Superado pelo Peixe, Santa chega a três derrotas seguidas e 345 minutos sem gols

Série A 2016, 7ª rodada: Santa Cruz 0 x 2 Santos. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Após um ótimo início, goleando em casa e empatando como visitante, o Santa entrou num momento de turbulência, com três derrotas seguidas. Sequência que fez o tricolor despencar do 3º para o 14º lugar, com os mesmos oito pontos, agora a um da zona de rebaixamento. Neste cenário, pesou bastante o desempenho ofensivo, nulo. Ao perder do Santos por 2 x 0, o time chegou 345 minutos sem balançar as redes. São quase seis horas de bola rolando. O último tento foi a cabeçada de Arthur, no empate com a Chapecoense, aos 37 do primeiro tempo. Desde então, somando tempo regulamentar e acréscimos, foram 58 em Chapecó, 97 no clássico em casa, 94 na Arena da Baixada e mais 96, outra vez no Arruda.

No jogo que encerrou a sétima rodada, os desfalques eram claros, lá e lô. Grafite e Keno foram vetados pelo departamento médico. Ambos representam 8 dos 11 gols marcados. Bruno Moraes, Wallyson, Arthur e Lelê, se revezando em campo, desperdiçaram as chances do domingo, todas no segundo tempo, com o time sem reação diante de um adversário ainda mais esfacelado, com Ricardo Oliveira, Gabigol e Lucas Lima servindo à Seleção Brasileira na Copa América. Ainda em relação aos desfalques da partida, pesou a suspensão de Uillian Correia, tirando a força da marcação.

A partida seguiu o ritmo de (quase) sempre, com o tricolor tendo menos posse. Segundo o Footstats, Santa 46,9% x 53,1% Santos no primeiro tempo, com o mandante sem produzir nada lá na frente. Pior. Viu o adversário rondando bastante a sua área, com 6 x 1 em finalizações. A última delas, um golaço de Zeca, pouco antes do intervalo. O Peixe trocou vários passes em busca de espaço, mas nem foi preciso, com Zeca mandando de fora da área mesmo. Na etapa complementar, no melhor momento coral, um contragolpe, com Joel aproveitando o rebote, matou a partida, com o time acusando o golpe.

Série A 2016, 7ª rodada: Santa Cruz 0 x 2 Santos. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Classificação da Série A 2016 – 6ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 6 rodadas. Crédito: Superesportes

No sábado, o Santa Cruz perdeu do Atlético-PR, em Curitiba, chegando a dois jogos sem pontuar. Assim, em uma semana, caiu do 3º para o 9º lugar. No domingo, na Ilha do Retiro, o Sport empatou com o Atlético-MG, num jogo de oito gols e saiu da zona de rebaixamento. No mesmo período do rival, somando quatro pontos, saiu da lanterna para o 16º lugar. Para isso, os leoninos precisaram esperar o último jogo da rodada, torcendo por uma derrota do Cruzeiro, o que aconteceu – São Paulo fez 1 x 0 no Mineirão.

Como não se trata de campeonato semanal, a situação tricolor no Brasileirão segue mais confortável, três pontos à frente do rival, com uma diferença no saldo de sete gols. Mais: nas duas próximas rodadas o Santa jogará no Arruda, enquanto o Sport irá atuar duas fora. Para um, a hora de recuperar as energias. Para o outro, a necessidade de seguir reagindo. Já na briga pela ponta, o Corinthians – com uma virada sobre o Coxa marcando aos 44 e 49 do segundo tempo – passou a dupla Grenal, apesar de todos somarem 13 pontos.

A 7ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

12/06 (11h00) – Coritiba x Sport (Couto Pereira)
Histórico em Curitiba pela elite: 2 vitórias leoninas, 5 empates e 7 derrotas 

12/06 (19h00) – Santa Cruz x Santos (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 5 vitórias corais, 4 empates e 4 derrotas

Projetando as cotas do Esporte Interativo na Série A, já considerando o Santa Cruz

Projeção de cotas do Esporte Interativo no Brasileiro em 2019. Crédito: Douglas Batista Cruz (@dbatistadacruz)

A partir de 2019 a transmissão da Série A na televisão por assinatura ficará dividida entre os canais Sportv (da Globo) e Esporte Interativo (da norte-americana Turner). A cisão, a primeira em vinte anos, ocorre porque o EI vem seduzindo os clubes com propostas mais vantajosas na plataforma fechada. A promessa é repartir R$ 550 milhões entre os vinte clubes a cada ano, seguindo o modelo inglês: 50% igualitário, 25% pela última campanha e 25% por audiência. A partir dos clubes já acertados, o torcedor Douglas Batista Cruz, com outras colaborações no blog, fez uma projeção sobre a divisão “hoje”.

