Mais uma rodada de altos e baixos para os pernambucanos na Série B, com uma vitória do Santa Cruz sobre o Atlético-GO e uma derrota do Náutico diante do Botafogo, no Rio. No caso tricolor, a reabilitação após o Clássico das Emoções foi imediata, goleando o vice-lanterna nesta 13ª rodada do campeonato brasileiro. Em 9º lugar, a Cobra Coral agora está a seis pontos do G4, já com Tiago Cardoso de volta e Grafite cada vez mais perto. Num jogo duro no Engenhão, o Timbu acabou saindo novamente da zona de classificação à elite nacional, ocupando a 5ª posição (com a mesma pontuação do 3º lugar, 24). Por pouco não permaneceu. Dependia de uma vitória do Oeste sobre o América-MG por três gols de diferença. Acabou 3 x 1…
No G4, dois baianos, um carioca e um mineiro.
A 14ª rodada dos representantes pernambucanos
25/07 (16h30) – Náutico x Vitória (Arena Pernambuco)
25/07 (16h30) – Criciúma x Santa Cruz (Heriberto Hulse)
Um cenário inédito na história dos pontos corridos. Pernambuco lidera, ao mesmo tempo, as duas principais divisões do futebol brasileiro, com o Sport à frente na Série A (7 pontos) e o Náutico na dianteira da Série B (9 pontos). O assunto, claro, dominou a pauta da 134ª edição do 45 minutos, com um balanço deste início de Brasileirão. Até que ponto os dois clubes podem manter o embalo? No outro ponto, o Santa Cruz, somando mais um revés como visitante, ocupando a modesta 14ª colocação na segundona.
Confira um infográfico com os principais pontos do programa aqui.
No podcast, de 1h30min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Três jogos, três vitórias, quatro gols marcados e nenhum gol sofrido. A arrancada do Náutico em 2015, ainda 100%, é a melhor da história do clube na Série B na era dos pontos corridos, fórmula iniciada em 2006.
Após os resultados positivos diante de Luverdense e Boa Esporte, com um golzinho em cada apresentação, o Timbu derrotou com autoridade o Criciúma, adversário de tradição na competição. O placar foi construído em apenas vinte minutos de bola rolando, com muita aplicação tática e vibração.
O centroavante Douglas foi decisivo, marcando o primeiro tento e sofrendo o pênalti convertido pelo zagueiro Ronaldo Alves, 2 x 0. No fim, a comemoração de Lisca “frescando” junto à torcida na Arena Pernambuco, após o apito final. A torcida, empolgada, foi no embalo. Valeu a noite. A explicação da dancinha é bem óbvia: Neto Baiano, ex-rival no Sport, atua na equipe catarinense.
Arrancadas do Alvirrubro na Série B (pontos corridos) 2006 – 2 vitórias e 1 derrota (66%) 2010 – 2 vitórias e 1 empate (77%) 2011 – 1 vitória, 1 empate e 1 derrota (44%) 2014 – 1 vitória e 2 empates (55%) 2015 – 3 vitórias (100%)
Indo além, a melhor largada do clube em toda a história da segunda divisão, desde 1971, ocorreu em 2001, quando bateu Remo (2 x 1), ABC (4 x 0), Ceará (2 x 1) e Nacional (1 x 0), duas vitórias em casa e duas fora. A série 100% terminou apenas na 5ª rodada, no empate em 1 x 1 com o Paysandu.
Logo, em 30 de maio o Timbu enfrentará o Sampaio Corrêa, em São Luís, para igualar o recorde e manter a liderança (ou, no máximo, co-liderança). Para uma equipe que começou o ano tão mal, e que está num processo de reformulação, essa estatística deverá convencer até o torcedor mais desconfiado de que a jornada no Campeonato Brasileiro deste ano pode ser surpreendente…
Não demorou muito para termos uma rodada totalmente positiva para os times pernambucanos. Já na segunda da Série B, vitórias de Santa Cruz (4 x 1 no Paraná, no Mundão) e Náutico (1 x 0 no Boa, no interior mineiro). A goleada deixou o tricolor na porta do G4, um pontinho atrás do Bahia. Já o Timbu, 100% até aqui, só não é o líder por causa do saldo de gols. De toda forma, já fincou os pés na zona de classificação.
No G4, um carioca (líder), um maranhense, um pernambucano e um baiano.
