Calculando as cotas do Brasileirão de 2017 a partir do futuro modelo da Globo

Distribuição de cotas do Brasileirão, segundo a Rede Globo. Crédito: Globo/reprodução

O formato atual de distribuição de receita do Campeonato Brasileiro tem data para acabar. Vai até 2018, com todos os contratos possíveis através da Rede Globo – tv aberta, tv fechada, PPV, sinal internacional e web. A partir de 2019, com a entrada do Esporte Interativo na tevê por assinatura, haverá uma divisão, de clubes e receitas. Forçada pela concorrência, a Globo resolveu adotar um sistema semelhante ao da Premier League. A divisão será 40% em parcelas iguais, 30% em rendimento e 30% em audiência, em vez de 50%, 25% e 25% da liga inglesa. Valerá por seis edições, englobando a transmissão aberta – o pay-per-view segue à parte. Hoje, 21* clubes estão acordados com a emissora para o período, incluindo Náutico, Santa Cruz e Sport. Todos eles se reuniram no Rio com a cúpula do canal, com o diretor-geral Carlos Henrique Schroder presente. Debateram o “futuro”. Foi a primeira vez que a empresa se pronunciou publicamente sobre o novo modelo (veja aqui).

Embora clubes como Bahia, Coxa e Santos tenham assinado com o Esporte Interativo, a tendência é que sigam com a Globo no sinal aberto. Logo, a regra deve ser geral. Como curiosidade, o blog simulou as cotas da Série A de 2017 com o novo modelo. O montante de “cotas fixas” é de R$ 1,306 bilhão, já com a ampliação recente da Chape, que passa a ganhar R$ 32 mi, em vez de R$ 23 mi. Para a projeção, a única ressalva seria a receita do SportTV, presente no número, mas que seria repassada apenas aos contratados da Globo, claro. Portanto, em vez do atual sistema de (oito) castas, com um hiato de R$ 147 milhões entre a maior cota (Flamengo e Corinthians) e a menor (Ponte, Avaí e Atlético-GO), a diferença máxima seria a metade disso, R$ 73 milhões. No caso, entre Flamengo e Avaí, recém-promovido. Mais equilíbrio.

* América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Avaí, Brasil-RS, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Inter, Londrina, Náutico, Ponte Preta, São Paulo, Sport, Santa, Vasco, Vila Nova e Vitória.

Projeção de cotas do Brasileiro de 2017 com o modelo a ser adotado a partir de 2019. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

No quadro, o blog projetou a cota conferindo os seguintes valores na divisão por classificação em 2016: 20x para o campeão (ou seja, 20 x R$ 1.865.714, o valor base), 19x para o vice, 18x para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o 4º da Série B, com 1x. Já na coluna de audiência, o valor considerado foi 30% da verba que cada clube receberá de fato, pois trata-se da única fonte de informação para definir a atual visibilidade de cada um neste momento.

Lembrando que essa demonstração é referente apenas às cotas fixas. É importante reforçar isso pois há o rateio de meio bilhão de reais no PPV, através do Premiere, até então calculado pelo número de assinantes apurado em pesquisa do Datafolha, ampliando a disparidade. Em 2015, o Sport, com 1,4% dos assinantes, ganhou R$ 6,75 milhões. O Fla, com 19,2%, recebeu R$ 68 mi. E aí deve estar o grande segredo sobre a mudança no formato, pois o impacto econômico do PPV segue ascendente no bolo – mantendo Fla e Timão bem à frente. Hoje, corresponde a 27,6%. Em 2019, já salta para 33,2%, com 650 milhões de reais. Imagine em 2024…

Projeção de cotas do Brasileiro de 2017 com o modelo a ser adotado a partir de 2019. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Joinville x Sport. Em jogo, R$ 1 milhão e a vaga nas oitavas da Copa do Brasil

Joinville x Sport, o confronto na 4ª fase da Copa do Brasil. Crédito: Joinville/site oficial

O Sport avançou nas três primeiras fases da Copa do Brasil através de goleadas, sobre CSA, Sete de Dourados e Boavista. Na quarta fase, o Leão irá encarar mais um adversário abaixo das duas principais divisões do futebol brasileiro. Em sorteio realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o time pernambucano foi logo a primeira bolinha selecionada, junto ao Joinville, recém-rebaixado à Série C. Cabe ao rubro-negro render em campo, claro, mas o resultado foi bem camarada. Em termos de nível técnico, o duelo é bem acessível. Ainda mais comparando com as demais opções. Entre as nove bolinhas estavam Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Flu, Vitória e Inter.

