Acabou a segunda passagem de Grafite no Santa, antecipando o distrato em um ano. O rebaixamento e o atraso de salário (quatro meses) pesaram na decisão do experiente centroavante, que manteve a sua média de gols mesmo num intervalo de 13 anos vestindo a camisa coral. Tanto no período 2001/2002 quanto em 2015/2016, o Grafa estabeleceu um índice de 0,43 gol por partida, tendo justamente em sua última temporada, aos 37 anos, o maior número de jogos: 56! De fato, o desgaste físico acabou atrapalhando, como relatou o próprio jogador.
Melhores momentos Vice-campeão da Série B, 2015 Campeão nordestino, 2016 (craque da competição) Campeão pernambucano, 2016 (craque da competição)
Piores momentos Rebaixamentos na Série A, em 2001 e 2016
Quando chegou ao Arruda, aos 22 anos, foi alvo de críticas pelos gols perdidos. Buscando seu espaço, mostrou qualidade técnica e acabou vendido ao Grêmio por R$ 1 milhão, na 8ª maior transação do futebol local até então. Retornando na reta final de sua carreira, já com a participação em uma Copa do Mundo e com o status de craque da Bundesliga, Grafite acertou o maior contrato já visto no tricolor, de R$ 166 mil mensais. Investimento pesado e com resultado imediato, tendo na sequência o acesso à elite, o inédito título do Nordestão e o bi estadual. No Brasileiro, viveu uma má fase, chegando a 15 jogos de jejum, mas ainda chegou em dezembro como vice-artilheiro. O Grafa já está marcado no Santa.
Em 2016, nada menos que 260 jogadores foram chamados para as categorias de base da Seleção Brasileira. O balanço é da própria CBF, somando as vinte convocações entre torneios, amistosos e períodos de treinamento na Granja Comary, em Teresópolis. Somando agremiações brasileiras e estrangeiras, 42 clubes cederam atletas para os times Sub 16, 17, 18 e 20. Foram 30 do país, mas apenas três do Nordeste, Vitória (9 nomes), Sport (8) e Bahia (2).
O leão pernambucano, por sinal, nunca havia cedido tantos jogadores numa mesma temporada. Condiz com o rendimento dos times formados no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, em Paratibe. Neste ano, o juvenil foi vice da Copa do Brasil, enquanto o júnior chegou à semifinal do mesmo torneio. Dos oito chamados, um já atua no time principal do Sport, Everton Felipe. Ainda no Recife, as últimas convocações de Náutico e Santa, na base, foram em 2012 (Douglas Santos/Sub 20 e Jefferson Nem/Sub 17) e 2001 (Valnei/Sub 20 e Ricardinho/Sub 17), respectivamente. Vale destacar que Douglas Santos também foi lembrado na seleção principal, um ano após a passagem no júnior.
Em 2017, o calendário será recheado de torneios oficiais, com Sul-Americano e Mundial nas categorias Sub 17 (nascidos em 2000 e 2001) e Sub 20 (nascidos de 1997 a 1999). Veremos se este contexto mudará o mapa das convocações…
Os jogadores do Sport convocados para a Seleção de base em 2016 Sub 20 (3) Everton Felipe (meia) Lucas Amaral (goleiro) Adryelson (zagueiro)
Ranking de convocados para a Seleção de base em 2016 1º) 22 – São Paulo 2º) 18 – Cruzeiro e Palmeiras 4º) 16 – Santos 5º) 15 – Grêmio 6º) 14 – Flamengo e Fluminense 8º) 13 – Coritiba 9º) 12 – Atlético-PR 10º) 10 – Atlético-MG, Corinthians, Inter e Vasco 14º) 9 – Vitória 15º) 8 – Sport
Relembre todos os jogadores convocados à Seleção atuando no Recife aqui.
