Após 20 anos, Fla de Arcoverde ganha vaga no Brasileiro. E vai esperar mais 1

Pernambucano 2017, hexagonal da permanência: Flamengo de Arcoverde 2 x 2 Afogados. Foto: Flamengo/facebook (@Flamengodearcoverde)

Com o apoio de 672 torcedores no acanhado estádio Aureo Bradley, o Flamengo de Arcoverde empatou com o Afogados e terminou como líder do hexagonal da permanência do Estadual 2017. Precisou virar o jogo e depois viu a situação facilitada após a expulsão de dois adversários. No fim, 2 x 2 e muita festa no gramado, a 255 quilômetros da capital. A permanência na elite local já estava assegurada, mas o resultado recolocou o clube no Campeonato Brasileiro.

Veja a comemoração da vaga no perfil oficial do clube no facebook clicando aqui.

Há vinte anos, o Tigre disputou a terceirona, que era o último degrau. Acabou ficando na última colocação do grupo 5, que também contou com ASA, Juazeiro-BA e Centro Limoeirense. Desta vez, vai à Série D, sendo o 10º clube do estado a disputar a competição. No entanto, a vaga é para a próxima temporada, devido à reorganização do calendário da CBF, visando o “planejamento dos clubes”. De fato, o rubro-negro sertanejo terá tempo. Serão 15 meses até junho de 2018.

Antes disso, a Série D de 2017, com Belo Jardim, Central e Serra Talhada, que curiosamente acabou rebaixado no Pernambucano. Ficou a um ponto da permanência e da própria vaga ao Nacional de 2018. Desde já, a lição ao Fla.

Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação)
2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º)
2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º)
2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º)
2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º)
2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º)
2014 – Central (16º) e Porto (18º)
2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º)
2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º)
2017 – Central, América e Serra Talhada
2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo
* Os clubes que conseguiram o acesso

Nº de participações na Série D (2009-2018)
8 – Central
3 – Santa Cruz e Serra Talhada
2 – Ypiranga, Porto e América
1 – Petrolina, Salgueiro, Belo Jardim e Flamengo

Pernambucano 2017, hexagonal da permanência: Flamengo de Arcoverde 2 x 2 Afogados. Foto: Afogados/site oficial (afogadosfc.com.br)

Sport segue com o patrocínio da Caixa pelo 4º ano. Agora com até R$ 7,8 milhões

Camisa do Sport com a Caixa em 2017. Foto: Sport/instagram (@sportrecife)

A Caixa Econômica Federal é a patrocinadora-master do Sport desde 2014. E continuará sendo ao longo de 2017, após a publicação do novo contrato no Diário Oficial da União (registro abaixo). Num primeiro olhar, o novo acordo prevê um considerável aumento de 30%. Afinal, o extrato aponta um aporte de até R$ 7,8 milhões. Nas três temporadas anteriores, o investimento foi de R$ 6 milhões. A explicação está no rendimento do time, literalmente. Daí o “até”.

Neste ano, a instituição financeira adotou um modelo de bonificação por títulos. Foi a forma encontrada para contrapor aos inúmeros pedidos de aumento por parte dos clubes – todos com valores congelados. O Flamengo, por exemplo, ganhará os mesmos 25 milhões de reais, mas agora pode chegar até 30 mi em caso de título mundial. No caso do rubro-negro pernambucano, a diferença de R$ 1,8 milhão está em três conquistas possíveis: Série A, Copa do Brasil e Nordestão. Na terceira a opção, a chance de acréscimo é razoavelmente viável.

Bonificação da Caixa por títulos em 2017
R$ 2,0 milhões – Mundial
R$ 1,5 milhão – Taça Libertadores
R$ 1,0 milhão – Série A
R$ 500 mil – Copa do Brasil
R$ 500 mil – Série B
R$ 300 mil – Copa do Nordeste
R$ 200 mil – Copa Verde

O Leão é o 10º clube com contrato chancelado nesta temporada, sendo o quarto nordestino, após Ceará, CRB e Náutico. No mesmo patamar do Sport, o Bahia também celebrou a renovação, mas o contrato ainda não saiu no registro oficial.

