O discurso popular de Oliveira Canindé agora no Arruda

Oliveira Canindé treinando Guarany de Sobral, Campinense, América de Natal e CSA

O cearense Oliveira Canindé começou a ganhar destaque no futebol nordestino em 2010, ao comandar do Guarany de Sobral na conquista do título brasileiro da Série D. Na campanha, eliminou o Santa Cruz, garantindo em seguida o primeiro título nacional da história do futebol alencarino.

Desde então, o técnico faturou mais dois títulos, também na região, sempre com seu discurso popular, ganhando o time e a torcida.

Atuando no Nordeste desde o início da carreira, em 2004, nesta temporada já passou pelo CSA e pelo América de Natal. Agora, chega pela primeira vez a Pernambuco, no Santa Cruz. Irá substituir Sérgio Guedes, cuja oratória não conseguia mais extrair nada da equipe.

Vale relembrar as entrevistas do treinador em seus títulos mais recentes…

Campinense (Copa do Nordeste 2013)

América de Natal (Estadual 2014)

Público fantasma tipo exportação, via subsídio estatal

Série D 2014, Campinense 1x0 Central. Foto: PB Esportes/João da Paz

O programa Todos com a Nota foi criado em 1998 na gestão do governador Miguel Arraes. O projeto pernambucano de subsídio ao esporte voltou em 2007, nas mãos do neto de Arraes, Eduardo Campos.

Na vizinha Paraíba, a lotação dos estádios pernambucanos em 1998 ganhou uma cópia no segundo semestre do mesmo ano, com o Vale Legal, seguindo a mesma premissa de trocar notas fiscais por ingressos.

Em 2014, oura cópia paraibana, no bom e mau sentido. O TCN ganhou uma versão paralela chamada Gol de Placa.

Se em 2013 o TCN pernambucano investiu R$ 13 milhões no futebol local em oito competições, a versão paraibana garantiu R$ 3 milhões para quatro torneios nesta temporada.

Por aqui, R$ 100 em notas fiscais valem um ingresso. Lá, basta juntar R$ 50.

Até aí, ótimo. Como o programa foi importante para fomentar o futebol do estado, o mesmo deve servir na Paraíba – como ocorreu em 1998, com jogos com até 30 mil pagantes.

No entanto, outro fator parece ter sido exportado…

…o público fantasma.

No jogo entre Campinense e Central, que encerrou a campanha da Raposa na Série D, o borderô oficial aparece com a troca absoluta das 5 mil entradas. Nota-se na foto da partida que não havia tudo isso.

Explica-se: a troca acontece no próprio clube. Nada muito diferente do modelo adotado no interior pernambucano, ainda sem os cartões magnéticos…

Claro que não é regra. Porém, a falta de fiscalização é grande. Lá e lô.

Borderô de Campinense 1x0 Central, em 14/09/2014. Crédito: CBF/reprodução

Doses de novidades no Nordestão, com lançamento marcado para o Recife

Lançamento da Copa do Nordeste de 2014 em Salvador, em setembro de 2013. Foto: Ricardo Stuckert/CBF

O Recife receberá o evento de lançamento da Copa do Nordeste de 2015.

A cerimônia será em 18 de setembro, na Arcádia de Apipucos. Contará com a presença de dirigentes de clubes, federações estaduais, Liga do Nordeste e CBF. Na ocasião, haverá o sorteio dos cinco grupos, numa transmissão ao vivo no canal Esporte Interativo.

Eis algumas novidades já confirmadas para a nova edição do torneio regional:

1) A mudança de maior impacto é a ampliação de 16 para 20 clubes, com a inclusão de 2 times do Piauí e 2 do Maranhão. A mudança vinha sendo costurada há tempos. O impasse sempre foi o “mapa” da CBF, com os dois estados localizados no Norde desde a década de 1970.

