Náutico + Santa + Sport nas redes sociais, 845 mil. O Barça chegou a 100 milhões

Redes sociais (facebook e twitter) de Náutico, Santa Cruz e Sport em 13/02/2014

O Barcelona se tornou o primeiro clube do mundo a alcançar a incrível marca de 100 milhões de usuários em suas redes sociais. E são muitas…

A gigante agremiação espanhola conta com mais de 30 perfis oficiais , distribuídos no facebook, twitter, instagram, youtube, google+ e tencent weibo. Em alguns canais existem várias contas, com idiomas distintos.

Considerando este mesmo critério, com todas as redes sociais disponíveis na web, vejamos os dados dos grandes clubes pernambucanos.

Sport e Santa estão presentes no facebook, twitter, instagram e youtube. O Náutico se faz presente nos três primeiros, mas ainda não conta com um perfil no insta. As soma dos onze perfis oficiais do trio chega a 845 mil usuários.

O Leão aparece com mais torcedores nas quatro redes sociais. Em todas, a soma de alvirrubros e tricolores não ultrapassa o número de rubro-negros.

Os dados foram atualizados até o dia 13 de fevereiro de 2014.

Náutico
Facebook – 88.398
Twitter – 22,6 mil
Youtube – 92
Instagram – sem perfil oficial
Total: 111.090

Santa Cruz
Facebook – 157.914
Twitter – 19,9 mil
Youtube – 435
Instagram – 489
Total: 178.738

Sport
Facebook – 366.133
Twitter – 173 mil
Youtube – 4.708
Instagram – 12.201
Total: 556.042

Náutico + Santa + Sport
Facebook – 612.445
Twitter – 215.500
Youtube – 5.235
Instagram – 12.690
Total: 845.870

O Leão começa a ganhar uma nova cara

Pernambucano 2014, 2ª rodada: Sport 4x0 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

Em formação, o Sport vem sendo alvo de merecidas críticas em 2014. Pelo milionário orçamento, esperava-se uma qualificação técnica mais rápida no elenco, sobretudo com a Série A pela frente.

A diretoria se mexeu primeiramente na defesa, trocando quase todo mundo. Com a “cozinha” reformada, seria preciso apurar um melhor condicionamento físico, algo latente durante a primeira fase do Nordestão.

Na esperada estreia no Pernambucano, em um jogo válido na verdade pela segunda rodada, o Leão atuou de forma segura. Se posicionou bem, se impôs e agradou aos 11.673 torcedores na Ilha, nesta quarta.

Avaliado de forma severa por causa da idade, Durval já mostra uma diferença gritante em relação à era Tobi. Já Páscoa, zagueiro e volante, parece ter sido o achado entre os novos contratados, correndo o campo inteiro.

Assim, a equipe treinada interinamente por Eduardo Batista, chegou ao terceiro jogo seguido sem sofrer gols. E foi além, pois o ataque funcionou com gosto.

Contra o Salgueiro, o mais forte do interior, o Sport goleou por 4 x 0, numa noite com inúmeras oportunidades criadas e jogadores testados. Neto Baiano – um brigador, com dois gols de um camisa 9 -, Érico Júnior, Felipe Azevedo (aleluia), Sandrinho e Éverton Felipe. Todos trataram de participar.

A palavra da noite, aliás, é esta. A tal “participação” gerou uma importante coletividade e fez com que o Leão tivesse realmente uma cara de time. Ainda longe da qualificação esperada para o Brasileirão, mas ao menos com potencial.

Pernambucano 2014, 2ª rodada: Sport 4x0 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A.Press

Os blocos carnavalescos de alvirrubros, tricolores e rubro-negros

Blocos de carnaval de Náutico, Santa Cruz, e Sport. Fotos: nauticonews.com.br, loucospelosanta.com.br, zemais.blogspot.com.br e Julio Pontes

Na época carnavalesca, nada de uniformes no futebol no estado. Mas nem assim a paixão clubística é deixada de lado. Pelo contrário, continua arrastando multidões.