Contratos já publicados no Diário Oficial: Flamengo (até R$ 30 mi, somando bonificação por títulos), Atlético-MG (até 16 mi), Cruzeiro (até 12,5 mi), Sport (até 7,8 mi), Náutico (até 3,7 mi), Ceará (até 3,4 mi), Figueirense (até 3,4 mi), Paysandu (até 3,2 mi), América-MG (até 3,0 mi) e CRB (até 1,5 mi)

Registro do Diário Oficial da União sobre o patrocínio do Sport com a Caixa em 2017

Sport completa 5.000 jogos de futebol

Copa do Brasil 2017, 3ª rodada: Boavista x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

A vitória do Sport sobre o Boavista, no Rio, pela terceira fase da Copa do Brasil, foi emblemática para a história leonina. Ainda que distante de casa, com poucos torcedores presentes no acanhado estádio em Saquarema e alheio à estatística, o clube completou 5.000 jogos com o time principal em 113 temporadas. A conta parte da peleja dos fundadores do clube lá no campo do Derby, ainda existente. Curiosamente, o rubro-negro  alcançou a marca onze dias após o rival tricolor, numa compilação do blog a partir do acervo de Carlos Celso Cordeiro.

Confira o retrospecto completo do Sport clicando aqui.

Nº de jogos do Trio de Ferro
5.002 – Santa Cruz
5.000 – Sport
4.679 – Náutico

1º jogo leonino
Sport 2 x 2 English Eleven, em 22/06/1905, no Derby

5.000º jogo leonino
Boavista 0 x 3 Sport, em 08/03/2017, em Saquarema-RJ

Total* (competições oficiais e amistosos)
5.000 jogos (9.330 GP e 5.401 GC, +3.929)
2.601 vitórias (52,02%)
1.176 empates (19,60%)
1.213 derrotas (24,26%)
* 10 jogos com placar desconhecido

Na Ilha do Retiro (competições oficiais e amistosos)
2.118 jogos
1.306 vitórias (61,66%)
461 empates (21,76%)
351 derrotas (16,57%)

Nº de jogos por competição
2.203 – Estadual
874 – Brasileiro
116 – Copa do Nordeste
107 – Copa do Brasil
14 – Libertadores

12 – Sul-Americana 

Nº de Clássicos
553 vs Santa Cruz
546 vs Náutico

Mais jogos: 623, Magrão (2005-2017), ou 12,46% do clube

Mais gols: 202, Traçaia (1955-1962), ou 2,16% do clube

Copa do Brasil 2017, 3ª rodada: Boavista x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Sport goleia o Boavista no Rio e abre boa vantagem para avançar na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2017, 3ª rodada: Boavista x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Com a Copa do Brasil finalmente entrando no formato com jogos de ida e volta, o Sport abriu ótima vantagem em Saquarema. Abrindo a terceira fase, o time pernambucano goleou o rodado time do Boavista por 3 x 0 e traz uma folga para a Ilha, onde jogará para sacramentar a classificação dentro de uma semana.

Vindo de um revés no clássico, o Leão teve desfalques importantes, Rithely e Rogério, vetados pelo DM. Rodrigo compôs a cabeça de área com Ronaldo, com atuação regular. Na frente, André foi acionado, com Leandro Pereira caindo pela ponta esquerda. Foi a primeira chance efetiva do camisa 90, como titular com a formação principal. Coincidência ou não, enfim rendeu. Nos primeiros 18 minutos, uma cabeçada no travessão e um gol. Animado pelo desafogo particular, seguiu participativo – ao todo, finalizaria cinco vezes. Embora tenha sido pressionado nos primeiros minutos, com o ex-rubro-negro Maicon ganhando a disputa para o estreante Mena (que depois melhorou), o Sport controlou o jogo, com 55% de posse. E ampliou ainda no primeiro tempo. Diego Souza converteu o pênalti sofrida por ele mesmo, quando chapelou o zagueiro.

Na etapa complementar, o Leão jogou mais solto, chegando bastante à meta do time de Joel Santana. Fechou o placar aos 29, num cruzamento preciso de Samuel Xavier para André, que bateu com categoria e marcou o seu segundo (fim a inhaca?). Em termos de cotas, o clube soma R$ 1,62 milhão e jogará para ganhar os R$ 750 mil correspondentes à quarta fase. Está quase lá…

Copa do Brasil 2017, 3ª rodada: Boavista x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Hexagonal da permanência termina com 1 ponto entre a Série D e a 2ª divisão do PE

Paralelamente ao hexagonal envolvendo o Trio de Ferro, outro hexagonal foi disputado no Campeonato Pernambucano de 2017, reunindo os não classificados da fase preliminar. Objetivo: evitar o rebaixamento (os dois últimos) e brigar pela terceira vaga do estado à Série D de 2018 (ao líder, naturalmente). Após a última rodada, a classificação traz um cenário impressionante.

