Antes à revelia, Estatuto do Torcedor vira arma da FPF para manter o seu calendário

Pernambuco

A FPF já tem um plano traçado para conseguir organizar o Campeonato Pernambucano de 2015 nos moldes da edição centenária, que começou a ser realizada ainda em dezembro do ano anterior. O mote, claro, é movimentar por mais tempo as equipes intermediárias e evitar que esses times atuem por apenas dois meses no novo calendário do futebol brasileiro, elaborado pela CBF junto às ideias lançadas pelo movimento Bom Senso.

A estratégia é totalmente legal, mas historicamente contraditória.

O presidente da federação pernambucana, Evandro Carvalho, quer que o Estatuto do Torcedor seja respeitado, obrigando a realização do Estadual com a mesma fórmula – o que não aconteceu de 2013 para 2014 – e será explicado posteriormente. Antes, o texto original do Estatuto do Torcedor.

Capítulo III, do regulamento da competição.

Art. 9º É direito do torcedor que o regulamento, as tabelas da competição e o nome do Ouvidor da Competição sejam divulgados até 60 dias antes de seu início, na forma do §1º do art. 5º. (Redação dada pela Lei nº 12.299, de 2010).

§5º É vedado proceder alterações no regulamento da competição desde sua divulgação definitiva, salvo nas hipóteses de:

I – apresentação de novo calendário anual de eventos oficiais para o ano subseqüente, desde que aprovado pelo Conselho Nacional do Esporte – CNE; 

II – após dois anos de vigência do mesmo regulamento, observado o procedimento de que trata este artigo.

Em tese, a divulgação do calendário da CBF só precisa da aprovação do CNE para inviabilizar o pleito pernambucano. Por outro lado, o inciso dois preenche o argumento local. Ao blog, Evandro disse o seguinte.

“Outros estados podem querer fazer um campeonato de um mês. Aqui eu não posso. Aqui existe receita e os clubes têm apoio. Nos bastidores, já sabíamos que haveria um novo calendário no país há mais de um ano. Foi por isso que fizemos essa mudança no Estadual, para que em 2015 o regulamento não pudesse ser modificado. Vamos exigir o cumprimento disso.”

De fato, o regulamento foi adotado em 2014, o que não deveria ter ocorrido, pois a fórmula de 2013 foi utilizada somente uma vez. Na visão do dirigente, os regulamentos tiveram a mesma “base”, com turno classificatório. Abaixo, um resumo para mostrar que não foi bem assim. Aliás, a última vez que um regulamento repetiu todas as linhas no ano seguinte foi entre 2005 e 2007.

2014 – Fase classificatória com 9 times intermediários, com 3 equipes avançando ao hexagonal do título (ida e volta). Os quatro melhores vão à fase final, com semifinal e final.

2013 – Turno único com 9 times (incluindo o Náutico), e todos passando ao turno decisivo, com 12 clubes em jogos só de ida. Os quatro melhores vão à fase final, com semifinal e final.

2012 – Os 12 clubes disputaram 22 rodadas. Os quatro melhores avançaram à fase final, com semi e final. Um decisão em até três jogos, sendo preciso somar de cinco a sete pontos para ficar com a taça.

2011 – Os 12 clubes disputaram 22 rodadas. Os quatro melhores avançaram à fase final, com semi e final. No mata-mata, valia apenas o saldo de gols (em caso de igualdade na pontuação).

2010 – Os 12 clubes disputaram 22 rodadas. Os quatro melhores avançaram à fase final, com semi e final. Mata-mata estilo ‘Copa do Brasil’.

2009 – Torneio dividido em dois turnos idênticos, com 11 rodadas cada. Os ganhadores de cada turno disputam a final.

2008 – A edição mais confusa, devido à ampliação para 12 times, com dois turnos. No primeiro, três grupos de quatro, com os times das de cada chave enfrentando os adversários em jogos de ida e volta, sem confronto direto com outros grupos. No segundo, um hexagonal em ida e volta. Os ganhadores de cada turno disputam a final.