Mania na Copa do Mundo, os copinhos colecionáveis, exclusivos em cada jogo do torneio, voltaram nos Jogos do Rio de Janeiro, com modelos de todos os esportes presentes. Na compra de cerveja ou refrigerante, uma lembrança do evento, com torcedores colecionando os copos. Na Olimpíada, aliás, foram 42 tipos diferentes, cada um custando R$ 13. Ou seja, a coleção completa saiu por R$ 546. Com dois fortes exemplos, em 2014 e 2016, esse mercado passou a mirar nos clubes de futebol, que licenciaram colecionáveis de norte a sul.
Como no Mundial, existem copos exclusivos para cada jogo, em “lembranças oficiais” de rodadas do Brasileirão e de fases decisivas de outros campeonatos. Até a Seleção Brasileira entrou na onda, com copos nas Eliminatórias. Porém, também foram criadas versões a partir da história de cada clube. Aí, são incontáveis caminhos. Acima, alguns exemplos, como o título mundial do Inter, em 2006, o aniversário de 113 anos do Grêmio, e o tri do Palmeiras na Copa do Brasil. No Recife, alvirrubros, tricolores e rubro-negros já contam com seus primeiros modelos, lançados em situações (e objetivos) bem distintos.
Qual partida e/ou título você gostaria ver em um colecionável do seu clube?
Colecionável para ajudar os Aflitos O Náutico lançou o primeiro modelo no jogo contra o Atlético-GO, em 28 de outubro. Na Arena Pernambuco, o copo de 550 ml saiu por R$ 20, o mais caro no Recife. Parte da arrecadação da primeira edição colecionável, produzida pela Gift Way, foi destinada à reforma dos Aflitos, através da campanha “Voltando pra casa”, estampada no copo.
Estrelas douradas nos copos da Ilha O Sport lançou logo dois modelos de uma vez, ambos por R$ 10. Baseado em seus principais títulos, “87 é nosso” e “2008 também”, os copos começaram a ser vendidos na Ilha do Retiro em 5 de outubro. No duelo contra o São Paulo. Os modelos foram produzidos pela M&L Sport Innovation, que já havia licenciado modelos de Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras, Atlético-PR e Bahia.
A Seleção Brasileira completa em Natal o ciclo de jogos pelas Eliminatórias da Copa de 2018 em arenas do Nordeste. Contra a Bolívia, em 6 de outubro, o público pagará o ingresso mais caro, em comparando às apresentações em Salvador, Fortaleza e Recife. A capacidade reduzida da Arena das Dunas, com 31 mil lugares, aparece como uma explicação plausível. Porém, o aumento relação ao jogo na Arena Pernambuco foi de 50% no tíquete mais barato – meia entrada para o anel inferior atrás da barra em Natal e meia no anel superior em São Lourenço. A tendência é de um tíquete médio bem acima de R$ 110, o já elevado dado registrado no clássico entre brasileiros e uruguaios no estado.
A venda de ingressos, online, começa em 22 de setembro. Acima, o registro do estádio com todos os setores marcados, captado pelo blog no site, antes de a página ser retirada do ar. Vale lembrar que a CBF comercializa em parceria com o Guichê Web, cobrando 15% de taxa de conveniência. Como a carga é vendida basicamente na internet, na prática todos os ingressos devem sair mais caros.
Essa tende a ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.
Arena das Dunas (06/10/2016): Brasil x Bolívia Arquibancada inferior (norte e sul): R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) Arquibancada superior (leste e oeste): R$ 170 (inteira) e R$ 85 (meia) Arquibancada inferior (leste e oeste): R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia) Premium: R$ 300 VIP: R$ 350 Camarote: R$ 400 (por pessoa) Setor Villa Mix: R$ 350
Público: 31.375 (estimativa máxima)
Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) Lounge (oeste inferior): R$ 200 Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250
Ambientada no Recife, a minissérie Justiça, da Rede Globo, interliga quatro prisões ocorridas numa mesma noite. Histórias independentes nos mais diversos cantos da capital pernambucana. Todas acabaram estampadas na capa do Diário de Notícias, um fictício jornal local. A tal edição “circulou” em 29 de junho de 2009, com chamadas fictícias. Nacionalmente, à vera, ignorou a primeira morte por gripe suína. No viés do blog, esportivamente falando, uma rápida observação na capa verificou a falta de notícias de futebol.