A 3ª rodada dos representantes pernambucanos
19/05 (21h50) – Náutico x Criciúma (Arena Pernambuco)
23/05 (16h30) – América-MG x Santa Cruz (Independência)
O “gol qualificado” foi instituído na Copa do Brasil já em sua primeira edição, em 1989. Ou seja, em caso de igualdade no número de pontos e no saldo de gols, o critério seguinte no confronto seria o maior número de gols marcados na casa do adversário. Só em caso de novo empate a disputa iria para os pênaltis.
Agora, após 26 edições, a CBF alterou o regulamento. A entidade tirou o valor do gol fora de casa, mas somente na decisão, que corresponde à sétima fase do torneio. O objetivo é “aumentar a emoção” da final, sobretudo para a tv.
Como curiosidade, vale dizer que cinco finais poderiam ter tido um desfecho diferente caso a regra tivesse sido implantada desde o início. Assim, teriam sido estendidas às penalidades – o que, diga-se, jamais aconteceu.
Em 11 de junho de 2008, por exemplo, Sport e Corinthians teriam cobrado pênaltis na Ilha do Retiro. O “gol do título”, apelido dado por Carlinhos Bala ao tento de Enilton aos 45 do segundo tempo no jogo de ida, no Morumbi, não teria pesado ao Leão de forma direta para a taça. No caso, só igualaria o saldo.
1991 – Criciúma x Grêmio (0 x 0 e 1 x 1)
1992 – Internacional x Fluminense (1 x 0 e 1 x 2)
1997 – Grêmio x Flamengo (0 x 0 e 2 x 2)
2008 – Sport x Corinthians (2 x 0 e 1 x 3)
2011 – Vasco x Coritiba (1 x 0 e 2 x 3)
Em todos os casos, o título foi obtido com um golzinho a mais fora de casa. Eis os campeões: Criciúma, Inter, Grêmio, Sport e Vasco.
Apesar da mudança, ela não é inédita no futebol. O mesmo já ocorre na Taça Libertadores e na Copa Sul-Americana, sem o gol qualificado somente nas finais. Contudo, nas duas disputas a igualdade após os 180 minutos leva a uma prorrogação de 30 minutos. Só depois vem a série de pênaltis.
Você é a favor da mudança no regulamento? A CBF acertou ao retirar o gol qualificado da final ou deveria ter feito em todas as fases do torneio?
O futebol brasileiro em 2014 pertence ao estado de Minas Gerais. Os dois gigantes de BH faturaram os dois principais títulos nacionais da temporada. Na Série A, o compacto e bem armado Cruzeiro voltou a ser campeão. Na Copa do Brasil, o Atlético mostrou-se copeiro mais uma vez, como na Libertadores. Na decisão, bateu justamente o arquirrival, no maior clássico mineiro da história.
Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura seis anos. Com o tri da Série A, o Cruzeiro – maior vencedor fora do eixo Rio-SP – empatou com o Corinthians, com oito troféus cada. Dividem a 4ª colocação da lista. Já o Galo voltou a erguer um troféu nacional após 43 anos. Foi a sua segunda conquista.
Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2014), a Copa do Brasil (1989/2014) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).
Portanto, existem 22 campeões nos 87 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.
As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.
11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).
Uma vitória importantíssima para o Leão seguir no pelotão de cima, podendo sonhar um pouco mais e distante do fantasma do rebaixamento. Com 28 pontos, supera a campanha de 2008, quando fez 27 pontos nas 18 primeiras rodadas. Agora, ierá enfrentar o São Paulo no Morumbi, o seu maor algoz como visitante.
Na liderança, o Cruzeiro ampliou a vantagem, de 7 para 8 pontos. Já tem assegurado o simbólico título do turno, que vale o Troféu Osmar Santos.
A 18ª rodada do representante pernambucano
07/09 – São Paulo x Sport (16h00)
Jogos em Sampa pela elite: 15 jogos e 15 vitórias tricolores…
O Sport venceu o Criciúma neste domingo no intervalo, numa mexida.
Saída de Zé Mário e entrada de Patric.
O improdutivo meia havia sido acionado aos 9 minutos de jogos após uma (preocupante) lesão muscular de Diego Souza.
Não havia qualquer meritocracia naquela modificação. O jogador quase nada fez nas partidas nas quais entrou com a camisa rubro-negra.
Lento, facilmente desarmado e com pouco poder de finalização.
