Podcast – Vitória do Sport, empate do Náutico e derrota do Santa no Brasileiro

O Campeonato Brasileiro começa a acelerar, com duas rodadas por semana em junho. Entre os pernambucanos, começou na “terça-feira cheia” na Série B, com o empate alvirrubro, saindo o primeiro gol do time da competição, e o revés coral no Serra Dourada, desperdiçando a chance de alcançar a liderança. Na quarta, pela elite, o tradicional confronto entre os rubro-negros. Pela segunda vez seguida, deu Sport. Em 2016, na Arena. Em 2017, na Ilha. O 45 minutos analisou as três partidas em gravações exclusivas, tanto na questão técnica quanto tática, além de análises individuais. Ouça!

Náutico 1 x 1 Oeste (25 min)

Goiás 2 x 1 Santa Cruz (21 min)

Sport 2 x 0 Flamengo (33 min)

Classificação da Série B 2017 – 5ª rodada

A classificação da 5ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Foi a primeira “terça-feira cheia” da Série B nesta temporada, acelerando a competição, que terá 6 rodadas em apenas 19 dias. Neste ritmo, a preparação física tende a ganhar importância, paralelamente à evolução técnica. Entre os pernambucanos, momentos distintos, embora nesta noite o tricolor tenha se dado mal. O Santa Cruz perdeu do Goiás, no Serra Dourada, mas se manteve no G4, caindo do 2º para o 4º lugar. Enquanto isso, o Náutico empatou com o Oeste, em São Lourenço, deixando a lanterna (do 20º para o 19º).

Obs. Até esta rodada, o Papão era o único time que ainda não havia sido vazado e o Timbu era o único que ainda não havia marcado. Duas estatísticas a menos. Agora, resta um invicto, o atual líder Juventude.

Resultados da 5ª rodada
ABC 2 x 1 Paysandu
Guarani 2 x 1 Boa
Juventude 1 x 0 Criciúma
Náutico 1 x 1 Oeste
Figueirense 1 x 2 Internacional
Goiás 2 x 1 Santa Cruz
Londrina 1 x 1 Paraná
América 1 x 0 Ceará
Luverdense 1 x 1 Vila Nova
CRB 0 x 1 Brasil 

Balanço da 5ª rodada
5V dos mandantes (12 GP), 3E e 2V dos visitantes (9 GP)

Agenda da 6ª rodada
09/06 (19h15) – Criciúma x CRB (Heriberto Hulse)
09/06 (20h30) – Santa Cruz x Londrina (Arruda)
09/06 (20h30) – Vila Nova x América (Serra Dourada)
09/06 (21h30) – Paysandu x Goiás (Mangueirão)
10/06 (16h30) – Brasil x Ceará (Bento Freitas)
10/06 (16h30) – Paraná x Guarani (Durival de Britto)
10/06 (16h30) – Boa x Juventude (Dilzon Melo)
10/06 (16h30) – Internacional x Náutico (Beira-Rio)
10/06 (19h00) – ABC x Figueirense (Frasqueirão)
10/06 (21h00) – Oeste x Luverdense (Arena Barueri)

Em jogo aberto, Santa Cruz perde do Goiás e desperdiça chance de ser líder

Série B 2017, 5ª rodada: Goiás 2x1 Santa Cruz. Foto: Goiás/facebook (@goiasoficial)

Na torcida coral, havia a expectativa sobre continuidade do futebol apresentado no segundo tempo contra o ABC. Não necessariamente a imposição, que é mais circunstancial do que estratégia, mas sobre o interesse num jogo bem jogado, sem aversão absoluta ao risco. Durante boa parte da peleja contra o Goiás, na visão do blog, isso aconteceu. Embora tenha começado mal na Série B, o alviverde é o segundo clube de maior orçamento, abaixo apenas do Inter. Portanto, segue aberto a um investimento fora dos padrões dos outros 18 concorrentes. Contra este adversário, o Santa Cruz fez um jogo aberto, com boas oportunidades de ambos lados.