Nos principais jornais da cidade* naquela segunda-feira, o grande destaque foi o título da Seleção Brasileira na Copa das Confederações, numa vitória de virada sobre os Estados Unidos, 3 x 2. Manchete substituída no “DN” pela queda da taxa básica de juros, que sequer ocorreu naquele fim de semana. Também no dia 28 (ou seja, um fato que deveria constar no jornal do dia seguinte) ocorreu uma partida do Brasileirão no Recife, com a vitória do Sport sobre o Grêmio por 3 x 1, na Ilha, além de um protesto da torcida timbu, insatisfeita com a má campanha. Naquela temporada, rubro-negros e alvirrubros seriam rebaixados.
Já o Santa sequer havia estreado na Série D, cuja primeira edição foi justamente em 2009. No sábado, o time disputara um amistoso com o Treze, mas a peleja nem terminou. Vencendo por 4 x 3, o time paraibano se retirou de campo depois de ter dois jogadores expulsos. Por sinal, a camisa tricolor apareceu no segundo episódio de Justiça, com o motorista de ônibus Waldir, interpretado por Ângelo Antônio. A trama de Manuela Dias foi produzida em 20 capítulos.
Em 45 edições, ao longo de um século de história, 18 países já participaram da Copa América. Nem todos sul-americanos, no berço do torneio. Além dos dez filiados à Conmebol, também disputaram sete membros da Concacaf, representando as Américas Central e do Norte, e um da AFC, a confederação asiática. Pois é, o Japão jogou nas canchas sudacas em 1999. Portanto, há precedentes para convites. Daí, a compreensão da declaração do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, no primeiro balanço de sua gestão. Embalado pelos números da edição especial centenária, nos Estados Unidos, com público médio de 46.432 e alcance de 1,5 bilhão de telespectadores acumulados, o dirigente enxerga a participação de países europeus.
“Eu não me limito a pensar da Copa de uma América só com a Concacaf . Sonho, por que não, com uma Copa América com os países latinos como a França, Itália, Espanha , Portugal. Poderíamos fazer um copa distinta.”
Naturalmente, Dominguez citou as seleções mais tradicionais. No entanto, a ideia “latina” ampliaria bastante as possibilidades. Na União Latina, criada em 1954 e sediada em Paris, existem 36 países membros (imagens do post), além de observadores como Argentina e México, já inseridos no contexto da Copa América. Todos possuem línguas (castelhano, francês, italiano, português, romeno e catalão) e/ou culturas de origem latina, a condição básica de adesão. Especificamente entre as opções citadas pelo mandatário, qual seria a mais atrativa para o torneio? A próxima edição será no Brasil. Até segunda ordem, deve seguir o modelo regular, de 2015, com doze países…
Próximas edições da Copa América 2019 – Brasil 2023 – Equador 2027 – Uruguai (a confirmar) 2031 – Bolívia (a confirmar)
O futebol pernambucano nunca emplacou um jogador em uma Copa do Mundo, mas já tem um histórico de convocações efetivas para as Eliminatórias, em quatro das últimas cinco edições. Até hoje foram oito nomes, sendo dois brasileiros, dois bolivianos, um togolês, um equato-guineense, um venezuelano e um costarriquenho. Cinco do Sport, um do Náutico e um do Serra Talhada. Após três temporadas de hiato no cenário local, o lateral rubro-negro Rodney Wallace foi lembrado para o qualificatório da Concacaf, mas como meia. Presente desde 2011, atuou 18 vezes em sua seleção, com 3 gols marcados.
