Pela segunda rodada seguida o leão aparece na zona de rebaixamento do Brasileirão. Na Ilha, o Sport empatou com o Cruzeiro, insuficiente para ganhar mais colocações devido ao saldo da estreia (-4). Subiu apenas um degrau, ficando em 18º. Na próxima rodada, outra vez em casa, o time pernambucano terá justamente o líder, o Grêmio, único que ainda não sofreu gols. O time gaúcho não terá o goleiro Grohe, expulso na vitória na Arena da Baixada.
O outro time ainda 100% é o Fluminense, que também venceu fora de casa. Bate outro Atlético, no caso o de Belo Horizonte, um dos favoritos. Por sinal, se na abertura os mandantes dominaram (7 vitórias e 3 empates), desta vez os times visitantes deram mais trabalho (4 vitórias, 1 empate e 5 derrotas)
Resultados da 2ª rodada Santos 1 x 0 Coritiba Atlético-GO 0 x 3 Flamengo Chapecoense 1 x 0 Palmeiras Vasco 2 x 1 Bahia Atlético-PR 0 x 2 Grêmio Vitória 0 x 1 Corinthians Atlético-MG 1 x 2 Fluminense Botafogo 2 x 0 Ponte Preta Sport 1 x 1 Cruzeiro São Paulo 2 x 0 Avaí
Balanço da 2ª rodada 5V dos mandantes (10 GP), 1E e 4V dos visitantes (10 GP)
Agenda da 3ª rodada 27/05 (16h00) – Vasco x Fluminense (São Januário) 27/05 (19h00) – São Paulo x Palmeiras (Morumbi) 27/05 (21h00) – Vitória x Coritiba (Fonte Nova) 28/05 (11h00) – Atlético-MG x Ponte Preta (Independência) 28/05 (16h00) – Santos x Cruzeiro (Vila Belmiro) 28/05 (16h00) – Atlético-GO x Corinthians (Serra Dourada) 28/05 (16h00) – Atlético-PR x Flamengo (Arena da Baixada) 28/05 (18h00) – Sport x Grêmio (Ilha do Retiro) 28/05 (19h00) – Botafogo x Bahia (Nilton Santos) 29/05 (20h00) – Chapecoense x Avaí (Arena Condá)
Histórico de Sport x Grêmio no Recife, pela elite: 8 vitórias leoninas, 6 empates e 3 vitórias gaúchas
O Sport inicia o Brasileirão de 2017 com o 9º elenco mais valorizado, à frente de Flu e Vasco, segundo projeção do site alemão Transfermakt, especializado em direitos econômicos. Em um ano, passou de 33 milhões de euros, na 12ª posição, para 37 milhões. Ou 11,5% de aumento. Consequência da aquisição de nomes como André (compra), Rogério (compra) e Osvaldo (empréstimo). É, de longe, o elenco mais caro do Nordeste, com 7,5 milhões de diferença em relação ao Vitória. Avaliado em € 5 milhões (ou R$ 18,3 mi), Diego Sousza é o 14º jogador mais caro da elite nacional (lista abaixo). Mesmo sendo artilheiro e convocado à Seleção, DS87 aparece com 500 mil a menos devido à idade.
Como de praxe, os elencos do país vão mudar, com idas e vindas, tanto na janela internacional quanto entre os próprios participantes. Então, como curiosidade, eis os valores de mercado dos 40 clubes nas Séries A e B. A projeção é feita a partir do nível técnico, posição, idade e rendimento recente. Claro, apresenta cifras polêmicas, como as de Marquinhos e Elicarlos.
