Sport perde do líder Palmeiras, na Ilha, e emperra no Z4, em 11 das 13 rodadas

Série A 2016, 13ª rodada: Sport 1 x 3 Palmeiras. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Uma vitória simples alçaria o Sport ao 14º lugar, o que corresponderia ao melhor momento do time na tabela. A bronca era ter neste contexto justamente o líder, o Palmeiras. Ainda que os paulistas tivessem vencido apenas uma vez como visitante – os outros oito triunfos foram em casa -, o conjunto do time bancava o favoritismo, somado a destaques individuais como Gabriel Jesus, já cobiçado pelo Barcelona e atual artilheiro do Brasileirão. Empurrado por 26 mil torcedores, na noite do 79º aniversário da Ilha do Retiro, o time se doou em campo. Lutou, demais mas esbarrou na disparidade técnica do confronto.

Quando ganhou moral na partida, no empate com Gabriel Xavier, aos 13 minutos do segundo tempo, acabou sofrendo um duro revés numa falha clara de Rithely. O volante, que já não havia acompanhado Erik no primeiro gol, perdeu a bola que resultou no 10º gol de Gabriel. Pulmão do time, Rithely destrava o jogo Sport no meio-campo. Tanto na marcação quanto na busca por espaço no ataque, sendo peça-chave. O próprio jogador reconheceu a má atuação, determinante. Passa. Pior é ter o recorrente desempenho de Serginho, trotando na segundo etapa, marcando à distância e errando passe de dois metros.

Ao perder o meio, a derrota por 3 x 1 se torna compreensível, tendo outros desempenhos abaixo, como Agenor (inseguro) e Edmílson, que já faz o que se esperava (à parte do “Edmito” no início). Ou seja, quase nada. Não finalizou, saindo bastante da área e de suas características. Já Diego Souza, marcado além da conta, pouco conduziu a bola, se limitando a toques de prima (alguns, eficientes). No apito final, o 18º lugar foi mantido, com 12 pontos em 13 rodadas, a mesma pontuação de 2009, quando foi lanterna. Apesar da “reação”, a realidade mostra que a equipe só saiu do Z4 duas vezes. Hoje, segue lá…

Série A 2016, 13ª rodada: Sport 1 x 3 Palmeiras. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Santa perde do Botafogo e campanha após 13 rodadas fica pior que 2006

Série A 2016, 13ª rodada: Botafogo 2x1 Santa Cruz. Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo

O Santa Cruz foi inofensivo no primeiro tempo em Juiz de Fora. Remendado e com a confiança abalada, o time foi vazado já no primeiro minuto. O péssimo passe de Roberto gerou o contragolpe. Ainda assim, Neilton estava cercado por quatro tricolores. Marcaram com os olhos, com o atacante tocando para Sassá, que contou com outra colaboração de Tiago Cardoso. A estrela solitária ampliou aos 17, com Camilo dando uma bela assistência para Neilton. Como Roberto sequer deu o bote, o jogador mandou para as redes com tranquilidade.

O desânimo no intervalo não sinalizava uma reação, mas houve, com os corais melhorando. Claro, o recuo do limitado Botafogo, preocupado em segurar a vitória, deu espaço. Logo aos 3, Keno, que acabara de entrar, fez a sua jogada característica pela ponta esquerda e cruzou para João Paulo diminuir. Dois dos jogadores de “Série A” do grupo. É preciso ter qualidade, sempre! Arthur, Keno e Leandrinho tiveram boas chances para empatar, mas a bola teimou em não entrar, resultando na 5ª derrota seguida do Santa, 2 x 1. A 8ª em 9 jogos. Uma queda de rendimento que gerou (mais) uma estatística preocupante: hoje, a campanha já é pior que a de 2006, na até então única participação nos pontos corridos. Um ano para esquecer, mas que não cansa de assustar.