Antes dele, Bosco e Leomar, convocados para a Seleção por Candinho e Leão, respectivamente, Arce, Chumacero, Peña e dois brasileiros naturalizados. Hamilton, de Togo, e Danilo, de Guiné, ambos para a disputa na África. Em relação ao Mundial propriamente dito, Náutico e Santa Cruz chegaram bem perto de uma convocação. Em 1966, o alvirrubro Nado entrou numa pré-lista de 44 nomes para a competição na Inglaterra, mas acabou ficando fora. Em 1978, o tricolor Nunes, também atacante, entrou na convocação final de Cláudio Coutinho, mas foi cortado antes da viagem à Argentina por causa de uma lesão.
Copa do Mundo 2002, no Japão/Coreia do Sul Bosco*, goleiro do Sport (Brasil) Jogo: Venezuela (6 x 0, 08/10/2000) * Não entrou em campo
Leomar, volante do Sport (Brasil) Jogo: Peru (1 x 1, 25/04/2001)
Copa do Mundo 2010, na África do Sul Juan Arce, atacante do Sport (Bolívia) Jogos: Paraguai (0 x 1, 05/09/2009) e Equador (1 x 3, 09/09/2009)
Hamilton**, volante do Sport (Togo) Jogo: Marrocos (1 x 1, 06/09/2009) ** Teve problemas na documentação e não atuou
Copa do Mundo 2014, no Brasil Danilo Clementino, goleiro do Serra Talhada (Guiné Equatorial) Jogo: Cabo Verde (4 x 3, 24/03/2013)
Chumacero, volante do Sport (Bolívia)
Jogos: Equador (1 x 1), 10/09/2013)
Peña, meia do Náutico (Venezuela) Jogo: Paraguai (1 x 1, 11/10/2013)
Copa do Mundo 2018, na Rússia Rodney Wallace, lateral-esquerdo do Sport (Costa Rica) Jogos: Haiti (06/09/2016) e Panamá (09/09/2016)
Foram inúmeras competições em 42 modalidades olímpicas, durante duas semanas, com exibição completa para o país, via Sportv. Mesmo assim, a maior audiência dos Jogos Olímpicos de 2016 na televisão brasileira foi justamente a cerimônia de abertura. O evento no Maracanã, com quase quatro horas de duração, foi assistido por 28 milhões de pessoas, considerando as quinze maiores regiões metropolitanas do país*, incluindo o Recife, num levantamento do Kantar Ibope Media a partir da audiência de todos os oito canais que exibiram a Olimpíada no país. Tanto na tevê aberta (Globo, Band, Record e Record News) e tevê paga (Sportv, ESPN, Bandsports e Fox Sports).
A abertura foi acompanhada por 41% de todos os telespectadores mapeados, ou seja, um universo de 68 milhões. O percentual de televisões ligadas na festa no Rio atingiu 74% das casas, ou 17,8 milhões de domicílios.
Sobre a audiência recorde:
38% – Classes A/B (10,64 milhões)
48% – Classe C (13,44 milhões)
14% – Classes D/E (3,92 milhões)
À parte da abertura, realmente muito aguarda e bem executada, a maior audiência esportiva acabou sendo a decisão do torneio de futebol masculino, no mesmo Maracanã. Na reta final da tensa partida entre brasileiros e alemães, o narrador Galvão Bueno chegou a dizer que aquela era a maior audiência da Globo em um jogo da Seleção em anos. Considerando o “plural”, a declaração englobaria até as partidas da Copa do Mundo de 2014, também no país.
Com quase 26 milhões de telespectadores, o jogo foi um dos poucos eventos exibidos simultaneamente pelos oito canais com direitos de transmissão. Ao todo, 17 milhões de casas sintonizaram no jogo – a gritaria na vizinhança após o pênalti convertido por Neymar foi um bom indicativo disso. No ranking de audiência – abaixo, os dados divulgados pela consultoria -, é preciso destacar que o horário noturno é, de forma recorrente, o de maior audiência, com a maioria das pessoas em casa, superando o horário da tarde (trabalho e escola).