Prováveis datas da chave, ambas em abril: 12 (Ilha) e 19 (Arena Joinville)

Vale destacar que das 15 partidas oficiais disputadas em 2017, os leoninos só enfrentaram clubes presentes nas Série B, C e D, além de times sem divisão.

Confrontos da 4ª fase da Copa do Brasil
Sport x Joinville*
Vitória x ASA* ou Paraná*
Fluminense* x Goiás
Corinthians* x Internacional
Cruzeiro* x São Paulo
* Decidem em casa

Pré-classificados às oitavas: Santa, Paysandu, Atléticos MG, Atlético-PR, Atlético-GO, Chapecoense, Palmeiras, Santos, Flamengo, Botafogo e Grêmio

O confronto contra os catarinenses vale a passagem às oitavas de final e uma generosa cota, no primeiro repasse milionário do torneio. Em caso de classificação nesta 23ª participação, o Sport chegaria a dez campanhas nas oitavas – lá, será feito um novo sorteio. A última foi em 2010. Faz tempo.

Cotas do Sport na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 525 mil (4 x 1 CSA)
2ª fase – R$ 595 mil (3 x 0 Sete de Setembro)
3ª fase – R$ 810 mil (3 x 0 e 1 x 0 Boavista)
4ª fase – R$ 900 mil (vs Joinville)
Oitavas – R$ 1,05 milhão?

As novas cotas da Copa do Brasil de 2017, com até R$ 12,8 milhões para o campeão

As novas cotas da Copa do Brasil de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Com a Copa do Brasil de 2017 já em andamento, a CBF anunciou um aumento de R$ 17 milhões nas cotas de participação previamente divulgadas. O montante foi distribuído da primeira fase até a semifinal, com acréscimos variando entre 19% e 20%. O reajuste, obtido pela entidade através de fornecedores, alcançou todos os 91 participantes da edição vigente, dos 80 times que largaram no primeiro mata-mata (com repasses diferenciados de acordo com o ranking nacional) aos 11 pré-classificados às oitavas de final.

O valor exato, fase por fase, foi informado por Wellington Campos, repórter da rádio mineira Itatiaia. A partir disso, vamos ao quadro comparativo com os valores anteriores. Curiosamente, as novas cotas são próximas àquelas simuladas por Douglas Batista, em postagem anterior no blog.

Inicialmente, considerando todas as oito etapas do torneio e o grupo 1 nas duas primeiras fases, o campeão poderia arrecadar até R$ 11,68 milhões. Agora, pode chegar a R$ 12,8 milhões, com um aumento absoluto de 9,5%. Os clubes em disputa a partir das oitavas, incluindo o Santa Cruz, como atual campeão nordestino, podem ganhar até 9,745 milhões de reais, ou 6,7% a mais que a meta anterior (de 9,13 mi). Entre os clubes pernambucanos, por sinal, a mudança na Copa do Brasil resultou numa injeção imediata de R$ 580 mil.

Abaixo, os novos ganhos dos quatro representantes do estado no torneio.
R$ 1,93 milhão – Sport, até a 3ª fase (+310 mil)
R$ 1,05 milhão – Santa Cruz, a partir das oitavas (+170 mil)
R$ 300 mil  – Náutico – R$ 297 mil, eliminado, na 1ª fase (+50 mil)
R$ 300 mil – Salgueiro – R$ 297 mil, eliminado, na 1ª fase (+50 mil)

Confira as cotas originais da Copa do Brasil, de 2012 a 2017, clicando aqui.

O regulamento da Série A de 2017, com 12 vagas internacionais e no máximo 5 transferências entre os participantes

O troféu do Brasileirão de 2017. Foto: Kin Saito/CBF

A CBF divulgou o regulamento oficial do Campeonato Brasileiro de 2017. O documento (íntegra abaixo) é relativamente simples, com 15 páginas e algumas mudanças acerca da Série A, que terá três nordestinos nesta temporada: Sport, Bahia e Vitória. Destaco seis pontos da fórmula votada no conselho técnico da competição, realizado no Rio de Janeiro, há três semanas. O sistema de disputa, lembrando, é o mesmo desde 2006, com vinte clubes e pontos corridos.

