A primeira rodada de Santa, Salgueiro e Sport e Náutico na Copa do Brasil 2016

Sorteio da Copa do Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Um sorteio na sede da CBF, no Rio, definiu o caminho dos pernambucanos na Copa do Brasil de 2016 até a terceira fase, pois só depois entram os representantes do país na Libertadores. E poderemos ter um Clássico das Emoções já na segunda fase. Até hoje, nunca houve um confronto local.

Confira o chaveamento completo clicando aqui.

Campeão pernambucano em 2015, o Santa irá estrear contra o campeão capixaba, o Rio Branco. Já o Náutico, que só teve a sua vaga confirmada em dezembro, sendo um dos dez beneficiados pelo ranking da CBF, irá encarar o Vitória da Conquista, na viagem mais curta na primeira etapa. Participa com a necessidade de fazer dinheiro. Ou seja, somar as cotas de participação a cada fase. Sobre o possível clássico, em 1999, na Ilha, os rivais disputaram uma seletiva da Copa do Brasil. Na ocasião, o Tricolor venceu por 1 x 0.

Na condição de segundo representante do estado devido ao vice-campeonato no certame local, o Salgueiro pega a Ferroviária de São Paulo. É a terceira participação sertaneja em quatro anos. Curiosamente, também poderá sair um confronto estadual aí, mas na terceira fase, contra o Sport. Único nordestino com uma taça do torneio, em 2008, o Leão jogará contra o Aparecidense, vice-campeão goiano. Mais uma vez terá que “escolher” entre Copa do Brasil e Sul-Americana no segundo semestre, devido ao bizarro critério da confederação.

Possíveis adversários:

Santa Cruz (campeão estadual)
1ª fase – Rio Branco-ES
2ª fase – Náutico ou Vitória da Conquista-BA
3ª fase – Vasco, Remo, CRB ou Ivenhema-MS

Salgueiro (vice-campeão)
1ª fase – Ferroviária-SP
2ª fase – Fluminense ou Tombense-MG
3ª fase – Sport, Aparecidense-GO, Atlético-GO ou Ypiranga-RS

Sport (3º lugar)
1ª fase – Aparecidense-GO
2ª fase – Atlético-GO ou Ypiranga-RS
3ª fase – Fluminense, Tombense-MG, Salgueiro ou Ferroviária-SP

Náutico (Ranking da CBF)
1ª fase – Vitória da Conquista-BA
2ª fase – Santa Cruz ou Rio Branco-ES
3ª fase – Vasco, Remo, CRB ou Ivenhema-MS

Distâncias aéreas:
1.839 km – Sport (Recife) x Aparecidense (Aparecida-GO)
1.810 km – Salgueiro (Salgueiro) x Ferroviária (Araraquara-SP)
1.484 km – Santa Cruz (Recife) x Rio Branco (Cariacica-ES)
998 km – Náutico (Recife) x Vitória (Vitória da Conquista-BA)

A última vez que um representante local caiu logo na eliminatório foi em 2013, com o Náutico despachado pelo Crac nos Aflitos. Aquele ano marcou o início do regulamento que obriga o clube a sair da Copa do Brasil no máximo até a terceira fase para poder disputar a Sul-Americana. Com a pré-vaga internacional na ocasião, a direção timbu abriu logo mão do torneio nacional.

Desempenho na 1ª rodada da Copa do Brasil (1989-2015):

Santa Cruz
21 participações
15 classificações (71%)
6 eliminações (última em 2012)

Salgueiro
2 participações
2 classificações (100%)

Sport
21 participações
19 classificações (90%)
2 eliminações (última em 2011)

Náutico
20 participações
17 classificações (85%)
3 eliminações (última em 2013) 

Total*
67 participações
55 classificações (82%)
12 eliminações (última em 2013)
*Incluindo as participações de Central (2) e Porto (1)