Para a surpresa de ninguém na Ilha, com 12 mil presentes (exceto na visão do técnico Eduardo Batista, claro), Zé Mário voltou a atuar mal.
No finzinho do primeiro tempo, o Tigre ainda mandou duas bolas na trave, deixando a torcida da casa ainda mais tensa. A vaia não foi pequena.
No intervalo, a bronca necessária e o reconhecimento tático. Tirar um jogador que já entrou no decorrer da partida é quase um tabu no futebol. Como se o atleta ficasse “queimado” por causa desse contexto.
Neste domingo, o treinador não podia ficar preso a esse estigma. E não ficou, optando por Patric, preterido para a entrada de Vitor na direita. Só que Patric voltou numa nova função…
Não é o jogador mais inteligente do mundo, mas tem volume de jogo e muita força. Faltava isso ao Sport, nada vibrante até ali.
Na volta para o segundo tempo, um novo perfil. Em dez minutos, jogo decidido.
Dois gols seguidos, com Neto Baiano (aleluia) e Danilo, 2 x 0.
No fim, aplausos. Foi a primeira vez que o Sport venceu por dois gols de diferença neste Brasileirão. Uma vitória construída no vestiário, com convicção.
O Brasília conquistou a pioneira edição da Copa Verde.
Venceu o Paysandu no tempo normal (2 x 1) e nos pênaltis (7 x 6), no Mané Garrincha, conquistando o título das regiões Norte e Centro-Oeste e garantindo uma inédita vaga na Sul-Americana de 2015.
Caso o clube não consiga o acesso na Série D, ainda em 2014, disputará o torneio internacional fazendo parte da quarta divisão nacional. Seria a primeira vez que uma agremiação de uma divisão tão baixa faria parte de uma competição oficial da Conmebol, seja lá o país em questão.
Devido à complexidade da estrutura brasileira, nem é tão incomum assim a presença de equipes de divisões inferiores no exterior. O Brasília será o 13º clube do país num torneio do tipo mesmo fora do Brasileirão.
Libertadores (4 times), Supercopa (1), Sul-Americana (1) e Copa Conmebol (6).
O caso mais emblemático até hoje foi o do Rio Branco, do Acre, campeão da extinta Copa Norte, em 1997, eliminado nas oitavas de final da Copa Conmebol pelo Deportes Tolima, da Colômbia. Naquele ano, o time abriu mão da participação na terceirona, até então o último degrau nacional.
Taça Libertadores da América
Série B
Criciúma (1992), campeão da Copa do Brasil 1991
Santo André (2005), campeão da Copa do Brasil 2004
Paulista (2006), campeão da Copa do Brasil 2005
Palmeiras (2013), campeão da Copa do Brasil 2012
Supercopa da Libertadores
Série B
Grêmio (1992), garantido pelo título da Libertadores de 1983
Copa Sul-Americana
Série B
Sport (2013), entrou mesmo rebaixado na Série A de 2012, uma vez que outros clubes acima avançaram na Copa do Brasil 2014, paralela ao torneio.
Copa Conmebol
Série B
Ceará (1995), vice da Copa do Brasil 1994
Sampaio Corrêa (1998), campeão da Copa Norte 1998
Vila Nova (1999), vice da Copa Centro-Oeste 1999
Série C
Rio Branco (1997, sem disputa), campeão da Copa Norte 1997
São Raimundo (1999), campeão da Copa Norte 1999
CSA (1999), 4º lugar do Nordestão 1999, pois Vitória (1º), Bahia (2º) e Sport (3º) declinaram
Cruzeiro e Flamengo, os campeões nacionais em 2013. O time celeste conquistou de forma brilhante o Brasileirão, com antecedência e jogando um ótimo futebol. Na Copa do Brasil, como preza a disputa, o rubro-negro carioca escreveu uma campanha de muita raça, desbancando times tecnicamente mais fortes, como o próprio Cruzeiro.
Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura cinco anos. Com o tri da Copa do Brasil, o Fla empatou com o Santos, com nove troféus nacionais cada, ficando abaixo apenas o Palmeiras. Já o Cruzeiro se firma no ranking como o maior vencedor fora do eixo Rio-São Paulo.
Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2013), a Copa do Brasil (1989/2013) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).
Portanto, existem 22 campeões nos85 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.
As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.
11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
7 – Cruzeiro (A: 2003 e 2013; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).