Valor absoluto por divisão no início do Brasileiro 2016: 876,4 milhões (A) e 178,3 milhões (B) 2017: 802,1 milhões (A) e 214,9 milhões (B)
No Santa, mesmo com o descenso, a passagem na elite valorizou o grupo. No fim de 2015, quando subiu com nomes como Grafite, Keno e João Paulo, o tricolor foi avaliado em 6,25 mi. Agora, de volta e sem jogadores renomados, aparece com 9,8 mi. A “casca” de Série A foi geral, tendo como exemplo Wellington Cézar – cujo desempenho, na visão do blog, foi fraco. Participando da segundona pela quarta vez seguida, o Náutico aparece abaixo do rival do Arruda, numa distância que deve aumentar com a debandada inicial, puxada pelo meia Marco Antônio. No Brasil, o Palmeiras é o mais badalado, mas é do Cruzeiro o elenco mais caro no levantamento. São doze atletas milionários, incluindo Ábila (6 mi) e De Arrascaeta (5,5 mi). Em dezembro, após a 38ª rodada, o blog fará o comparativo sobre a mutação nos times locais…
Confira o quadro nacional numa resolução maior clicando aqui.
Os 10 atletas mais valorizados nos clubes em 19 de maio de 2017 (em euros):
Sport (elenco com 29 jogadores: € 37,70 milhões) 1º) 5 milhões – Diego Souza (meia) 2º) 4 milhões – André (atacante) 3º) 3,5 milhões – Osvaldo (atacante) 3º) 3,5 milhões – Rithely (volante) 5º) 3 milhões – Mena (lateral-esquerdo) 6º) 2,5 milhões – Marquinhos (atacante) 7º) 1,6 mihão – Agenor (goleiro) 8º) 1,5 milhão – Rogério (atacante) 8º) 1,5 milhão – Samuel Xavier (lateral-direito) 8º) 1,5 milhão – Leandro Pereira (atacante)
Santa Cruz (elenco 27 jogadores: € 9,8 milhões) 1º) 1 milhão – Elicarlos (volante) 2º) 900 mil – David (volante) 3º) 750 mil – Jaime (zagueiro) 3º) 750 mil – Wellington Cézar (volante) 5º) 650 mil – Anderson Salles (zagueiro) 5º) 650 mil – William Barbio (atacante) 7º) 600 mil – Facundo Parra (atacante) 8º) 500 mil – Vítor (lateral-direito) 8º) 500 mil – Roberto (lateral-esquerdo) 8º) 500 mil – Gino (volante) 8º) 500 mil – Tiago Costa (lateral-esquerdo)
Náutico (elenco com 29 jogadores: € 8,95 milhões) 1º) 750 mil – Tiago Cardoso (goleiro) 1º) 750 mil – Tiago Alves (zagueiro) 1º) 750 mil – Nirley (zagueiro) 1º) 750 mil – João Ananias (volante) 1º) 750 mil – Rodrigo Souza (volante) 6º) 500 mil – Giva (atacante) 7º) 300 mil – Mateus Muller (lateral-esquerdo) 7º) 300 mil – Joazi (lateral-direito) 9º) 250 mil – Adalberto (zagueiro) 10º) 225 mil – Juninho (atacante)
O Campeonato Brasileiro de 2016 registrou quase oito lesões por rodada. É o que aponta um inédito (e interessante) levantamento apresentado pela CBF, que compilou todas as lesões cadastradas pelos 20 clubes da última edição da Série A, incluindo Sport e Santa Cruz. Contusões na coxa, coluna, cabeça, tornozelo, dedos etc. Ao todo, 299 lesões informadas pelos próprios departamentos médicos dos clubes, a partir de um programa interno para o cadastro, o Sistema de Mapeamento de Lesões da CBF. A intenção da confederação é criar um banco de dados, traçando comparativos entre as edições da competição, incluindo período de jogo e a faixa de campo sobre as incidências – no entanto, segundo comunicado da entidade, nenhum dado individualizado será divulgado, em comum acordo com os clubes.
No primeiro balanço do Brasileirão, as contusões na coxa lideram, de forma disparada. Foram 127 ocorrências, ou 42% do total. Segundo a Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CMNF), o dado mais preocupante foi o segundo lugar da lista, com os lances envolvendo choque de cabeça, com 29 registros, sendo 11 com concussão cerebral. Abaixo, o quadro completo e o detalhamento das lesões na coxa, com a lesão ‘esquiotibial’ sendo a mais frequente (68 casos). No futebolês, lesão na parte posterior da coxa.