Confira a tabela do Brasileirão clicando aqui.

Artigo 5 – As doze vagas internacionais…
Libertadores: 1º, 2º, 3º e 4º na fase de grupos; 5º e 6º na fase preliminar
Sul-Americana: 7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º, todos na primeira fase 

Obs. Caso os possíveis campeões da Liberta, Sula e Copa do Brasil de 2017 terminem na zona de classificação internacional, a vaga via Série A será do clube seguinte, excluídos os assegurados nas copas da Conmebol, claro. Logo, há a possibilidade de um recorde de classificados (Liberta + Sula): 15 times

Artigo 9 – Transferências de jogadores: entre clubes da elite, atletas com no máximo 6 jogos disputados. Durante a competição, cada time só poderá contratar até cinco nomes oriundos da Série A, sendo no máximo três de um mesmo clube. A partir disso, então, só em outros mercados (B, C, D e exterior)

Artigo 12 – Critérios de desempate na classificação: 1) vitórias, 2) saldo, 3) gols pró, 4) confronto direto (somando ida e volta), 5) menos cartões vermelhos, 6) menos cartões amarelos, 7) sorteio. Até hoje nunca se chegou ao sorteio…

Artigo 16 – Preço mínimo do ingresso: R$ 40, inteira (valor abaixo disso, só com autorização da CBF)

Artigo 19 – Punição por salário atrasado: 3 pontos por jogo caso atrase o pagamento da folha salarial a partir de 30 dias – execução da pena após o julgamento no STJD, naturalmente

Artigo 21 – Mudança de mando de campo: o clube só poderá jogar dentro da jurisdição de sua federação. No caso do Sport, atrelado à FPF, só na Ilha do Retiro, Arena Pernambuco, Arruda ou Cornélio de Barros. O Lacerdão também tem a capacidade mínima, de 12 mil lugares, mas o gramado está vetado

O regulamento da Série A de 2017 de Cassio Zirpoli

As cotas da Sul-Americana de 2017, com até US$ 3,925 milhões para o campeão

A evolução das cotas de campanhas finais (somando todas as fases) da Copa Sul-Americana. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Conmebol congelou a premiação da Copa Sul-Americana de 2017, em decisão tomada no conselho executivo realizado em dezembro, em Luque. Portanto, as cotas são as mesmas de 2016. Ainda assim, para os seis times brasileiros classificados, a campanha pode render mais. Explica-se: com a reformulação da competição, acabou a “fase nacional”, que no chaveamento correspondia à segunda fase. Ou seja, os brazucas agora largam nas mesmas condições de todos os outros países – o mesmo ocorreu com os argentinos. Por outro lado, em vez de 10 jogos para levantar a taça, agora são 12 apresentações.

A evolução das cotas de campanhas finais (somando todas as fases) da Copa Sul-Americana. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Nos quadros acima, a evolução das premiações (em dólar) nas campanhas finais desde 2013, quando o Sport estreou – agora, já vai na 5ª participação consecutiva. Neste ano, avançar duas fases significa quase US$ 1 milhão.

Embora as verbas individuais sejam as mesmas da edição passada, vencida pela Chape, no geral o montante aumentou 11%, chegando a 35,4 milhões. Afinal, são sete equipes a mais, com 54 ao todo. No novo formato, são 44 clubes na primeira fase. Avançam 22, que se somam a 10 eliminados da Libertadores vigente. Logo, os outros oito brasileiros na Liberta ainda podem disputar a Sula. No caso, com cotas a partir da segunda fase (diferença de 250 mil dólares).

Abaixo, os valores de cada mata-mata da Sula e a cotação atual na moeda brasileira. Lembrando que a premiação é paga pela simples participação.

