto de vantagem
2013 – Mais uma arrancada mineira no primeiro turno. Em vez do Galo, a Raposa. O Cruzeiro teve 70,1% de apoveitamento, com dez pontos de vantagem sobre o primeiro time fora da zona de classificação à Libertadores.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, apenas um escapou do descenso, o São Paulo. Entrou outro time tradicional do eixo Rio-SP, o Vasco.
16º lugar na 19ª rodada: 18 pontos, 31,5% e nenhum ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 1 ponto de vantagem
2012 – O Atlético-MG conseguiu o maior aproveitamento da história no primeiro turno, com 75,4% dos pontos. Ainda assim, perdeu mais que o vice-líder Flu.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, todos os quatro integrantes acabaram descendo à Série B após o returno.
16º lugar na 19ª rodada: 17 pontos, 29,8% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 4 pontos de vantagem
2011 – Líder isolado, o Corinthians teve 64,9% de aproveitamento no primeiro turno. Mesmo caindo para 62,2%, o Timão ficou com o título nacional.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, apenas o Atlético Mineiro conseguiu escapar da degola, somando 30 pontos no returno.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 2 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 43 pontos, 37,7% e 2 pontos de vantagem
2010 – O desempenho do Fluminense, líder do primeiro turno, foi de 66,6%. Ao fim da competição, o Flu caiu para 62,2%, mas conquistou o título.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Atlético-MG e Atlético-GO, que somaram no returno 28 e 25 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 3 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 42 pontos, 36,8% e nenhum ponto de vantagem
2009 – O aproveitamento do líder Inter, de 64,9%, caiu para 57,0%. Acabou sendo ultrapassado pelo Flamengo, que evoluiu de 50,8% para 58,7%.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, somente o Fluminense conseguiu escapar, somando 31 pontos no returno.
16º lugar na 19ª rodada: 19 pontos, 33,3% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 46 pontos, 40,3% e 1 ponto de vantagem
2008 – O aproveitamento do Grêmio, líder do 1º turno foi 71,9%. No fim, caiu para 63,1%. acabou ultrapassado pelo São Paulo, tricampeão, que passou de 57,8% para 65,7%.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Santos e Fluminense, que somaram no returno 28 e 29 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 44 pontos, 38,5% e nenhum ponto de vantagem
2007 – O aproveitamento do líder São Paulo, que era de 70,1%, caiu para 67,5%. Ainda assim, o Tricolor manteve o primeiro lugar.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Atlético Paranaense e Náutico, que somaram no returno 32 e 29 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 24 pontos, 42,1% e 2 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 1 ponto de vantagem
2006 – O aproveitamento do líder São Paulo , de 66,6% no primeiro turno, subiu para 68,4% após 38 rodadas. Foi o campeão.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Goiás e Corinthians, que somaram no returno 34 e 33 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 21 pontos, 36,8% e nenhum ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 44 pontos, 38,5% e 5 pontos de vantagem
Os turnos do Campeonato Brasileiro têm nome. Ao campeão do 1º turno, o Troféu Osmar Santos. Ao ganhador do 2º turno, o Troféu João Saldanha. As premiações especiais, com 22 centímetros de altura, foram criadas pelo artista plástico Léo Santana e oferecidas pelo diário esportivo Lance!.
As duas peças nunca chegaram nem perto do futebol pernambucano…
A 8ª colocação do Sport no primeiro turno de 2014 foi também o melhor rendimento de um representante local na primeira metade da elite. Tanto na posição quanto nos pontos ganhos. A maior pontuação até então havia sido 27, em duas oportunidades, ambas com o Leão, em 2007 e 2008.
No entanto, o revés na 19ª rodada, diante do São Paulo, impediu o Rubro-negro de estabelecer o melhor campanha geral (turno ou returno), em relação à soma de pontos. Em 2007, numa recuperação impressionante, com cinco vitórias consecutivas, o Náutico encerrou o segundo turno em 8º lugar, mas somou 29 pontos, com direito à maior marca de gols assinalados (38).