2007, 2006 e 2005 – Foram as últimas edições com dez equipes e com o mesmo formato, com turno e returno, tendo os vencedores de cada fase o direito de disputar o título em jogos de ida e volta. Caso um clube conquistase ambos, o título seria automático.

Nota do blog: Além da pendenga de 2013 para 2014, também houve mudanças à parte do Estatuto do Torcedor de 2009 para 2010 e de 2008 para 2009. Em todos os casos o sistema não foi repetido. De 2010 a 2012 o texto também foi alterado, mas nessas edições foi tudo dentro da lei, como “termo de ajustamento”, mudando somente o critério de desempate nas decisões.

Podcast 45 minutos (55º) – Vitórias de Santa, Sport e Central e revés alvirrubro

Um balanço completo dos times pernambucanos no Brasileiro, com as partidas de sexta a domingo, da Série A até a Série D. O destaque no novo 45 minutos é a análise dos triunfos de Santa, Sport e Central sobre Atlético Goianiense, Criciúma e Jacuipense, respectivamente. No fim, uma discussão sobre a nova pesquisa de torcida do Ibope.

O 55º podcast teve 1h25min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser!

O novo mapeamento do observador de base da CBF no Recife, passando nos CTs Wilson Campos e José de Andrade

Amistoso sub 17 no CT Wilson Campos: Náutico x Santa Cruz. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Pela manhã, CT José de Andrade Médicis. À tarde, CT Wilson Campos.

Dois amistosos na agenda, Sport 4 x 3 Porto e Náutico 1 x 1 Santa Cruz. Partidas com as equipes juvenis do quarteto pernambucano.

Na beira do campo estava o objetivo daquilo tudo…

Impressionar o observador técnico da Seleção Brasileira, Bruno Costa.

Enviado pela CBF ao estado, o profissional veio dar sequêcia ao mapeamento de atletas para as seleções de base. No caso do Sub 17, haverá um Sul-Americano em 2015, no Paraguai.

Bruno tem 15 anos de experiência como “olheiro”. A serviço da confederação, a médio prazo, faz visitas aos principais centros de treinamento do país, conferindo o trabalho dos clubes tradicionais e de outros times focados apenas na formação de jogadores, como é o conhecido caso do Gavião do Agreste.

Em 2014, o observador já tem um mapeamento de pelo menos 60 anomes.

Até a disputa continental – classificatória para o Mundial da categoria -, o time verde e amarelo deve fazer uma série de amistosos com vários convocados.

Amistoso sub 17 no CT Wilson Campos: Náutico x Santa Cruz. Foto: Celso Ishigami/DP/D.A Press

Aí, a grande chance de Pernambuco voltar a figurar com a camisa canarinha.

Foi assim em junho de 2012, quando o rubro-negro Joelinton e o alvirrubro Jefferson Nem, atacantes, foram chamados pelo então técnico Marquinhos Santos. Na ocasião, foram analisados dois meses antes por Bruno Costa.

Agora, os times Sub 17 e o Sub 20 são comandados pelo mesmo treinador, Alexandre Gallo. Contudo, Bruno continua na função na Granja Comary.

Nota-se que a visita com o emblema da CBF aumenta a chance do estado.

O último jogador do futebol local chamado foi Douglas Santos, do Náutico, para a seleção principal, em 2013. Sport e Santa não têm atletas convocados desde 2012 e 2001, respectivamente. O interior jamais teve um representante…

Até hoje, 62 jogadores foram convocados para a Seleção Brasileira vestindo as camisas dos clubes locais, considerando todas as categorias. Veja aqui.

Amistoso sub 17 no CT José de Andrade Médicis em 2014: Sport 4x3 Porto. Foto: Fernando Sposito/Sport/Assessoria

“Vou ter uma guerra em cima de mim. Já sei disso”. Por um Estadual no meio da pré-temporada, segundo Evandro

O presidente da FPF, Evandro Carvalho. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

“Eu quero que alguém me diga como se faz um campeonato de futebol com apenas 12 datas. Me diga você”.

