Os bancos dominam as principais cotas de patrocínio do Brasileirão.
Dos vinte clubes desta temporada, doze contam com bancos como patrocinador master. São oito com a Caixa Econômica Federal, dois (mineiros) com o BMG e dois (gaúchos) com o Banrisul.
Considerando as sete principais ligas nacionais de futebol das Américas, este é o maior índice de um segmento de patrocínio na elite.
Nessa lista está o Sport, cujo contrato de R$ 6 milhões/ano começou a vigorar em 2014. Se agora a Caixa domina o cenário, em 2011 era o BMG, que chegou a ter dez clubes na Série A. O que não muda a predominância recente do setor.
O ramo bancário alcança também o segundo maior índice, registrado na vizinha Argentina, com oito clubes distribuídos em seis agências diferentes.
O levantamento do site Paladar Negro mostra uma clara influência econômica e social de cada país nos acordos com investidores. O mercado mais diversificado no quesito é o México, com dez tipos entre os 18 times participantes.
Confira a lista completa de patrocinadores das ligas americanas aqui.
Uma estratégia comum no mercado futebolístico para alavancar a venda de produtos oficiais é a criação de modelos alternativos.
Terceiro padrão, camisa para apenas um jogo, quarto padrão…
Seja pelo resgate histórico, pelo abuso do desing por um cor realmente diferente, de vez em quando o marketing passa da conta…
O caso mais recente é o do Independiente, conhecido como Rojo, vermelho. Pois bem, a Puma, fornecedora do clube, lançou um padrão azul.
Porém, azul é a cor do Racing, o outro time de Avellaneda. Ainda que tenha ficado parecida com o padrão reserva do rival, a ideia foi incompreensível ( elaboração e aprovação). Acredite, existem outros capítulos. Até no Recife…
Antes, ainda vale lembrar outro caso na Argentina, com o maior clássico do país.
Comemorando o centenário do Boca Juniors em 2005, a Nike lançou uma série de uniformes antigos. O de 1907, com a faixa diagonal, deixou a torcida nervosa na Bombonera. Como não ligar la banda àquela tradicional do River?
Na ocasião, a torcida do River disse: “A imitação é o maior elogio que existe”.
No clássico pernambucano das multidões, um “vacilo” de cada lado.
Em 1999, a Topper resgatou um padrão utilizado pelo Sport na década de 1970, quando a camisa branca tinha duas faixas horizontais, uma vermelha e outra preta. Com uma rivalidade bem mais acirrada, a nova versão boiou no mercado.
Mais recente, em 2010, a Penalty exagerou no tamanho da listra branca, quase invisível. Não por acaso, da arquibancada parecia outro time jogando…
Erros em 1999, 2005, 2010 e 2014. Não se engane. Vem mais por aí…
As versões “2015″ dos tradicionais games Fifa Football e Pro Evolution Soccer estão agendadas para setembro deste ano.
Pela primeira vez os dois jogos serão lançados ao mesmo tempo na nova geração de videogames, com o Playstation 4 e o Xbox One à frente. No último ano, na estreia da nova geração, apenas o Fifa ganhou uma versão do tipo.
Nas capas, o gênio argentino Lionel Messi dividirá as prateleiras do mercado com Mario Götze, jovem craque do Bayern de Munique e autor do golaço que deu o tetracampeonato mundial à Alemanha.
Em relação às licenças, os times brasileiros da Série A terão os seus nomes e uniformes originais apenas no PES, cuja produtora Konami detém os direitos exclusivos. Assim, até os patrocinadores do Sport (como a Caixa) devem aparecer na camisa oficial. Sem a chancela, a EA Sports, criadora do Fifa, poderá optar, no máximo, por times genéricos, tanto nos nomes quanto nos padrões. Ainda assim, a chance de corte é real.
A rivalidade Fifa x PES existe há duas décadas nos videogames. Abaixo, as capas internacionais desde 2007, lembrando que alguns anos contaram com capas personalizadas, inclusive no Brasil.
A glória dos cuervos foi monotemática nas capas dos jornais de Buenos Aires.
Entre diários esportivos (Olé e El Gráfico) e tradicionais (Clarín e La Nación), nada menos que 14 estamparam na capa o San Lorenzo, campeão da Libertadores.