2) A taça dourada será redesenhada. Calma. O troféu tem uma aprovação visual de 93,8% junto à torcida (segundo uma pesquisa feita pelo canal detentor dos direitos). Por isso, deve sofrer só uma leve adaptação, com a colocação de mais dois anéis, passando de sete a nove. Cada anel representa um estado.

3) Esta temporada marcou a primeira edição com uma bola oficial. Em 2015, a pelota será novamente assinada pela Penalty, já chamada de “Asa Branca II”. A bola será produzida na fábrica de Itabuna, no interior baiano.

4) A marca do Nordestão será renovada. Na visão do blog, a versão atual já era boa, priorizando a taça. Foram criadas marcas em 2014 e 2013.

5) Ainda não foi revelada a premiação máxima da competição. Sabe-se que haverá um percentual de aumento no mata-mata. A primeira fase segue com R$ 350 mil por equipe – exceto os quatro participantes do Piauí e do Maranhão. Em 2014, a cota distribuída foi de R$ 10 milhões.

6) O álbum de figurinhas, produzido pela Panini, chegará às bancas ainda na primeira fase do regional. Em 2014, o álbum chegou nas bancas no mata-mata, com oito clubes já eliminados, num erro de mercado.

Agora sim, o Botafogo certo na manchete paraibana

Capas do Correio da Paraíba, de João Pessoa

A influência dos clubes de futebol do Rio de Janeiro é enorme na Paraíba. A ponto de atrapalhar o desenvolvimento dos times locais, limitando o tamanho das torcidas.

O Flamengo, clube de maior torcida no estado vizinho, volta e meia ocupa as manchetes paraibanas. Internet, impresso, televisão.

Vasco, Fluminense e Botafogo também têm espaço. A disputa para Botafogo, em João Pessoa, Treze e Campinense, ambos em Campina Grande, torna-se acirrada.

Em 19 de agosto, por exemplo, o Correio da Paraíba trouxe a manchete de duplo sentido, “Botafogo na ponta”. Na verdade, o peso era mesmo para o alvinegro paraibano, líder na Série D, e o carioca na A.

Agora, em 23 de setembro, uma manchete exclusiva ao “Belo”, que conquistou o acesso à terceirona. E que esse destaque na imprensa se torne corriqueiro por lá, até porque o futebol paraibano está querendo reagir, com um 2013 já histórico.

Campinense, o campeão da Copa do Nordeste.
Botafogo, garantido na Série C de 2014.
Treze, líder da terceira divisão nacional.

Campanha nacional de sócios alcança a força máxima, com 34 clubes

Clubes no programa nacional de sócios-torcedores em agosto de 2013

A meta do programa nacional de descontos para sócios-torcedores é fidelizar na campanha 2% da massa de torcedores estipulada sobre os 34 clubes de futebol com contratos em vigor com a Ambev, de 175 milhões de pessooas. Ou seja, seriam necessários 3,5 milhões de associados adimplentes.

Lançado em 14 de janeiro, o programa largou com 160 mil sócios, ou 0,09% da meta. Eram apenas 14 times envolvidos, espalhados em quatro estados. Agora, já com 571 mil membros, o índice chegou a 0,32%. Ainda falta bastante, claro.

No entanto, a novidade é a presença ainda nesta temporada dos 34 clubes. Sete novos escudinhos já estão presentes no site do Por um futebol melhor. Com isso, haverá a adesão de mais quatro estados, totalizando doze estados.

Estados envolvidos e o número de times: São Paulo (8), Rio de Janeiro (4), Minas Gerais (3), Rio Grande do Sul (3), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Ceará (3), Bahia (2), Paraíba (2), Goiás (1), Pará (1) e Rio Grande do Norte (1).

A partir de agora, o “torcedômetro”, como é chamado o ranking de sócios, só será ampliado em caso de novos contratos com a Ambev. Entre as equipes tradicionais do país que seguem à parte estão, entre outros, Coritiba, Atlético-PR, Paysandu, América-RN, Sampaio Corrêa e Criciúma.