Cotas de cada fase (US$ 1 = R$ 3,14)
1ª fase – US$ 250 mil (R$ 785.650)
2ª fase – US$ 300 mil (R$ 942.780)
Oitavas – US$ 375 mil (R$ 1.178.475)
Quartas – US$ 450 mil (R$ 1.414.170)
Semifinal – US$ 550 mil (R$ 1.728.430)
Vice – US$ 1 milhão (R$ 3.142.600)
Campeão – US$ 2 milhões (R$ 6.285.200)

Total para o campeão (todas as fases): US$ 3,925 milhões (R$ 12.334.705)
Total para o campeão (a partir da 2ª fase): US$ 3,675 milhões (R$ 11.549.055)

Brasileiros na 1ª fase
Sport x Danubio (Uruguai)
Corinthians x Universidad de Chile (Chile)
São Paulo x Defensa y Justicia (Argentina)
Cruzeiro x Nacional (Paraguai)
Fluminense x Liverpool (Uruguai)
Ponte Preta x Gimnasia y Esgrima (Argentina)

Série A sem venda de mando e sem limite de inscritos. Nordestinos votaram juntos

Conselho técnico da Série A de 2017, na sede da CBF, no Rio. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Além da divulgação da tabela da Série A de 2017, com rodadas entre 13 de maio e 3 de dezembro, os presidentes dos vinte clubes discutiram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, sobre mudanças na formatação do campeonato – não relacionadas ao regulamento do campeonato. Foram propostas sugeridas pelos clubes e pela própria diretoria de competições da CBF, com a decisão da maioria prevalecendo a cada votação. No conselho técnico oficial, o Sport foi representado pelo seu presidente executivo, Arnaldo Barros.

Venda de mando de campo (vetada)
A CBF estimou o veto à venda de mando para outros estados nas últimas cinco rodadas, mas o Galo propôs a proibição nas 38 rodadas, só sendo possível mudar dentro do mesmo estado. A maioria escolheu a segunda opção, tendo Fla e Flu como maiores opositores (logo, o Sport pode jogar na Ilha e na Arena).

Sport, Bahia e Vitória votaram contra a venda de mando.

Limite de jogadores inscritos (vetado)
A CBF propôs um limite de 33 atletas por equipe. Neste modelo, poderiam ser feitas dez trocas, além do uso livre de jogadores Sub 20. Contudo, a maioria preferiu seguir com elencos ilimitados (e sem planejamento).

Sport, Bahia e Vitória votaram a favor do limite de 33 inscritos.

Grama sintética (vetada)
A pedido do Vasco, que nunca jogou na grama artificial da Arena da Baixada, do Atlético-PR, foi votado o veto ao piso (avaliado e aprovado anualmente pela Fifa, diga-se). O pleito foi aprovado, mas será válido só em 2018 – o Náutico planejava colocar grama artificial nos Aflitos, mas a ideia deve ser travada. O Furacão questiona a legitimidade (afinal, tem autorização internacional!).

Sport, Bahia e Vitória votaram a favor da grama sintética.

Capacidade mínima
Até 2016, os estádios precisavam ter pelo menos 15 mil lugares sentados para abrigar um jogo da elite nacional. Estranhamente, o número foi reduzido para 12 mil, priorizando o “conforto”, mas sem votação.. 

Avaliação estrutural
No fim, houve um comunicado da confederação brasileira de futebol sobre a realização de “avaliações qualitativas e minuciosas” no estado do gramado, no placar, nos vestiários e nas cabines de imprensa.

A tabela básica da Série A de 2017, com o Sport presente pelo 4º ano consecutivo

Sport no Campeonato Brasileiro da Série A de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP (sobre imagem da CBF)

A CBF divulgou a tabela básica do Brasileirão 2017, com o Sport representando o futebol pernambucano pela 4ª vez seguida. Com o rebaixamento do rival tricolor, os leoninos terão a companhia de outros nordestinos, Bahia e Vitória.

A Série A desta temporada, nos mesmos moldes desde 2006 (pontos corridos e 38 rodadas), começará em 13 de maio – a tabela detalhada será divulgada em breve. A estreia leonina será contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. Apesar da largada como visitante, serão 5 jogos na Ilha do Retiro nas 8 primeiras rodadas. Já na última rodada, em 3 de dezembro, o Leão receberá o Corinthians. Abaixo, a agenda do rubro-negro e a íntegra da tabela, com 380 partidas.

Participações seguidas do Leão
2014 – 11ª lugar (vaga na Sula)
2015 – 6º lugar (vaga na Sula)
2016 – 14º lugar (vaga na Sula)
2017 – a disputar

Lembrando que o Leão tem uma cota fixa de transmissão de R$ 35 milhões, mesmo valor de Bahia, Vitória, Coritiba e Atlético-PR. Acima, onze times, entre R$ 60 mi e R$ 170 mi. Abaixo, apenas Ponte, Chape, Atlético-GO e Avaí. Ao todo, o contrato da televisão distribui R$ 1,297 bilhão em vinte cotas.