Apenas dois jornais da capital argentina ignoraram a conquista do time do Papa Francisco…
O El Cronista e o BAE Negocios, ambos com pauta econômica.
Por sinal, falando em dinheiro, o time de Boedo ganhou US$ 5,1 milhões pelo título, ou R$ 11,5 milhões.
Confira as capas em uma resolução maior na página do C5N clicando aqui.
Rio de Janeiro – O jornalista Hélio Pinto foi um dos 173.850 espectadores no Maracanã em 16 de julho de 1950. Como tantos outros brasileiros naquela tarde, ficou em silêncio no fim da partida ao ver o seu scratch vencido pelos uruguaios. Um silêncio tomado pelos pensamentos de como contar a história que não queria, que não esperava. Não teve jeito, recorreu à máquina datilográfica e escreveu sobre a maior tragédia do futebol nacional até então.
Foram duas páginas com textos carregados, numa diagramação bem diferente dos tempos atuais. Com a manchete Campeões do mundo os uruguaios, a reportagem foi feita exclusivamente para o Diario de Pernambuco. Enviado especial do periódico, o repórter cobriu in loco à final da primeira Copa do Mundo no Brasil. O DP já havia publicado várias páginas para torneio, como a participação recifense no jogo Chile 5 x 2 Estados Unidos, na Ilha do Retiro.
A longa espera durou 64 anos até que o Mundial retornasse com outra final no Maracanã, em 13 de julho de 2014. Desta vez sem a Seleção, mas novamente com o Diario na tribuna, o que fez do jornal o único do estado nas duas decisões. Histórico. Lá, participei da cobertura ao lado de João de Andrade Neto, resultando no texto O título em boas mãos, além de outras matérias e conteúdo online, com imagens de Ricardo Fernandes, fotógrafo da equipe.
Num cenário modernizado, o Maraca recebeu 74.738 pessoas. Viram outro gol agônico, agora da Alemanha sobre da Argentina. Foi o derradeiro episódio da ampla cobertura do Superesportes na Copa. A linha diferenciada foi marcada pela distribuição de sedes, com jornalistas enviando matérias exclusivas de cinco cidades. Fortaleza (Celso Ishigami), Salvador (Brenno Costa), São Paulo (João de Andrade Neto) e Rio (eu). No Recife, Alexandre Barbosa e Daniel Leal cuidaram do trabalho na Arena. Todos credenciados pela Fifa.
Foram 28 jogos do Mundial com o Diario presente. Uma experiência para a ficar na memória de todos. E foi um enorme prazer escrever tanto de tão perto…
A ideia de confeccionar uma bola especial para a grande final surgiu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a Adidas criou a dourada Teamgeist Berlin.
Ao agregar ainda mais valor à final entre a Azzurra e os Bleus, a ideia foi oficializada pela Fifa e pela fabricante de material esportivo nos torneios seguintes.
Na África do Sul, a Jabulani foi utilizada em 63 partidas, saindo de cena só na decisão entre espanhóis e holandeses, com a Jo’Bulani.
No Brasil, a Brazuca agora será a Brazuca Final Rio. Em todos os casos, a mudança é fundamenta na cor, sempre no tom dourado.
A pelota do 64º jogo do Mundial de 2014 já está com os nomes dos países finalistas gravados, Alemanha e Argentina.
Claro, a bola também entrou no mercado, à venda por R$ 399.
Veja as versões das bolas das últimas edições numa resolução maior aqui.
A grande final da Copa do Mundo de 2014 reunirá o melhor time da competição e a equipe liderada pelo melhor jogador dos últimos anos.
A disciplina tática associada à pura técnica e habilidade dos alemães contra a genialidade de Messi, apoiado pela garra de seus companheiros.
Alemanha x Argentina é um dos maiores clássicos da história do futebol.
Torcida verde e amarela à parte, decisão valoriza ainda mais o Mundial do Brasil.
O jogo deste 13 de julho, no Maracanã, será o sétimo confronto entre os dois países, igualando o recorde o Brasil x Suécia. Mas o recorde vai bem além disso. Será nada a terceira decisão em uma Copa. Até hoje, uma glória para cada lado.
Em 1986, o brilho eterno de Diego Armando Maradona, num 3 x 2 no estádio Azteca, diante de 114 mil torcedores.