As camisas alvirrubras, tricolores e rubro-negras cedem lugar às fantasias. Nos festejos de momo há espaço também para as camisas dos blocos, com inspiração nos maiores clubes de Pernambuco.

Entre blocos e troças carnavalescas, Náutico, Santa Cruz e Sport têm as suas versões na folia em todo o estado. No Recife Antigo, nas ladeiras de Olinda, nos papangus no interior…

Confira os estandartes, da antevéspera carnavalesca, ainda na quinta, à quarta-feira de cinzas. O mais antigo de todos é o Timbu Coroado, criado na década de 1930.

Abaixo, a lista de blocos e alguns vídeos. Entre parênteses, o local de origem, o ano de fundação e o dia do desfile.

O post será atualizado com a confirmação de mais blocos…

Náutico
Timbu Coroado (Recife, Aflitos/1934, domingo)
Nação Alvirrubra (Bezerros/2001, segunda-feira)
Alvirrubros em Folia (Pesqueira/2009, segunda-feira)
Timbu Coroado (Limoeiro, sábado)

Santa Cruz
Cobra Fumando (Recife, Arruda/1992, segunda-feira)
Triloucura (Bezerros/2004, segunda-feira)
Minha Cobra (Olinda, Sítio Histórico/2006, segunda-feira)
A Cobra Vai Subir (Afogados da Ingazeira/2008, terça-feira)
Paixão Coral (Pesqueira/2009, segunda-feira)
Naza Coral (Nazaré da Mata/2011, domingo)
Tricolor na Folia (Timbaúba, segunda-feira)

Sport
Raça Rubro-negra (Bezerros/1994, terça-feira)
Leão da Barra (Goiana/2000, terça-feira)
Nação Rubro-negra (Pesqueira/2002, sexta-feira)
Rubro-negro de Coração (São José da Coroa Grande/2007, segunda-feira)
Cazá-Cazá (Nazaré da Mata/2008, terça-feira)
Cazá Cazá (Afogados da Ingazeira/2012, domingo)
Bloco do Sport (Condado/2012, terça-feira)
Leões da Mata (Palmares/2013, quinta-feira)
Leões na Folia (Ipojuca/2013, terça-feira)
Torcida do Sport (Bom Jardim, terça-feira)

Os caboclos de lança que pesam uma tonelada no futebol

Caboclos de lança de Náutico, Sport e Santa Cruz. Crédito: Juna d m-fard junior/divulgação (Náutico e Santa) e Cláudio Maranhão/flickr (Sport)

O caboclo de lança é um dos principais símbolos do carnaval pernambucano.

Atrelado inicialmente ao maracatu rural, a colorida vestimenta com chapéu, gola de lantejoulas, óculos, surrão e lança logo se tornou constante nos carnavais, nas ladeiras de Olinda e no Recife Antigo.

Na mistura de todos, o futebol sempre tem o seu espaço. Como nas fantasias dos lanceiros folclóricos inspiradas nos três maiores escudos do estado.

No maracatu, confira as versões do Timbu, da Cobra Coral e do Leão.

O carnaval, aliás, é algo bastante presente nos grandes clubes pernambucanos, com fantasias, blocos, orquestras, canções de frevo, bonecos gigantes…

Sobre o carnaval nos grandes clubes, confira: Náutico, Santa Cruz e Sport.

Esses nomes realmente pesam uma tonelada.

O Comentarista da Palavra Abalizada

Luiz Cavalcanti. Crédito: projeto experimental O Comentarista da Palavra Abalizada

Um dos maiores nomes da crônica esportiva do estado é o de Luiz Cavalcanti.

O “comentarista da palavra abalizada”, alcunha surgida ainda na década de 1960, acompanhou durante muito tempo o trabalho do narrador Adilson Couto, na Rádio Jornal, compondo uma das transmissões mais populares do Recife.

