O Cadastro Nacional de Uniformes de Times (CNUT), produzido pela CBF, apresenta neste ano 151 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro de 2017. Esta é a 6ª versão do relatório, com todos os detalhes das camisas, calções e meiões das agremiações.
Nesta temporada, 31 times cadastraram três modelos no arquivo da entidade – os layouts foram checados pela diretoria de competições da confederação. Entre esses clubes, os quatro pernambucanos: Sport na elite, Santa e Náutico na segundona e Salgueiro na terceirona. Apesar do cadastro, os clubes estão autorizados, claro, a utilizar possíveis novos padrões – como já é o caso do tricolor, com o lançamento da linha produzida pela marca Cobra Coral. Por sinal, a CBF adianta que a lista tende a ser atualizada no decorrer do ano.
Como nos últimos levantamentos, os modelos contam com os patrocinadores estampados (ao menos, o master). Confira o documento completo aqui.
O Náutico cumpriu tabela em Pelotas. Desfalcado de suas principais peças, o goleiro Tiago Cardoso, o meia Maylson e os atacantes Erick e Anselmo, numa mistura de lesão e gestão de grupo, por parte de Waldemar Lemos, o time foi inofensivo diante do aguerrido Brasil, que encerrou um jejum de nove partidas sem vitória, desde o campeonato gaúcho. O timbu limitou-se à marcação, num trabalho mal feito. À frente, nenhuma triangulação, nenhum lance de perigo.
A derrota por 2 x 0 mantém o time pernambucano em penúltimo, com 1 ponto e já secando o Criciúma, o lanterna da Série B. Afinal, não vem apresentando a qualidade mínima para ser competitivo – e nem os reforços anunciados parecem sinalizar uma mudança. Ofensivamente, é nulo, literalmente. Nesta noite, foi de Alison (1 gol no ano) e Gerônimo (base). Nesta edição, o Náutico é o único que não balançou as redes. Somando o tempo regulamentar e os acréscimos nas quatro rodadas, já são 379 minutos em branco.
O Náutico volta a campo na próxima terça-feira, na arena, contra o Oeste. Obrigado a vencer, com seis meses de atraso. Por sinal, a partir da 5ª rodada a competição irá acelerar. Entre 6 e 24 de junho, o alvirrubro jogará 6 vezes! Embora este Brasileiro tenha um número elevado de times limitados, hoje não é nada fácil apontar quatro piores que o timbu, cujo objetivo, a curto prazo, parece a permanência. Imerso numa crise financeira, pagando somente nesta semana o mês de março, o clube segue desmobilizado, em futebol, política e apoio. Somando tudo, fica difícil não cumprir tabela…
A terceira semana pelo Campeonato Brasileiro de 2017 foi distinto em relação aos grandes clubes pernambucanos. Pela Série B, duas derrotas locais em duelos nordestinos, com o tricolor saindo do G4 e o alvirrubro sendo, hoje, o único da competição ainda zerado em gols a favor. No domingo, pela Série A, o rubro-negro enfrentou o então líder, mas com uma formação reserva. Num jogo de sete gols, o leão conquistou a primeira vitória. O 45 minutos analisou as três partidas em gravações exclusivas, tanto na questão técnica quanto tática, além de análises individuais. Participei dos três debates. Ouça!
Após a ótima estreia, goleando em Londrina, o Inter acumulou dois tropeços. Cedeu o empate no Beira-Rio, com o ABC marcando perto do fim, e foi derrotado pelo Paysandu no Mangueirão. Com quatro pontos em três rodadas, o maior favorito desta Série B aparece apenas na 10ª colocação, deixando a situação do técnico Antônio Carlos Zago insustentável. Também pressionados, mas no Recife, Vinícius Eutrópio e Waldemar Lemos somaram derrotas nesta semana de duelos nordestinos. No Rei Pelé, o CRB venceu o Santa. Na Arena, o Ceará bateu o Náutico. O tricolor caiu da vice-liderança para o 6º lugar, enquanto o alvirrubro se manteve na penúltima colocação.