Em 1990, a metódica seleção germânica ganhou por 1 x 0, com o gol de Andreas Brehme no Stadio Olimpico.
A negra em 2014 vem precedida da supremacia alemã nos últimos duelos. Não por acaso, em 2006 e 2010, derrotaram os argentinos nas quartas de final.
Ao 20º campeão mundial da história, a Taça Fifa, que será erguida pela terceira vez por uma mesma seleção, algo inédito desde a criação do troféu há quarenta anos.
Nas conquistas anteriores, os capitães foram Lothar Matthäus e Maradona. No Maraca, a honra caberá ao lateral Philipp Lahm ou ao atacante Lionel Messi…
O trabalho foi intenso, desde já inesquecível. Durante 15 dias, a dedicação foi integral ao Diario de Pernambuco, direto do Rio de Janeiro, como um dos quatro correspondentes do jornal no Mundial – os outros foram João Andrade em São Paulo, Brenno Costa em Salvador e Celso Ishigami em Fortaleza.
Foram 114 textos publicados no Superesportes, dia e noite. Faltou tempo para atualizar o blog. O corpo, a mente e o foco profissional, tudo encaminhado para as edições do DP. Aqui, então, algumas das matérias à parte da cobertura regular de treinos, coletivas e jogos. Até porque a Copa do Mundo é muito mais do que isso, com inúmeras histórias passando na sua frente… de torcedores, de um ambiente transformado, de uma experiência que jamais será esquecida.
Abaixo, resumos de 14 histórias. No hiperlink, os textos completos.
As palavras iam sendo escritas com lágrimas no teclado, em uma cena real, humana. Foi preciso enxugá-las, pois seria uma atitude mais fácil do que conter a emoção. O jornalista costa-riquenho Leonel Sandí, de 24 anos, cobria a sua primeira Copa do Mundo com a missão de escrever sobre o maior momento futebolístico de seu país. Diante de seus olhos, viu uma aguerrida e carismática seleção superar a Grécia nos pênaltis, na Arena Pernambuco, se classificando pela primeira vez às quartas de final do Mundial. A sua emoção contagiou a todos na tribuna de imprensa. E a imagem acabou vista por 1,2 milhão de pessoas.
Longe dos atuais padrões de design, o carrinho está cansado. Já rodou dezenas de milhares de quilômetros em todos os tipos de estrada no continente e já teve inúmeros proprietários. Os atuais não fazem nem ideia da quilometragem total, mas garantem: dá pra confiar no motor. Todo paramentado para o Mundial do Brasil, o Renault 4, fabricado em 1983, chegou ao Rio numa viagem desde Chiquinquirá, no norte colombiano. A bordo, os amigos Daniel Rincón, 29 anos, Jeni Avendaño e Roger Zambiano, ambos de 24. Durante o caminho, colecionaram histórias, com a ajuda de desconhecidos, tudo pela Copa.
A atenção no Maracanã começou dividida no primeiro dia das oitavas de final. Em campo, o jogo seria Uruguai x Colômbia. Até a bola rolar no gramado, olhos para o alto, em direção a um dos quatro telões do estádio. Imagens em alta de definição em 98 metros quadrados, tendo como programação o jogo Brasil x Chile. Eram poucos torcedores no estádio carioca, mas já vibrando com a abertura do mata-ma. Pela primeira vez nesta Copa, a Fifa havia liberado a transmissão de outro jogo no estádio. E a torcida foi no embalo – o objetivo era evitar que o público demorasse a entrar no Maracanã porque estava assistindo ao jogo do Mineirão. Todo o sofrimento em Belo Horizonte acabou sentido “in loco” no Maraca, com direito à secação dos uruguaios.
Há cinco décadas o comportamento pouco usual no futebol é o mesmo. O jogo é resumido na ida ao estádio, ficando sempre próximo ao portão, mas do lado de fora. Não há motivo algum para sofrer nas arquibancadas assistindo à partida, pois é muito mais prazeroso curtir só o “pré-jogo”, colecionando os ingressos (“relíquias”) de tais apresentações. Essa é a vida de Nino Ledesma, um uruguaio de 58 anos, residente na “República Oriental do Uruguai”, como faz questão de dizer, citando o nome completo de seu país. A sua fantasia é uma grande colagem de ingressos de jogos de futebol, que não para de crescer.