Santa Cruz após 13 rodadas nos pontos corridos
2006 – 18º lugar, 12 pontos, 3 vitórias, 3 empates, 7 derrotas, 15 GP, 22 GC
2016 – 19º lugar, 11 pontos, 3 vitórias, 2 empates, 8 derrotas, 15 GP, 20 GC

Há dez anos, a derrocada viria algumas semanas depois, pois especificamente naquela rodada o time vivia a sua melhor fase, goleando o Flamengo por 3 x 0. Na rodada seguinte, também no Arruda, venceria o Corinthians. Agora, o oposto. Falta de peças (um camisa 10), indicações questionáveis (Roberto?) e mudanças improdutivas (Marcílio e Léo Moura no meio?). A verdade é que o Santa precisa ir além da “sacudida no grupo”, o sinônimo de troca de técnico. A qualificação é para ontem. Aliás, era para maio, quando começou a competição, mesmo com o embalo dos títulos regional e estadual. A reposição sempre foi uma necessidade, agora reforçada a cada revés, a cada rodada…

Série A 2016, 13ª rodada: Botafogo 2x1 Santa Cruz. Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo

Flamengo x Corinthians, o Clássico da TV, sai da grade de Pernambuco pela 1ª vez

Pernambuco destacado no mapa do Brasil

Flamengo e Corinthians são reconhecidos como os dois times mais populares do Brasil há décadas. Ainda assim, o confronto nunca foi apontado como o maior clássico interestadual, seja pela ausência de partidas decisivas ou mesmo rivalidade. Porém, desde que os clubes passaram a receber uma cota diferenciada da televisão (leia-se Rede Globo), em 2011, o jogo passou a ser comercializado como o “Clássico Nacional”, com transmissões abertas para quase todo o país. É o modo para fazer valer o investimento na dupla, que em 2016, por exemplo, recebeu R$ 340 milhões, ou 27% de todo o bolo da Série A.

Em termos de torcida, tomando como base a última pesquisa nacional do Ibope, em 2014, Fla e Timão teriam a preferência de 29,8% da população, ou 59,9 milhões de aficionados. É gente demais, mas não uniforme. Em Pernambuco, nesta mesma pesquisa, ambos teriam apenas 9,6%. Logo, contemplam uma fatia mínima do mercado, embora territorialmente sejam relevantes no Sertão e em boa parte do Agreste. Um dado insuficiente para evitar que o jogo se tornasse onipresente. Nesta década, a partir do novo tratamento para Flamengo x Corinthians, somente no 10º duelo, agendado para São Paulo em 3 de julho de 2016, o estado ficou de fora da grade da Globo, com Botafogo x Santa Cruz sendo a exceção no país, num lampejo de resistência. Ou acaso da tabela.

Nos nove “clássicos nacionais” exibidos anteriormente pela Globo, variando de 18 a 26 estados, Pernambuco sempre absorveu os principais “concorrentes” nacionais do Trio de Ferro. E olhe que só uma vez não houve representante da capital na elite. Mais. Apenas um Fla x Corinthians foi restrito à tevê paga. Por uma questão de datas, o jogo do returno de 2011 ocorreu numa quinta-feira. De toda forma, entrou na programação do Sportv em horário nobre. Escondido no pay-per-view às 21h do sábado ou às 11h de domingo? Improvável.

Número de estados que assistiram aos jogos na tevê aberta:
05/06/2011 – Flamengo 1 x 1 Corinthians (Engenhão) – 18 estados (com PE)
08/09/2011 – Corinthians 2 x 1 Flamengo (Pacaembu) – Sportv
18/07/2012 – Flamengo 0 x 3 Corinthians (Engenhão) – 18 estados (com PE)
10/10/2012 – Corinthians 3 x 2 Flamengo (Pacaembu) – 25 estados (com PE)
01/09/2013 – Corinthians 4 x 0 Flamengo (Pacaembu) – 26 estados (com PE)
24/11/2013 – Flamengo 1 x 0 Corinthians (Maracanã) – 26 estados (com PE)
27/04/2014 – Corinthians 2 x 0 Flamengo (Pacaembu) – 25 estados (com PE)
14/09/2014 – Flamengo 1 x 0 Corinthians (Maracanã) – 23 estados (com PE)
12/07/2015 – Flamengo 0 x 3 Corinthians (Maracanã) – 26 estados (com PE)
25/10/2015 – Corinthians 1 x 0 Flamengo (Itaquerão) – 25 estados (com PE)
03/07/2016 – Corinthians x Flamengo (Itaquerão) – 26 estados (sem PE)

Pesquisas de torcida do Ibope em 2014: Brasil e Pernambuco.