A classificação aponta um jogo a mais, antecipado da 4ª rodada. No caso, Paraná 2 x 0 Goiás, já disputado devido ao compromisso do clube de Curitiba pelas oitavas da Copa do Brasil, contra o Galo – no qual venceu por 3 x 2.
Resultados da 3ª rodada CRB 1 x 0 Santa Cruz Guarani 2 x 0 Figueirense Criciúma 1 x 3 América Boa 1 x 1 Oeste Goiás 1 x 1 Brasil Londrina 3 x 1 Luverdense Paysandu 1 x 0 Internacional (12.218 pessoas, o maior público) Náutico 0 x 2 Ceará ABC 1 x 0 Vila Nova Juventude 2 x 1 Paraná
Balanço da 3ª rodada 6V dos mandantes (13 GP), 2E e 2V dos visitantes (9 GP)
Agenda da 4ª rodada 16/05 – Paraná 2 x 0 Goiás (Durival de Britto) 30/05 (19h15) – Figueirense x Boa (Orlando Scarpelli) 30/05 (21h30) – Brasil x Náutico (Bento Freitas) 02/06 (19h15) – América x Paysandu (Independência) 02/06 (20h30) – Oeste x CRB (Arena Barueri) 02/06 (21h30) – Ceará x Londrina (Presidente Vargas) 03/06 (16h30) – Vila Nova x Guarani (Serra Dourada) 03/06 (16h30) – Santa Cruz x ABC (Arruda) 03/06 (16h30) – Luverndense x Criciúma (Arena Pantanal) 03/06 (19h00) – Internacional x Juventude (Beira-Rio)
Com a bola rolando já aos 30 minutos do segundo tempo, o jogo na Arena Pernambuco reunia os únicos times sem gols marcados nesta edição da Série B, já na terceira rodada. Náutico e Ceará. No caso alvirrubro, o cenário era ainda pior, devido à penalidade desperdiçada por Anselmo na primeira etapa. O centroavante bateu pra fora, na melhor chance do mandante. Isolou.
Àquela altura, o timbu já não contava mais com Erick, que se machucou pouco antes do intervalo, dando lugar a Gerônimo, destaque na Copa São Paulo. Outra mudança, essa por opção tática, havia sido a entrada de Maylson, que substituíra Jefferson. O técnico Waldemar Lemos só errou na escolha do Jefferson, ao tirar Nem e deixar Renan, o pior em campo. O outro Jefferson, o goleiro, seguia tendo trabalho para substituir Tiago Cardoso. Ao menos ia garantindo o empate, que numa fase tão ruim, técnica e financeira, poderia ser encarado depois como favorável. Entretanto, a desorganização da equipe, sem poder ofensivo e com muitos buracos na defesa, pesou para o resultado.
Voltemos à primeira linha do texto. Numa bola levantada pela esquerda, dois jogadores do Vozão livrinhos. O primeiro furou, com a bola sobrando para Roberto. O ponta-direita alvinegro bateu com força, num espaço mínimo entre a trave e o goleiro. Gol e aperreio para a maior parte dos 2.143 espectadores. Alguns nem viram o golaço de Felipe Menezes aos 41, de fora da área. Outra vez num espaço mínimo, entre o goleiro e o travessão. Revés como mandante, 0 x 2, único clube que ainda não balançou as redes (284 minutos!), zona de rebaixamento e perspectivas cada vez menores até novembro…
Ao apresentar três reforços para a Série B de 2017, o lateral Jeanderson, o zagueiro Aislan e o volante Amaral, o Náutico divulgou uma foto produzida no CT Wilson Campos. Até aí, nada demais, não fosse a composição utilizada. Os atletas posaram com o uniforme principal e calção e meiões de treino, que têm a cor azul – tudo produzido pela Topper. Lembrou o Atlético de Madrid. Na visão do blog, o conjunto alternativo caberia até nos jogos do clube.
A barreira é o Estatuto do Clube Náutico Capibaribe. O segundo capítulo se refere às “cores, uniformes e distintivos”. Eis a íntegra do artigo 6º :
“O uniforme padrão do Náutico, considerado o primeiro, é constituído de camisa com sete a dez listras verticais vermelhas e sete a dez listras verticais brancas, ambas da mesma largura, calção branco e meias brancas, devendo ser preferencialmente usado em todas as competições oficiais ou amistosas quando detentor do mando de campo, em todas as suas modalidades esportivas.”
O goiano Wilton Pereira Sampaio, de 35 anos, foi o árbitro escolhido para trabalhar na decisão do Campeonato Pernambucano de 2017, em 18 de junho. Assim, o jogo de volta entre Salgueiro e Sport terá um integrante do quadro do Fifa, o que não acontecia no futebol local desde 2014 – no empate em 1 x 1, na ida, foi José Woshington, do quadro da Ceaf. Considerando o formato atual da competição, com semifinal e final, desde 2010, esta em 4ª vez em 8 anos que um árbitro da Fifa apita a grande final.
Sampaio, que trabalhou em 16 jogos do último Campeonato Brasileiro, ostenta desde 2003 o emblema da Fifa, restrito a dez nomes por ano. No estado, Sampaio já apitou dois mata-matas. Os jogos de ida da semi entre Santa e Náutico em 2010 (0 x 0) e da final entre Sport e Náutico (2 x 0) em 2014.
Em relação ao árbitro de vídeo, a FPF aguarda novo aval da International Football Association Board (Ifab), o órgão que regulamenta as regras, para a utilização do recurso eletrônico no Cornélio de Barros. Para o bem de Wilton.
Os árbitros das decisões pernambucanas neste século:
2001 – Santa Cruz 0 x 2 Náutico* – Antônio André (PE) 2002 – Santa Cruz 2 x 1 Náutico* – Wilson Souza (Fifa-PE) 2003 – Sport* 2 x 2 Santa Cruz – Wilson Souza (Fifa-PE) 2004 – Santa Cruz 0 x 3 Náutico* – Patrício Souza (PE) 2006 – Sport* (5) 0 x 1 (4) Santa Cruz – Djalma Beltrami (Fifa-RJ) 2010 – Sport* 1 x 0 Náutico – Alicio Pena Júnior (MG) 2011 – Santa Cruz* 0 x 1 Sport – Sálvio Spinola (Fifa-SP) 2012 – Sport 2 x 3 Santa Cruz* – Sandro Meira Ricci (Fifa-PE) 2013 – Sport 0 x 2 Santa Cruz* – Gilberto Castro Júnior (PE) 2014 – Náutico 0 x 1 Sport* – Leandro Vuaden (Fifa-RS) 2015 – Santa Cruz* 1 x 0 Salgueiro – Emerson Sobral (PE) 2016 – Sport 0 x 0 Santa Cruz* – Sebastião Rufino Filho (PE) 2017 – Salgueiro x Sport – Wilton Sampaio (Fifa-GO) * Campeão
Balanço: 13 finais em 17 anos, com 7 árbitros da Fifa
Confira a lista de árbitros nos mata-matas desde 2010 clicando aqui.
A Copa do Nordeste teve 14 edições oficiais de 1994 a 2017. Até hoje, 53 clubes dos nove estados da região já participaram do torneio. Indo além da lista de campeões, com sete times, sendo o Vitória o maior vencedor, tetra, o blog compilou todas as campanhas, literalmente. Da pioneira edição em Alagoas, quando o nome foi estabelecido, até a decisão na Fonte Nova em 2017, foram realizadas 979 partidas, com 2.702 gols marcados. No geral, uma média de 2,75. Em relação à pontuação absoluta, o Bahia assumiu a liderança isolada. Com a campanha do tri, o tricolor de aço desempatou a disputa com arquirrival, até então 239 x 239. Agora, tem cinco pontos de vantagem. Curiosamente, ambos disputaram o mesmo número de jogos (140).
Em seguida vem o Sport, cuja ausência em 2010 pesa bastante no histórico geral, pois naquele ano houve um turno com 14 rodadas – em disputa marcada pela imposição da Liga do Nordeste frente à CBF, numa batalha judicial. Apesar do vice em 2017, o leão somou menos pontos que o Vitória, semifinalista (20 x 22). Portanto, a diferença aumento em relação aos dois primeiros. Já o Santa Cruz, 3º colocado em 2017, subiu duas posições no ranking de pontos, ultrapassando Ceará e América de Natal. Entrou no G4. Enquanto isso, o Náutico amargou a terceira eliminação seguida na fase de grupos. Ainda assim, conseguiu voltar ao top ten histórico.
Outra curiosidade está lá no fim da tabela. O Uniclinic, um dos dois estreantes em 2017, registrou a pior campanha da história. Seis jogos, seis derrotas, nenhum gol marcado e -24 de saldo. É, com toda justiça, o 53º e último lugar.
Observações do blog sobre a composição dos dois quadros expostos (ranking de pontos, abaixo; ranking de colocações no G4, acima):
1) Vitória, 3 pontos. Empate, 1 ponto. Resultados da fase preliminar à final.
2) A ordem dos times no ranking de pontos foi estabelecida da seguinte forma: pontos, vitórias, saldo de gols, gols marcados. O índice de aproveitamento aparece como adendo ao rendimento de cada clube
3) A ordem no ranking de colocações foi estabelecida da seguinte forma: títulos, vice-campeonatos e semifinais (em 1998, com a fase semifinal em dois quadrangulares, foi considerada a pontuação total). O número de vezes no G4 (última coluna) aparece como adendo ao desempenho de cada clube.
Pela primeira vez a movimentação financeira do Nordestão passou da casa de R$ 30 milhões. Somando as rendas dos jogos, as cotas de participação e o investimento realizado em marketing, a edição vencida pelo Bahia registrou R$ 31.889.146. Em relação ao ano anterior, o torneio de 2017 subiu 23%. Esse dado é baseado, sobretudo, na premiação da competição, a maior da história, com R$ 18,5 milhões distribuídos aos vinte participantes.
Entretanto, nem tudo foi positivo. Embora tenha tido semifinais poderosas em termos de mercado, com Bahia x Vitória e Sport x Santa, a renda bruta das partidas não alcançou a marca de 2015, com R$ 2,76 milhões a menos. Já numa comparação com o ano anterior, os 74 jogos proporcionaram uma arrecadação de R$ 8,3 milhões (+26,9%), com quase seis mil torcedores a cada apresentação (+1,8%). Os recordes de renda e público ocorreram na finalíssima na Fonte Nova, com R$ 1,6 milhão e 41 mil espectadores.
Para que os melhores números, em termos de assistência, não fiquem restritos ao mata-mata, a Liga do Nordeste, após votação com os membros, decidiu pela redução da fase de grupos, de 20 para 16 clubes, com uma fase preliminar no estilo “Pré-Libertadores”. Ou seja, oito jogos em mata-matas e mais 62 na fase principal, com quatro grupos, quartas semi e final. O objetivo é elevar de cara a média de público para 8/9 mil torcedores. Para o próximo ano, a cota de participação deve subir 24%, chegando a R$ 23 milhões.
Eis os dados de público da Lampions League nesta retomada…
2015 (74 jogos, sendo 1 de portões fechados) Público pagante: 570.777 Média: 7.818
2014 (62 jogos, sendo 1 de portões fechados) Público pagante: 463.749 Média: 7.602
2013 (62 jogos, sendo 1 de portões fechados) Público pagante: 517.709 Média: 8.487
Ao analisar a soma de todas as receitas da Copa do Nordeste (direitos de transmissão na televisão, renda e marketing), fica consolidado o status de principal torneio da região, bem à frente dos estaduais. Porém, o número corresponde, hoje, a 63% da meta estimada pelo presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela, para o auge do torneio. Em entrevista ao blog na retomada do torneio, ele imaginou o auge justamente na próxima edição, em 2018. Na projeção, R$ 50 milhões e média de 20 mil pessoas. É possível?
Ao vencer o leão pernambucano, o Bahia conquistou o Nordestão 2017 e uma série de benesses. No pódio, além da cobiçada orelhuda dourada, o tricolor de aço também recebeu um enorme cheque, simbolizando a premiação oficial da decisão: R$ 1,25 milhão. Com o valor, o Bahia terminou com a cota máxima de participação, R$ 2,85 milhões – a maior cifra já paga ao campeão, inserida na premiação absoluta do torneio, de R$ 18,52 milhões (divisão abaixo). No embalo, o clube ganhou mais R$ 300 mil pelo inédito bônus oferecido pela Caixa Econômica Federal aos seus patrocinados – obviamente, em caso de título o Sport teria tido o mesmo repasse por parte do banco. Somando tudo isso à bilheteria nas seis partidas realizadas na Fonte Nova, o Baêa registrou um faturamento de R$ 6 milhões, o maior entre os vinte times desta edição.
Outro afago, este esportivo, é a pré-classificação às oitavas de final da Copa do Brasil de 2018. A cota desta fase do torneio nacional foi de R$ 1,05 milhão nesta temporada, valor que deve ser ampliado pela CBF na próxima edição.
Balanço de receita do Bahia, o campeão de 2017 Público: 101.699 pessoas em 6 jogos (média: 16.949) Renda bruta: R$ 2.882.573 Cota: R$ 2,85 milhões Bônus da Caixa: R$ 300 mil Total: R$ 6.032.573
Analisando o Trio de Ferro, naturalmente o Sport foi o clube que mais faturou, chegando a 3,9 milhões de reais. O aumento da cota neste ano inclusive foi decisivo para que o leão alcançasse um dado maior que o Santa no título nordestino de 2016 (R$ 3,5 milhões). Já o Náutico teve apenas R$ 132 mil de renda, ou menos de 1/4 da cota (e só recebeu uma, pela primeira fase).
Balanço de receita dos pernambucanos na Lampions 2017
Sport (vice) Público: 87.358 pessoas em 6 jogos (média: 14.559) Renda bruta: R$ 1.756.205 Cota: R$ 2,15 milhões Total: R$ 3.906.205
Santa Cruz (3º lugar) Público: 74.633 pessoas em 5 jogos (média: 14.926) Renda bruta: R$ 700.550 Cota: R$ 1,6 milhão Total: R$ 2.300.550
Náutico (9º lugar) Público: 11.266 pessoas em 3 jogos (média: 3.755) Renda bruta: R$ 132.355 Cota: R$ 600 mil Total: R$ 732.335
Confira os borderôs dos três clubes locais, jogo a jogo, clicando aqui.
Cotas de participação da Lampions 2017 R$ 2,85 milhões (campeão) – Bahia R$ 2,15 milhões (vice) – Sport R$ 1,60 milhão (semifinalista) – Santa Cruz e Vitória R$ 1,05 milhão (quartas de final) – Campinense, Itabaiana e Sergipe R$ 780 mil (quartas de final) – River* R$ 600 mil (fase de grupos) – Náutico, Uniclinic, Fortaleza, Juazeirense, CRB, ABC, CSA, América-RN e Botafogo R$ 330 mil (fase de grupos) – Altos*, Moto Club* e Sampaio Corrêa*
* Os clubes do Piauí e do Maranhão, integrados ao torneio em 2015, receberam uma cota menor na primeira fase