Abaixo, todas as campanhas dos representantes recifenses na Série A na era dos pontos corridos. No número de participações são 10 turnos do Náutico, 9 do Sport e 2 do Santa Cruz. Das 21 campanhas, em apenas 5 os pernambucanos ficaram na parte de cima da tabela. Por outro lado, foram 6 lanternas.
Com Kaká, Ganso, Pato e Kardec em campo, o São Paulo tinha quatro vitórias em quatro jogos. Nesta tarde, outra vez o quarteto pôde atuar junto.
Com facilidade, o Tricolor envolveu o Sport no Morumbi. Venceu por 2 x 0 com folga, controlando a bola durante todo o segundo tempo. Ao Leão, a dura estatística de 16 jogos e 16 derrotas contra o adversário na capital paulista.
O Tricolor não demorou a abrir o placar neste domingo , após o cruzamento de Kardec após uma triangulação com Paulo Henrique Ganso. Rithley marcou contra. Eram só cinco minutos, mas já estava claro que era jogo de um time só. O mandante, aliás, chegou a ter 65% de posse. Com a bola e jogando pra cima.
A única chance real do time pernambucano foi aos 24, com Neto Baiano, num rebote, chutando por cima. Ele estava na pequena área! Houve um leve desvio. No escanteio, o segundo gol do São Paulo. Isso mesmo.
Ibson cobrou muito mal e o São Paulo armou um belíssimo contragolpe a partir dos pés de Kaká, cérebro da equipe. Bola de pé em pé, até Pato ampliar.
No segundo tempo, técnica e taticamente bem à frente, o São Paulo reduziu o ritmo. Paralelamente a isso, imperou a falta de vontade de chutar no lado rubro-negro (exceto Neto Baiano, esse sem direção). Haja falta de confiança.
Assim, a história do Sport no primeiro turno da Série A foi encerrada, com o time em 8º lugar. Uma boa campanha, sem dúvida alguma. Contudo, em alguns jogos não parece que é o mesmo Sport que somou esses pontos…
Uma rodada fraca para Pernambuco, com um ponto em dois jogos. Com o empate sem gols com o Bragantino, em São Lourenço da Mata, o Náutico segue na parte de cima da tabela, em 10º. Derrotado pelo ABC em Natal, o Tricolor – ainda com um jogo a menos – vem em 12º. Ambos na zona intermediária, e com a segundona já afunilando…
Na próxima terça-feira teremos rodada cheia, com todos os dez jogos da rodada na mesma noite.
No G4, dois catarinenses, um cearense e um carioca.
A 21ª rodada dos representantes pernambucanos
09/09 – Santa Cruz x Portuguesa (19h30)
09/09 – Vila Nova x Náutico (19h30)
A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado – e ainda sem data.
O Santa Cruz encarou um ABC bem motivado por sua melhor campanha na Copa do Brasil, e que mostrou futebol para justificar isso. A presença nas quartas de final, por sinal, ainda é algo inédito para o próprio Tricolor.
Sem meia Carlos Alberto, o time pernambucano encontrou dificuldade na criação neste sábado, na Arena das Dunas. Antes, se viu bastante pressionado durante boa parte do jogo. O revés por 2 x 1 saiu no começo dos dois tempos.
Tiago Cardoso fez uma defesaça logo no comecinho da tarde, no início pressão potiguar, que resultaria em gol aos 5 minutos, num chute de Somália. Nas palavras do próprio Sérgio Guedes, o Santa Cruz só começou a “jogar” por volta dos 20 minutos. Nada demais, mas ao menos conseguiu organizar melhor o jogo, evitando a ligação direta.
Na largada da etapa final, quase o cenário. Outro gol do ABC nos primeiros lances, desta vez aos 4, num chute forte de Suelinton. O gol reduziu bastante a chance de reação. Porém, num chute cruzado, Gamalho até diminuiu aos 27.
Seriam quase vinte minutos de pressão, certo? Não. Faltou futebol. Ao Santa, claro. E o olhe que o ABC ainda perdeu um pênalti, numa defesa de Tiago Cardoso num chute de DM9. Muito pouco.