Durante uma conversa por telefone, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, não fez a menor questão de esconder a insatisfação com o calendário da CBF para 2015. O dirigente tem na confederação uma aliada a toda prova, ou quase isso, pois desta vez criticou a entidade, algo raríssimo em sua gestão.

Na ligação, tive que responder à indagação. Considerando que o Pernambucano tem doze clubes, poderia ser disputado com um turno completo, de onze rodadas, e uma decisão em jogo único entre os dois primeiros colocados.

A resposta foi imediata, quase esperando o formato…

“A gente também pensou esse regulamento aqui, mas onze jogos num turno e final de um jogo dexaria campeonato ridículo. É um absurdo! Os grandes (do Recife) vão jogar só uma vez? Cadê os clássicos, a renda? Essa situação (doze datas) vai dar muito trabalho para a gente conseguir um caminho legal. A CBF cedeu ao Ministério Público, ao Clube dos 13, ao Bom Senso FC, a todo mundo, mas acabou prejudicando os clubes pequenos.”

Questionado pelo blog se lutaria para ganhar mais algumas datas, ao menos para uma fase preliminar envolvendo os times intermediários, o mandatário não só confirmou o pleito como disse o que o aguarda…

“O ano do futebol profissional não pode começar só em 1º de fevereiro. Isso só funciona para os maiores times do país, que já estão até negociando amistosos internacionais. Enquanto isso, os pequenos não têm como ficar um mês sem atividade (a pré-temporada oficial será de 7 a 31 de janeiro). O menor contrato possível com um atleta é de três meses de duração. Os clubes não vão aceitar fazer isso para jogar só onze vezes. Não tem como! Vou lutar para ter jogos em dezembro e janeiro (como em 2013/2014, com a Taça Miguel Arraes). Vou ter uma guerra em cima de mim. Já sei disso…” 

A preocupação do mandatário deve-se à própria imagem, com a possível repercussão negativa de jogos no meio da pré-temporada país afora.

Apesar da norma exposta no novo calendário, o raciocínio de Evandro até faz sentido, sobretudo para os clubes menores. Impor o período de férias em dezembro é uma restrição às Séries A e B e aos melhores das Séries C e D. Isso contempla cerca de 50 times, num universo de 684 agremiações brasileiras em atividade. Atualmente, 16 mil dos 20 mil jogadores federados ficam seis meses parados, num estudo do próprio movimento Bom Senso (veja aqui).

Em seguida, Evandro, claro, valorizou o seu peixe…

“No Brasil, só dois campeonatos estaduais são rentáveis. São Paulo e Pernambuco (por causa do Todos com a Nota). Sem campeonato, não tem como manter os times do interior. Os times do Clube dos 13 (grupo que nem existe mais, mas numa afirmação válida para os grandes do Brasil) só pensam na sobrevivência deles.”

Vale destacar que o estado só terá doze datas por causa do Nordestão, que será realizado paralelamente. Na maior parte do país serão 19. Porém, apenas três pernambucanos disputarão as duas competições (Sport, Náutico e Salgueiro). Ou seja, o Santa só terá doze jogos até o Brasileiro…

Seguindo o prazo dado do Estatuto do Torcedor, a FPF tem até o fim de outubro para apresentar uma solução para a 101ª edição do Estadual. O presidente da federação encerrou a entrevista com uma sentença.

“O mínimo para um campeonato é ter 15 datas. Menos que isso não se faz”.

Ou seja, o mínimo seria justamente o regulamento adotado em 2014, com turno único e semifinal e final, ambos em ida e volta.

A última vez que um campeão pernambucano jogou no máximo doze partidas foi em 1943, quando o Leão foi campeão com apenas oito jogos, mas num torneio confuso, com oito jogos não realizados e no qual o Timbu pediu a desfiliação.

Você concorda com Evandro? Como você faria um torneio com 12 jogos?

O esboço do Campeonato Pernambucano de 2015, dividido em três etapas

Bancada do presidente da FPF, Evandro Carvalho. Foto: FPF

O incomum formato do Campeonato Pernambucano, iniciado em dezembro do ano anterior à edição vigente, foi implantado nesta temporada.