A 14ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 14 rodadas. Crédito: Superesportes

Havia a esperança de retornar ao G4, mas o Náutico foi goleado pelo Atlético-GO, no Serra Dourada. Assim, perdeu três colocações, voltando ao 8º lugar e ficando a quatro pontos do grupo de acesso. E aí foi o golpe mais duro, pois agora, ao contrário do que vinha acontecendo, o time não pode mais alcançar a 4ª posição em apenas uma rodada. Ao menos, terá a chance de reduzir a diferença para um ponto já na próxima rodada, no confronto direto contra o CRB de Mazola Júnior, que vai sendo a surpresa da Série B até o momento.

Na disputa pela liderança, o Vasco perdeu a gordura após duas derrotas seguidas. Se mantém à frente do Atlético devido ao número de vitórias (9 x 8).

Evolução da campanha timbu
1ª rodada – 15º (0 pt)

2ª rodada – 11º (3 pts)
3ª rodada – 15º (3 pts)
4ª rodada – 8º (6 pts)
5ª rodada – 9º (7 pts)
6ª rodada – 5º (10 pts)
7ª rodada – 4º (13 pts)
8ª rodada – 4º (16 pts)
9ª rodada – 4º (16 pts)
10ª rodada – 4º (17 pts)
11ª rodada – 6º (18 pts)
12ª rodada – 8º (18 pts)
13ª rodada – 5º (21 pts)
14ª rodada – 8º (21 pts)

No G4, um carioca, um goiano, um cearense e um alagoano.

A 15ª rodada do representante pernambucano
09/07 (16h00) – Náutico x CRB (Arena Pernambuco)

Criando quase nada, Náutico é goleado pelo Atlético-GO no Serra Dourada

Série B 2016, 14ª rodada: Atlético-GO 3 x 0 Náutico. Foto: Carlos Costa/Futura Press/Estadão conteúdo

No Serra Dourada às moscas, como se esperava, o Náutico desperdiçou as pouquíssimas oportunidades criadas e acabou goleado pelo Atlético-GO. Enquanto os pernambucanos não justificaram a estatística de melhor ataque até então, numa atuação fraca, os goianos mantiveram o status de defesa menos vazada e melhoraram o índice à frente. O saldo disso, 3 x 0 para o mandante, que encostou no Vasco na liderança da Série B, com 28 pontos. Sete à frente do alvirrubro, fora do G4, com apenas uma vitória nos últimos seis jogos.

No ensolarado sábado em Goiânia, o vice-líder definiu a vitória logo no primeiro tempo, em lances bem distintos. Primeiro, com Gilsinho. A sua passagem no Sport, em 2012, ficou marcada pelos chutes improdutivos, sem força e direção. Tudo o que não ocorreu no limão de muito longe, aos 25. Acertou o ângulo esquerdo de Júlio César, com a bola ainda triscando no travessão. Indefensável. Oito minutos depois, uma bela troca de passes do Atlético, paralela a uma defesa marcando com os olhos. A bola chegou limpa para Alisson ampliar.

Gallo vem mudando seguidamente a escalação inicial. No intervalo, tentando consertar, mudou o meio (Hugo) e o ataque (Danrlei, apenas 17 anos), mas não surtiu efeito, com o adversário fazendo outro. Assimilado o resultado, o treinador, que se queixa da falta de tempo, terá uma semana até o próximo jogo. Na Arena, onde obtém seus pontos e diante de um concorrente direto, o CRB.