Seu Lula, de 83 anos, começou a trabalhar no rádio em 28 e novembro de 1952, na cidade baiana de Ilhéus, onde nasceu. Chegou no Recife três anos depois, e até hoje permanece na cidade, com trabalhos em inúmeras rádios – atualmente na Olinda – e respeito absoluto de alvirrubros, rubro-negros e tricolores.

O vídeo de vinte minutos foi o projeto experimental em jornalismo de André Fontes e Ricardo Baroni, na Católica. Um resgate sobre o nosso futebol.

E o bordão clássico… Luiiiiiiz Cavalcaaaaantiii.

Luis Cavalcanti – O Comentarista da Palavra Abalizada from Ricardo Baroni on Vimeo.

Clássico em busca de uma Lua Cheia

Calendário lunar de fevereiro de 2014. Crédito: www.calendario-365.com.br

Se há um calendário que não muda sob hipótese alguma, é o calendário lunar.

As fases são cíclicas, com a lua nova, lua crescente, lua cheia e lua minguante.

Claro, ninguém usa esse calendário para produzir a tabela de um campeonato de futebol. Entre os principais pontos para esta composição estão os dias e horários com viabilidade para gerar bons públicos, a grade de transmissão na televisão, os intervalos mínimos entre as partidas de acordo com a lei etc.

Com tudo isso, ao adiar um jogo, considerando o apertado calendário brasileiro, a agenda fica asfixiada. É o caso do clássico entre Náutico e Sport na Arena Pernambuco, válido pela primeira rodada do haxagonal do Estadual.

Ainda mais ao relembrar a quantidade de tabelas lançadas.

Portanto, o jogo não será na Lua e nem marcado através do calendário lunar.

Na prática, seria difícil encontrar uma “Lua Cheia” para o clássico. A de fevereiro, no dia 14, até está vaga, mas não atende às exigências supracitadas…

É preciso ocorrer antes da 10ª rodada, em 30 de março. Qual data está livre?

O descrédito do centésimo Estadual se estende aos patrocinadores

Evandro Carvalho, presidente da FPF. Foto: FPF/assessoria

O campeonato estadual de 2014 tem quatro patrocinadores de alcance geral.

Além dos dois principais, a emissora detentora dos direitos de transmissão, a Rede Globo, e o governo do estado, através dos ingressos subsidiados do Todos com a Nota, estão na lista a empresa que adquiriu o naming rights da competição, a Coca-Cola, e a fabricante Garra, que bancou duas cotas, a de publicidade estática nos estádios e os uniformes dos trios de arbitragem.

Nos bastidores, a Megasports também comercializa outros contratos menores.

Todos os investidores apostaram no valor de mercado da edição deste ano, elevado muito antes do início pelo simples fato de representar o 100º torneio. A desorganização da competição, contudo, arranhou a imagem do Estadual.

Sobretudo junto ao torcedor, aumentando o descrédito. Não há uma conta para mensurar essa perda, mas os investidores não estão satisfeitos com a situação.

As queixas já chegaram aos ouvidos do presidente da FPF, Evandro Carvalho, com a incerteza sobre a grade da tevê, o nome da companhia de refrigerantes atrelada a um torneio iniciado de forma parcial, reservas dos ingressos do TCN abaixo da média e a falta de visibilidade das placas já pagas.

Vencimentos dos contratos no Pernambucano:

Rede Globo – 2018 (recém-renovado, por quatro anos)
Garra – 2015 (dois anos)
Coca-Cola – 2014 (quatro anos)
Governo do estado – 2014 (a renegociação é anual)

O mandatário da federação vem tentando contemporizar a situação, emulando um contexto irreal. Em off, a situação é completamente diferente…

Quando a democracia atrapalha uma tabela, segundo Evandro Carvalho

Exposição "Brasil, um País, um Mundo", no Recife em fevereiro de 2014. Fotos: FPF/assessoria

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, acredita que a “democracia” atrapalhou a composição da tabela do Estadual.