O quadro inclui o Santa, com forte indício da negociação com o EI, há mais de um mês. Assim, seriam sete clubes na elite. Logo, o bolo (proporcional) seria de R$ 192,5 milhões. Para o cálculo, foi tomado como base de dados a audiência de 2016 (ou seja, a divisão feita pela Globo, o único modo conhecido para mensurar) e as campanhas no Brasileiro de 2015. Os números mudam dependendo da representatividade de cada time, técnica e televisiva.

No caso coral, vice-campeão da Segundona e no piso das cotas globais, o montante seria de R$ 19.813.000 – só pela tevê fechada, reforçando. Em tempo: neste ano o tricolor receberá R$ 26 milhões, somando os cinco contratos possíveis (aberta, fechada, pay-per-view, internet e internacional). Ou seja, com a projeção via Esporte Interativo, os corais precisariam captar R$ 7 milhões na tevê aberta e no PPV para superar o valor atual (e real). Difícil?

Veja o gráfico em uma resolução melhor aqui

Confira uma projeção de cotas do Brasileirão via Premier League aqui.

Barcelona chega ao 10.000º gol. Raro no Brasil e com os pernambucanos na mira

Barcelona chega a 10 mil gols em sua história. Arte: Barcelona/site oficial

Melhor do mundo, Lionel Messi deu sequência à forma excepcional e marcou os dois gols da vitória do Barcelona sobre o Arsenal, por 2 x 0, nas oitavas da Champions League. Acabou estabelecendo uma marca impressionante para o clube. O segundo gol em Londres foi simplesmente o tento de número 10.000 da história blaugrana, desde 20 janeiro de 1901, quando George Girvan tornou-se o pioneiro goleador catalão. Sem surpresa, Messi é o maior responsável, com 441 gols. Para tanto, o Barça precisou de 4.375 partidas, todas em torneios oficiais, resultando numa média de 2,28, segundo as contas do próprio clube.

Raro, o gol 10 mil já foi alcançado por nove clubes brasileiros, de acordo com o levantamento do site Futebol 80, com os dados de 2016 atualizados pelo blog até esta data, considerando jogos oficiais e amistosos. O maior destaque é o Santos, o primeiro a chegar lá, em 20 de janeiro de 1998, quando Jorginho (hoje treinador) marcou no 4 x 3 sobre o Villa Nova, em Minas Gerais, pela Copa do Brasil. O time da baixada também lidera a artilharia nacional, com mais de 12 mil gols, com uma baita colaboração do Rei Pelé, autor de 1.091 (recorde mundial).

Clubes brasileiros com mais de 10 mil gols marcados
12.298 gols – Santos (5.961 jogos) – média de 2,06

11.902 gols – Flamengo (5.959 jogos) – média de 1,99
11.229 gols – Vasco (5.801 jogos) – média de 1,94
11.218 gols – Palmeiras (5.802 jogos) – média de 1,93
10.657 gols – Corinthians (5.632 jogos) – média de 1,89
10.638 gols – Internacional (5.283 jogos) – média de 2,01
10.547 gols – Fluminense (5.442 jogos) – média de 1,93
10.539 gols – Botafogo (5.476 jogos) – média de 1,92
10.358 gols – Atlético-MG (5.384 jogos) – média de 1,92

No futebol pernambucano, a estatística só é possível devido à pesquisa de Carlos Celso Cordeiro. Alguns jogos não têm resultados conhecidos na era amadora – o que ocorre em outros clubes -, mas no geral é possível enxergar o dado como oficial. Assim, o clube com mais gols é o Tricolor, que pode ser o primeiro a chegar ao 10.000º, caso alcance um índice de 64 gols nas próximas sete temporadas. Factível. O blog tentou estabelecer um ranking nordestino, mas os dados de Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza estão incompletos.