Entre os pernambucanos presentes, eis as colocações atuais:

11º) Sport – 17.451
13º) Santa Cruz – 13.503
24º) Náutico – 3.264

Somados, os três têm rivais tem atualmente 34.218 sócios-torcedores. Para se tornar sócio de um dos três clubes do Recife, clique aqui.

A Paraíba tem time para torcer. E é um campeão nordestino

Copa do Nordeste 2013, final: Campinense 2x0 ASA. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Há muito tempo a Paraíba vê o futebol local à margem das grandes equipes nacionais em termos de torcida.

No Nordeste como um todo, o processo de comunicação via rádio consolidou torcidas nacionais de clubes do Sudeste, sobretudo os cariocas.

Contudo, no estado vizinho a transformação foi bem mais acentuada. Em 2011, uma pesquisa produzida pelo instituto Data Vox, com 4.213 entrevistados, apontou que 62% do público tem um time nacional.

Destes, 49,67% são Flamengo. Metade do estado. Na capital João Pessoa, o maior reduto, times locais como Botafogo e Auto Esporte pararam no tempo.

Em Campina Grande, de porte econômico semelhante, o Clássico dos Maiorais é a grande bandeira numa tentativa de manter acesa a paixão no futebol do estado.  A disputa entre Campinense e Treze movimenta a cidade desde 1957.

Com poucas realizações além da fronteira do estado, seja qual for a divisão nacional ou torneio regional, a Paraíba acabou sofrendo um certo preconceito dos próprios irmãos nordestinos.

Obviamente, qualquer pessoa tem o direito de torcer pelo time que quiser e aqui não se discute isso. E de fato a reação dos vizinhos não era nada educada.

Quantas vezes não ecoou em estádios pernambucanos, baianos, cearenses e potiguares o seguinte grito.

“Arerê, na Paraíba não time pra torcer”.

O objetivo nada nobre era ferir o orgulho do torcedor. Podemos agora afirmar que tal grito de guerra cairá drasticamente em desuso.

Com uma campanha histórica, o Campinense ergueu neste domingo o troféu de campeão do Nordeste. Em um Amigão com quase vinte mil pessoas numa tarde já marcada para sempre na memória da torcida, o time venceu o ASA por 2 x 0.

Campeão sobre pernambucanos, baianos, cearenses, potiguares etc.

Fora da Série D até agora, a Raposa quebrou uma escrita impressionante na galeria de campeões nordestinos. Nas nove edições anteriores, desde 1994, os vencedores sempre integraram a elite nacional no ano da conquista.

Subvertendo as lógicas conhecidas no futebol da região, goleando o Santa Cruz, eliminando o Sport na Ilha, silenciando o Castelão contra o Fortaleza e faturando o prêmio de R$ 1 milhão, o Campinense colocou a Paraíba no mapa da bola.

Um troféu que exige respeito. E tem mesmo que respeitar…

Copa do Nordeste 2013, final: Campinense 2x0 ASA. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Alagoas e Paraíba em busca de seu maior troféu, com o domínio regional

Final da Copa do Nordete 2013: ASA x Campinense. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os clubes pernambucanos e baianos saíram há tempos desta edição da Copa do Nordeste, mas a emoção não acabou. Agora foi a vez dos cearenses deixarem a competição, concluindo a maior zebra da história do regional.

Pela primeira vez na final, ASA e Campinense terão a chance de levar os respectivos estados ao ainda inédito título nordestino. Na verdade, o futebol paraibano nunca havia chegado tão longe. O alagoano havia tido o gostinho de uma decisão há quase duas décadas, em 1994, com o CRB.

Para isso, ambos impuseram um dia negro aos alencarinos neste 3 de março de 2013. À tarde, o Campinense acabou com o sonho de um Clássico-Rei na finalíssima ao vencer o Fortaleza por 1 x 0, num pênalti cobrado por Zé Paulo no primeiro minuto do jogo. Era o placar necessário.