O Ibope publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de maio traz os 20 clubes da Série A e mais 20 clubes com os maiores quadros nas Séries B (13), C (4) e D (3). Ao todo, são dez nordestinos, com o Sport sendo o mais popular – o Sampaio Corrêa foi a baixa neste mês, saindo do Top 40. Das quatro redes quantificadas, entre os times da região, o leão foi quem somou mais torcedores em duas, com o rival da decisão da Lampions 2017, o Bahia, avançando em outras duas. Hoje, na lista combinada, o rubro-negro tem 231 mil pessoas a mais que o Baêa. Só não lidera no face, mas reduziu a diferença de 39 mil para 29 mil. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 13º, Santa em 22º e Náutico em 31º, no ranking regional as colocações são 1º, 5º e 9º, respectivamente.
Na briga pelo topo, o Corinthians segue na ponta, mas com a vantagem diminuindo mês a mês. Em maio, o Fla também chegou a 18 milhões.
Diferença entre Corinthians (1º) e Flamengo (2º) 01/2017 – 1.008.259 pessoas 02/2017 – 879.730 pessoas (-12,7%) 03/2017 – 775.363 pessoas (-11,8%) 04/2017 – 704.300 pessoas (-10,0%)
05/2017 – 449.539 pessoas (-36,1%)
Voltando ao Nordeste, o Santa Cruz já se consolidou em 5º lugar, abrindo 19 mil pessoas sobre o Fortaleza na soma das plataformas. Agora, mirando o G4, precisa tirar uma diferença de 164 mil em relação a outro time alencarino, o Vozão. Já o Náutico, o único nordestino que não conta com canal no youtube, segue no pelotão dos times de Natal, com um crescimento muito abaixo dos rivais do Recife. A seguir, a evolução dos times da região a partir da lista divulgada por José Colagrossi, diretor do Ibope-Repucom.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.668.731 seguidores) +47.337 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (2.437.246) +35.258 3º) Vitória (1.550.570) +18.436 4º) Ceará (1.021.486) +11.297 5º) Santa Cruz (857.242) +13.389 6º) Fortaleza (838.076) +3.723 7º) América-RN (382.839) +1.598 8º) ABC (374.201) +4.362 9º) Náutico (356.919) +2.290 10º) CRB (233.907) +6.644
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.100.495 curtidores) +5.986 2º) Sport (1.070.652) +15.324 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (647.577) +3.352 4º) Fortaleza (582.649) +419 5º) Santa Cruz (574.161) +3.318
6º) Vitória (414.958) +4.791
7º) América-RN (245.177) -135
8º) ABC (223.127) +1.023
9º) Náutico (210.972) +468
10º) CRB (135.529) +1.922
Ranking do NE no twitter 1º) Sport (1.311.636 seguidores) +11.979 2º) Bahia (1.158.993) +14.627 (maior evolução no mês) 3º) Vitória (992.262) +6.589 4º) Ceará (220.054) +2.963 5º) Santa Cruz (148.801) +4.188
6º) Fortaleza (137.658) +1.605
7º) Náutico (102.701) +1.113
8º) ABC (100.150) +2.131
9º) América-RN (81.444) +951
10º) CRB (46.722) +1.910
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (258.814 seguidores) +18.346 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (150.841) +9.493
3º) Ceará (141.143) +4.429 4º) Vitória (135.672) +6.938 5º) Santa Cruz (112.009) +3.903
6º) Fortaleza (108.681) +1.615
7º) América-RN (53.139) +376
8º) ABC (48.253) +1.133
9º) CRB (48.049) +3.237
10º) Náutico (43.246) +709
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (27.629 inscritos) +1.688
2º) Bahia (26.917) +5.152 (maior evolução no mês) 3º) Santa Cruz (22.271) +1.980 4º) Ceará (12.712) +553 5º) Fortaleza (9.088) +84
6º) Vitória (7.678) +218
7º) CRB (3.607) +120
8º) América-RN (3.079) +406
9º) ABC (2.671) +75
* O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