Por mais surpreendente que seja a afirmação, não é a primeira vez que o dirigente alega isso após uma confusão administrativa na FPF.

Segundo ele, o fato de ouvir todos os clubes na formatação da tabela oficial, sobretudo as principais camisas do Recife, acaba gerando inúmeros conflitos.

Tal clube quer estrear em casa, um não aceita disputar clássicos à noite e o outro não quer disputar as últimas partidas como visitante.

Tira aqui, encaixa ali, num verdadeiro quebra-cabeças… Nem sempre possível.

De forma inacreditável, a tabela de 2014 saiu somente às 20h do sábado, com a primeira rodada marcada para as 16h de domingo. Na próxima edição, Evandro promete fazer uma tabela sem consulta alguma às equipes.

Na verdade, Evandro, você até pode consultar os clubes, desde que o calendário seja revelado faltando no máximo 60 dias para o início da competição.

A partir daí, ouvir qualquer time e modificar a estrutura vira um problema.

E nem é uma questão democrática, mas sim o que preza o Estatuto do Torcedor.

Bandeira branca a meio mastro após quebra da primeira diretriz do Futebol de Paz

Futebol de Paz. Crédito: facebook.com/fpfpe

No início de 2014, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, teve a boa e necessária ideia de estimular uma campanha para a paz no futebol local.

O projeto Futebol de Paz foi lançado em 22 de janeiro, na sede da FPF, com a presença do dirigente e dos mandatários de Náutico, Glauber Vasconcelos, e Santa Cruz, Antônio Luiz Neto. O discurso, enfim, parecia afinado.

A ideia foi composta por seis diretrizes, todas elas com o objetivo de evitar o aumento do clima hostil no futebol pernambucano, com material de divulgação nos clubes, nos jogos e nas redes sociais. A primeira delas é a seguinte:

“As entrevistas dos três presidentes e dos diretores dos três clubes serão sempre exaltando a paz, nunca de uma rivalidade que gere promoção da rivalidade e da violência.”

Menos de um mês após a bandeira branca tremulada, logo o próprio Martorelli feriu o primeiro ponto do acordo, destinado aos gestores do esporte.

No calor da confusão sobre a tabela do Estadual, que foi parar no STJD e resultou no adiamento do clássico entre Náutico e Sport na primeira rodada – a uma data a ser definida -, o presidente rubro-negro declarou o seguinte à Rádio Jornal.

“É evidente que o Náutico está com medo de enfrentar o Sport. Isso é o que me parece mais óbvio.”

O dirigente é um advogado conceituadíssimo na região, mas à frente do futebol do clube parece ter faltado um pouco de traquejo nesta confusão.

A bandeira branca a meio mastro no Recife, mais uma vez.

As manchetes negativas do futebol pernambucano vão se acumulando

Capas do Diario de Pernambuco e do Superesportes do dia 8 de fevereiro de 2014

As capas do Diario de Pernambucano e do caderno Superesportes deste sábado estampam em suas manchetes a absurda falta de uma tabela para o hexagonal do Campeonato Pernambucano, a um mísero dia para a primeira rodada.

Em uma resolução maior, confira as capas do Diario e do Superesportes.

Com essas capas em um dos principais jornais da região, o volume de notícias negativas sobre o futebol local vai aumentando na temporada, algo fora do normal.

Considerando o inicio do campeonato estadual de 2014, ainda no fim do ano passado, o Diario já trouxe em sua manchete a denúncia sobre os públicos fantasmas na competição, em 14 de dezembro, e a violência no primeiro jogo oficial do ano do Sport, no Nordestão, em 20 de janeiro.

Em todos os casos, as notícias negativas foram geradas por falhas gritantes na organização, longe de qualquer “agenda negativa”, a resposta vazia e costumeira.

Temas: borderô, tabela e segurança. Algo básico, mas, ao que parece, não é a grande preocupação dos gestores do nosso futebol…

Capas do Diario de Pernambuco de 14/12/2013 e 20/01/2014