À noite, em um Castelão repleto, Ceará e ASA disputaram um jogo agônico, com gols anulados por milímetros. No finzinho, aos 39 minutos do segundo tempo, Leó Gamalho escorou de cabeça uma cobrança de escanteio e deu a vitória histórica ao povo de Arapiraca, repetindo o placar da tarde.

Portanto, nos dois próximos domingos teremos duelos nos estádios Coaracy da Mata e Amigão, respectivamente. Interior em festa.

À Raposa de Campina Grande, a regularidade na primeira fase e a aura copeira no mata-mata, eliminando Sport e Fortaleza no detalhe. Ao Alvinegro alagoano, um gigante fora de casa, uma chance daquelas de elevar o clube sobre os rivais da capital, além de consolidar a sua preparação para a Série B.

Ao torcedor pernambucano, alguma torcida em especial?

O campeão nordestino de 2013 está a caminho…

Um campeão nordestino inédito a caminho

Copa do Nordeste 2013, semifinal: ASA  x Ceará e Campinense x Fortaleza. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Nordeste terá um campão inédito em 2013. No surpreendente desfecho das quartas de final, festa dos quatro visitantes. E olhe que nenhum dos semifinalistas conseguiu vencer o jogo de ida do primeiro mata-mata, em casa. Em todos os confrontos, quem decidiu em casa teve que aturar a vista da torcida visitante após o apito final.

Na Ilha do Retiro, mesmo invicto, o Sport foi despachado pelo Campinense. Em Natal, o ABC vencia o ASA por 1 x 0 até os 34 minutos do segundo tempo. Levou dois gols seguidos e foi eliminado pelo clube alagoano. Em Salvador, a grande surpresa. Maior vencedor da competição, o tetracampeão Vitória havia vencido o Ceará por 2 x 0 no estádio Presidente Vargas. Na partida de volta, foi humilhado no Barradão, goleado por 4 x 1.

No Arruda, o último ato. Classificado até os 46 minutos da etapa complementar, o Santa Cruz acabou derrotado pelo Fortaleza por 2 x 1. Entre os quatro integrantes do novo G4, as melhores campanhas no Nordestão até hoje foram de Ceará e Fortaleza, semifinalistas em 1997 e 2002, respectivamente. Nota-se que o capítulo final deste regional será histórico.

Ceará x ASA

O duelo de alvinegros de Ceará e Alagoas será, também, um duelo de dois times da Série B do futebol brasileiro, o que projeta uma organização maior para a temporada. O time de Arapiraca estava praticamente eliminado na primeira fase quando venceu os últimos três jogos. Já o Vozão conseguiu uma reviravolta incrível em Salvador, o que o credenciou na competição.

Campinense x Fortaleza

Os dois times terminaram a primeira fase na segunda colocação, mas tiveram todos os méritos para derrubar a dupla das multidões do Recife. Foram 50 mil torcedores nas partidas na Ilha e no Arruda. Esse povo todo viu os visitantes com mais ímpeto, mais volume, mais estrutura tática. Mais tradicional, o Fortaleza, uma divisão acima do Campinense, tem leve favoritismo.

Decepção coral do tamanho do Arruda no Nordestão

Copa do Nordeste 2013, quartas de final: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

A melhor campanha na primeira fase, uma atuação aguerrida no caldeirão do PV e a vantagem no placar no primeiro tempo no Arruda. O Santa Cruz desempenhava um bom papel na Copa do Nordeste, mesmo com o time em formação nas mãos do técnico Marcelo Martelotte. No entanto, voltou a pecar nos detalhes contra o Fortaleza, neste domingo, pelas quartas de final.

Erros que custaram uma classificação que estava nas mãos do bicampeão pernambucano até o último instante. Dênis Marques, de volta após as polêmicas fora do campo, fez a sua parte. Marcou um golaço no primeiro chute, aos quatro minutos. Roubou a bola no meio-campo, avançou e bateu do meio da rua.