As equipes do interior começaram a jogar em 8 de dezembro de 2013, enquanto os grandes só entraram em 9 de fevereiro de 2014, dois meses depois.

No entanto, desde a concepção deste regulamento houve a dúvida sobre como seria a realização do Estadual caso um grande tivesse que disputar a primeira fase, paralela à reta final do Campeonato Brasileiro.

Bastaria não obter a classificação ao Nordestão no ano anterior e o buruçu estaria armado. Dito e feito, logo na pioneira edição desta fórmula.

Como o Santa Cruz terminou em 4º lugar no certame local, o clube não conseguiu a vaga à Copa do Nordeste de 2015.

Disputará o Troféu Miguel Arraes (o 1º turno estadual)? Não exatamente…

Ao blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, adiantou que já foi criado um esboço para evitar que isso aconteça – valendo também para Náutico e Sport em caso de fiasco no Estadual dos próximos anos.

Assim, o Campeonato Pernambucano de 2015 terá um regulamento diferente pelo quarto ano seguido, bem diferente do que preza o Estatuto do Torcedor.

A partir de agora, o time que disputar as Séries A, B ou C já garantirá a presença na segunda fase local, mesmo fora do Nordestão.

A 1ª fase agora só tem um sentido: oferecer um lugar na Série D. Todos os envolvidos passariam automaticamente à 2ª fase, se juntando ao time de uma divisão superior que esteja fora do regional. Aí sim, uma etapa classificatória (e com chance de rebaixamento).

O Campeonato Pernambucano de fato, incluindo os participantes do regional, seria portanto a terceira fase (anteriormente era a segunda).

Só depois viria o mata-mata tradicional, com semifinal e final.

Sobre o número de partidas e datas, a FPF deve divulgar mais detalhes até setembro. Contudo, o esboço já está na mesa… Passa no arbitral?

As tabelas de Central e Porto na quarta divisão nacional

Série D do Campeonato Brasileiro de 2014, com os pernambucanos Central e Porto. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A cidade de Caruaru será duplamente representada na Série D.

Os rivais Central e Porto confirmaram presença após as vagas alcançadas no Estadual deste ano. No entanto, os times ficaram em grupos diferentes.

A3 – Central, Coruripe/AL, Jacuipense/BA, Baraúnas/RN e Paraíba 1 (a definir)

A4 – Porto, Vitória da Conquista/BA, Betim/MG, Globo/RN e Sergipe 1 (a definir)

Em 2014, a quarta divisão nacional será dividida em cinco fases, com 41 clubes. Na primeira, a partir de 20 de julho, serão oito grupos, sendo uma chave com seis clubes e outras sete chaves com cinco times.

Avançam os dois primeiros de cada grupo, compondo as oitavas de final. A partir daí, mata-mata até a decisão, sempre no formato clássico da Copa do Brasil…

Ao contrário das edições anteriores, o chaveamento não será regionalizado. Como se sabe, sobem os quatro primeiros. Acesso na mira pernambucana?

Confira a tabela básica divulgada pela diretoria de competições da CBF.

Hernanes, o 10º pernambucano na Copa do Mundo

Hernanes em ação pela Seleção Brasileira em 2013, contra México (2x0), Itália (2x2), Zâmbia (2x0) e Suíça (0x1). Fotos: Jefferson Bernardes/Vipcom (México), Wander Roberto/Vipcom (Itália), Rafael Ribeiro/CBF (Zâmbia e Suíça)

Hernanes mantém a tradição de Pernambuco na Copa do Mundo.

Pela 7ª vez consecutiva, um jogador nascido no estado defenderá a Seleção Brasileira no Mundial. É assim de forma ininterrupta desde 1990.

O meia recifense de 28 anos é um dos 23 nomes confirmados por Luiz Felipe Scolari para o torneio no país. Fez jus à série de partidas disputadas com a camisa verde e amarela em 2013, nada menos que quinze, sempre com o número 8.