Série B 2016, 14ª rodada: Atlético-GO 3 x 0 Náutico. Foto: Murilo Nascente/divulgação

ESPN inaugura estúdio no Recife, sendo o terceiro canal pago com estrutura local

ESPN Nordeste, o estúdio pernambucano do canal

Inaugurada em 1995, a ESPN Brasil passa contar, a partir de 4 de julho de 2016, com um estúdio no Recife, reduzindo uma antiga lacuna de cobertura em relação ao futebol nordestino. Com o espaço montado na Boa Vista, a emissora se junta a Sportv (via Globo Nordeste) e Esporte Interativo, que também contam com estrutura e profissionais na capital pernambucana, com inserções regulares em programas ao vivo em rede nacional.

No caso da ESPN, Pernambuco passa a ser sede do Bate-Bola Bom Dia Nordeste, um bloco com duas edições semanais no primeiro Bate-Bola da grade, comandado pelo comentarista Léo Medrado, com experiência em jornalismo esportivo tanto na tevê quanto na rádio. No programa inaugural, os presidentes de Náutico, Santa e Sport e o vice do canal, João Palomino. Anteriormente, a participação era limitada a algumas participações via Skype. A expansão enxerga o óbvio, pois a audiência sempre existiu.

No Sportv as inserções locais ocorrem no Redação Sportv e no Seleção, enquanto no Esporte Interativo há um programa específico, o Resenha Esporte Clube. Nos demais canais de tevê paga, voltados para o futebol, seguem sem estúdios no estado a Fox Sports e a Band Sports.

Observação: Os direitos de transmissão da Copa do Nordeste seguem com o EI até 2022. Neste ano, a ESPN manifestou desejo na exibição…

Classificação da Série A 2016 – 12ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 12 rodadas. Crédito: Superesportes

Uma péssima rodada para os times pernambucanos, derrotados e na zona de rebaixamento do Brasileiro. Pior, perderam para concorrentes diretos (em potencial). Na quarta, o Sport perdeu de virada para o Vitória. Na quinta, o Santa foi goleado pela Ponte. Outra coincidência local foi o trabalho equivocado de Oswaldo de Oliveira e Milton Mendes, com mexidas sem nexo nos jogos.

O leão até chegou a sair do Z4 no domingo, ao golear a Chape, mas já voltou ao último pelotão – presente lá em 10 das 12 rodadas. Já o Santa desceu mais um degrau, agora figurando na penúltima posição, à frente apenas do já combalido América Mineiro. Na ponta, o Palmeiras, já abrindo três pontos de vantagem. Na segunda-feira vem ao Recife estrear o novo horário, diante do Sport.

A 13ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

03/07 (16h00) – Botafogo x Santa Cruz (Mário Helênio, Juiz de Fora-MG)
Histórico como visitante na elite: 2 vitórias corais, nenhum empate e 5 derrotas 

04/07 (20h00) – Sport x Palmeiras (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 5 empates e 7 derrotas

Santa Cruz é goleado pela Ponte Preta no Arruda, na 7ª derrota em 8 partidas

Série A 2016, 12ª rodada: Santa Cruz 0x3 Ponte Preta. Foto: Paulo Paiva/DP

Uma estatística que piora a cada rodada. Desde a perda da invencibilidade, no clássico, o Santa Cruz só fez descer a ladeira no Brasileirão. Com 24 pontos em disputa, só ganhou 3. Do alto da tabela, despencou para a penúltima colocação, numa crise técnica e tática já escancarada. O sistema com atacantes abertos, de pouca posse de bola e voltado para os contragolpes ficou manjado, com adversários (mais preparados) conseguindo superar o tricolor seguidamente. No Arruda, contra a Ponte Preta, o time sofreu a quarta derrota como mandante. Aliás, neste recorde de oito jogos foram cinco em casa, o que só piora o cenário futuro, quando terá que atuar mais como visitante.

No 3 x 0 a favor do time paulista, os corais não agrediram em momento algum. Curiosamente, no primeiro tempo até teve o controle da bola, com 64%, mas sem criatividade. A falta de um armador qualificado é a maior lacuna no elenco – não dá mais para ir com Lelê, Leandrinho, Daniel Costa, Wallyson etc. Além disso, teve falhas individuais graves, com Danny Morais e Lelê. Resultaram nos gols de Pottker. O camisa 9 foi bem nos dois lances. Em desvantagem e extremamente vaiado no intervalo, o Santa voltou para o tudo ou nada, totalmente desorganizado. Parecia esperar por um lampejo de Grafite e olhe lá. Na única chance que teve, o então artilheiro do torneio chutou em cima de João Carlos – finalizações semelhantes ao jogo passado no Mundão, contra o Fla.