Júlio César trabalharia bastante, mas acabou vazado logo aos 11 minutos, numa cabeçada de Carlos Eduardo. Apesar disso, o tricolor respondeu à vera, com David (chute de fora da área) e Ricardo Bueno (cabeçada). Com a aproximação dos atacantes corais, o mandante acabou se retraindo. A ponto de o atacante Carlos Eduardo ter cometido um pênalti aos 45. Se no sábado a cobrança havia sido no travessão, desta vez Anderson Salles mandou bem, deslocando o goleiro. Empate. Àquela altura, uma virada coral deixaria o time na liderança, se aproveitando da derrota do Paysandu, pouco antes.

Após uma volta sem mudanças, Eutrópio fez a mesma troca do jogo passado, com Bruno Paulo no lugar de André Luís. Se desta vez o ascendente atacante não esteve em boa jornada, tampouco esteve o insubstituível Éverton Santos. E o resultado acabaria mesmo na conta do técnico, ao recuar o time – neste caso, não era expectativa, era temor entre os torcedores. Com Gino no lugar de Primão, o time deu campo ao Goiás. O desempate saiu numa cobrança ensaiada de escanteio, com desvio no primeiro pau e Carlos Eduardo (onipresente) concluindo, 2 x 1. A forte pressão pelo empate, no fim, mostrou que havia capacidade para algo mais no Serra Dourada. Vacilou.

Série B 2017, 5ª rodada: Goiás 2x1 Santa Cruz. Foto: Goiás/facebook (@goiasoficial)

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2017

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série A de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Somando as duas principais divisões, a Topper é a fabricante mais presente no Campeonato Brasileiro de 2017, com nove clubes. Consequência da nova política da empresa, que voltou a investir pesado no futebol, angariando sete clubes em relação à temporada anterior. Galo e Fogão puxam a fila, mas a maioria ainda segue concentrada na segunda divisão – como o Náutico. Analisando só a elite, a Umbro passou de quatro para sete clubes, destronando a Adidas, com os mesmos cinco de 2016, incluindo o Sport.

Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 13 fornecedoras tradicionais. Porém, existem outras quatro marcas ligadas aos próprios clubes. Em 2016 o Paysandu foi o único nesta frente, mas outros clubes seguiram a ideia, como o Santa Cruz, que deixou a Penalty após nove anos. É preciso destacar três observações neste levantamento. O Fluminense largou no Brasileiro vestindo o padrão da Dry World, mas já com contrato assinado com a Under Armour a partir de julho – e o blog considerou esta segunda. Já o Santos tem um acordo misto com a Kappa em relação à produção, mas como mantém a logo italiana, entrou como fornecedora tradicional. Na Série B, o Boa Esporte perdeu a marca após anunciar a contratação do goleiro Bruno. E iniciou a competição sem um novo patrocinador, tendo como saída a fabricação própria (sem nome definido).

Em relação aos contratos, ao menos aqueles divulgados, o Corinthians tomou a dianteira após firmar um acordo de 10 anos (!) com a Nike. São R$ 40 milhões anuais, 5 mi a mais que o Fla, então líder. Quanto à exposição, os 760 jogos das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…

As fornecedoras na Série A
Umbro – Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco
Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeias, Ponte Preta e Sport
Topper – Atlético-MG, Botafogo e Vitória
Under Armour – Fluminense e São Paulo
Kappa – Santos
Nike – Corinthians
Numer – Atlético-GO

As fornecedoras na Série B
Topper – Brasil, Ceará, Goiás, Guarani, Náutico e Paraná
Marca própria – Boa, Santa (Cobra Coral), Paysandu (Lobo) e Juventude (19Treze)
Rínat – ABC, CRB e Vila Nova
Adidas – Figueirense
Deka – Oeste

Embratex – Criciúma
Kanxa – Luverdense

Karilu – Londrina
Lupo – América-MG
Nike – Internacional

Marcas das Séries A e B
9 Topper, 7 Umbro, 6 Adidas, 4 Marca própria, 3 Rínat, 2 Under Armour, 2 Nike, 1 Deka, 1 Kappa, 1 Numer, 1 Embratex, 1 Kanxa, 1 Karilu e 1 Lupo