O Campeonato Brasileiro de 2017 será a 12ª edição com o mesmo formato, com pontos corridos e vinte participantes. O futebol nordestino segue com três representantes na elite, mas agora com um do Recife e dois de Salvador. Sobre o início da competição, fica a expectativa sobre o desempenho de cada um ao longo de 38 jogos. O Palmeiras se mantém como favorito absoluto? Em relação à Libertadores, a regra agora vale desde o início, com seis vagas, sendo quatro na fase de grupos e duas no mata-mata preliminar. Ou seja, um número maior de candidatos. Obviamente, a briga contra o rebaixamento também é tema recorrente no debate. E trata-se de uma pauta tradicional nos guias anuais país afora, com veículos nacionais avaliando as chances de todos os clubes, com critérios bem distintos. O blog compilou três listas, do portal globoesporte, do canal ESPN e do jornal Lance!. As projeções do Sport apontam para uma campanha final na zona intermediária, com 13º, 12º e 11º, respectivamente. Concorda? Na temporada passada, o rubro-negro entrou sob mais desconfiança, com 16º, 11º e 15º. Acabaria na 14ª posição.
Campeão – Palmeiras (2 projeções) e Flamengo (1) G6 – Palmeiras (3), Flamengo (3), Atlético-MG (3), Cruzeiro (3), Corinthians (3), Santos (2) e São Paulo (1) Z4 – Avaí (3), Atlético-GO (3), Coritiba (2), Vasco (2), Chape (1), Vitória (1),
Globoesporte.com
O portal manteve o critério de 2016. A avaliação produzida pela equipe do GE conta com seis categorias: elenco (peso 3), retrospecto (2), finanças (2), momento (2), fator casa (1) e foco na competição (1). Cada tópico recebe de 1 a 5 estrelas, com pontuação máxima de 55. O leão melhorou um pouco a expectativa em relação 2016. Em vez de 27 pontos (16º), 29 pontos (13º).
ESPN Brasil
A projeção contou com dez jornalistas da emissora. A avaliação dos clubes aconteceu com cada um dando 20 pontos para o campeão, 19 para o vice, 18 para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o lanterna, com apenas 1. A soma das opiniões resultou na avaliação de cada time, com pontuação máxima de 200 e mínima de 10. Sport fecharia a zona da Sula.
Lance!
Os jornalista do veículo estipularam as colocações finais dos vinte clubes, com o resultado final através de uma média. O Palmeiras, por exemplo, teve 54,5% dos votos para ser o campeão. Flamengo (27,2%) e Galo (18,3%) também foram lembrados. Sport, Atlético-PR e Grêmio foram os únicos sem votos nem para o G6 nem para o Z4.
Seleção Sportv
O programa vespertino no Sportv também fez a sua previsão, mas dividindo os clubes em quatro blocos, sem colocações distintas. O Sport ficou na “briga por Libertadores”, embora, pela ordem de apresentação, tenha sido o 10º.
Título: Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio e Santos Libertadores: Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Botafogo e Sport Figuração: Atlético-PR, Bahia, Vitória, Ponte Preta e São Paulo Contra o Rebaixamento: Chapecoense, Coritiba, Vasco, Atlético-GO e Avaí
Trinta anos depois, com uma história repleta de novos capítulos fora do campo, até no STF, a convicção de Zico segue a mesma. Como atleta, foi ao Maracanã representando o Flamengo, venceu o Inter e ergueu a taça da “Copa União”. Para ele, acabou ali o Campeonato Brasileiro de 1987.
Apesar do longo imbróglio, não espere um testa franzida ou desdém sobre o assunto. O Galinho, hoje sexagenário, trata com bom humor, embora não tenha dúvidas sobre a sua colocação – em vez do terceiro lugar, conforme a decisão oficial, considera-se campeão, único.