A goleada foi consumada por Felipe Azevedo, com o time coral já entregue. No chute, ainda contou com a colaboração de Tiago Cardoso, que espalmou pra dentro. Depois, o técnico Milton Mendes conseguiu piorar, ao tirar Danny e deixar o time sem zagueiros. Sim, pois o único defensor era o lateral Allan Vieira, improvisado. Mexida para irritar ainda mais o povão, à espera de mudanças.

Série A 2016, 12ª rodada: Santa Cruz 0x3 Ponte Preta. Foto: Paulo Paiva/DP

Podcast – Entrevista especial com o pentacampeão mundial Edmílson

Edmilson durante entrevista no Diario de Pernambuco. Foto: Rafael Brasileiro/DP

No dia em que o pentacampeonato da Seleção completou 14 anos, em 30 de junho, o Diario de Pernambuco recebeu a visita de Edmílson, titular daquela zaga, armada num 3-5-2. De passagem para o Jogo do Bem, na arena,  para o início de um projeto da Fundação Edmílson no Centro Santos Dumont, o ex-jogador concedeu uma entrevista ao 45 minutos. Comentou os bastidores de 2002, as diferenças no trabalho de Felipão em 2014, analisou Neymar (“talento enorme, mas que na Seleção não mostrou nada”), Rivaldo (“o melhor da Copa”), Dunga e Tite. Além, claro, do futebol brasileiro pós-7 x 1. Aos 39 anos, aposentado desde 2011, Edmílson brilhou no São Paulo, Lyon e Barcelona.

O podcast especial durou 27 minutos, com a participação do editor do Superesportes, Marcel Tito. Ouça agora ou quando quiser!

Balanço do 1º ano do ranking de camisas da Centauro, com Sport, Santa e Náutico

O Top 3 de venda de camisas de clubes brasileiros nas lojas da Centauro em Pernambuco, de julho de 2015 a junho de 2016

O ranking de venda de camisas de clubes brasileiros criado pela Centauro completou um ano. Lançado em julho de 2015, o levantamento (mensal) contabiliza 150 lojas no país (seis no estado) e e-commerce da maior rede da América Latina, rankeando o principal segmento de produtos oficiais dos clubes. O blog detalhou as colocações e percentuais nos cenário nacional e local.

Em Pernambuco (gráfico acima), o Sport (Adidas) liderou em onze meses e o Flamengo em um, com o Santa Cruz (Penalty) na vice-liderança em onze oportunidades. Ou seja, além das vendas nas lojas oficiais (e no caso leonino, também na Adidas), o público consumidor dos dois clubes mais populares do estado dão conta em outras frentes. O que parece não ocorrer com o Náutico, que não figurou no Top 3 nenhuma vez, embora seus produtos estejam à disposição. Pesa neste caso a exclusividade de alguns uniformes, durante o lançamento, na Timbushop – no período, teve camisas da Umbro e da Topper.

As diferenças (para mais ou menos) são pontuadas pela chegada de novos produtos, falta de estoque e momento da equipe. O Santa tem dois exemplos, na falta de camisas em alguns momentos (a principal rusga com a Penalty) e o pico de vendas pelo desempenho em campo, na arrancada ao acesso em novembro de 2015, com 43,1% do mercado local. No Sport, o boom em junho de 2016 é explicado pelos dois novos padrões (rubro-negro e preto) na praça, com 74% das vendas na Centauro. Nacionalmente, o Fla começou à frente, mas nos últimos meses o destaque ficou com o São Paulo, via Under Armour. 

Confira o top 3 pernambucano numa resolução maior aqui.