O Ramadã é o período de reflexão espiritual dos muçulmanos, no qual praticam o seu jejum ritual. O nono mês do calendário islâmico, no qual acredita-se que Maomé recebeu os primeiros versos do Alcorão, começará em 28 de junho, seguindo por 30 dias. Ou seja, seria iniciado paralelamente às oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. A relação é direta e precisou ser estudada pela Fifa, com possíveis reflexos na competição. Foram feitos estudos e consultas a seleções com muitos muçulmanos, com Argélia e Costa do Marfim. O tema é polêmico há tempos.
Tradicionalmente, um sósia de Pelé ganha uns trocados na frente do Maracanã em dia de jogo. Sumido nos últimos dias, viu a concorrência crescer. Não bastasse o eterno concorrente ao posto de melhor do mundo no futebol, Maradona, há também um Valderrama na parada, no embalo da seleção colombiana, já classificada às oitavas da Copa. Dividindo o espaço na frente da entrada principal do estádio, onde fica a estátua de Bellini, os dois sósias (pra lá de genéricos) cobram pequenas quantias por uma foto. Tamanha a quantidade de torcedores estrangeiros no entorno do Maraca desde que começou o torneio, a clientela tem sido até razoável.
“Levanta a torcida que ele está chegando. Lá vem o maior do mundo, o Maraca. É queridão, é queridaço. Prepara para sair pela meia esquerda. Levanta na área, vai chegando, vai chegando, olha lá, olha lá. Levantou, chegoooou… Maracanã. É ele, o mais querido, o palco da finalíssima. Next stop, Maracanã.” Eis a narração na voz de Luiz Penido, locutor da Rádio Globo, especialmente gravada para anunciar a parada na estação de metrô mais próxima ao maior estádio da Copa do Mundo de 2014. E assim, o sistema metroviário do Rio se preparou especialmente para a grande demanda de torcedores no principal acesso ao estádio.
Um simpático casal de meia idade caminhava na calçada da Avenida Pausa Sousa apressando o passo. A chuva onipresente no Rio não estava prevista para os dois. Nas sacolas plásticas, água mineral e alguns biscoitos. Queriam passar o dia na região, próxima ao Maracanã. A chuva atrapalhou, mas complicado mesmo estava conseguir uma informação. Oleg e Olga Fedorenko são russos. Vieram, claro, por causa da Copa do Mundo, mas sem o conhecimento de um segundo idioma. A estrutura do Mundial de 2014 é feita a partir de três idiomas: português, espanhol e inglês. Não era o caso para os dois turistas, os primeiros de uma leva. Na base dos gestos, o prenúncio de uma dificuldade que muitos brasileiros deverão ter em 2018, na Copa da Rússia.
O seu perfil no twitter tem quase um milhão de seguidores. Eram 983.902 até a publicação da reportagem. Um número exato para perfilar alguém que só vive através dos dados esportivos. Alexis Martín-Tamayo, jornalista espanhol de 40 anos, começou a ficar famoso na rede social há quatro anos, através do @2010MisterChip. Durante a campanha da Espanha no Mundial da África do Sul, ele usou o microblog para derramar estatísticas sobre o torneio. Dos mais variados tipos. Algumas situações eram extremas, como “há quanto tempo não se marcava um gol de perna esquerda dentro da área faltando 15 minutos”. A descrição do twitter é clara, com “os segredos e a magia do futebol revelados”.
Catherine Hidalgo e Diego Alonso se conheceram há dez anos em Valparaíso, na beira do Oceano Pacífico. Ela, chilena, torcedora do Wanderers e moradora da cidade litorânea. Ele, espanhol, estudando na região e fanático pelo Celta. Clubes sem tanta tradição em seus países, mas longe de mudar a paixão dos dois pelo futebol. Uma década depois, casados, vão à sua primeira Copa do Mundo, no Brasil. Após o sorteio, tentaram (e conseguiram) ingressos para o jogo entre as seleções de cada um, Chile e Espanha. Já planejam um filho, certamente com histórias para contar aqui do Brasil.