Maiores contratos
1º) R$ 40,0 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35,0 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022)
3º) R$ 27,0 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 20,0 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2017-2018)
5º) R$ 17,0 milhões/ano – Grêmio/Umbro (2015-2018)
6º) R$ 14,5 milhões/ano – Vasco/Umbro (2014-2017)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Botafogo/Topper (2016-2018)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Atlético-MG/Topper (2017-2020)
9º) R$ 10,0 milhões/ano – Cruzeiro/Umbro (2016-2019)

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série B de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Classificação da Série B 2017 – 4ª rodada

A classificação da 4ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Os clubes pernambucanos vivem situações antagônicas no Brasileiro. Apesar de ainda estamos no início da competição, com quatro rodadas disputados, as situações não podem ser tratadas como pontos fora da curva. Em Pelotas, na terça, o Náutico perdeu do Brasil, no terceiro revés consecutivo. No complemento da rodada, com o empate do Criciúma, o timbu acabou ficando com a lanterna. Também no sábado, no Arruda, o Santa venceu o ABC e subiu do 6º para o 2º lugar. A vice-liderança apesar das críticas ao trabalho de Eutrópio, com vitórias no limite. Entretanto, enquanto o alvirrubro perdeu peças importantes para esta Série B, como o meia Marco Antônio, o tricolor se reforçou, com Ricardo Bueno puxando a vila.

Obs. O Papão é o único que não sofreu gols e o Timbu o único que não marcou.

Resultados da 4ª rodada
Paraná 2 x 0 Goiás
Figueirense 0 x 2 Boa
Brasil 2 x 0 Náutico
América 0 x 2 Paysandu
Oeste 2 x 0 CRB
Ceará 1 x 0 Londrina
Santa Cruz 2 x 1 ABC
Vila Nova 3 x 1 Guarani
Luverdense 0 x 0 Criciúma
Internacional 1 x 1 Juventude 

Balanço da 4ª rodada
6V dos mandantes (13 GP), 2E e 2V dos visitantes (7 GP)

Agenda da 5ª rodada
06/06 (19h15) – ABC x Paysandu (Frasqueirão)
06/06 (19h15) – Guarani x Boa (Brinco de Ouro)
06/06 (19h15) – Juventude x Criciúma (Alfredo Jaconi)
06/06 (20h30) – Náutico x Oeste (Arena Pernambuco)
06/06 (20h30) – Figueirense x Internacional (Orlando Scarpelli)
06/06 (20h30) – Goiás x Santa Cruz (Serra Dourada)
06/06 (20h30) – Londrina x Paraná (Estádio do Café)
06/06 (21h30) – América x Ceará (Independência)
06/06 (21h30) – Luverdense x Vila Nova (Arena Pantanal)
06/06 (21h30) – CRB x Brasil (Rei Pelé)

Com reforços à disposição, Santa Cruz vence o ABC no Arruda e volta ao G4

Série B 2017, 4ª rodada: Santa x Cruz x ABC. Foto: Roberto Ramos/DP

O Santa Cruz venceu pela 3ª vez em 4 rodadas. Todas por 2 x 1, todas no limite, sempre com muita entrega da equipe, sobretudo na marcação. Se não agrada à parte da torcida, que segue pegando no pé do técnico Vinícius Eutrópio, o desempenho é respaldado pela classificação, com o clube de volta ao G4. Diante do ABC, a tarde de maior imposição nesta Série B.

