A volta dos bailes de carnaval aos salões dos times do Recife, com frevos próprios

Os bailes de carnaval nos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro. Fotos: Arquivo/DP

As antigas festas pré-carnavalescas nas sedes dos Aflitos, Arruda e Ilha

Até meados dos anos 1990, nas semanas que antecediam ao carnaval pernambucano, as sedes sociais de Náutico, Santa Cruz e Sport eram tomadas por torcedores nos bailes oficiais dos clubes. ‘Vermelho e Branco’ nos Aflitos, ‘Preto, Branco e Vermelho’ no Arruda e ‘Vermelho e Preto’ na Ilha do Retiro. Eram festas com estilo próprio, com dezenas de frevos inspirados em cada clube rasgando a madrugada inteira. Outra particularidade naturalmente era a escolha das camisas a cada edição, com o cuidado de não ‘representar’ alguma cor mais popular nos bailes vizinhos (rivais).

Com o crescimento do carnaval de rua – já existem blocos dos três times -, a concorrência das festas privadas pelo Recife, em shows cada vez maiores, além das seguidas mudanças no calendário do próprio futebol, as festas dentro nos clubes caíram no ostracismo, restando versões esporádicas aqui e acolá. Em 2018, uma retomada dupla, a partir dos trabalhos das diretorias sociais do alvirrubro e do rubro-negro. No tricolor, a ideia pode voltar em 2019.

No carnaval, qual é o bloco que você mais se identifica com o seu time?

Baile Vermelho e Branco (19/01)
“Em Pernambuco, o ritmo já é de carnaval. O coração começa a bater mais forte, as pernas involuntariamente estão frevando. Para os alvirrubros a emoção é ainda maior: o Baile Vermelho e Branco está de volta.”

Orquestra Universal + Nonô Germano
Ingressos: R$ 30 pista e mesa a R$ 200 (sócio não paga pista)

Confira mais detalhes do baile timbu clicando aqui

Baile Vermelho e Preto (26/01)
“O Baile Vermelho e Preto, que embalou o Carnaval no Clube e faz parte da memória afetiva de todo rubro-negro, está de volta”

Orquestra Treme-Terra + Almir Rouche
Ingressos: R$20 para sócios, R$30 para não-sócios e mesa a R$ 100

Confira mais detalhes do baile leonino clicando aqui

Com a 4ª campanha de sócios na década, Santa amplia plano de ingresso garantido

c

Entre 01/2011 e 01/2018, o quadro coral variou de 4 mil a 16 mil titulares

Em oito anos, o Santa chega à 4ª campanha de sócios. Ampliando a ideia anterior, lançada há um ano, o clube criou o programa ‘Tricolor de Coração’, com cinco categorias de livre acesso aos jogos de 2018 na arquibancada inferior, no setor da barra do canal, e no anel superior. Quanto mais caro o plano, mais descontos em relação aos ingressos para outros setores do Arruda, além de dependentes e direito a voto – só a partir do ‘prata família’. No abertura, a possibilidade de assinaturas anuais, com dois meses grátis. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Agência Caju, numa tentativa de mudar quadro estagnado. A última vez em que o clube teve mais de 10 mil tricolores adimplentes foi em maio de 2016, mês da conquista do Nordestão. 

Esta é a primeira campanha na gestão de Constantino Júnior, eleito para o triênio 2018-2020. No triênio anterior, com Alírio Moraes, o plano de metas visava 45 mil sócios, mas alcançou apenas 26%. Desta vez, a meta não é explícita – no plano de trabalho do novo presidente, o incremento de sócios está na letra ‘m’ do tópico ‘inovação de receitas’, mas sem projeção. Por sinal, o recorde coral foi estabelecido há quase duas décadas, na gestão de Jonas Alvarenga. Em 1999, a mensalidade foi reduzida a R$ 5, atrelando o torcedor exclusivamente ao futebol. Com Mancuso de garoto-propaganda, o quadro tricolor saiu do colapso, com 464 membros, para 27 mil sócios em dia. Corrigindo o valor de 02/1999 para 12/2017, o mais recente no cálculo do IGP-M, daria R$ 21,99, ficando entre os dois planos mais baratos de 2018.

Abaixo, os planos e os dados de sócios das últimas quatro campanhas.

Tricolor de Coração (com descontos em ingressos no Mundão)
Contribuinte (R$ 9,90) – prioridade na compra (as demais também têm)
Bronze (R$ 29,90) – Arquibancada superior/barra (100%)
Prata (R$ 39,90) – Sociais (50%) e superior/barra/escudo (100%)
Prata família (R$ 59,90) – Sociais (50%) e superior/barra/escudo (100%)
Ouro – Sociais/escudo/barra/superior (100%)
Diamante (R$ 199,90) – Cadeiras/sociais/escudo/barra/superior (100%) 

Lançamento (18/01/2018): 6.500 sócios

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2018, o "Tricolor de Coração". Crédito: TV Coral/reprodução

Santa Forte
Lançamento (21/01/2017): 6.003 sócios
Auge (janeiro de 2017): 8,5 mil titulares (+41% sobre o lançamento)
Fim (17/01/2017): 6.500 sócios (+8% sobre o lançamento)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2017, "Santa Forte". Crédito: Santa Cruz/twitter (@SocioSANTAFORTE)

Santa Cruz de Corpo e Alma
Lançamento (26/01/2015): 4.332 sócios
Auge (maio de 2016): 12 mil titulares (+177% sobre o lançamento)
Fim (20/01/2017): 6.003 sócios (+38% sobre o lançamento)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2015-2017: Sou Santa Cruz de Corpo e Alma

Guerreiro Fiel
Lançamento (07/07/2011): 4.900 sócios
Auge (outubro de 2014): 16 mil titulares (+226% sobre o lançamento)
Fim (25/01/2015): 4.332 sócios (-11% sobre o lançamento)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2011-2015: Guerreiro Fiel

Santa firma novo patrocinador-master. Experiência de 1 mês, teste de mercado

Uniforme do Santa Cruz com a marca 'Mega Ó'. Crédito: divulgação

A parceria entre o Santa Cruz e a MRV Engenharia durou 20 meses, entre abril de 2016 e dezembro de 2017, por R$ 90 mil mensais. Para a temporada de 2018, readequando novas parcerias para uma nova realidade, a direção coral firmou com uma nova patrocinadora, a MegaÓ, especializada em cal hidratada. A empresa pernambucana passa a estampar a sua marca na área nobre do uniforme coral – os dois modelos do padrão já foram produzidos.

A curiosidade sobre o acordo fica por conta do tempo de duração: um mês.

Trata-se de um contrato experimental, com possibilidade de renovação. Depende do retorno da marca e, naturalmente, do aporte ao clube, que não poderá contar com a Caixa Econômica Federal nesta temporada – há tempos o tricolor negocia o patrocínio, mas o banco deixou de investir na Série C. Apesar do acordo inicial de apenas um mês, o calendário está cheio. A marca está garantida em oito partidas, podendo chegar a nove.

Num cálculo anual, o patrocínio-master anterior rendeu R$ 1,08 milhão.

Provavelmente o valor ainda estaria em conta para o atual cenário…

O patrocínio-master do Santa Cruz na década
2011-2014 – Grupo Votorantim
2015 – Divcom Pharma (pontual, setembro/dezembro)
2016-2017 – MRV Engenharia
2018 – MegaÓ (experimental, janeiro)

Uniforme do Santa Cruz com a marca 'Mega Ó'. Crédito: divulgação

Nordestão 2018 na TV Jornal: “O maior campeonato regional do mundo”

Chamada da TV Jornal sobre o Nordestão 2018. Crédito: TV Jornal/facebook (reprodução)

A TV Jornal, a afiliada pernambucana do canal de Silvio Santos, volta a exibir o futebol local após décadas. Na verdade, a presença da emissora sempre foi esporádica, como na decisão do Brasileirão de 1987, entre Sport e Guarani. Em 2018, contudo, o SBT entra como emissora (sub) licenciada da Copa do Nordeste, com exibição assegurada em todas as afiliadas* da região.

Com três clubes locais na disputa (Santa Cruz, Náutico e Salgueiro) e duas redes no estado, no Recife e em Caruaru, a TV Jornal entra na parada com dois horários na grade, terça-feira à noite e sábado à tarde, e narração de Aroldo Costa, há anos locutor da Rádio Jornal. Estreia já na primeira rodada, com Confiança x Santa, em 16/01. Se a Globo Nordeste lançou um comercial valorizando o início do Campeonato Pernambucano, a TV Jornal naturalmente enalteceu o seu produto – que, esportivamente, realmente vale mais.

“Se ligue na TV Jornal e não perca nenhum lance do maior campeonato regional do mundo. Transmissão exclusiva” 

Vale lembrar que a Lampions passou na Globo durante cinco anos seguidos, desde a volta ao calendário oficial, em 2013. Na ocasião, a emissora adquiriu o sinal aberto junto ao Esporte Interativo, detentor de todas as plataformas até 2022. No entanto, as duas empresas, que vão concorrer no Brasileirão a partir de 2019, não chegaram num acordo sobre um novo sublicenciamento visando a edição regional de 2018, cuja cota absoluta alcança R$ 22 milhões.

Abaixo, um dos comerciais de divulgação, focando no ‘gigantismo regional’.

* Afiliadas: TV Jornal (PE), TV Aratu (BA), TV Jangadeiro (CE), TV Ponta Verde (AL), TV Difusora (MA), TV Tambaú (PB, João Pessoa), TV Borborema (PB, Campina Grande), TV Cidade Verde (PI) e TV Ponta Negra (RN)

Pernambucano 2018 na Globo: “Até que enfim vão começar os Estaduais”

Rembrant Júnior e Cabral Neto no comercial da Globo para o Pernambucano 2018

Em 2018, a Globo chega a 19 anos seguidos transmitindo o Campeonato Pernambucano. Por sinal, esta temporada marca o encerramento do contrato de TV firmado em 2015 – R$ 3,73 milhões/ano. Na 1ª fase, a emissora tem onze jogos garantidos na grade, sendo um por rodada e já selecionados – entre os grandes, 7 do Sport, 4 do Santa e 2 Náutico. Claro, também estão previstos alguns jogos das quartas e da semifinal, além da decisão, em ida e volta. Marcando a largada, o canal lançou um comercial com o narrador e o comentarista da casa, Rembrandt Júnior e Cabral Neto. Assista à peça abaixo.

“A emoção vai voltar aos estádios e a paixão vai entrar em campo. É o Campeonato Pernambucano 2018 chegando na Globo. Aqui é emoção. A emoção de abrir a temporada do ano da Copa”

No futebol local, o foco diferenciado no Estadual também está atrelado ao fato de a Globo Nordeste não ter os direitos do Nordestão, exibido no canal de 2013 a 2017 – agora presente na TV Jornal, a concorrente afiliada ao SBT.

Jogos com exibição programada na Globo Nordeste
17/01 (21h30) – Flamengo x Sport (Áureo Bradley)
21/01 (16h00) – América x Santa Cruz (Ademir Cunha)
24/01 (21h30) – Náutico x Sport (Arena PE)
28/01 (16h00) – Vitória x Náutico (Arena PE*)
04/02 (16h00) – Central x Sport (Lacerdão)
07/02 (21h30) – Afogados x Santa Cruz (Vianão)
18/02 (16h00) – Sport x América (Ilha do Retiro)
21/02 (21h45) – Belo Jardim x Sport (Mendonção)
25/02 (16h00) – Santa Cruz x Pesqueira (Arruda)
04/03 (16h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros)
07/03 (21h45) – Sport x Santa Cruz (Ilha do Retiro)
* A confirmar

Netshoes divulga o ranking de vendas de camisas, com o Sport em 5º lugar em 2017

As camisas mais vendidadas na Netshoes em 2017: 1 Corinthians, 2 São Paulo, 3 Palmeiras, 4 Flamengo, 5 Sport, 6 Santos, 7 Cruzeiro, 8 Vasco, 9 Inter e 10 Real Madrid. Arte: Cassio Zirpoli/DP (sobre imagens de divulgação)

Netshoes consolidou o seu ranking de vendas de uniformes de clubes e seleções, considerando o período entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017. A empresa apresentou uma lista com vinte nomes, sendo 17 times (12 do Brasil) e 3 seleções nacionais. Do Nordeste, o Sport. Levando em conta o status da empresa, a ‘maior e-commerce da América Latina’, e com uma década de operação no país, este balanço é um indicativo interessante sobre a força das marcas dos clubes de futebol. Em setembro, a Netshoes havia divulgado uma lista parcial, revelada pelo O Estado de S. Paulo. Os três meses seguintes trouxeram algumas mudanças, com a lista via ESPN.

Apesar da expansão de padrões oficiais de times europeus, a partir das transmissões das ligas da Espanha e da Inglaterra, o Real Madrid foi o único gringo a figurar no top ten, fechando a lista – desbancou justamente o Barça, presente até setembro. Já o pódio foi formado pelo trio de ferro de São Paulo, com o campeão brasileiro, o Corinthians, à frente. O Flamengo, o clube de maior torcida do país, perdeu uma posição na reta final, aparecendo em 4º lugar, seguido da maior surpresa do levantamento. Apesar da má campanha na Série A – entre os times presentes na lista, foi o de pior desempenho, terminado na 15ª posição -, o rubro-negro pernambucano ficou em 5º lugar entre as camisas mais vendidas da loja. Curiosamente, os dados não foram refletidos numa renovação com a Adidas, com o clube trocando de fornecedor em 2018 – o Sport passa a vestir a Under Armour a partir de junho.

O ranking traz apenas as colocações, sem dados absolutos de camisas.

Ranking da Netshoes em 2017
1) Corinthians (Nike)
2) São Paulo (Under Armour)
3) Palmeiras (Adidas)
4) Flamengo (Adidas)
5) Sport (Adidas)
6) Santos (Kappa)
7) Cruzeiro (Umbro)
8) Vasco (Umbro)
9) Internacional (Nike)
10) Real Madrid (Adidas)
11) Grêmio (Umbro)
12) Barcelona (Nike)
13) PSG (Nike)
14) Chapecoense (Umbro)
15) Bayern de Munique (Adidas)
16) Seleção da Itália (Puma)
17) Manchester United (Adidas)
18) Seleção do Brasil (Nike)
19) Seleção da Alemanha (Adidas)
20) Botafogo (Topper)

Asa Branca 5 e a evolução das bolas e fornecedoras oficiais do Nordestão

A bola do Nordestão 2018. Foto: Esporte Interativo/divulgação

“Made in Nordeste”
“O Nordeste merece”
“Sangue tipo NE” 

A cada ano a Copa do Nordeste ganha um novo slogan, estampado na bola oficial da competição. Em 2018, na 5ª versão da bola Asa Branca, a Topper utilizou a base do design anterior, nas cores branco e azul, mas com a nova identidade visual dos textos presentes, com o destaque sanguíneo.

Em 2013, quando a Lampions voltou ao calendário nacional, a bola oficial foi produzida pela Nike, com a mesma versão utilizada nas demais competições organizadas pela CBF. A partir do ano seguinte, a Liga do Nordeste passou a negociar com as fabricantes, visando um modelo exclusivo. Daí o nome Asa Branca, eleito numa votação popular que ainda teve Maria Bonita e Arretada como opções. Do contrato firmado com a Penalty saíram três versões, fabricadas em Itabuna, no interior baiano. Em 2016, entretanto, a Asa Branca 3 acabou saindo de cena, mesmo após a apresentação oficial. Com um “contrato mais vantajoso”, como limitou-se a dizer a liga na ocasião, a Umbro ocupou o lugar. Porém, com uma bola genérica, sem traços regionais. Em 2017, a situação foi amarrada de uma forma melhor, com a Topper.

A produção é estimada em cerca de 420 bolas, visando 62 partidas, a partir da fase de grupos, em 16/01 – na seletiva foi um modelo da Nike. Na decisão, em 10/07, será feita uma versão especial, com os escudos dos finalistas.

Representantes pernambucanos: Salgueiro, Santa Cruz e Náutico.

Abaixo, relembre todas as bolas oficiais do Nordestão. Qual a mais bonita?

2013 – Strike (Nike)

2014 – Asa Branca I (Penalty)

2015 – Asa Branca II (Penalty)

2016 – Asa Branca III (Penalty, cancelada)

2016 – Neo (Umbro)

2017 – Asa Branca IV (Topper)

2018 – Asa Branca V (Topper)

Os 87 patrocínios privados e estatais dos clubes do Brasileirão de 2017, via Ibope

Os patrocínios dos clubes brasileiros na Série A de 2017. Crédito: Ibope/Repucom

O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre todas os patrocinadores expostos pelos clubes da Série A em 2017. Ao todo, 87 marcas foram estampadas nos uniformes oficiais dos 20 clubes, incluindo os nordestinos Sport, Bahia e Vitória. Em média, cada clube teve 4 patrocinadores. O levantamento considera as fornecedoras de material esportivo, que hoje também funcionam como rentáveis patrocinadoras, além das nove (!) propriedades disponíveis nos padrões: frente (master), frente superior, barra frontal, mangas, costas, barra traseira, numeração, calção e meião.

No caso do rubro-negro pernambucano, que teve na dupla Adidas/Caixa Econômica Federal a maior fonte de receita neste quesito, quatro propriedades passaram a temporada em branco: barra frontal, barra traseira, numeração e meião. Além disso, o tempo de execução de cada marca foi considerado, uma vez que alguns patrocinadores foram pontuais, para jogo de maior apelo ou porque não tiveram os contratos renovados..

Curiosidades sobre as marcas, segundo o estudo do instituto
1) Apenas 10 patrocinadores ocuparam o patrocínio-master em todo o ano
2) 12 patrocinadores encerraram contrato durante a temporada
3) Na temporada, houve 23 contratos de patrocínios pontuais
4) Apenas 2 times (Flu e Vitória) trocaram de fornecedor em 2017
5) A propriedade menos utilizada na temporada foi o meião
6) As propriedades mais utilizadas foram o master e o calção. Todos usaram
7) A marca mais presente no uniforme foi a da Caixa, com 39 propriedades
8) A Ponte foi o time que teve mais patrocinadores em 2017. No total, 15
9) A Umbro forneceu o material esportivo de 7 times, a maior quantidade
10) A Caixa e Banrisul são as únicas empresas públicas entre as marcas
11) Uber, Cabify e Pega Carga, os únicos serviços exclusivos de aplicativos
12) As empresas do segmento financeiro dominaram o master: 18 clubes
13) Pela primeira vez, um youtuber (Felipe Neto) patrocinou um clube
14) Apenas um patrocínio de companhia aérea: Royal Air Morroc, no Santos
15) Em todos os sites dos clubes há divulgação de seus patrocinadores

Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017
1º) R$ 40,0 milhões – Corinthians (Nike)
2º) R$ 35,0 milhões – Flamengo (Adidas)
3º) R$ 27,0 milhões – São Paulo (Under Armour)
4º) R$ 20,0 milhões – Palmeiras (Adidas)
5º) R$ 17,0 milhões – Grêmio (Umbro)

Maiores contratos de patrocínio-master em 2017
1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)
2º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa)
3º) R$ 19,0 milhões – Corinthians (Caixa), de maio a dezembro

4º) R$ 16,0 milhões – São Paulo (Intermedium  privado)

5º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)

Os patrocínios dos clubes brasileiros na Série A de 2017. Crédito: Ibope/Repucom

As projeções não oficiais para uniformes da Under Armour no Sport, já a caminho

Mockups de uniformes da Under Armour no Sport. Crédito: Marcela Santiago/twitter (@timossim)

Em 2018, no Brasileirão, o Sport terá uma nova fornecedora de material esportivo. Possivelmente, com o maior patrocínio da história do clube. De acordo com o globoesporte.com, o leão fechou um contrato de quatro temporadas com a Under Armour, recebendo R$ 12 milhões em cada ano. Ou seja, R$ 48 milhões! Cifra sem precedentes no futebol nordestino.