A quantidade de torcedores estrangeiros no Maracanã nos jogos da Copa do Mundo de 2014 passa de 30 mil, numa projeção por baixo. Aproveitando este nicho, o curso de turismo da Universidade Federal Fluminense criou uma pesquisa para traçar o perfil desses torcedores (e turistas). Trajados com um colete azul com as palavras “survey” e “encuesta”, ou pesquisa em inglês e espanhol, os alunos do 7º período vão fazendo 30 perguntas aos torcedores. A principal queixa, segundo os dados preliminares, é o preço de produtos e serviços cobrados nos bares, restaurantes e hotéis.
“Vem com a gente, Thiago. Assiste lá. Vai perder uma dessa?” Os amigos nem precisaram insistir muito. O fato de ter futebol e multidão na jogada já era suficiente para convencer o rapaz de 21 anos, que diz gostar de fazer loucura por futebol. Apesar da autodescrição, a estreia no Mundial tinha sido em casa, na companhia da famíla, sem aperreio. Na segunda partida da Seleção, encarou a areia e o sol forte de Copacabana para torcer pelo time. No aperto. Entre os mais de 25 mil torcedores presentes na Fan Fest, numa gama de culturas e línguas tão distintas, ao menos um não fixou o olhar para o enorme telão de LED no palco principal. Não precisava. O comportamento da massa e a intensidade da narração bastavam para a tarde valer a pena. Thiago Campos não enxerga há dez anos. E que nem por isso deixou de frequentar o Maraca.
A orla de Copacabana é um dos cartões postais mais conhecidos do mundo. A presença de turistas estrangeiros nem de longe é novidade. O mar de uniformes de seleções, sim, mudou a cara do lugar. Mas era até esperado, ainda mais com a enorme Fan Fest armada na praia. O que não se imaginava, e agora vem tirando sono das autoridades, é a quantidade sem fim de veículos acampados (literalmente) na Avenida Atlântica. Placas de Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Rosário, entre outras. Vans, trailers, carros. Todos percorrendo 2,5 mil quilômetros. Esse comboio involuntário de argentinos, que trouxe mais de 40 mil torcedores ao Rio, ainda não se dissipou. Cozinhando macarrão em pleno calçadão, argentinos que sequer viram o gol de Messi no Maraca.
A Football Association (FA), a federação inglesa de futebol, é uma das mais ricas do mundo. Para dar plenas condições de trabalho às suas seleções, os britânicos não costumam economizar. Os valores não foram revelados (em “libras esterlinas”), mas é difícil achar que saiu barato o quartel-general montado no bairro da Urca. Assim como Alemanha (sul da Bahia) e Holanda (estádio da Gávea), a Inglaterra criou seu próprio bunker no país. Utilizando a Escola de Educação Física do Exército, liberado especialmente para o Mundial, o English Team se sentiu em casa – apesar do clima quente. Montado em tempo recorde, o CT foi totalmente adaptado para receber a seleção inglesa.
Rio de Janeiro – O Maracanã está pronto para voltar à Copa do Mundo.
Em vez de 200 mil torcedores, como na decisão há 64 anos, 71 mil devem assistir ao jogo Argentina x Bósnia e Herzegovina. Público menor, mas com lotação máxima, a atual.
Aqui, um último olhar no estádio…
A gravação foi feita pelo blog no curto período liberado pela Fifa, na noite de sábado, com o time de Messi fazendo o reconhecimento do gramado impecável.
Rio de Janeiro – A quantidade de jornalistas estrangeiros no Maracanã impressiona e corrobora com a tese de que o número de credenciados seria incomparavelmente maior que na Copa das Confederações.
No amplo centro de imprensa, gente de todos os cantos. Inglaterra, Itália, Índia, França, Bélgica, Bósnia e outros tantos cantos de línguas diferentes.
Daí, a dúvida inicial… Como compreender tantas declarações diferentes, tanto nas perguntas quanto nas respostas? Para amenizar o problema, a Fifa conta com uma equipe de tradutores instantâneos
Todos os jornalistas recebem um equipamento de áudio com quatro canais. Inglês, português, espanhol e a língua correspondente aos jogadores e técnicos na mesa.
Neste sábado, na primeira coletiva da Bósnia e Herzegovina, o canal especial foi para a língua croata. Vale informar informar que o país, dissidente da ex-Iugoslávia, tem três idiomas, croata, bósnio e sérvio.
Resta confiar no grau de fidelidade das traduções. Em alguns momentos, frases são perdidas, o que deixa o texto pouco abaixo dos 100% de certeza…