Essas atuações foram paralelas ao desempenho na Internazionale de Milão, contratado junto à Lazio. Sempre de forma versátil, com marcação forte, bom passe e apoio na criação de jogadas.

Ao todo, o “Profeta” já vestiu a camisa do Brasil em 23 oportunidades desde 2008.

Abaixo, em ordem cronológica, a lista completa dos pernambucanos, com a edição disputada e o clube de origem. Nenhum deles foi ao Mundial atuando no estado.

1 – Ademir Menezes, 1950 (atacante, Sport)
2 – Vavá, 1958/1962 (atacante, Sport)
3 – Zequinha, 1962 (volante, Santa Cruz)
4 – Rildo, 1966 (lateral-esquerdo, Sport)
5 – Manga, 1966 (goleiro, Sport)
6 – Ricardo Rocha, 1990/1994 (zagueiro, Santa Cruz)
7 – Rivaldo, 1998/2002 (meia, Santa Cruz)
8 – Juninho Pernambucano, 2006 (meia, Sport)
9 – Josué, 2010 (volante, Porto)
10 – Hernanes, 2014 (meia, Unibol)

Campeões mundiais: Vavá, Zequinha, Ricardo Rocha e Rivaldo. Boa sorte, Hernanes!

Relembre os primeiros contratos de todos os mundialistas do estado aqui.

Leão campeão no campo e nas arquibancadas

Pernambucano 2014: Sport 1x0 Santa Cruz, Santa Cruz 0x0 Náutico e Náutico 0x1 Sport. Fotos: Daniel Leal, Celso Ishigami e Rafael Brasileiro, todos do DP/D.A Press

Nas imagens, os maiores públicos de cada grande clube um como mandante no campeonato estadual de 2014: Sport 1 x 0 Santa Cruz (26.173), Santa Cruz 0 x 0 Náutico (28.712) e Náutico 0 x 1 Sport (30.061).

Os dados são econômicos, caso comparados ao histórico recente. Apesar do dado mais baixo entre os três maiores públicos, o Sport venceu o “campeonato das multidões”, desbancando o Santa Cruz, após cinco anos seguidos com os corais à frente. Campeão no campo e nas catracas. O Rubro-negro manteve a regularidade, com quase 17 mil pessoas por jogo na Ilha.

Somente a finalíssima ultrapassou a marca de trinta mil torcedores. No geral, uma média de 6.318 torcedores em 140 jogos, somando uma infinidade de fantasmas nos jogos disputados no interior, com o uso questionável do TCN.

As médias de público de Náutico, Santa Cruz e Sport no Estadual de 2005 a 2014

Curiosamente, o maior público absoluto da competição foi do Salgueiro, com 119 mil torcedores. Porém, foram necessárias 15 partidas no Cornélio de Barros para estabelecer a marca. O Sport levou 118 mil pessoas à Ilha em 7 jogos.

Abaixo, confira os dados finais da competição, separados pela fase principal e com o torneio completo.

1º) Sport (7 jogos como mandante)
Total: 118.823
Média: 16.974
Taxa de ocupação: 51,46%
Contra intermediários (3) – T: 36.030 / M: 12.010

2º) Santa Cruz (7 jogos como mandante)
Total: 109.983
Média: 15.711
Taxa de ocupação: 26,16%
Contra intermediários (4) – T: 39.416 / M: 9.854

3º) Náutico (7 jogos como mandante)
Total: 87.766
Média: 12.538
Taxa de ocupação: 27,13%
Contra intermediários (4) – T: 33.238 / M: 8.309

4º) Salgueiro (15 jogos como mandante)
Total: 119.607
Média: 7.973
Taxa de ocupação: 80,40%

5º) Central (13 jogos como mandante)
Total: 98.691
Média: 7.591
Taxa de ocupação: 38,97%

6º) Porto (13 jogos como mandante)
Total: 74.682
Média: 5.744
Taxa de ocupação: 29,49%

Capacidade oficial dos estádios: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478) e Cornélio de Barros (9.916).