Como seria o regulamento perfeito do Estadual, segundo Evandro Carvalho

Evandro Carvalho, presidente da FPF em 2016. Foto: Rafael Martins/ Esp. DP. SUPERESPORTES

A seguir, o regulamento tido pelo presidente da FPF, Evandro Carvalho, como o ideal para Pernambuco no atual contexto do futebol brasileiro…

Participantes: 9 clubes

Primeira fase
Três grupos com três times cada, tendo Náutico, Santa Cruz e Sport como cabeças de chave. Cada clube só enfrentaria integrantes das outras duas chaves, em jogos de ida e volta, totalizando doze partidas. Assim, por exemplo, um componente do grupo A enfrentaria os três do B e os três do C. Apesar disso, a classificação valeria só dentro do próprio grupo. 

Mata-mata
Os líderes dos grupos A, B e C e o segundo colocado de maior pontuação avançariam ao mata-mata. Semifinal e final em ida e volta. Não haveria o “gol fora de casa” como critério de desempate nas fases eliminatórias.

Ao blog, o mandatário da FPF justificou a composição de duas formas. Primeiro, por garantir seis clássicos, atendendo a uma exigência da detentora dos direitos de tevê para manter o patamar financeiro das cotas. Com o mata-mata, o torneio poderia chegar a dez clássicos. A fórmula também faria com que seis times do interior atuassem na “fase principal” ao menos doze vezes. Hoje, apenas três intermediários disputam o hexagonal contra o Trio de Ferro.

Agora, vamos a alguns problemas para implantar essa fórmula:

1) Reduzir para 9 times seria algo difícil de articular. Desde 2008 são 12 times. Ou seja, seria preciso rebaixar cinco em um ano! Isso mesmo, pois ainda haveria a promoção de duas equipes da segunda divisão. Desconsiderando uma canetada, só uma assembleia autorizaria, com os próprios filiados decidindo.

2) O campeonato teria 16 datas. Contudo, segundo o calendário oficial da CBF em 2016, os estaduais presentes no Nordestão (caso de Pernambuco, claro) só têm direito a 13 datas. De forma excepcional, a FPF faz a disputa principal com 14 – fora a fase preliminar, em janeiro. Precisa-se de mais três datas.

O que você achou da ideia de Evandro Carvalho? Comente.

Um Campeonato Pernambucano sem subsídio estatal, a missão em 2016

Sport, Santa Cruz e Náutico. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Campeonato Pernambucano de 2016 será a 27ª edição desde que a FPF começou a levantar os dados oficiais de público em 1990. De lá pra cá, mais de 17 milhões de torcedores assistiram aos 3,2 mil jogos disputados na primeira divisão local, segundo os dados publicados no borderô. Neste ano, a competição volta a acontecer sem o subsídio estatal nos ingressos após nove anos.

A lacuna em 2007 só ocorreu devido à transição dos governadores e dos respectivos programas, do Futebol Solidário (troca por alimentos não perecíveis) na gestão de Jarbas Vasconcelos para o Todos com a Nota (troca por notas fiscais) de Eduardo Campos, numa reedição da campanha criada pelo avô Miguel Arraes. Com o “vale lazer”, em 1998, foi estabelecida a maior média de público da história da competição, com 10.895 espectadores. Um marco, a ponto de manter durante esse tempo todo o apoio do estado.

Nas 17 edições subsidiadas o investimento nos clubes foi de aproximadamente R$ 64 milhões. A suspensão do TCN logo após o término do último campeonato, devido à crise econômica, de acordo com o próprio governo, atingiu 420 mil torcedores cadastrados somente na região metropolitana. Agora, para assistir in loco a algum dos 92 jogos agendados em 2016, só com ingresso pago. Historicamente, a média neste formato não chega sequer a quatro mil pessoas.