Brasil – Top 3
07/2015 – 1º Flamengo (39,0%), 2º Vasco (9,0%), 3º São Paulo (8,0%)
08/2015 – 1º Flamengo (30,3%), 2º Botafogo (12,3%), 3º Corinthians (9,0%)
09/2015 – 1º Flamengo (27,2%), 2º São Paulo (11,9%), 3º Corinthians (11,8%)
10/2015 – 1º Corinthians (28,8%), 2º São Paulo (15,4%), 3º Flamengo (9,9%)
11/2015 – 1º Flamengo (22,7%), 2º Corinthians (19,1%), 3º São Paulo (15,3%)
12/2015 – 1º São Paulo (23,1%), 2º Palmeiras (15,4%), 3º Flamengo (12,8%)
01/2016 – 1º São Paulo (21,7%), 2º Flamengo (12,2%), 3º Palmeiras (10,6%)
02/2016 – 1º São Paulo (24,8%), 2º Flamengo (15,2%), 3º Palmeiras (10,1%)
03/2016 – 1º São Paulo (20,8%), 2º Flamengo (16,2%), 3º Fluminense (11,4%)
04/2016 – 1º São Paulo (33,9%), 2º Palmeiras (11,6%), 3º Flamengo (10,5%)
05/2016 – 1º São Paulo (34,2%), 2º Palmeiras (18,1%), 3º Vasco (11,7%)
06/2016 – 1º Palmeiras (28,7%), 2º São Paulo (19,7%), 3º Vasco (13,8%)

Brasil – Trio de Ferro
07/2015 – 11º Sport (2,0%), 12º Náutico (1,0%), 15º Santa (1,0%)
08/2015 – 10º Sport (2,6%), 13º Santa (1,8%), 29º Náutico (0,2%)
09/2015 – 14º Santa (0,8%), 23º Sport (0,5%), 38º Náutico (0,1%)
10/2015 – 9º Sport (3,2%), 14º Santa (0,9%), 39º Náutico (0,1%)
11/2015 – 8º Santa (2,3%), 9º Sport (2,3%), 66º Náutico (0,0%)
12/2015 – 11º Sport (2,1%), 14º Santa (0,8%), 67º Náutico (0,0%)
01/2016 – 12º Sport (2,8%), 15º Santa (1,2%), 43º Náutico (0,1%)
02/2016 – 11º Sport (2,2%), 15º Santa (0,6%), 39º Náutico (0,1%)
03/2016 – 8º Sport (3,2%), 12º Santa (1,2%), 30º Náutico (0,2%)
04/2016 – 7º Sport (3,9%), 9º Santa (2,6%), 33º Náutico (0,1%)
05/2016 – 8º Sport (2,9%), 13º Santa (1,0%), 33º Náutico (0,1%)
06/2016 – 6º Sport (4,8%), 25º Santa (0,1%), 60º Náutico (0,0%)

Pernambuco – Trio de Ferro
07/2015 – 1º Sport (35,0%), 2º Santa (23,0%), 4º Náutico (18,0%)
08/2015 – 1º Sport (45,8%), 2º Santa (31,3%), 4º Náutico (3,5%)
09/2015 – 2º Santa (24,4%), 3º Sport (15,4%), 9º Náutico (2,3%)
10/2015 – 1º Sport (62,6%), 2º Santa (16,9%), 11º Náutico (0,5%)
11/2015 – 1º Sport (43,5%), 2º Santa (43,1%), 15º Náutico (0,3%)
12/2015 – 1º Sport (59,1%), 2º Santa (22,5%), 11º Náutico (0,5%)
01/2016 – 1º Sport (57,8%), 2º Santa (25,0%), 14º Náutico (0,2%)
02/2016 – 1º Sport (61,5%), 2º Santa (17,2%), 7º Náutico (1,8%)
03/2016 – 1º Sport (58,5%), 2º Santa (22,1%), 6º Náutico (1,5%)
04/2016 – 1º Sport (50,1%), 2º Santa (33,1%), 10º Náutico (0,8%)
05/2016 – 1º Sport (59,3%), 2º Santa (16,6%), 7º Náutico (1,9%)
06/2016 – 1º Sport (74,9%), 8º Náutico (0,8%), 15º Santa (0,3%)