Turno
1ª) Ponte Preta x Sport (12 ou 14/05)
2ª) Sport x Cruzeiro (20 ou 21/05)
3ª) Sport x Grêmio (27 ou 28/05)
4ª) Avaí x Sport (03 ou 04/06)
5ª) Sport x Flamengo (07 ou 08/06)
6ª) Vasco x Sport (10 ou 11/06)
7ª) Sport x São Paulo (14 ou 15/06)
8ª) Sport x Vitória (17 ou 18/06)
9ª) Atlético-MG x Sport (21 ou 22/06)
10ª) Santos x Sport (24 ou 25/06)
11ª) Sport x Atlético-PR (01 ou 02/07)
12ª) Coritiba x Sport (08 ou 09/07)
13ª) Sport x Chapecoense (12 ou 13/07)
14ª) Botafogo x Sport (15 ou 16/07)
15ª) Sport x Atlético-GO (19 ou 20/07)
16ª) Sport x Palmeiras (22 ou 23/07)
17ª) Bahia x Sport (29 ou 30/07)
18ª) Sport x Fluminense (02 ou 03/08)
19ª) Corinthians x Sport (05 ou 06/08)

Returno
20ª) Sport x Ponte Preta (12 ou 13/08)
21ª) Cruzeiro x Sport (19 ou 20/08)
22ª) Grêmio x Sport (26 ou 27/08)
23ª) Sport x Avaí (09 ou 10/09)
24ª) Flamengo x Sport (16 ou 17/09)
25ª) Sport x Vasco (23 ou 24/09)
26ª) São Paulo x Sport (27 ou 28/09)
27ª) Vitória x Sport (30/09 ou 01/10)
28ª) Sport x Atlético-MG (14 ou 15/10)
29ª) Sport x Santos (18 ou 19/10)
30ª) Atlético-PR x Sport (21 ou 22/10)
31ª) Sport x Coritiba (28 ou 29/10)
32ª) Chapecoense x Sport (04 ou 05/11)
33ª) Sport x Botafogo (08 ou 09/11)
34ª) Atlético-GO x Sport (11 ou 12//1)
35ª) Palmeiras x Sport (15 ou 16/11)
36ª) Sport x Bahia (18 ou 19/11)
37ª) Fluminense x Sport (25 ou 26/11)
38ª) Sport x Corinthians (03/12)

A tabela básica do Brasileirão, sujeita à mudanças a pedido da TV

Sport x Danubio do Uruguai, um inédito confronto na primeira fase da Sula 2017

Copa Sul-Americana 2017: Sport x Danubio

A Copa Sul-Americana de 2017 marca o primeiro confronto oficial entre clubes pernambucanos e uruguaios. O Sport foi sorteado na 18ª chave, junto ao Danubio Fútbol Club, de Montevidéu, que curiosamente divide um ídolo com o rubro-negro, Raúl Bentancor, meia uruguaio de sucesso nas décadas de 1950 e 1960. Com quatro títulos nacionais, La Franja terminou a última liga uruguaia em 3º lugar. Vai para a sua 9ª participação na Sula, enquanto o Leão encara a 5ª campanha internacional, tendo chegado no máximo às oitavas de final.

Considerando o calendário oficial, os jogos devem acontecer em 6 de abril, na Ilha do Retiro, e 10 de maio, na capital uruguaia. No mítico Centenário ou na casa do rival Defensor, o Luiz Franzini, com capacidade para 18 mil hinchas. 

O sorteio da Sula aconteceu na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. Os 44 participantes (ignorando Santa e Paysandu, limados numa canetada da entidade) foram divididos em 22 chaves (abaixo), sem distinção de país. Esta etapa vai até 1º de junho, com os classificados se juntando a dez clubes eliminados até a fase de grupos da Libertadores. Com 32 clubes na segunda fase, será feito um novo sorteio, com o chaveamento definitivo do torneio.