Confira as médias de público de Náutico, Santa e Sport de 2005 a 2015 aqui

Ingresso pago (1990-1997 e 2007)
Público: 4.331.057
Média: 3.695
Jogos: 1.172

Futebol Solidário (1999-2006)
Público: 4.752.561
Média: 5.487
Jogos: 866

Todos com a Nota (1998 e 2008-2015)
Público: 8.395.379
Média: 7.108
Jogos: 1.181

Total (1990-2015)
Público: 17.478.997
Média: 5.429
Jogos: 3.219

No gráfico abaixo, um comparativo entre as três “eras” do futebol local.

As exigências para o licenciamento dos clubes da Série A a partir de 2017

Taça de campeão brasileiro da Série A. Crédito: CBF

A partir de 1º de janeiro de 2017, os vinte clubes da Série A deverão cumprir um caderno de encargos técnicos para poder confirmar a presença na competição, à parte da classificação nos gramados. A CBF vem produzindo o documento, uma espécie de licenciamento, para atender às mudanças recentes na legislação, tanto no Estatuto do Torcedor quanto no Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).

Entre as demandas mínimas de infraestrutura para os clubes, com o objetivo “fortalecer” o campeonato e cumprir metas sociais, estão estádios e centros de treinamento, além da ativação da categoria de base para a disputa de torneios nacionais. O licenciamento terá que ser renovado anualmente, mesmo que a agremiação já tenha regularidade na elite. O presidente da FPF, Evandro Carvalho, já recebeu o calhamaço com a primeira versão da norma – ainda em discussão – e adiantou ao blog os principais tópicos: 

1) Estádio próprio ou contrato de pelo menos três anos com algum estádio. Em ambos os casos, uma capacidade mínima de 15 mil lugares.

2) Centro de treinamento, a partir de dois campos oficiais (105m x 68m) e com vestiários. Autorizado o aluguel de CTs.

3) Departamento médico com acompanhamento de janeiro a dezembro, incluindo médico, dentista e psicólogo. 

4) Categoria de base, com pelo menos um nível (Sub 17 ou Sub 20). 

5) Departamento de futebol feminino 

Devido ao tempo escasso do projeto, é possível a existência de uma “carência” para algumas medidas, com prazos mínimos de implantação. Além disso, o dirigente pernambucano acredita que as divisões inferiores terão especificações mínimas adequadas aos respectivos níveis. Como, por exemplo, um centro de treinamento mais modesto ou a retirada da exigência do futebol feminino. Faz sentido, uma vez que as exigências do Brasileirão tendem a ser bastante puxadas para equipes presentes nas Séries C e D.

Analisando o caderno de encargos, veja como estaria hoje a situação dos quatro clubes pernambucanos com calendário completo em relação ao Brasileirão.

Sport
Estádio – ok (32 mil lugares, particular)
CT – ok (5 campos)
DM – ok

Base – ok
Feminino – não 

Santa Cruz
Estádio – ok (60 mil lugares, particular)
CT – não
DM – ok
Base – ok
Feminino – ok

Náutico
Estádio – ok (46 mil lugares, parceria num contrato de 30 anos)
CT – ok (5 campos)
DM – ok

Base – ok
Feminino – ok

Salgueiro
Estádio – não (12 mil lugares, alugado junto à prefeitura)
CT – não
DM – ok

Base – ok
Feminino – não 

Com Net e Claro, o alcance do Nordestão na televisão por assinatura chega a 71%

Copa do Nordeste de 2016. Crédito: Esporte Interativo

A disputa entre a emissora e as operadoras foi longa, com a Copa do Nordeste sofrendo um efeito colateral, mas o caminho em 2016 aponta para uma alta visibilidade. Desde 2013, quando o torneio voltou ao calendário oficial, a exibição na tevê paga era restrita, uma vez que o Esporte Interativo, detentor dos direitos, estava em apenas 18,7% das assinaturas do país, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ou seja, apenas 3.633.059 domicílios sintonizados – descontando o sinal aberto e as parabólicas.