Número de gols dos clubes pernambucanos
9.550 gols – Santa Cruz (4.902 jogos) – média de 1,94

9.232 gols – Sport (4.916 jogos) – média de 1,87
8.461 gols – Náutico (4.610 jogos) – média de 1,83

Podcast 45 (212º) – A revolução na negociação da TV no Brasileiro

Esporte Interativo x Rede Globo, o duelo pelo Brasileirão

O possível contrato de oito clubes com o canal Esporte Interativo, visando o Campeonato Brasileiro de 2019 a 2024, pode acabar com um monopólio na tevê por assinatura que dura desde 2000, com o Sportv, o braço da Globo. Atlético-PR, Coritiba e Santos já estão acertados, com Grêmio e Inter negociando e o Santa Cruz na mira da emissora controlada pela Turner. Enquanto isso, o Sport renovou com a Globo até 2020 e o Náutico segue fora dos “cotistas”. Toda essa movimentação, que reflete diretamente nos resultados no campo, devido ao poder econômico, foi o tema central desta edição do 45 minutos, com 1h30 sobre os novos caminhos do futebol. Um programa bem além do Recife.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O ranking de títulos nacionais de elite, com 89 estrelas douradas no Brasil

Ranking de títulos nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em sua 27ª edição, a Copa do Brasil finalmente foi decidida nos pênaltis. E o Palmeiras superou o Santos com o goleiro Fernando Prass acertando a cobrança decisiva, no primeiro título alviverde em sua nova e moderna casa, o Allianz Parque. A conquista consolidou o alviverde como o maior campeão nacional. São nada menos que 12 troféus em todas as competições de elite na história do futebol brasileiro. A galeria tem três taças a mais que os concorrentes mais próximos, Santos, Flamengo e Corinthians.

Assim, encerrando 2015 com os títulos do Timão no Brasileirão e do Verdão na copa nacional, é a hora de atualizar a lista de campeões nacionais, levantada há um bom tempo pelo blog. O ranking soma três torneios extintos, a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970) e a Copa dos Campeões (2000/2002), e as vigentes Série A (1971/2015) e Copa do Brasil (1989/2015). Além da chancela, a relevância das cinco competições está na indicação dos campeões à Libertadores (observações na lista de comentários).

Ao todo existem, 22 campeões nas 89 disputas organizadas pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Campeonato Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista do blog aponta os vencedores reconhecidos pela entidade responsável e pela Justiça (até o momento), independentemente da visão de outros jornais com critérios paralelos ao objeto oficial.

Naturalmente, cada torneio tem um peso distinto no cenário nacional, em história, dificuldade etc. Entretanto, em vez de definir um valor específico (o que seria subjetivo), o blog optou por diferenciar os clubes com o mesmo número de títulos de acordo com último troféu, com vantagem para o mais antigo.

12 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998, 2012 e 2015; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
9 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Classificação da Série A 2015 – 36ª rodada

A classificação da Série A 2015 após 36 rodadas. Crédito: Superesportes

O empate sem gols entre Sport e Atlético-PR deixou o time pernambucano praticamente fora da briga por uma vaga na Libertadores. Sendo didático: o Leão teria que vencer seus dois jogos e São Paulo e Inter tropeçarem duas vezes cada. Os paulistas pegam Figueira e Goiás, enquanto os gaúchos jogam contra o Flu e o Cruzeiro. Mas não são 3 pontos de diferença? Pois é, em caso de igualdade o Sport perderia no número de vitórias. Ah, ainda há o Santos. Neste caso, bastaria uma derrota do Peixe (Vasco e Atlético-PR) ou o título da Copa do Brasil para o Peixe… À vera, a disputa parece polarizada entre os dois times com 56 pontos. Ao Sport, ao menos a confirmação de sua melhor campanha na Série A, na era dos pontos corridos, com 53 pontos (superou 2008 e 2014, ambos com 52).

Já campeão brasileiro, o Corinthians enfiou 6 x 1 no São Paulo e recebeu a taça oficial. Já na briga lá embaixo, o Joinville perdeu do Vasco e é o primeiro rebaixado.

A 37ª rodada do representante pernambucano
29/11 (16h00) – Sport x Corinthians (Arena Pernambuco)

Histórico no Recife pela elite: 8 vitórias leoninas, 4 empate e 6 derrotas.

O ranking de títulos nacionais de elite, com 88 estrelas douradas no Brasil

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O Corinthians se igualou ao São Paulo como hexacampeão brasileiro de futebol, considerando a competição iniciada em 1971. Com a unificação anunciada pela CBF, em 2010, o Timão agora está a dois títulos brasileiros de Palmeiras e Santos. Além dos seis brasileiros, o Alvinegro de Parque São Jorge ainda ostenta três Copas do Brasil, chegando a nove troféus nacionais de elite, de acordo com a lista atualizada pelo blog há sete anos. Com isso, empatou com Santos e Flamengo no ranking geral. Só está abaixo do Palmeiras.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2015), a Copa do Brasil (1989/2014) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas na Libertadores (observações na lista de comentários).