Com as adversidades no sábado, como o tempo chuvoso e a decisão da Champions League, apenas 4.834 torcedores foram ao Arruda. Entre os tricolores, a expectativa pelos reforços, que podem dar nova cara ao criticado setor ofensivo. Com mais opções, Eutrópio fez algumas mudanças no time titular. A principal foi a titularidade de Ricardo Bueno. Gino na direita, com Nininho no banco, surpreendeu. No jogo, o primeiro tempo foi amarrado, com o “velho” Santa. O ABC teve mais posse de bola, enquanto os corais seguiam esperando uma chance. Até lá, viram o time de Geninho chegar com perigo, parando em Júlio César. Com o ataque isolado, Roberto resolveu arriscar aos 36. De pé direito, o lateral-esquerdo bateu de fora da área. Porém, a vantagem só durou três minutos, com Pardal marcando de cabeça. O 1 x 1 era um retrato mais fiel, já considerando o pênalti desperdiçado por Anderson Salles, nos descontos. Ele acertou o travessão, numa infração fora da área.

Na retomada, o tricolor destravou a partida logo aos três minutos. André Luís pegou um rebote de Bueno, que acertara o travessão. O atacante dominou, limpou e marcou. Pouco depois, sairia para a estreia de Bruno Paulo, que dialogou melhor com o centroavante. Com o visitante preso na marcação, o Santa conseguiu controlar e atacar. E até ampliou, com Ricardo Bueno, mas o lance foi anulado. Impedimento inexistente. Não fez falta, desta vez…

Série B 2017, 4ª rodada: Santa x Cruz x ABC. Foto: Andrei Torres/ABC FC

Padrões de Sport, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro cadastrados pela CBF em 2017

O Cadastro Nacional de Uniformes de Times (CNUT), produzido pela CBF, apresenta neste ano 151 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro de 2017. Esta é a 6ª versão do relatório, com todos os detalhes das camisas, calções e meiões das agremiações.

Nesta temporada, 31 times cadastraram três modelos no arquivo da entidade – os layouts foram checados pela diretoria de competições da confederação. Entre esses clubes, os quatro pernambucanos: Sport na elite, Santa e Náutico na segundona e Salgueiro na terceirona. Apesar do cadastro, os clubes estão autorizados, claro, a utilizar possíveis novos padrões – como já é o caso do tricolor, com o lançamento da linha produzida pela marca Cobra Coral. Por sinal, a CBF adianta que a lista tende a ser atualizada no decorrer do ano.

Como nos últimos levantamentos, os modelos contam com os patrocinadores estampados (ao menos, o master). Confira o documento completo aqui.

Sport/Adidas (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Sport no cadastro da CBF para a temporada 2017

Santa Cruz/Penalty (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Santa Cruz no cadastro da CBF para a temporada 2017

Náutico/Topper (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Náutico no cadastro da CBF para a temporada 2017

Salgueiro/Rota do Mar (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Salgueiro no cadastro da CBF para a temporada 2017

Santa Cruz sofre a primeira punição de fair play trabalhista no Brasileirão

Julgamento do Santa Cruz no STJD sobre o fair play trabalhista. Foto: Daniela Lameira/STJD (site oficial)

O “fair play trabalhista” foi implantado pela CBF no Campeonato Brasileiro a partir da edição de 2015, sendo comentado pelo blog na época – O alerta é geral no Recife. Duas temporadas depois, a primeira punição na elite. Em Pernambuco. O Santa Cruz perdeu 3 pontos na classificação final da Série A de 2016 e ainda sofreu uma multa de R$ 30 mil devido aos salários atrasados durante a competição. A pendência tricolor foi denunciada pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, a Fenapaf. Na ocasião, eram quatro meses em aberto (julho, agosto, setembro e outubro).

Em 1º de fevereiro de 2017 o clube foi intimado a explicar a situação. Duas semanas depois, o clube foi absolvido em primeira instância no STJD, depois que departamento jurídico coral alegou que a Fenapaf não teria competência para entrar com o processo contra o tricolor. Passados quatro meses, com pedido de vistas, veio a reviravolta na decisão final, com a inédita aplicação da pena (e a redução da multa inicial, então na casa de R$ 100 mil).