Do outro lado, Sky, Net e Claro, que acabaram pressionadas em 2015 após a aquisição do EI sobre os direitos de transmissão da Champions League por três anos. As operadoras mantiveram os braços cruzados durante a fase de grupos do torneio europeu. Contudo, com o “drible” através da exibição da algumas partidas nos canais Space e TNT – pertencentes ao grupo americano Turner Broadcasting System, o mesmo do Esporte Interativo -, o acordo parcial saiu. A partir de janeiro de 2016, Net e Claro, que somam 10 milhões de lares, passam a exibir as duas versões do canal esportivo, o EI Maxx e EI Maxx 2.

Assim, o alcance da Lampions League sobe instantaneamente para 13,7 milhões de assinantes, alcançando 71% do mercado de televisão paga. Uma valorização automática da Lampions, cuja premiação na próxima edição, com Santa Cruz e Sport, será de R$ 14,8 milhões, num aumento de 33% em relação ao torneio vencido pelo Ceará. O Nordestão, aliás, tem um exemplo claro do que significa uma oferta maior no catálogo. A decisão de 2014, com o título leonino no Castelão, teve 4,5 milhões de telespectadores, numa transmissão nacional simultânea entre o Esporte Interativo e o Space, presente na Sky e na Net. A tendência é que o número passe a ser recorrente com o novo modelo. Em tempo: os direitos da Copa do Nordeste estão negociados até 2022.

Obs. Em Pernambuco, 292 mil dos 411 mil assinantes podem ver o Nordestão.

Audiência da Copa do Nordeste*
2015
Audiência média: 1,65 milhão
Pessoas sintonizadas por minuto: 323.576

2014
Audiência média: 1,60 milhão
Pessoas sintonizadas por minuto: 315.987

* Dados do Ibope Parabólicas sobre o Esporte Interativo, na tevê paga e nas parabólicas. As plataformas digitais não foram computadas na audiência.

O regulamento oficial da 1ª divisão do Campeonato Pernambucano de 2016

O logo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: FPF

A FPF divulgou o regulamento oficial da primeira divisão do Campeonato Pernambucano de 2016. Com 23 páginas, o documento apresenta a fórmula, os detalhes financeiros da competição (como a taxa de 8% para FPF em todos as partidas) e as vagas destinadas aos torneios nacionais da temporada.

Serão oito times na primeira fase, de 10 a 27 de janeiro. Os times estão divididos em dois grupos de quatro, jogando em turno e returno – na abertura, o clássico caruaruense Porto x Central. Após seis rodadas, o primeiro colocado de cada chave avança ao hexagonal do título, o campeonato “de fato”, já com Santa , Sport, Náutico e Salgueiro, presentes nas três primeiras divisões do Brasileiro – a exigência para a pré-classificação. A etapa – paralela ao hexagonal que definirá os dois rebaixados – será disputada entre 30 de janeiro e 10 de abril, com os quatro primeiros avançando ao mata-mata. Na semi e na final, o critério será pontos ganhos e saldo de gols. Persistindo o empate, pênaltis.  

Clubes na 1ª fase: Central, Serra Talhada, Porto, Pesqueira, Atlético, América, Belo Jardim e Vitória
Clubes na 2ª fase: Santa Cruz, Salgueiro, Sport e Náutico 

Confira a tabela da competição: primeira fase e hexagonal do título.

Veja a definição das vagas à Copa do Brasil, Nordestão e Série D clicando aqui.

A capacidade mínima dos estádios, da 2ª divisão do Pernambucano à Libertadores

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press (Arruda, Ilha e Aflitos) e Odebrecht/divulgação (arena)

A Ilha do Retiro pode receber qualquer partida oficial de uma competição ao alcance do Sport? Não. E o Arruda, no caso do Santa? Pode. A leitura é bem simples. Não se trata de infraestrutura, modernidade ou nível do gramado, mas basicamente a capacidade de público. Da segunda divisão pernambucana à Libertadores, há uma exigência de capacidade mínima nos locais dos jogos.