Primeiro, o aproveitamento do Atlético: 0%. Acima, cinco clubes separados por um mísero ponto. Do Flamengo de Arcoverde, o vencedor, ao Serra Talhada, rebaixado. Todos com saldo positivo e com mais vitórias que derrotas. E olhe que o Cangaceiro estava em 3º lugar antes de a bola rolar. Receberia o América, com a vitória podendo levá-lo ao Nacional. Torcia por um empate em Arcoverde, o que aconteceu (Fla 2 x 2 Afogados), mas… acabou derrotado. O gol do Mequinha, no fim, salvou o alviverde e empurrou o Serra, também ultrapassado pelo Vitória, que fez o dever de casa sobre o moribundo lanterna.

A classificação final do hexagonal da permanência do Pernambucano 2017. Crédito: Superesportes

A partir deste cenário bizarro, vale a curiosidade sobre os campeonatos mais equilibrados da história do futebol, segundo o banco de dados do site RSSSF, especializado em estatísticas do futebol. E é preciso ir bem longe, em distância, tempo e divisões, para achar algo realmente surpreendente.

O torneio mais parelho que se tem notícia foi o campeonato romeno da terceira divisão da temporada 1983/1984. Exceção feita ao campeão, sete pontos à frente do vice, os outros 15 times foram separados por três pontos após trinta rodadas! Nove equipes terminaram com 29 pontos, entre o 7º e o 15º, este rebaixado. E sem contar o fato de que oito times são chamados de “Minerul”.

Vitória valendo 2 pontos e empate 1 ponto.

Campeonato Romeno da 3ª divisão de 1983/1984. Fonte: RSSSF

O segundo caso de maior equilíbrio foi na África, na edição 1965/1966 do campeonato marroquino. Com 14 clubes, também no formato pontos corridos, a diferença entre o campeão (Wyad Casablanca) e o lanterna (Maghreb) foi de apenas oito pontos. O Kawkab, de Marrakech, terminou em 5º lugar, com 53 pontos, a quatro pontos do título e quatro pontos do rebaixamento.

Vitória valendo 3 pontos, empate 2 pontos e derrota 1 ponto (sim, derrota).

O campeonato marroquino de 1965/1966. Fonte: RSSSF

Náutico acerta renovação de patrocínio com a Caixa, com até R$ 3,7 milhões

Camisa do Náutico com a Caixa em 2017. Foto: Náutico/instagram (@nauticope)

O Náutico passou a estampar a marca da Caixa Econômica Federal na área nobre de seu uniforme em setembro de 2016. Na ocasião, o alvirrubro tornou-se o 17º clube patrocinado pela instituição bancária. Contudo, o contrato foi curto, de apenas quatro meses, com aproximadamente R$ 300 mil mensais. Agora, um novo acordo com a Caixa. Duradouro. O extrato saiu no Diário Oficial da União (abaixo), com aporte de até R$ 3,7 milhões em 2017. Porém, o valor considera possíveis bonificações, como R$ 500 mil pela Série B e Copa do Brasil e R$ 300 mil pelo Nordestão, no novo modelo adotado pelo banco. Logo, 2,4 mi líquidos.

A Caixa deve seguir como a maior patrocinadora do futebol brasileiro. Em 2016 o banco patrocinou 21 clubes, com períodos de 2 a 12 meses. Nesta temporada, ainda que as equipes mantenham a marca “master”, o anúncio oficial vem a conta-gotas. Com as certidões negativas regularizadas (exigência da Caixa), o Náutico é apenas o 9º confirmado, o terceiro nordestino. Também na segundona, o Ceará receberá no máximo R$ 3,4 mi, uma vez que ficou de fora da Lampions.