Os confrontos dos representantes brasileiros
G10 – Universidad de Chile (Chile) x Corinthians (define fora)
G12 – Gimnasia y Esgrima (Argentina) x Ponte Preta (fora)
G18 – Danubio (Uruguai) x Sport (fora)
G20 – Nacional (Paraguai) x Cruzeiro (fora)
G21 – Defensa y Justicia (Argentina) x São Paulo (casa)
G22 – Liverpool (Uruguai) x Fluminense (fora)

Agenda da Sula para os brasileiros (12 datas)
1ª fase – 06/04 e 10/05
2ª fase – 05/07 e 26/07
Oitavas – 13/09 e 20/09
Quartas – 25/10 e 01/11
Semifinal – 22/11 e 30/11
Final – 06/12 e 13/12 

A Conmebol não divulgou uma atualização nas premiações. Portanto, repetindo os valores de 2016, eis as cotas de cada fase da Sula nesta temporada.

(US$ 1 = R$ 3,15, a cotação de 31/01/2017)
1ª fase: US$ 250 mil (R$ 787 mil)
2ª fase: US$ 300 mil (R$ 945 mil)
Oitavas: US$ 375 mil (R$ 1,18 milhão)
Quartas: US$ 450 mil (R$ 1,41 milhão
Semifinal: US$ 550 mil (R$ 1,73 milhão)
Vice: US$ 1 milhão (R$ 3,15 milhões)
Campeão: US$ 2 milhões (R$ 6,30 milhões)

Campeão (soma de todas as cotas): US$ 3,925 milhões (R$ 12,36 milhões)

Sorteio da Copa Sul-Americana de 2017, em Luque, no Paraguai. Foto: Conmebol/twitter

Os 44 times da primeira fase da Sula 2017

Os participantes da Copa Sul-Americana de 2016

O sorteio da Copa Sul-Americana de 2017 será em 31 de janeiro. Os 44 clubes classificados através dos campeonatos nacionais já foram confirmados pela Conmebol, via site oficial, com outros dez participantes entre os futuros desclassificados até a fase de grupos da Libertadores. No âmbito local, o Sport está presente pela 5ª vez consecutiva. Até hoje, chegou no máximo às oitavas (2x), avançando um mata-mata. A partir deste ano, para alcançar esta fase será preciso passar por duas eliminatórias. O clube representará o Brasil com Corinthians, Ponte, São Paulo, Cruzeiro e Flu, classificados nesta ordem.

Com a divulgação dos seis brasileiros, a oito dias do sorteio, agendado em Luque, no Paraguai, fica a indefinição quanto à participação de Santa Cruz e Paysandu, que, juntos, reivindicam as vagas por direito. O país tinha direito a oito classificados, mas a entidade reduziu para seis, autorizando apenas clubes via Campeonato Brasileiro, à parte das copas regionais. Que a justiça parece o caminho, é fato, desde a canetada da Conmebol, em 30 de novembro…

Sobre a Sula 2017: a entidade não adiantou o formato do sorteio (como também não fez na Liberta, num sinal de desorganização), mas agora deve acabar as disputas nacionais e/ou regionais, com chaveamentos abertos a qualquer rival. 

Entre os estrangeiros mais tradicionais, destaco os argentinos Independiente (7 Libertadores), Arsenal (campeão da Sula 2007), Huracán (vice da Sula 2015) e Racing (1 Libertadores), o Universidad de Chile (campeão da Sula 2011); a LDU (1 Libertadores) e o Cerro Porteño (semifinalista da Sula 2016). 

Confira a agenda da Sua, de 6 de abril a 13 de dezembro, clicando aqui.

As cotas de TV no Brasileiro de 2006 a 2017, com Fla, Sport, Náutico e Santa

Cotas de televisão no Campeonato Brasileiro de 2006 a 2017 (em R$). Arte: Cassio Zirpoli/DP

O contrato atual de transmissão do Campeonato Brasileiro vai de 2016 a 2016, com diversas castas de divisão, tanto na primeira quanto na segunda divisão. Como se sabe, 18 clubes tem aporte de elite mesmo em caso de rebaixamento. No Nordeste, apenas Sport, Bahia e Vitória. Para mostrar essa diferença nas cotas (tanto no cenário nacional quanto local), o blog compilou os últimos quatro contratos de televisão, todos assinados com a Rede Globo.