O cenário mais simples é o da primeira fase da Série A2, sem quantidade mínima ou necessidade de um sistema de iluminação. Depois, o torneio “cresce”, demandando praças com três mil lugares e refletores a partir da semi, valendo o acesso. Já o contexto mais exclusivo está na finalíssima da Libertadores, acima de 40 mil assentos. No estado, Arruda e Arena poderiam receber a decisão tranquilamente. Ou seja, a Ilha seria palco, no máximo, até a semifinal, tanto da Liberta quanto da Sula – até 2001, a capacidade era de 45 mil espectadores, mas foi reduzida após as novas normas de segurança da Fifa.

No interior, só Cornélio de Barros e Lacerdão podem abrigar a decisão da primeirona local. Por sinal, a casa do Salgueiro precisou ser “reavaliada”, pois na aferição da federação em fevereiro de 2013 a estimativa foi de 9.916. Com a inédia classificação à decisão, houve a ampliação para 12 mil. Em relação aos torneios nacionais, os estádios da capital estão plenamente aptos, segundo os regulamentos de 2015, disponíveis nos sites da FPF, CBF e Conmebol.

Como curiosidade, a exigência na Copa do Mundo. Os estádios devem ter ao menos 40 mil cadeiras, subindo para 65 mil no jogo de abertura, a exceção na fase de grupos, nas semifinais e na final. A partir de 2018, na Rússia, a arena da decisão deverá receber ao menos 80 mil torcedores. No Mundial do Brasil, por exemplo, o Maracanã não seria suficiente, pois a versão remodelada tem 78.838 lugares. Em Moscou, a final será no Luzhniki, com 81 mil assentos.

Taça Libertadores da América
1ª fase e 2ª fase – 10 mil
Oitavas e quartas – 20 mil
Semifinal – 30 mil
Final – 40 mil

Copa Sul-Americana
1ª fase, 2ª fase, oitavas e quartas – 10 mil
Semifinal – 20 mil
Final – 40 mil

Série A
Todos os jogos: 15 mil

Série B
Todos os jogos 10 mil

Série C
1ª fase, quartas e semifinal – sem capacidade mínima
Final – 10 mil

Série D
1ª fase e oitavas – sem capaciade mínima
quartas, semifinal e final – 5 mil

Copa do Brasil
1ª fase, 2ª fase, 3ª fase, oitavas e quartas – sem capacidade mínima
Semifinal e final – 15 mil

Copa do Nordeste
1ª fase e quartas – 5 mil
Semifinal e final – 10 mil

Pernambucano (1ª divisão)
1ª fase e hexagonais – 3 mil
Semifinal e final – 10 mil

Pernambucano (2ª divisão)
1ª fase – sem capacidade mínima
Semifinal e final – 3 mil

A capacidade dos estádios pernambucanos (acima de 10 mil lugares)
Arruda – 60.044*
Arena Pernambuco – 46.214
Ilha do Retiro – 32.983*
Aflitos – 22.856**
Lacerdão (Caruaru) – 19.478
Cornélio de Barros (Salgueiro) – 12.480
Carneirão (Vitória) – 10.911

* Por exigência do Ministério Público, foram reduzidos para 50.582 e 27.435. Em caso de melhora nos acessos ao público, volta a limitação antiga. 

** Por falta de uso, o Eládio de Barros está sem os laudos técnicos necessários para a realização de jogos profissionais.

Penalty produz bola retrô em 2016, no seu 9º ano no Campeonato Pernambucano

A bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Penalty

A Penalty irá fornecer a bola oficial do Campeonato Pernambucano pelo 9º ano consecutivo. Em 2016, o modelo alvinegro será vintage (acima), relembrando a Bola 8, criada em 2008 (abaixo), justamente na temporada de estreia da marca no futebol do estado. Na ocasião, a bola com oito gomos foi utilizada em outros 15 campeonatos estaduais. Só foi substituída pela fabricante em 2012, pela S11 Pro, também com oito gomos. Agora, a versão remodelada, prometendo uma diminuição do atrito com o ar e 0% de absorção de água, deve ser utilizada na primeira fase e nos hexagonais do Estadual – e também já foi confirmada por outras dez federações, incluindo Ceará e Rio Grande do Norte.