“A polêmica é boa no futebol, mas o campeão de 1987 foi o Flamengo.”
Perguntei se, à parte do presidente do Fla, Márcio Braga, que optou por não jogar o quadrangular final numa decisão do Clube dos 13, os atletas do rubro-negro carioca questionaram a direção sobre o cruzamento determinado no regulamento. Ou seja, sobre a possibilidade de jogar contra o módulo amarelo.
“Em nenhum momento. Depois da final (do módulo verde), entramos de férias. No meu caso, eu nem jogaria porque já tinha cirurgia marcada”.
Então, veio a pergunta sobre como Zico enxergou aquela confusão.
“A CBF não quis realizar o campeonato. Quando ficou pronto, com patrocínio, televisão e interesse do público, ela voltou. Aí quis colocar o cruzamento das séries, módulos, daqueles grupos lá. Mas o principal era o do Flamengo, e nenhum clube jogaria. Estava decidido. O problema foi Aidar (presidente do Clube dos 13 em 1987) voltar ao São Paulo e querer a taça das bolinhas quando eles conquistaram o penta (em 2007).”
E até falou sobre como encara as dúvidas sobre o feito do Flamengo.
“Como se fala bastante (sobre o título de 1987), torcedores do Vasco, do Fluminense e do Botafogo dizem pra mim que 87 não é do Flamengo. Dizem que não jogamos contra o Sport. Aí eu pergunto a eles o placar dos jogos de Vasco, Fluminense e Botafogo contra o Sport. Ninguém sabe.”
Na sequência da declaração, comentei sobre a derrota por W.O. na Ilha do Retiro, no jogo que poderia ter sido disputado contra o Sport…
“Jogo em 1988 (em 27/01, a data do W.O.)? Um campeonato acabando no outro ano? Em janeiro a gente já estava de férias!”
Uma final no início do ano seguinte não era tão incomum no Brasileirão. Tanto que também aconteceu nas edições de 1986 e 1988, mas a última resposta veio acompanhada de um largo sorriso. Havia acabado o intervalo do jogo na tevê, com o maior maior artilheiro da história do Fla voltando à transmissão. Provavelmente, não foi a última vez que o craque falou sobre 87, mas deixou claro que a história dele segue intacta, questionável ou não, mas com o tempo transformando uma polêmica em bom humor…
O Cartola FC chega à 13ª edição no Brasileirão de 2017. Na largada, três milhões de cartoleiros se cadastraram no fantasy game criado (em 2005) e mantido pela Globo. A partir da ligas oficiais (“clássicas”) dos 54 times presentes é possível conferir os mais populares neste ano. Como ocorre em qualquer pesquisa, o Flamengo aparece à frente, numa disputa acirrada com o Corinthians – 2,85% de diferença, pouco acima dos 2,50% registrados na última pesquisa tradicional, feita pelo Paraná Pesquisa, em 2016.
Como curiosidade, o blog apresenta os 25 primeiros, dos quais 19 acima de dez mil pessoas inscritas. Entre os presentes na elite, apenas Ponte Preta (4.258) e Atlético-GO (1.293) não alcançaram o patamar. O Trio de Ferro, que mantém a ordem das pesquisas de torcida, soma 73.679 pessoas, ou 2,45%. Este ranking considera o número bruto de cadastrados, mas não necessariamente o de cartoleiros ativos, com escalações e atualizações das equipes em todas as rodadas (quem nunca esqueceu de mexer no time?).
Apesar da curiosidade (e de percentuais e colocações semelhantes), essa lista tem um grande diferencial em relação às pesquisas tradicionais: a ausência de pessoas que não gostam de futebol, perfil que costuma representar 20%. Além disso, a composição da Série A exerce uma influência sobre a participação no Cartola – uma vez que o fantasy só escala jogadores da primeira divisão. Nas demais séries a adesão tende a ser menor, tendo principal exemplo neste ano o Inter, com cerca de metade do público gremista.
Em um revezamento entre Estadual, Nordestão e Copa do Brasil, o futebol pernambucano vinha sendo quase onipresente na Globo Nordeste. Saiu da grade apenas em casos excepcionais, como na tarde de 30 de abril. Com os direitos de exibição só do jogo de volta da semifinal entre Santa e Sport, pela Lampions, a emissora acabou transmitindo o Fla-Flu no domingo. E o primeiro jogo da final carioca registrou 17,8 pontos na tevê aberta no Grande Recife, segundo o Kantar Ibope Media.
Com esse dado, a capital pernambucana ficou apenas na 12ª colocação entre as 14 regiões metropolitanas mensuradas pelo instituto entre as que exibiram competições estaduais. E ainda vale a ressalva que Remo x Paysandu, em Belém, passou na TV Cultura, concorrência que não existiu no Recife, com apenas um jogo ao vivo em sinal aberto. Pois é. O modesto cenário se torna pior numa comparação com o desempenho recifense nos dois domingos anteriores, quando as semifinais do Campeonato Pernambucano lideraram no país em termos de audiência média por minuto, com dois clássicos entre Sport e Náutico (32,4 e 33,4 pontos).
Em números absolutos, a quantidade de telespectadores na capital caiu de 811 mil para 432 mil pessoas sintonizadas, ou 46,7% a menos em uma semana, considerando jogos no mesmo horário – aliás, entre os dados revelados, foi o pior índice na cidade em 2017. Ah, quatro dias antes do clássico carioca, Botafogo 2 x 1 Sport, direto do Engenhão, teve 32,2 pontos. Nota-se que o interesse local é uma “ilha de resistência” no país…
As audiências (TV aberta) do futebol nas regiões metropolitanas em 30/04 36,2 – Ponte Preta 0 x 3 Corinthians (Campinas) 33,6 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Rio de Janeiro) 30,7 – Cruzeiro 0 x 0 Atlético-MG (Belo Horizonte) 29,0 – Internacional 2 x 2 Novo Hamburgo (Porto Alegre) 29,0 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Manaus) 26,7 – Ponte Preta 0 x 3 Corinthians (São Paulo) 23,8 – Vila Nova 0 x 3 Goiás (Goiânia) 23,6 – Avaí 0 x 1 Chapecoense (Florianópolis) 23,6 – Ferroviário 0 x 1 Ceará (Fortaleza) 22,1 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Vitória) 18,9 – Ponte Preta 0 x 3 Corinthians (Curitiba) 17,8 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Recife) 15,6 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Brasília) 13,6 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Belém)
As maiores audiências do Recife nos fins de semana em 2017* (até 30/04) 33,4 – Náutico 1 x 1 Sport (Estadual, 23/04) 33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Estadual, 26/03) 32,4 – Sport 3 x 2 Náutico (Estadual, 16/04) 31,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, 18/02)** 26,2 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Nordestão, 12/03) 23,6 – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (Estadual, 05/03) 23,5 – Central 1 x 3 Sport (Estadual, 09/04)
17,8 – Fluminense 0 x 1 Flamengo (Carioca, 30/04) * Entre os jogos divulgados pelo Ibope e pela Globo ** Único jogo disputado no sábado, por causa do carnaval
Os principais campeonatos estaduais do país estão chegando ao fim, com as finais já definidas de norte a sul. De acordo com o calendário oficial da CBF, os torneios devem terminar até 7 de maio, com algumas exceções, como o campeonato amapaense, que só começa no segundo semestre devido ao tempo chuvoso no início do ano, inviabilizando o futebol.
Em 2017, alguns clássicos tradicionais se repetem, como o Fla-Flu, o Ba-Vi e o Atletiba, mas também houve espaço para surpresas, como o Novo Hamburgo, time de melhor campanha na primeira fase gaúcha. Na semi, eliminou o Grêmio. O clube jamais foi campeão, somando quatro vices, o último há 65 anos! Em Pernambuco, o Salgueiro viveu roteiro semelhante, despachando o Santa Cruz no mata-mata e chegando pela segunda vez à decisão, em busca da taça ainda inédita no interior.