O Flamengo sempre fez parte do grupo 1. Até 2011, junto a Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco. Hoje, apenas na companhia do Timão. Enquanto o Sport faz parte do último degrau dos cotistas, os rivais Náutico e Santa recebem um montante ainda menor, e somente em caso de participação no Brasileirão. No quadro produzido pelo blog, os valores recebidos pelo Trio de Ferro e pelo principal expoente neste processo, já com 12 anos. Somados, alvirrubros e tricolores representam cerca de R$ 110 milhões, ou 48,9% do repasse ao Sport. No período, os leoninos jogaram a Série B quatro vezes, recebendo 50% nos três primeiros anos e 75% na última campanha, em 2013. Por outro lado, o Santa acabou passando seis anos entre as Séries C e D, que não contam (até hoje), com verba de televisionamento. Ah, os grandes clubes recifenses ganharam 334 milhões de reais, considerando as cotas fixas, ou 35,1% da cota do Mengo.

Espera-se uma reformulação na distribuição da receita de tevê no Brasileirão a partir de 2019. No caso, no contrato de seis temporadas, até 2024, com a Globo emulando o sistema da Premier League, com 40% (igualitário), 30% (audiência) e 30% (classificação anterior), em vez de 50%/25%/25%. Para isso, precisou ocorrer a concorrência do Esporte Interativo, que já firmou contrato com clubes como Santos, Inter, Bahia e Atlético-PR.

2006-2008
G1 – R$ 21 milhões (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco
G2 – R$ 18 milhões/ano (Santos)
G3 – R$ 15 milhões/ano (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo)
G4 – R$ 11 milhões/ano Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás, Guarani e Portuguesa)
G5 – R$ 3,4 milhões/2006) e R$ 5,5 milhões/2007-2008 (demais clubes)
Série B – R$ 1,25 milhão (demais clubes)
Série C – sem cota (demais clubes)

Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G5): R$ 17,6 milhões (6,1 x mais)

No período, o clube cotista rebaixado recebia 50% no primeiro ano na Série B. A partir do segundo ano seguido na segunda divisão, passava a ganhar 25% (norma posteriormente retirada, a pedido dos clubes). O valor dos não cotistas foi ampliado em 2007, se mantendo congelado por 5 anos.

2009-2011
G1 – R$ 36 milhões/ano (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco)
G2 – R$ 20,6 milhões (Santos)
G3 – R$ 20 milhões (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo)
G4 – R$ 13 milhões/ano (Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás, Guarani e Portuguesa)
G5 – R$ 5,5 milhões (demais clubes)
Série B – R$ 1,8 milhão (demais clubes)
Séries C e D – sem cota (demais clubes)

Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G5): R$ 30,5 milhões (6,5 x mais)

O novo contrato, outra vez, num triênio, manteve o mesmo formato anterior, com ajustes nas cotas. O grupo 1 subiu 71%, enquanto o grupo 4 subiu 18%.

2012-2015
G1 – R$ 110 milhões/ano (Flamengo e Corinthians)
G1 – R$ 80 milhões/ano (São Paulo)
G3 – R$ 70 milhões/ano (Palmeiras e Vasco)
G4 – R$ 60 milhões/ano (Santos)
G5 – R$ 45 milhões/ano (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo) 
G7 – R$ 27 milhões/ano (Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás)
G8 – R$ 18 milhões/ano (demais clubes)
Série B – R$ 3 milhões (demais clubes)
Séries C e D – sem cota (demais clubes)

Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G8): R$ 92 milhões (6,1 x mais)

O novo acordo, de quatro anos, foi apelidado de supercota, com Fla e Timão no primeiro escalão. Foi o primeiro negócio após a implosão do Clube dos 13. Em relação aos cotistas rebaixados (Guarani e Lusa deixaram de ser, diga-se), o valor 75% da cota no primeiro ano, 50% e 25% no terceiro.

2016-2018
G1 – R$ 170 milhões/ano (Flamengo e Corinthians)
G1 – R$ 110 milhões/ano (São Paulo)
G3 – R$ 100 milhões/ano (Palmeiras e Vasco)
G4 – R$ 80 milhões/ano (Santos)
G5 – R$ 60 milhões/ano (Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Inter, Flu e Botafogo) 
G7 – R$ 35 milhões/ano (Sport, Bahia, Vitória, Atlético-PR, Coritiba e Goiás)
G8 – R$ 23 milhões/ano (demais clubes)
Série B – R$ 5 milhões (demais clubes)
Séries C e  D – sem cota (demais clubes)

Maior diferença entre cotas da elite (G1 x G8): R$ 147 milhões (7,3 x mais)

No novo modelo, retomando o triênio, os rebaixados passam a ter cota integral mesmo em caso de participação na Série B