Contratos já publicados no Diário Oficial: Flamengo (até R$ 30 mi, somando bonificação por títulos), Atlético-MG (até 16 mi), Cruzeiro (até 12,5 mi), Náutico (até 3,7 mi), Ceará (até 3,4 mi), Figueirense (até 3,4 mi), Paysandu (até 3,2 mi), América-MG (até 3,0 mi) e CRB (até 1,5 mi)

Próximos nordestinos na lista: Sport e Vitória

Registro do Diário Oficial da União sobre o patrocínio do Náutico com a Caixa em 2017

O Dia da Mulher para 2,5 milhões de alvirrubras, tricolores e rubro-negras

Torcidas femininas de Náutico, Santa Cruz e Sport. Fotos: Timbuzeiras/twitter (@timbuzeiras), Elas e o Sport/instagram (@elaseosport) e Fechadas com o Santa/facebook (@fechadascomosanta)

No Dia Internacional da Mulher, eis as homenagens de Náutico, Santa Cruz e Sport em 2017, através de suas páginas oficiais nas redes sociais.

Nada mais justo, com as mulheres cada vez mais presentes com os uniformes locais e nos estádios, num momento de amplo debate sobre o tema, sobre o respeito às torcedoras. Levando em conta a última divisão por sexo divulgada em uma pesquisa de torcida, da Paraná Pesquisa, em dezembro de 2016, seriam mais de 2,5 milhões de mulheres apaixonadas pelo três clubes da capital. Correspondem a mais da metade de cada um, 52%! Esse número deveria receber muito mais atenção das agremiações. Na web, elas já se organizam à parte, para jogos de futebol e eventos, através das Timbuzeiras, Fechadas com o Santa e Elas e o Sport. Abaixo, as projeções das torcidas femininas do Trio de Ferro no âmbito nacional. Na sequência, as mensagens dos clubes.

Estimativa de torcida feminina
1º) Sport – 1.393.110
2º) Santa Cruz – 750.136
3º) Náutico – 443.944

Entre as 2.587.190 torcedoras do trio de ferro, os percentuais absolutos são os seguintes: Sport 53,8%, Santa Cruz 29,0% e Náutico 17,1%.

Parabéns a todas as mulheres. Hoje e sempre!

 

 

O legado do Sport no Sete de Dourados, com a produção de uma camisa especial

Camisa do Sete de Setembro de Dourados em homenagem ao Sport. Crédito: Sete de Dourados/facebook (@cdsetedesetembrooficial)

O modesto Sete de Dourados fez a sua estreia na Copa do Brasil em 2017. Com uma folha de apenas R$ 98 mil, o clube sul-mato-grossense conseguiu avançar à segunda fase, onde enfrentou o Sport. O jogo no Recife foi apontado pela direção como o “mais importante da história do clube”. À frente até da final do campeonato estadual de 2016, quando ficou com o título. Em campo, pouco fez, sendo facilmente batido por 3 x 0. Deixou a competição com R$ 565 mil em cotas, o maior valor já arrecadado pelo clube desde a sua profissionalização.

A passagem no Recife, com o time tirando fotos com atletas rubro-negros e da própria Ilha, gerou um engajamento da torcida do Sport na página oficial do clube no facebook. Simpatia mútua com uma ação curiosa por parte do tricolor. Duas semanas após a partida, com 500 rubro-negros passando a seguir o perfil do ex-rival, o Sete anunciou a produção de uma camisa em homenagem ao Sport. À parte dos dois uniformes oficiais, azul com detalhes vermelhos e branco, o modelo especial tem listras horizontais nas cores azul e vermelha, emulando o design utilizado pelo clube pernambucano. Em vez de Adidas, RM Camisetas.

“Em breve, uma singela homenagem ao Maior do Nordeste, Sport Recife, e essa torcida que tem demonstrado um carinho imenso com nosso clube”

Clássico na Quarta-feira de Cinzas só teve 519 mil telespectadores no Grande Recife

Pernambucano 2017, 5ª rodada: Sport 1 x 1 Náutico. Imagem: Rede Globo/reprodução

Com a forte demanda do carnaval pernambucano, seja nas ladeiras de Olinda ou no Recife Antigo, evita-se jogos de futebol de grande porte na capital durante a Quarta-feira de Cinzas. Com o apertado calendário de 2017, não só teve jogo como um clássico, o primeiro duelo entre rubro-negros e alvirrubros. Além da ressaca momesca, é preciso considerar que o Sport escalou um time reserva e o Náutico estava em péssima fase, quase fora do Nordestão. Na Ilha, o reflexo disso tudo, com apenas 3.430 espectadores, no menor público do Clássico dos Clássicos neste século. E o desinteresse se estendeu à televisão.