Como ocorreu nas últimas três edições do Pernambucano, espera-se uma bola especial para a fase decisiva. A FPF já recebeu uma remessa de bolas oficiais, que serão distribuídas entre os doze clubes para o período de adaptação. A pelota “retrô” deverá ser usada em pelo menos 84 jogos no certame.

Na fase final, uma edição especial deve ser lançada, como ocorre há três anos.

As bolas do Campeonato Pernambucano: 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016.

A bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2011. Crédito: Penalty

Calculando as cotas do Pernambucano 2016 nos moldes da Premier League

Cotas do Campeonato Pernambucano de 2016 no estilo "Premier League". Crédito: Douglas Batista Cruz (twitter.com/dbatistadacruz)

Se há o debate sobre uma distribuição de receitas da tevê mais justa no cenário nacional, vale também fazer um comparativo dentro do próprio futebol pernambucano. O contrato atual, até 2018, prevê um investimento da Globo Nordeste de R$ 3,84 milhões por edição. Na divisão, o trio de ferro fica com 74% do montante (R$ 950 mil para cada). Os outros nove times, tidos no pacote como “intermediários”, recebem R$ 110 mil. Pois bem, o torcedor Douglas Batista Cruz fez a divisão do Campeonato Pernambucano de 2016 nos moldes da Premier League, com 50% em parcelas iguais, 25% de acordo com a classificação no Estadual de 2015 e mais 25% segundo a audiência.

De cara, Náutico, Santa e Sport receberiam bem menos. A maior cota, dos tricolores, devido ao título, teria uma redução de 42%, caindo para R$ 545 mil. O maior aumento seria o do Salgueiro, atual vice, com incríveis 193%! Em relação à diferença da maior para a menor, cairia de R$ 840 mil para R$ 345 mil…

Agora, dois questionamentos. A lógica nacional vale na esfera estadual? Haveria mercado para um certame local sem alvirrubros, rubro-negros e tricolores?

Confira como ficaria a divisão de cotas no Brasileirão via Premier League aqui.

A tabela detalhada da Copa do Nordeste de 2016, com Santa, Salgueiro e Sport

Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A CBF divulgou a tabela detalhada da primeira fase da Copa do Nordeste de 2016, com dias, horários e jogos com transmissão na tevê. Com vinte clubes dos nove estados da região, o torneio terá 60 partidas na fase de grupos, de 13 de fevereiro a 23 de março. Dos nove jogos agendados em Pernambuco, apenas um ocorrerá no fim de semana, logo na rodada de estreia, com o clássico tricolor entre Santa Cruz e Bahia.

Santa em casa: Bahia (domingo), Juazeirense (quarta) e Confiança (terça)
Salgueiro em casa: ABC (quinta), Campinense (quarta) e Imperatriz (quarta)
Sport em casa: Fortaleza (quarta), River (terça) e Botafogo (quarta) 

Depois, com os oito classificados, sendo os cinco líderes das chaves e os três melhores segundos lugares, haverá um sorteio na sede da confederação para a composição do mata-mata, com mais 14 jogos até maio.

Quartas de final: 30/03 (quarta) a 03/04 (domingo)
Semifinal: 13/04 (quarta) e 17/04 (domingo)
Final: 27/04 (quarta) e 01/05 (domingo)

Em relação à tabela básica, os horários das partidas foram ajustados pela direção de competições da entidade em conjunto com o Esporte Interativo, que exibirá todos os jogos, e com a Globo, que passará uma partida por rodada para o Recife. A 13ª edição da Lampions League terá uma premiação absoluta de R$ 14,8 milhões. Náutico e Vitória são as principais ausências do torneio.