Ao todo existem 22 campeões nos 88 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro. Independentemente do peso de cada conquista, o blog diferenciou os clubes com o mesmo número de títulos pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Ainda este ano haverá mais uma atualização, com o campeão da Copa do Brasil. Santos ou Palmeiras?

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
9 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Classificação da Série A 2015 – 34ª rodada

A classificação da Série A 2015 após 34 rodadas. Crédito: Superesportes

A vitória do Sport sobre o Grêmio, na Ilha do Retiro, encerrou a 34ª rodada da Série A. Além do bom (e suado) resultado, o fim de semana foi proveitoso para os leoninos por causa dos tropeços de Santos (empate), São Paulo (derrota), Ponte Preta (derrota) e Palmeiras (derrotas). Todos na briga pela última vaga à Liberta. Só o Inter, que bateu justamente a Ponte, passou “ileso”. Ainda assim, o time pernambucano subiu para o 7º lugar e viu a diferença para o G4 cair para dois pontos, tendo ainda a possibilidade de um “G5”, em caso de título do Santos na Copa do Brasil – e se o Peixe confirmar a atual 4ª colocação.

Na briga pelo título, quase sacramentada, a taça só não foi para o Corinthians no domingo porque o Galo venceu o Figueirense, em Floripa, aos 45 do segundo tempo. Só adiou o inevitável.

A 35ª rodada do representante pernambucano
15/11 (16h00) – Cruzeiro x Sport (Mineirão)

Histórico em BH pela elite: 1 vitória leonina, 1 empate e 10 derrotas.

Memorial do Sport até 2016, na tentativa de transformar história em dinheiro

Troféus do Brasileirão de 1987, leão do Norte 1919 e da Copa do Brasil de 2008. Fotos: rankingdeclubes.com.br, Diario de Pernambuco e memorialdosport.blogspot.com.br

O Sport já catalogou 1.700 objetos históricos em sua sala de troféus, num trabalho comandado por Fernando Bivar. Inicialmente, o trabalho visava a composição do memorial do clube. O ano era 2008, com o futuro museu ao lado da loja rubro-negra. Além das taças, o visitante poderia conferir padrões utilizados aos longos dos anos, flâmulas, bolas de grandes partidas, documentos, fotos e vídeos. O projeto, agendado para  fim de 2009, não saiu do canto, com a apertada sala de troféus ainda sob os cuidados de Baixa.

Seis anos depois, o clube apresenta um novo projeto para o Memorial, “com a intenção de criar um espaço para a visitação das mais variadas pessoas, que por qualquer motivo, se interessem pela história do Sport, o memorial está sendo idealizado para se tornar também, mais um ponto turístico da cidade do Recife”. Neste nicho do mercado, os museus de Barcelona e Real Madrid são os cases mundiais (e mais rentáveis), com espaços abusando da tecnologia.

No Brasil, um bom exemplo sobre visitação paga – uma fonte alternativa de receita – está no Santos, com espaços exclusivos sobre Pelé e Neymar e exposições especiais. O local já chegou a receber 26 mil pessoas em um mês. Tentando se inserir neste contexto, desta vez o Leão prevê a inauguração até dezembro de 2016. Ou seja, o mesmo período de execução da tentativa anterior.

Até lá, as taças do Brasileirão de 1987, do Leão do Norte em 1919, que deu origem ao mascote, e da Copa do Brasil de 2008, as mais procuradas, seguem isoladas, com a visitação restrita a um ambiente já defasado.

Confira a situação atual das salas de troféus dos clubes pernambucanos aqui.

Eis os maiores memoriais do futebol brasileiro…

1.505 m² – Grêmio (a ser concluído)
Memorial do Grêmio na Arena. Foto: Rodrigo Fatturi/Grêmio

1.500 m² – Corinthians
Memorial do Corinthians. Foto: cidadedesaopaulol.com

1.200 m² – Internacional
Memorial do Internacional, no Beira-Rio. Foto: Inter/site oficial

500 m² – Flamengo
Memorial do Flamengo. Foto: Flamengo/site oficial

500 m² – São Paulo
Memorial do São Paulo. Foto: SPFC

380 m² – Santos
Memorial do Santos. Foto: Santos/site oficial