A partida entre Sport e Santos encerrou a 23ª rodada do Brasileirão. Numa Ilha deserta, numa soma de feriadão e má fase do time, o Leão entrou em campo sabendo que um resultado positivo o elevaria na tabela, do 10º para o 8º lugar. Deixaria o time a três pontos do G4 e a dez do Z4. Por outro lado, outra derrota como mandante, o time pernambucano ficaria numa situação crítica, a seis da zona de classificação à Libertadores e a sete da zona de rebaixamento. Era uma decisão disfarçada, com a “coluna do meio” como opção.
Eduardo Batista teve o elenco completo à disposição, enquanto o Peixe veio ao Recife sem o ex-rubro-negro Lucas Lima, servindo à Seleção. Vivendo um bom momento no campeonato, o meia não fez falta, pois o visitante abriu logo o placar (aos 20), apesar do claro impedimento. Forçou o treinador do Sport a mexer logo. Colocou Régis entrou no lugar de Wendel, com Diego Souza sendo recuado, jogando quase como segundo volante (como nos primórdios de sua carreira). O mesmo Régis cobrado pela torcida e que “precisava se empenhar mais nos treinos”. O empate não demorou a sair, com André (aos 24), 1 x 1.
Houve até um maior domínio, mas a impaciência dos sete mil torcedores estava focada na entrada de Samuel no lugar de Maikon Leite. Por mais que o “CK” justifique a saída, a opção por Samuel inviabiliza a ofensividade. Foi assim em Curitiba na quarta, foi assim no Recife no domingo. Portanto, mais um empate, o 12º. Fica a impressão que uma ousadia maior, ainda que custasse algumas derrotas no caminho, poderia ter gerado mais resultados positivos. Sobre projeção lá em cima, acabou ficando a cinco do G4 e a oito do Z4.