Geral – 140 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 884.611
Média: 6.318 pessoas
TCN: 685.555 (77,49% da torcida)
Média: 4.896 bilhetes
Arrecadação total: R$ 9.391.936
Média: R$ 67.085

Fase principal – 38 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 450.655
Média: 11.859 pessoas
TCN: 267.284 (59,31% da torcida)
Média: 7.033 bilhetes
Arrecadação total: R$ 6.796.030
Média: R$ 178.842

Confira todas as médias desde 1990 clicando aqui.

Capital e interior representando o estado na Copa do Nordeste

copa do Nordeste

O interior pernambucano participará da Copa do Nordeste pela terceira vez.

Porto em 1999 e Salgueiro em 2013 e 2015.

Com a terceira colocação no Estadual, o Carcará se junta a Náutico e Sport, fechando a lista de representantes pernambucanos na próxima edição do regional.

Das onze edições anteriores, Pernambuco teve três representantes em sete temporadas. O pior momento foi em 2003, quando os times locais declinaram ao campeonato, esvaziado devido à briga entre CBF e Liga Nordeste.

Em 2015 o torneio enfim terá a presença de clubes do Maranhão e do Piauí. O título, com prêmio de R$ 1,9 milhão ao campeão e vaga na Copa Sul-americana.

As melhores campanhas foram do Sport, com os títulos de 1994, 2000 e 2014.

Abaixo, todas as participações dos times do estado.

1994 – Sport (1º), Santa Cruz (7º) e Náutico (12º)
1997 – Sport (3º), Náutico (6º) e Santa Cruz (8º)
1998 – Santa Cruz (5º), Sport (9º) e Náutico (15º)
1999 – Sport (3º) e Porto (10º)
2000 – Sport (1º) e Santa Cruz (10º)
2001 – Sport (2º), Náutico (3º) e Santa Cruz (5º)
2002 – Santa Cruz (3º), Náutico (4º) e Sport (10º)
2003 – Nenhum
2010 – Santa Cruz (8º) e Náutico (10º)
2013 – Santa Cruz (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º)
2014 – Sport (1º), Santa Cruz (4º) e Náutico (10º)
2015 – Náutico, Salgueiro e Sport

Estádio vazio e borderô cheio, agora na versão júnior

Pernambucano Sub 20 de 2014, nos Aflitos, Arruda, Ilha do Retiro e Salgueiro. Fotos: Site Oficial da FPF

Os estádios vazios acompanhados de bons públicos no borderô, através dos ingressos do Todos com a Nota, migraram para outra competição pernambucana. Do campeonato profissional para o júnior.

O programa estatal Todos com a Nota contempla oito competições oficiais, num acordo com a FPF. Em 2013, o governo injetou R$ 13 milhões no futebol local.

O Estadual Sub 20 segue com contrato válido para 2014.

No caso, cada partida tem uma carga de 1.000 ingressos subsidiados ao custo de R$ 3. Todos os bilhetes vêm sendo trocados, de acordo com os borderôs oficiais, disponíveis no site oficial da FPF. No mesmo endereço eletrônico é possível conferir imagens das partidas.

Aqui, oito exemplos, todos da segunda rodada. No papel, 8 mil pessoas foram aos jogos dos juniores, com dados já publicados, gerando uma arrecadação de R$ 24 mil, com verba integral via TCN. Nas fotografias, entretanto, só foi possível encontrar cinco torcedores, todos no Arruda.

Náutico 6 x 1 Chã Grande
Santa Cruz 1 x 1 Vitória
Sport 8 x 0 Ypiranga
Salgueiro 2 x 2 Pesqueira
América 3 x 0 Vera Cruz
Atlético 3 x 2 Central
Serra Talhada 1 x 0 Belo Jardim
Porto 4 x 0 Jaguar 

A secretaria da fazenda do governo do estado vem recebendo as notas fiscais das partidas. Só falta encontrar os torcedores que estão fazendo essas trocas…

Perambucano Sub 20 de 2014: jogos no Ademir Cunha, Camaragibe, Serra Talhada e Caruaru. Fotos: Site Oficial da FPF