O time seguia com pegada, brigando pela posse de bola, apesar de sua limitação técnica. Na etapa final, contudo, não soube se adaptar à reviravolta na atuação do Leão do Pici, que sufocou o Santa Cruz durante 45 minutos. Não houve leitura tática pra travar o time cearense. Tentou jogar no contragolpe, mas sem encaixar um contra-ataque sequer!

Enquanto isso, eEra bola levantada na área coral com cabeçadas perigosas, chutes rasteiros, cruzados. O goleiro Tiago Cardoso ia espalmando o que dava. Quando não conseguiu, torcia para a bola passar raspando. E a pelota raspou várias vezes a trave. Só não dava para contar com isso a tarde inteira.

Aos 25 minutos, Júlio Madureira empatou. Ainda assim, a vaga na semifinal seria do Santa. Aos 36, pênalti para os donos da casa. Chance de ouro, mais uma. Como na capital alencarina, a bola parou nas mãos do goleiro João Carlos.

O drama se estendeu aos quatro minutos de acréscimo. Até que Assisinho, aquele mesmo que havia acabado com a Cobra Coral na Série C do ano passado, voltou a dominar o Arruda, num chute forte, cruzado.

Gol que silenciou os 30.087 presentes, Santa Cruz 1 x 2 Fortaleza. Acabou com a jornada pernambucana nesta Copa do Nordeste. Tirou do Tricolor uma chance incrível que erguer pela primeira vez a taça de campeão regional. Custou a história. Decepção grande no Mundão, colossal.

Copa do Nordeste 2013, quartas de final: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

A primeira vergonha do ano pertence ao Sport, invicto e eliminado do Nordestão

Copa do Nordeste 2013: Sport 2x2 Campinense. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Sem dúvida, o primeiro grande vexame do futebol pernambucano em 2013.

Diante de 20 mil torcedores na tarde deste sábado, na Ilha do Retiro, o Sport foi eliminado da Copa do Nordeste pelo Campinense, mesmo após empatar sem gols no jogo de ida, na Paraíba. O caldeirão esfriou.

Essa foi a sexta eliminação dentro de casa desde que o Rubro-negro ganhou a Copa do Brasil. Palmeiras, Atlético-MG, Sampaio Corrêa, Paysandu, Santa Cruz e Campinense. A simbiose entre time e torcida fez falta mais uma vez.

De fato, o time de Vadão não esteve bem nesta jornada, pelas quartas de final do Nordestão, gerando uma pressão natural de sua própria torcida.

No primeiro tempo, o Leão viu adversário de Campina Grande com mais posse de bola, mais firme nas divididas. Como o ataque dos visitantes não acertava o pé, o placar seguia inalterado, porque se dependesse do mandante…

Só mesmo num lance fortuito, como no finzinho da primeira etapa, após boa trama iniciada por Marcos Aurélio. Felipe Azevedo finalizou nas redes, na única jogada que deu certo. Aos 42! O lance calou as críticas por um instante.

Tempo para Bismarck se aproveitar de um cochilo da defesa pernambucana e mandar da entrada da área. Àquela altura, o empate com gols dava a vaga ao Campinense. As vaias da torcida no intervalo não acordaram o Rubro-negro.

No início da etapa final, aos 7 minutos, Zé Paulo recebeu livre entre os zagueiros e bateu sem chances para Magrão. Era a senha para o desespero. Da torcida, pois no campo a preguiça na marcação era algo irritante. Combate zero.

No abafa, Cicinho ainda foi derrubado na área, aos 32 minutos. Na cobrança do pênalti, Felipe Azevedo deu ao Sport mais treze minutos de sobrevida. Um gol e a vaga viria. Não veio. Duro golpe na Ilha, acabando o sonho do tri, 2 x 2.

Mesmo invicto na competição, o Sport sai de forma precoce sem apresentar um bom futebol. Três vitórias e cinco empates jogando contra Sousa, Confiança, Fortaleza e Campinense. Não tem como deixar de criticar. Fora de casa, não vinha agradando. Dessa vez, sequer fez o seu papel como mandante…

Copa do Nordeste 2013: Sport 2x2 Campinense. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press