Artigo 18 do regulamento da Séria A de 2016, sobre o Fair Play Financeiro. Crédito: CBF/reprodução

Em relação ao último Brasileirão, a campanha coral agora tem 28 pontos, a mesma do América Mineiro. Contudo, a 19ª colocação se manteve, pelo maior número de vitórias (8 x 7). Em relação à multa, fará falta. Em 2017, o artigo correspondente é o 19º, mantendo os seis parágrafos de observações. Vale frisar a demora na decisão. Imagine se a pontuação tivesse decidido o Z4? Ou vagas na Sula, Libertadores… Até mesmo o título. O alerta se mantém.

Obs. O fair play trabalhista é diferente do fair play financeiro. Um regula atraso de salários. O outro limita os investimentos, evitando a negativação.

Santa perde do Atlético-PR e para pela 8ª vez nas oitavas de final da Copa do Brasil

Copa do Brasil 2017, oitavas de final: Atlético-PR x Santa Cruz. Foto: Marco Oliveira/Atlético-PR, via twitter (@atleticopr)

Com o empate sem gols no Arruda, qualquer igualdade na Arena da Baixada seria benéfica ao Santa. Até mesmo outro 0 x 0, estendendo a disputa à penalidades, interessante tamanha a disparidade tática e técnica. Com cinco minutos, qualquer preleção focando nisso perdeu sentido, com Nikão abrindo o placar para o Atlético-PR. Trocando três passes, o rubro-negro chegou com facilidade à meta coral. A partir dali, já havia a obrigação de balançar as redes.

No primeiro tempo, o time pernambucano passou longe disso. Os atacantes não conseguiram trabalhar uma jogada – sendo André Luís o mais lúcido -, com as duas “chances” saindo na bola parada, uma cobrança direta de Anderson Salles e outra num cruzamento bem cortado. E ainda foi para o vestiário no lucro, com Salles salvando o segundo em cima da linha. A verdade é que, mesmo sem acelerar, o Furacão criara todas as chances efetivas, com Júlio César muito bem na noite – parou o ex-companheiro Grafite. No segundo tempo, o Santa investiu na velocidade, melhorando a marcação no meio-campo. Surpreender o adversário era uma necessidade, uma vez que a saída de bola regular, a partir da zaga, não estava funcionando – com a bola indo de um lado para o outro, sem cruzar a linha central. Aos 2, Pitbull recebeu de André e bateu cruzado, raspando. Aos 7, André conduziu o lance sozinho e acertou a trave. Sobrevida, mas parou nisso.

O time de Eduardo Baptista retomou o controle depois, prendendo bem a bola e fazendo triangulações (algo inexistente no visitante). Aos 23, em mais boa trama, o meia Lucho finalizou rente ao gol, no cantinho do goleiro, 2 x 0. Logo, o jogo saíra completamente do controle do Santa, sem reação. E o que poderia ser um dia histórico, com a inédita classificação às quartas após 23 participações, tornou-se uma campanha rápida, de duas partidas, sem gols a favor. Pela 8ª vez parou nas oitavas. Quanto ao CAP, é a 9ª vez que fica entre oito melhores. E ainda levou com a cota de R$ 1,195 milhão…

Copa do Brasil 2017, oitavas de final: Atlético-PR x Santa Cruz. Foto: Marco Oliveira/Atlético-PR, via twitter (@atleticopr)

Podcast – Vitória de virada do Sport e derrotas de Santa e Náutico no Brasileiro

A terceira semana pelo Campeonato Brasileiro de 2017 foi distinto em relação aos grandes clubes pernambucanos. Pela Série B, duas derrotas locais em duelos nordestinos, com o tricolor saindo do G4 e o alvirrubro sendo, hoje, o único da competição ainda zerado em gols a favor. No domingo, pela Série A, o rubro-negro enfrentou o então líder, mas com uma formação reserva. Num jogo de sete gols, o leão conquistou a primeira vitória. O 45 minutos analisou as três partidas em gravações exclusivas, tanto na questão técnica quanto tática, além de análises individuais. Participei dos três debates. Ouça!

23/05 – CRB 1 x 0 Santa Cruz (31 min)

27/05 – Náutico 0 x 2 Ceará (29 min)

28/05 – Sport 4 x 3 Grêmio (37 min)