Abaixo, as 18 finais já consolidadas. Sete clubes jamais ergueram o troféu, incluindo a Ponte Preta, de 117 anos. No futebol capixaba a final já garante um campeão inédito. Naturalmente, há quem tenha bastante experiência em triunfos locais, como ABC, Bahia e Paysandu, os três maiores campeões estaduais. No Pará, aliás, está a final de maior concentração, com 90 taças.
Palpite para os campeões? No fim do post, os pitacos do blog…
As finais estaduais (entre parênteses, o nº de títulos): AL – CSA (37) x (29) CRB BA – Vitória (28) x (46) Bahia CE – Ceará (43) x (9) Ferroviário DF – Brasiliense (8) x (2) Ceilândia ES – Atlético-ES (0) x (0) Doze MG – Atlético-MG (43) x (37) Cruzeiro MT – Sinop (3) x (6) Cuiabá MS – Novo (0) x (1) Corumbaense PA – Remo (44) x (46) Paysandu PB – Botafogo (27) x (15) Treze PE – Salgueiro (0) x (40) Sport PR – Coritiba (37) x (23) Atlético-PR RJ – Flamengo (33) x (31) Fluminense RN – ABC (53) x (0) Globo RS – Novo Hamburgo (0) x (45) Internacional SC – Chapecoense (5) x (16) Avaí SE – Itabaiana (10) x (20) Confiança SP – Corinthians (27) x (0) Ponte Preta
A CBF sorteou os oito confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil de 2017, com nove campeões entre os 16 participantes. Por sinal, finalmente ocorreu a estreia dos 11 pré-classificados, incluindo o tricolor, somados aos cinco clubes oriundos das quatro fases anteriores, entre eles o rubro-negro. No Rio, as bolinhas determinaram Atlético-PR x Santa e Botafogo x Sport.
O sorteio foi dirigido, com a divisão de dois potes, com os times presentes na Libertadores no pote A e os demais, incluindo os dois pernambucanos, no pote B. Logo, apenas duelos A x B. No viés local, saíram duelos inéditos.
A última participação do estado nas oitavas havia sido em 2013, com o Salgueiro. Já uma dupla presença não ocorria desde 2010, justamente com os rivais das multidões. Indo além disso no torneio é preciso voltar a 2008, quando o leão caminhou bastante, até o título nacional. Ao todo, o futebol pernambucano já chegou sete vezes às quartas, com Sport (5) e Náutico (2).
Qual é a chance de repetir a classificação às quartas em 2017?
Quem estreia na 5ª fase, o caso coral, recebe R$ 1,05 milhão, sem direito às cotas anteriores. O Sport, que eliminou por CSA, Sete de Dourados, Boavista e Joinville, já soma R$ 3,88 milhões. A classificação às quartas vale R$ 1,195 milhão. Na próxima fase haverá um novo (e definitivo) sorteio, com pote único.
Mando de campo nos confrontos: Santa Cruz (ida, 10/05, 21h45) x Atlético-PR (volta, 31/05, 19h30) Grêmio (ida, 17/05, 21h45) x Fluminense (volta, 31/05, 19h30) Flamengo (ida, 10/05, 19h30) x Atlético-GO (volta, 24/05, 21h45) Palmeiras (ida, 17/05, 21h45) x Internacional (volta, 31/05, 21h45) Botafogo (ida, 26/04, 21h45) x Sport (volta, 31/05, 21h45) Santos (ida, 26/04, 19h30) x Paysandu (volta, 10/05, 21h45) Cruzeiro (ida, 03/05, 21h45) x Chapecoense (volta, 31/05, 21h45) Paraná (ida, 10/05, 21h45) x Atlético-MG (volta, 24/05, 21h45)