O 4º clássico entre Sport e Náutico no campeonato estadual terminou empatado, com o leão garantindo a vaga na decisão. Foi uma partida equilibrada na arena, na qual o timbu marcou primeiro, tendo como grande calo no jogo o fato de ter segurado a vantagem por apenas dois minutos. Após o gol de Matheus Ferraz, o rubro-negro administrou bem a partida, devidamente analisada pelo 45 minutos, time por time, jogador por jogador. Estou nessa com Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça!
Nem em Copa do Mundo a disputa pelo 3º lugar é atrativa. Em Pernambuco, o confronto foi criado em 2013, com o objetivo de definir o terceiro representante do futebol local no Nordestão e na Copa do Brasil do ano seguinte. Pelo vigor do regional, técnico e econômico, a medalha de bronze passou a ter valor, assim como a certeza na copa nacional, sem depender das vagas via ranking nacional, divulgado pela CBF apenas em dezembro, após o Brasileiro.
Creio que Santa Cruz e Náutico, envolvidos no primeiro clássico nesta fase, devam encarar o confronto pensando estritamente no planejamento de 2018. Mesmo que nos últimos quatro anos os jogos, na véspera das finais, tenham sido marcados por disputas insossas, a começar pelo público presente. Desta vez, ida na Arena Pernambuco e volta no Arruda – devido ao melhor saldo dos corais, 8 x 5, após a igualdade na campanha, com 19 pontos e 5 vitórias cada.
Considerando as primeiras cotas de 2017, o jogo vale no mínimo R$ 600 mil – Copa do Nordeste R$ 300 mil – Copa do Brasil
Os vencedores da disputa pelo 3º lugar no Estadual 2013 – Náutico (vs Ypiranga, 1 x 1 e 3 x 0) 2014 – Salgueiro (vs Santa Cruz, 1 x 1 e 2 x 1) 2015 – Sport (vs Central, 5 x 0 e 0 x 0) 2016 – Náutico (vs Salgueiro, 1 x 0 e 3 x 0)
Por fim, a agenda do Troféu Gena, o simbólico título em homenagem ao centenário do Clássico das Emoções, em 29 de junho. Com a disputa, chegou-se a oito jogos confirmados nesta temporada. Além dos quatro realizados, mais dois jogos pelo bronze estadual e dois pela Série B.
Troféu Gena* 7 pontos – Náutico (2v, 1e, 1d) 4 pontos – Santa (1v, 1e, 2d) * Em homenagem ao centenário do clássico, somando os duelos em 2017
Em 2016 e 2017, o Náutico fez melhor campanha que o rival da semifinal, tendo o direito de decidir na Arena a vaga na decisão. Nos dois casos, ambos com clássicos, acabou eliminado, por Santa e Sport. Com o revés diante dos leoninos, chegou a treze edições consecutivas sem levantar a taça, com o jejum tornando-se o maior em todos os tempos de um grande clube do estado.
O hiato desde 2004 superou a seca do Sport de 1962 a 1975, período com a maior série de títulos do alvirrubro (hexa) e do tricolor (penta). Porém, neste intervalo de taças locais, o Leão conquistou o Torneio Norte-Nordeste 1968, o que torna a situação do clube de Rosa e Silva ainda mais gritante, pois não venceu nenhuma competição oficial no período. E esteve quase sempre distante, disputando o título à vera apenas duas vezes (2010 e 2014).
No jejum anterior do timbu, de 1989 a 2001, o time só voltou a dar a volta olímpica em seu centenário, evitando o hexa dos rubro-negros. Agora, uma pressão ainda maior, proporcional ao distanciamento da torcida. Abaixo, o levantamento do blog, considerando o intervalo entre títulos estaduais. A explicação é necessária pois o Santa disputou o Estadual de 1915 a 1930 (16 edições) sem ganhar, assim como o Náutico entre 1916 a 1933 (18).
Maiores jejuns do Trio de Ferro Náutico (2004 / presente) – 13 anos Náutico (1989/2001) – 11 anos Náutico (1974/1984) – 9 anos
Sport (1962/1975) – 12 anos Sport ( 1928/1938) – 9 anos
Santa Cruz (1947/1957) – 9 anos Santa Cruz (1959/1969) – 9 anos Santa Cruz (1995/2005) – 9 anos
Jejuns dos demais clubes campeões pernambucanos América (1944 / presente) – 73 anos América (1927/1944) – 16 anos
Torre (3 títulos), Tramways (2) e Flamengo do Recife (1) foram extintos.
Uma final inédita no Campeonato Pernambucano. A disputa entre Salgueiro e Sport, em 2017, será a 13ª final diferente em 103 edições da principal competição do futebol local, realizada de foma ininterrupta desde 1915.
Quem será o campeão pernambucano de 2017?
Sport (66%, 1.987 Votes)
Salgueiro (34%, 1.029 Votes)
Total Voters: 3.002
Carregando ...
Na primeira semifinal, o Carcará eliminou o Santa. No dia seguinte, na arena, o Leão despachou o Náutico. Será o terceiro ano consecutivo com um mata-mata entre os clubes. Nos últimos dois anos, pela semifinal. Na primeira, os sertanejos passaram. Na segunda, o rubro-negro avançou nos pênaltis. O Salgueiro se faz presente na decisão pela segunda vez em três anos, mostrando a ascensão do clube, que nunca deixou o interior tão próximo da conquista. Se há dois anos foi vice no Arruda, desta vez o jogo de volta será em seu reduto, no Cornélio de Barros, pronto para receber até 12 mil torcedores. Quanto ao Sport, vai à final pela sexta vez na década. Contudo, só uma taça até aqui. Por sinal, será a primeira final de Diego Souza pelo leão.
Agenda da final Interior x Capital* 05/05 – Sport x Salgueiro (Ilha do Retiro) 09/05 – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros) * Datas e horários a confirmar
O interior esteve presente em 58 das 103 edições. Começou com uma breve passagem do Central, em 1937, mas depois, a partir de 1961, sempre marcou presença. E até hoje, dois títulos foram comemorados fora do Recife, mas em situações de clara vantagem aos visitantes. Em 1997, o Sport já havia vencido o primeiro turno e a primeira fase do segundo turno. Basta ganhar a decisão da última fase para antecipar o bi. Dito e feito, fazendo 2 x 0 no Porto, no Antônio Inácio. Em 2005, o Santa foi campeão de ponta a ponta. Ganhou o segundo turno e, consequentemente, o título, na penúltima rodada, vencendo o Petrolina por 2 x 1, no Paulo Coelho. Agora é diferente, com o jogo de volta da decisão. Com a taça à disposição dos dois times em campo…
Ordem cronológica das finais do Estadual* 1º) Flamengo x Torre (1915) 2º) Sport x Santa Cruz (1916) 3º) Santa Cruz x América (1921) 4º) Santa Cruz x Íris (1932) 5º) Santa Cruz x Varzeano (1933) 6º) Náutico x Santa Cruz (1934) 7º) Santa Cruz x Tramways (1935) 8º) Náutico x América (1944) 9º) Sport x América (1948) 10º) Sport x Náutico (1951) 11º) Sport x Porto (1998) 12º) Santa Cruz x Salgueiro (2015) 13º) Salgueiro x Sport (2017)
* Considerando final em ida e volta, melhor de três, extra e supercampeonato.
A vantagem do empate bastou ao Sport. Num clássico equilibrado e nervoso, o leão ficou no 1 x 1 com o Náutico e se classificou à final do Campeonato Pernambucano de 2017. Na arena, o rubro-negro manteve a escrita. Foi o 5º mata-mata contra o timbu desde a implantação do formato com semifinal e final, em 2010, sempre obtendo sucesso. Agora, pega o Salgueiro numa decisão inédita, onde manterá o perfil deste confronto, com força máxima.
No jogo de volta, só um desfalque. O mesmo, Ronaldo Alves. Mas ao contrário da ida, com amplo domínio leonino, quando o placar de finalizações foi 19 x 6, desta vez foi 7 x 9. Em vez de um timbu tentando se organizar na defesa, basicamente, o que se viu foi um time postado à frente. Marcou bem a saída de bola e atacou em velocidade, sobretudo com Erick. Liso, o atacante de 19 anos foi o melhor na primeira etapa. Aos 8, fez fila e mandou de longe, acertando a trave de Magrão. Rápido, ainda foi derrubado próximo à área, em dois lances de perigo. A bola parada, de fato, era um ponto forte com Marco Antônio – que marcara na Ilha. E assim saiu o gol do mandante, aos 31 minutos. O camisa 10 cobrou escanteio e Giovanni escorou de cabeça. O gol igualava o confronto, levantando de vez a torcida timbu na arena.
Porém, a festa mudou de lugar dois minutos depois, com as arquibancadas do setor norte vibrando com o gol de Matheus Ferraz. O contestado zagueiro, o 4º na fila de Ney Franco, acabou ganhando nova chance após os vetos a Ronaldo Alves e Henríquez. Em cobrança de falta de Fabrício, subiu mais que dois marcadores. Dali até o intervalo, o domínio passou a ser rubro-negro, trocando passes e saindo com calma, orientado por Diego Souza.
No intervalo só houve uma mudança, com Lenis no lugar de André, em jejum há oito partidas. O objetivo era aumentar o escape do time, a partir da velocidade do colombiano. Já Milton Cruz só foi mexer com 17 minutos, acionando Maylson (pedido pela torcida) no lugar de Dudu, numa tentativa de dar força ao meio-campo, com os três volantes leoninos presentes – curiosamente, Rithely foi o de menor intensidade (CK?). Acabou sendo um tempo com menos oportunidades, sendo a melhor com Rogério, lançado pro Raul Prata (que acabara de entrar). Ficou cara a cara com Tiago Cardoso, mas chutou em cima do goleiro. No fim, com Náutico insistindo na bola aérea, Matheus Ferraz apareceu novamente. À parte dos erros em seu histórico, ele tem, sem dúvida, essa jogada como ponto forte. Ofensiva e defensivamente.
Jogando muito melhor que o adversário, o Salgueiro venceu com autoridade e se classificou pela segunda vez em três anos à decisão do Campeonato Pernambucano. Marcou melhor e buscou o ataque, tudo o que o Santa não fez, desperdiçando a chance de buscar um tricampeonato. O 45 minutos analisou o jogo de volta da semifinal numa gravação exclusiva, focando na péssima jornada coral e já projetando a participação do Carcará na disputa pela taça. Estou nessa com Celso Ishigami e João de Andrade Neto. Ouça!
A vantagem era coral. O pênalti convertido por Anderson Salles garantia o empate ao Santa Cruz, em busca do tricampeonato. Confiava na boa postura defensiva e na pressão sobre o Salgueiro, dono da melhor campanha, mas que vinha de uma atuação fraca no Arruda. Pois no Cornélio de Barros o clube sertanejo não deu qualquer chance ao tricolor. Foi melhor do início ao fim. Foi quem basicamente buscou o ataque, com os corais enfrentando dificuldades para produzir jogadas. Não dá para tirar o mérito do time de Evandro Guimarães, que fez 2 x 0 e reverteu o confronto no tempo normal.
O resultado coloca o Carcará mais uma vez na decisão do Pernambucano. Em 2015, perdeu o título para o próprio Santa, no Arruda. Agora, em 2017, irá brigar pela taça em seu reduto, com jogo de volta no Cornélio de Barros, numa partida desde já histórica para o futebol local – nunca houve uma finalíssima no interior, embora o título já tenha sido comemorado lá em 1997 e 2005.
Campanha do Carcará (1ª fase + hexagonal + semifinal) 18 jogos 13 vitórias 3 empates 2 derrotas 30 gols marcados 10 gols sofridos 77% de aproveitamento
No jogo que recolocou o clube na final, o domínio foi completo. Ganhou o meio-campo, avançando com a marcação frouxa. Basta ver a quantidade de arremates na entrada da área. Com cinco minutos Valdeir já havia assustado duas vezes. Quanto ao visitante, a bola parada de Anderson Salles desta vez ficou à parte – só teve uma chance frontal, aos 48/2T. À frente, Pitbull pouco fez, mas ainda deixou Everton Santos em condições uma vez. E o contestado atacante (embora seja o artilheiro, com 5 gols) bateu pra fora. No intervalo, Eutrópio, não satisfeito com o time pregado na defesa, tirou Pereira e colocou Elicarlos, atuando com três volantes. Se a produção já estava escassa, beirou a covardia. Chamou o adversário, com a bola rondando a meta de Júlio César a todo instante. Até a pressão dar resultado. Aos 20, bola no travessão de Toty. Aos 22, Rodolfo Potiguar recebeu na área e fuzilou. Aos 24, Jean ganhou a disputa na área (com a bola batendo no braço) e ampliou de bico.
Se antes disso os corais estavam retendo a bola, depois, como de praxe em mata-matas, foi o Salgueiro, cavando faltas e gastando tempo, deixando o rival nervoso. Vantagem construída e mantida. Seja contra Sport ou Náutico, será a 13ª final distinta na história local. E a capital vai ver pela tevê…
A vitória do Sport sobre o Náutico por 3 x 2, na Ilha do Retiro, registrou a maior audiência média do Brasil em 16 de abril. O horário das 16h no domingo foi reservado às fases decisivas dos campeonatos estaduais, em todos os casos através da Rede Globo e suas afiliadas. Segundo dados do Kantar Ibope, que mensura a audiência televisiva nas 15 principais regiões metropolitanas, incluindo Recife, Salvador e Fortaleza, o Clássico dos Clássicos teve 32 pontos. Isso corresponde a 786.996 telespectadores.
Foi a segunda maior audiência do Campeonato Pernambucano de 2017, superada apenas pelo segundo clássico entre Sport e Santa, também na Ilha, com 33 pontos e 801 mil pessoas sintonizadas na partida. Em termos absolutos, naturalmente a audiência da semifinal paulista foi superior. Afinal, a Grande São Paulo tem uma população cinco vezes maior que a do Grande Recife (20 mi x 4 mi). Ou seja, foram quase 4 milhões de telespectadores.
Porém, a medição clássica na televisão aponta o duelo pernambucano à frente entre os oito exibidos nos mercados estudados pelo instituto.
E foi apenas o primeiro jogo do mata-mata local, finalmente valendo algo…
Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 16/04 32,4 – Sport 3 x 2 Náutico (Recife) 29,2 – Grêmio 1 x 1 Novo Hamburgo (Porto Alegre) 25,7 – Ponte Preta 3 x 0 Palmeiras (Campinas) 25,5 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Manaus) 23,8 – Ceará 2 x 0 Guarani (Fortaleza) 23,5 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Belém) 23,2 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Rio de Janeiro) 21,9 – América 1 x 1 Cruzeiro (Belo Horizonte) 21,7 – Ponte Preta 3 x 0 Palmeiras (São Paulo) 19,6 – Atlético-GO 1 x 2 Goiás (Goiânia) 17,6 – Vitória da Conquista 1 x 1 Vitória (Salvador) 17,2 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Florianópolis) 15,5 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Vitória) 14,6 – Vasco 2 x 0 Botafogo (Brasília) 13,5 – Ponte Preta 3 x 0 Palmeiras (Curitiba)
As 10 maiores audiências do futebol pernambucano em 2017* (até 16/04) 33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Estadual, 26/03) 32,4 – Sport 3 x 2 Náutico (Estadual, 16/04)
31,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, 18/02)
30,1 – Sport 2 x 1 Joinville (Copa do Brasil, 12/04) 27,6 – Boavista 0 x 3 Sport (Copa do Brasil, 08/03) 26,4 – Sport 1 x 0 Boavista (Copa do Brasil, 15/03) 26,2 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Nordestão, 12/03) 23,6 – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (Estadual, 05/03)
23,5 – Central 1 x 3 Sport (Estadual, 09/04) 21,4 – Sport 1 x 1 Náutico (Estadual, 01/03)
* Entre os jogos divulgados pelo Ibope e pela Globo
O primeiro Clássico dos Clássicos pela semifinal estadual foi dominado pelo Sport, com três gols marcados, duas bolas na trave e quatro defesas difíceis de Tiago Cardoso. Ainda assim, perdia na Ilha até o fim do segundo tempo, com a proposta timbu até então superando a pressão. A virada leonina veio com a estrela de Juninho. Neste jogo quente, com direito a gol mal anulado do alvirrubro, o 45 minutos fez uma análise completa, coletiva e individual, dos dois times. Estou nessa com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Ouça!
O quadro se repetiu, com o prata da casa Juninho sendo acionado no lugar de André no segundo tempo. Com a milionária contratação passando em banco – desperdiçou três chances incríveis, mas foi útil no esquema – o atacante de 18 anos foi chamado por Ney Franco. Contra o Campinense, marcou o único e importante gol leonino no primeiro jogo do confronto, contra o Joinville, recebeu ótimo passe de Rithely e finalizou quase sem espaço, e agora contra o Náutico foi ainda mais avassalador. O Sport perdia o clássico até os 45 minutos do segundo tempo, no jogo de ida da semifinal do Estadual.
Em plena Ilha, a torcida alvirrubra celebrava o silêncio do público mandante. Apesar do 2 x 1, os leoninos haviam dominado, finalizando bastante contra a meta de Tiago Cardoso – com ótima atuação até então, mostrando o porquê de sua contratação. Após disputar algumas jogadas longe da área, uma vez que também atua como meia, Juninho acabou sendo orientado a ficar na área. No primeiro lance, iniciado por Everton Felipe (que também entrou no decorrer), a jogada prosseguiu com Rogério, num cruzamento na medida. De cabeça, com força, o empate. Na pressão do estádio, numa festa já invertida, o rubro-negro manteve o rival alvirrubro em seu campo, trocando passes nos descontos, buscando espaço para a última tentativa.
Após o escanteio conquistado por Lenis, Everton Felipe cobrou baixo, como de costume, mas Juninho se antecipou a João Ananias, girou e finalizou. Em menos de dois minutos, da derrota à vitória, 3 x 2. Juninho chegou a 5 gols em 14 jogos como profissional. Começo promissor, pressionando André, com os mesmos 5 gols nesta volta. Sobre o resultado, o leão, que ganhou o primeiro clássico no ano, tem o empate a seu favor, num momento em que vem ganhando casca em mata-matas. Entretanto, terá que corrigir os problemas defensivos. De posicionamento, de rebotes e até mesmo de escalação – caso Ronaldo Alves siga fora. Em quatro jogos seguidos na Ilha (Campinense, Danubio, Joinville e Náutico), só não tomou gol em um.
Quanto ao alvirrubro, fica a lamentação após jogar com muita disposição defensiva. A zaga cortou cruzamentos, dividiu jogadas, rasgou, os volantes ocuparam os espaços no meio e os atacantes tentaram prender a bola. Foi a tática de Milton Cruz. Teve poucas chances, mas construía uma vitória justa. Sem contar o gol anulado de Everton Páscoa, quando estava 1 x 1. Embora torcedores e parte da imprensa considerem que a partida teria chegado aos 3 x 1, pois o gol de Anselmo saiu dois minutos depois, não me parece correta a leitura de que o lance seguiria da mesma forma caso o primeiro o gol tivesse sido valido. De toda forma, a queixa é justa, pois foi o lance capital da partida, mal assinalado. E o jogo na Arena promete…