A transmissão na Globo Nordeste registrou uma audiência aquém, com 21,4 pontos no Grande Recife. Bem abaixo do índice da competição (28 pontos, dados de 2016), ainda mais considerando que, embora atrapalhe o torcedor in loco, o jogo das 21h45 na quarta-feira é o pico de audiência televisiva.

A audiência do 1 x 1 foi informada por Vinícius Paiva, do blog Teoria dos Jogos. A partir deste dado, chega-se à quantidade de telespectadores, 519.812. Apesar da robusta escala, houve uma queda de 25,7% sobre a média do torneio, de 700 mil, via Ibope. Para se ter ideia, o clássico anterior, Santa 1 x 1 Sport, teve 753 mil telespectadores, com 31 pontos. De fato, era um jogo de maior apelo, mas ocorreu num sábado à tarde, horário com menos aparelhos ligados. 

A data pode atrapalhar, mas tecnicamente o jogo precisa ser cativante…

As 10 maiores audiências no Estadual desde 2010*

1.153.620 – Sport 1 x 0 Náutico (05/05/2010) – final (volta, abaixo)**
1.050.763 – Sport 1 (5) x (3) 0 Santa Cruz (13/04/2014) – semifinal (volta)
1.040.976 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011) – final (volta)
988.773 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014) – final (volta)**
969.817 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (26/03/2014) – hexagonal
961.620 – Sport 2 x 0 Náutico (16/04/2014) – final (ida)**
942.762 – Sport 0 x 2 Santa Cruz (08/05/2011) – final (ida)
887.984 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (28/04/2010) – semifinal (volta)
863.818 – Santa Cruz 0 x 0 Sport (06/05/2012) – final (ida)
853.000 – Sport 2 x 1 Santa Cruz (21/02/2016) – hexagonal

* Número de telespectadores considerando os jogos já divulgados pela emissora. Entre os não revelados, destaque para as decisões de 2013 e 2016

** Jogos realizados na noite de quarta-feira, pico de audiência no futebol

Com 75% dos jogos realizados, Estadual de 2017 tem média de 1.237 torcedores

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

Após 75% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, ou 72 de 95, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, em 1990. Apenas 1,2 mil pessoas, considerando os jogos com borderô – afinal, oito ocorreram de portões fechados, um recorde negativo. Até agora, apenas uma partida registrou mais de 10 mil espectadores, justamente a de maior apelo, o Clássico das Multidões. Na 6ª rodada da fase principal foi realizado o quarto clássico da competição, desta vez Náutico 2 x 1 , com 6.419 torcedores na Arena – 74% dos pagantes sendo leoninos. De tão nivelado por baixo, o dado foi suficiente para que o Timbu subisse no ranking de público, ultrapassando justamente o rival. O Santa segue à frente.

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 892 mil, a federação já arrecadou R$ 71.439.

Dados até a 6ª rodada do hexagonal do título e a 9ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 19.577 torcedores
Média de 6.525
Renda: R$ 195.630
Média de R$ 65.210 

2º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 12.410 torcedores
Média de 4.136 
Renda: R$ 212.970
Média de R$ 70.990 

3º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 9.466 torcedores
Média de 3.155
Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628 

4º) Salgueiro (6 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 13.598 torcedores
Média de 2.266 
Renda: R$ 68.831 
Média de R$ 11.471 

5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.758 torcedores
Média de 1.293 
Renda: R$ 112.970 
Média de R$ 18.828 

6º) Belo Jardim (6 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 1 no Arruda)
Público: 1.765 torcedores
Média de 294 
Renda: R$ 16.112 
Média de R$ 2.685 

Geral – 64* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 79.217 
Média: 1.237 pessoas
Arrecadação: R$ 892.993 
Média: R$ 13.953 
* Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 18 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 53.679 
Média: 2.982 pessoas
Arrecadação total: R$ 672.057 
Média: R$ 37.336 

Pernambucano 2017, 6ª rodada: Náutico 2x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP