Os nove clubes intermediários vão jogar 16 vezes no primeiro turno do Campeonato Pernambucano de 2014, na disputa pela Taça Miguel Arraes.
A primeira metade da competição estadual, iniciada ainda em 2013, foi encerrada nesta segunda-feira, a primeira do ano. Após nove rodadas, o Salgueiro está na liderança absoluta, mas com o Central também na briga. Cada time só disputou oito jogos porque um participante folga a cada rodada.
O campeão do turno irá garantir vaga na Série D. Se entre os três classificados ao hexagonal decisivo – o segundo turno – estiver o Carcará, automaticamente os dois outros times intermediários já estarão garantidos na quarta divisão nacional.
Os seis últimos irão para o hexagonal do rebaixamento, que mandará dois clubes para a segunda divisão pernambucana de 2015.
Confira a tabela da Taça Miguel Arraes clicando aqui.
Neymar concorre pela terceira vez consecutiva ao Prêmio Puskas, na escolha do gol mais bonito da temporada futebolística. Vencedor em 2011, o craque brasileiro pode se tornar o primeiro a ganhar duas vezes o troféu.
O chutaço de primeira do craque brasileiro, na abertura da Copa das Confederações, está na disputa contra a bicicleta de fora da área do sueco Ibrahimovic e o chute forte de Matic no clássico português entre Benfica e Porto. O prêmio será entregue em 13 de janeiro. Já escolheu o seu favorito?
Assista aos três finalistas do prêmio, que entre os dez indicados chegou a ter o uruguaio Olivera no clássico entre Náutico e Sport pela Copa Sul-Americana.
A votação é aberta no site da Fifa, até 9 de janeiro. Para participar, clique aqui.
Zlatan Ibrahimovic – Suécia 4 x 2 Inglaterra (13 de novembro de 2012)
Nemanja Matić – Benfica 2 x 2 Porto (13 de janeiro de 2013)
A garantia financeira na formação de atletas é uma das maiores preocupações dos clubes de futebol no país. Agentes, clubes atravessadores, empresários e o velho conto do vigário. Não faltam meios para mudar as direções nas carreiras das revelações. Aos poucos, a lei federal vai sendo moldada para reservar vantagens aos clubes formadores.
A Lei Nº 9.615, em seu artigo 29-A, garante até 5% do valor por pago pelo novo clube em uma transferência nacional para as agremiações que contribuíram para a formação – regra semelhante às transações internacionais. Para reforçar essa garantia, a CBF criou o Certificado de Clube Formador (CCF), atestando a administração dos times e o trabalho básico na base.
Assim, o certificado oficial encaminha os direitos sobre atletas entre 14 e 16 anos e a validade do primeiro contrato profissional. A saída de um jogador antes do primeiro contrato pode resultar numa indenização de até R$ 200 mil.
No Brasil, 35 clubes já receberam a documentação. Seis deles no estado: Náutico, Santa Cruz, Sport, Porto, Salgueiro e Serra Talhada. A FPF viabilizou a aquisição dos certificados aos times, além de promover uma entrega especial.
Certamente, a burocracia é um passo importante. Outro ainda maior é fomentar a infraestrutura para a revelação de novos jogadores, com evolução técnica, física e educacional. Saiba mais sobre os direitos via Lei Pelé aqui.
O futebol pernambucano aparece pelo segundo ano seguido em 8º lugar no ranking da CBF sobre as 27 federações estaduais do país, atrás Santa Catarina e Goiás.
Apesar da maior tradição local, é inegável o melhor momento das duas praças nas últimas competições nacionais, que formam a base de pontos.
Tanto Pernambuco quanto Goiás terão um clube na Série A e dois na Série B em 2014. O Goiás, entretanto, foi o sexto colocado no último Brasileirão, em uma posição ainda não alcançada pelos pernambucanos nos pontos corridos.
Já Santa Catarina será simplesmente o segundo estado com mais representantes na elite. Serão três clubes, Criciúma, Chapecoense e Figueirense. Ultrapassou o Rio de Janeiro.
É possível mudar o cenário da terrinha nos próximos anos…?
No modelo anterior do ranking da CBF, com a soma dos pontos entre 1959 e 2011, o estado era o sexto colocado. O sistema mudou para uma aferição somente com as últimas cinco temporadas, com mais pontos aos anos mais recentes. Ou seja, o título da Copa do Brasil do Sport, em 2008, saiu do somatório no novo ranking, com levantamento entre 2009 e 2013.
Na nova lista, os oito times pernambucanos presentes entre as 221 equipes brasileiras rankeadas somam 21.642 pontos. Em 2012 eram 22.765.
Nove pernambucanos já defenderam a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Todos eles iniciaram as respectivas carreiras no futebol local.
Na sede da FPF, um enorme painel faz uma homenagem a esses craques que representaram o estado no Mundial. Além de fotografias de todos eles, há a documentação histórica, com o primeiro contrato de cada um, alguns ainda no infantil. Por sinal, o acervo da entidade é enorme, com todos os contratos desde o primeiro acerto profissional, com o centralino Zago, em 1937.
Entre os registros já amarelados com o tempo, duas lacunas. Ainda não foi encontrado o contrato pioneiro do atacante Vavá, revelado na Ilha do Retiro e bicampeão nas Copas de 1958 e 1962. Já no lugar de Ademir, vice em 1950 e também revelado no Leão – cujo registro original está abaixo -, foi colocado erroneamente o contrato de seu irmão mais novo, Ademis (veja aqui).
Curiosidade: o meia Hernanes, cria do Unibol em 1999, já se faz presente no painel ao lado dos nove mundialistas. De fato, o jogador é a maior aposta pernambucana para 2014. Confira o seu contrato aqui.
Ademir Menezes, atacante – 1950 (Sport)
Zequinha, volante – 1962 (Santa Cruz)
Rildo, lateral-esquerdo – 1966 (Sport)
Manga, goleiro – 1966 (Sport)
Ricardo Rocha, zagueiro – 1990 e 1994 (Santa Cruz)
Uma velha prática se mantém no Campeonato Pernambucano.
A centésima edição do Estadual, em 2014, começou de forma pouco usual ainda nesta temporada, mas apenas com os nove clubes intermediários.
Após duas rodadas, o público registrado é excelente. Em tese.
As oito partidas tiveram 48.057 pessoas, segundo o borderô oficial. A média ficou em 6.007 torcedores, superior inclusive à competição de 2013, cujo dado foi de 5.448 presentes, incluindo os clássicos e as finais.
Como ocorre há tempos, o número vem sendo turbinado pela campanha promocional do governo do estado, o Todos com a Nota.
Já foram trocados 45.500 ingressos subsidiados, o que corresponde a 94,6% de todos os torcedores. Analisando apenas a planilha de dados, trata-se de algo louvável. No entanto, um rápido olhar também nos jogos, nos estádios, mostra que o dado parece bem longe da realidade, com o uso de forma contestável.
Bons públicos e estádios vazios? A conta não bate.
A explicação vem do sistema de repasse da verba da campanha. Os clubes (e a federação) só precisam informar à organização do TCN – e, consequentemente, à receita – o volume de ingressos trocado por notas fiscais, sem a necessidade de expor todos os torcedores como presentes nas partidas. Se vão 5 ou 5 mil, pouco importa. O repasse será apenas pela troca, de forma legal.
Na capital o sistema já é digital, necessitando de cartões magnéticos exclusivos para a solicitação dos ingressos. Curiosamente, nem todos os jogos de Náutico, Santa Cruz e Sport têm as cargas promocionais esgotadas. Já no interior, com o formato de troca presencial na véspera, na própria bilheteria do estádio, é comum a troca total. Estatisticamente, seria improvável que absolutamente que todas as entradas do TCN colocadas à disposição fossem contabilizadas nos públicos. A FPF explica que os times intermediários têm apoio de empresas locais, cujos funcionários exercem a ação.
Ou seja, um ato dentro de todas as brechas da lei, mas sem que o ingresso seja mesmo usufruído pelo público, na principal função social da campanha.
Aqui, então, temos três exemplos de jogos do novo torneio com bons públicos no papel, mas visivelmente aquém dos números à disposição no site da FPF.
No único jogo na região metropolitana, América e Serra Talhada empataram no Ademir Cunha às moscas. Havia gente em apenas um lado da arquibancada, abaixo das cabines de rádio, e ainda assim em número reduzido.
Situação semelhante em Caruaru, também na rodada de abertura, onde houve o maior público, com cerca de oito mil pessoas no clássico entre Porto e Central. A torcida se concentrou em dois setores, nas arquibancadas da Rua Campos Sales e atrás de uma das barras, mas sem qualquer lotação, por mais que a arrecadação tenha apontado 40% ocupação no estádio de 19.478 lugares.
No Carneirão, no duelo entre Chã Grande – com o mando de campo, apesar da localização – e Vitória, as arquibancadas também ficaram bem vazias. Na última aferição de capacidade de público encomendada pela FPF, no início do ano, o estádio Severino Cândido Carneiro foi liberado para receber até 10.911 pessoas. Pelas imagens, o público teria ocupado 46% do espaço. Não, não ocupou. In loco, somente 168 pessoas assistiram ao jogo, conforme o anúncio do sistema de som do estádio, numa nova norma da FPF, mas sem qualquer registro posterior – borderô, site etc. Para não comprometer os dados oficiais, obviamente.
1ª rodada
08/12/13 – Porto 1 x 1 Central – 7.973 pessoas (7 mil do TCN). Fotos e borderô
08/12/13 – América 2 x 2 Serra – 5.123 pessoas (5 mil do TCN). Fotos e borderô
08/12/13 – Salgueiro 3 x 0 Ypiranga – 7.484 pessoas (7 mil do TCN)
08/12/13 – Chã G. 0 x 1 Vitória – 5.062 pessoas (5 mil do TCN). Fotos e borderô
2ª rodada
11/12/13 – Vitória 0 x 0 Salgueiro – 5.087 pessoas (5 mil do TCN)
11/12/13 – Ypiranga 0 x 2 Porto – 4.917 pessoas (4,5 mil do TCN)
11/12/13 – Serra Talhada 1 x 2 Pesqueira – 5.158 pessoas (5 mil do TCN)
11/12/13 – Central 3 x 1 Chã Grande – 7.253 pessoas (7 mil do TCN)
Surpreso com essas informações? Não deveria, pois o blog denunciou a mesma situação no futebol local em 4 de fevereiro deste ano, sendo inclusive a manchete do Diario de Pernambuco no dia seguinte. Relembre aqui.
Na época, o presidente Evandro Carvalho garantiu ter afastado um dos delegados responsáveis pelas partidas e disse que haveria uma maior fiscalização nos estádios, com pessoal e novas catracas (veja aqui).
O tempo passou e o modus operandi, ao que parece, continua em vigor.
Pela primeira vez, em 100 edições, o Campeonato Pernambucano começará antes da temporada correspondente. Ou seja, a competição de 2014 começará ainda em 2013, mais precisamente no dia 8 de dezembro.
Essa foi a fórmula encontrada pela federação para colocar em atividade os clubes do interior, uma vez que, nos três primeiros meses do próximo ano, Náutico, Santa Cruz e Sport estarão envolvidos na Copa do Nordeste.
Com a decisão de antecipar o torneio, a FPF fez com que os times corressem mais contra o tempo. Não só na formação dos elencos, a primeira fase será classificatória para o hexagonal final, como na melhora dos gramados.
A qualidade dos campos no interior é um velho calo. Neste ano, o cenário foi ainda pior por causa da enorme seca que ainda castiga o Nordeste. O Pesqueira, por exemplo, não jogou uma partida sequer em casa, por falta de condições no Joaquim de Britto. Desta vez, o estádio terá um novo gramado.
Em Caruaru, o Lacerdão, mando de campo dos caruaruenses Central e Porto, também passa por reforma. A cena não é muito diferente de outras praças, com exceção do Cornélio de Barros, em Salgueiro.
Considerando a falta de tempo e a quantidade de jogos em cada um até fevereiro (nove), será preciso bastante empenho para deixar tudo ok para a fase decisiva do centésimo Estadual, sob o olhar de milhares.
Em 2002, o futebol pernambucano passou por uma transformação estrutural.
Com o sucesso da Copa do Nordeste, no formato com turno único com 16 clubes e fase final, as datas para a competição local foram bem reduzidas.
A fórmula encontrada pela FPF foi realizar um torneio à parte, antes do campeonato estadual, sem a participação dos três grandes clubes recifenses, envolvidos e focados no Nordestão.