À parte do caixa do clube, a marca norte-americana, ainda buscando o seu espaço no país, inclusive inaugurando lojas, chega com a responsabilidade de substituir a Adidas, que produziu 15 modelos em quatro temporadas, tendo forte aceitação na torcida. No período, o Sport subiu de patamar nas vendas, figurando no top ten entre os times brasileiros por diversas vezes, segundo listas divulgadas por empresas como Centauro e Netshoes. Esta última apresentou em setembro um ranking de camisas de futebol de e-commerce, com o leão figurando em 5º lugar, atrás de Corinthians, Palmeiras, Flamengo e São Paulo – justamente os quatro clubes mais populares do país.

Mockup de uniforme da Under Armour no Sport. Crédito: Publick Comunicação Visual/reprodução

O acordo deve ser oficializado pelo clube em janeiro, com o contrato passando a valer a partir de junho de 2018. Como de praxe, torcedores e designers, não ligados à UA, criaram vários mockups, termo usado para modelos de demonstração. Utilizando traços das linhas recentes da fabricante às cores e características do Sport, as projeções dão uma ideia do que vem por aí.

No alto, os uniformes imaginados pela rubro-negra Marcela Santiago
No centro, um padrão feito pela agência Publick – Comunicação Visual
Abaixo, os uniformes imaginados pelo rubro-negro Eduardo Silva

Até o momento, sete modelos na web. Curtiu algum?

Fabricantes de uniformes do Sport no século XXI
2001/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)
2018/2021 – Under Armour (EUA)

Mockups de uniformes da Under Armour no Sport. Crédito: Eduardo Silva/twitter (@eduardo__sds)

Com a ‘Patativa’, o Central entra no ramo das marcas próprias de uniformes oficiais

Patativa, a marca própria do Central. Imagem: Centra/site oficial

Ampliando o mercado aberto pelo Paysandu em janeiro de 2016, o Central é mais um clube a adotar a marca própria, sendo o primeiro do interior pernambucano. O time de Caruaru lançou a “Patativa”, que substitui a Kanxa e já larga com a responsabilidade sobre a produção dos uniformes para a temporada 2018, com duas competições no calendário, Estadual e Série D.

Como nos demais casos alternativos no futebol, à parte de milionários acordos de patrocínio com as fabricantes, o alvinegro terá a plena administração do negócio, tanto no custo quanto na criação, produção, distribuição e venda de uniformes oficiais. A fabricação ocorre de forma terceirizada. No caso, através da empresa pernambucana Milã – no Santa Cruz, que entrou no mesmo ramo em maio, a produção é via Bomache, sediada mo Ceará.

No país, a ideia surgiu com o Paysandu, que após três anos com a Puma criou a sua própria linha. Segundo dados do clube paraense, o ganho em cada camisa aumentou 45%, com faturamento de R$ 214 mil/mês no primeiro ano. No cenário local, a marca própria do Santa lucrou R$ 476 mil no primeiro trimestre. Considerando a vocação da capital do Agreste como polo de confecções, a aposta do Central faz sentido, se juntando a outros oito clubes.

Cronologia das marcas próprias dos clubes
01/2016 – Paysandu (Lobo)
05/2016 – Juventude (19Treze)
09/2016 – Fortaleza (Leão 1918)
01/2017 – Joinville (Octo)
03/2017 – Treze (Galo)
05/2017 – Santa Cruz (Cobra Coral)
11/2017 – Caxias (Bravo35)
12/2017 – CSA (nome não revelado)
12/2017 – Central (Patativa)

Patativa é uma homenagem ao mascote do Central, um pássaro do Agreste