Sete clubes disputaram entre fevereiro e março a Copa Jarbas Vasconcelos, numa homenagem ao então governador. Na final, o Central superou o Petrolina.
A receita para os interioranos foi escassa. Cada clube teve uma cota de R$ 1,5 mil por jogo. Na premiação, R$ 20 mil para o campeão e R$ 10 mil para o vice.
Em 2014, o cenário paralelo ao Nordestão será semelhante.
Santa Cruz, Sport e Náutico estarão mais uma vez no regional. Os nove clubes restantes terão mais uma competição paralela para evitar a falta de atividade.
Neste ano, na volta do regional, o regulamento apontou de forma seca o “primeiro turno”, sem distinções. Agora, uma cara independente – apesar da ligação ainda umbilical.
Também no sistema todos contra todos, mas desta vez sem final. Começa ainda neste ano, em 8 de dezembro, com 18 rodadas até 9 de fevereiro.
Ao campeão, o Troféu Miguel Arraes, numa homenagem ao avô do atual chefe do executivo estadual e govenador de Pernambuco em três mandatos.
O campeão do “Pernambuquinho”, apelido surgido em 2002, terá direito também a 50 medalhas de ouro. Ao vice, 50 medalhas prateadas.
A grande diferença está na ligação com o Estadual. Os três primeiros colocados disputarão o hexagonal decisivo, enquanto o campeão ainda ganhará vaga na Série D. Em 2002 não houve qualquer benefício técnico ao vencedor.
Como curiosidade, vale citar que já houve o Troféu Eduardo Campos, em 2009, entregue ao campeão pernambucano…
Detentor dos direitos de transmissão da Copa do Nordeste até 2022, o canal Esporte Interativo lançou uma enquete exclusiva para os clubes da região.
Em sua página no facebook, a tevê criou neste mês um “torcidômetro”, um ranking virtual para as maiores torcidas da região na maior rede social da web.
Ao todo, 101 clubes foram listados nas opções de voto.
Entre os 12 pernambucanos estão Santa Cruz (9.371), Sport (5.849), Náutico (1.520), Íbis (602), Central (469), Pesqueira (334), Salgueiro (306), Ypiranga (303), Araripina (138), Chã Grande (119), Serra Talhada (106) e Porto (102).
A liderança atual é do Bahia, com 14% dos votos. Você já participou… ?
A centésima edição do Campeonato Pernambucano foi definida no conselho arbitral neste 30 de setembro. As diretorias dos dez clubes classificados – outros dois virão da vigente segunda divisão – e o departamento técnico da FPF debatarem por mais de uma hora para chegar a à fórmula final, levando em conta o calendário enxuto disponibilizado pela CBF.
No calendário oficial, seriam apenas 21 datas para o Estadual, somando todas as fases. Em tese, como sempre. Ao contrário das temporadas passadas, a imprensa só teve acesso ao salão nobre da federação após a algazarra.
A primeira novidade é o estilo europeu, forçando a barra, com a temporada 2013/2014. A competição começará em 8 de dezembro, com os nove clubes intermediários. O primeiro turno será disputado em partidas de ida e volta.
Os três primeiros colocados da fase preliminar se juntarão a Santa Cruz, Sport e Náutico e disputarão o hexagonal principal, também em turno e returno.
Em seguida, os quatro primeiros colocados avançarão ao mata-mata, com semifinal e final, ida e volta. Não haverá vantagem na campanha, gol fora de casa ou saldo de gols. Nem mesmo cartões. Em caso de igualdade nos pontos, pênaltis. Ou seja, 1 x 0 e 0 x 5 resultarão em penalidades. Apenas Santa e Sport votaram contra essa norma bizarra, proposta pelos demais clubes, diga-se.
A grande final, ao contrário dos últimos anos, em maio, será abril, no dia 13.
Ao todo, os grandes clubes da capital precisam jogar 14 partidas para levantar a taça. Já os times do interior atuarão até 30 vezes. Vale lembrar que o trio de ferro jogará o Nordestão a partir de janeiro, podendo ir de seis partidas (1ª fase) a doze jogos (final). Haja correria no calendário no ano da Copa do Mundo…
Nota 1: os times que subirem da Série A2 terão que correr para participar a elite.
Nota 2: o torneio será transmitido desde a primeira fase, através do Sportv.