* Através do peoplemeter, aparelhos utilizados desde 1996, a Kantar Ibope mensura, hoje, a audiência em tempo real nas seguintes metrópoles: Belém, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória
Os 43 eventos de maior audiência nas 15 maiores regiões metropolitanas** 1º) 05/08 – 28,0 milhões, Cerimônia de Abertura
2º) 20/08 – 25,7 milhões, Brasil (5) 1 x 1 (4) Alemanha (futebol masculino, final)
3º) 21/08 – 24,2 milhões, Cerimônia de Encerramento
4º) 12/08 – 22,5 milhões, Brasil (7) 0 x 0 (6) Austrália (futebol feminino, quartas)
5º) 10/08 – 21,1 milhões, Brasil 4 x 0 Dinamarca (futebol masculino, 1ª fase)
6º) 16/08 – 21,0 milhões, Brasil 2 x 3 China (vôlei feminino, quartas)
7º) 13/08 – 20,4 milhões, Brasil 2 x 0 Colômbia (futebol masculino, quartas)
8º) 10/08 – 19,3 milhões, ginástica (individual geral, masculina)
9º) 08/08 – 19,0 milhões, ginástica (equipes, masculina)
9º) 16/08 – 19,0 milhões, Brasil (3) 0 x 0 (4) Suécia (futebol feminino, semi)
11º) 07/08 – 18,8 milhões, Brasil 0 x 0 Iraque (futebol masculino, 1ª fase)
12º) 04/08 – 18,7 milhões, Brasil 0 x 0 África do Sul (futebol masculino, 1ª fase)
13º) 17/08 – 18,4 milhões, Brasil 3 x 1 Argentina (vôlei masculino, quartas)
14º) 17/08 – 18,0 milhões, Brasil 2 x 0 EUA (vôlei de praia feminino, semi)
14º) 19/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei masculino, semifinal)
14º) 21/08 – 18,0 milhões, Brasil 3 x 0 Itália (vôlei masculino, final)
17º) 11/08 – 17,5 milhões, Brasil 1 x 3 EUA (vôlei masculino, 1ª fase)
18º) 17/08 – 17,0 milhões, Brasil 6 x 0 Honduras (futebol masculino, semi)
19º) 16/08 – 16,5 milhões, Robson Conceição (boxe, final)
20º) 11/08 – 16,2 milhões, ginástica (individual geral, feminina)
21º) 15/08 – 16,0 milhões, Brasil 3 x 1 França (vôlei masculino, 1ª fase)
22º) 19/08 – 15,9 milhões, Brasil 1 x 2 Canadá (futebol feminino, pelo bronze)
23º) 15/08 – 15,7 milhões, Thiago Braz (salto com vara, ouro)
24º) 14/08 – 14,5 milhões, Brasil 3 x 0 Rússia (vôlei feminino, 1ª fase)
25º) 15/08 – 14,0 milhões, Brasil 34 x 32 Polônia (handebol masculino, 1ª fase)
26º) 14/08 – 13,6 milhões, Usain Bolt (100m livres, final)
27º) 16/08 – 13,5 milhões, Brasil 2 x 1 Holanda (vôlei de praia masculino, semi)
28º) 13/08 – 13,4 milhões, Brasil 27 x 27 Egito (handebol masculino, 1ª fase)
29º) 14/08 – 12,8 milhões, Diego Hypólito e Arthur Nory (ginástica, solo)
30º) 15/08 – 12,4 milhões, Arthur Zanetti (ginástica, argolas)
31º) 17/08 – 11,7 milhões, ginástica (evento de gala)
32º) 16/08 – 11,5 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, semi)
33º) 17/08 – 11,0 milhões, Brasil 0 x 2 Alemanha (vôlei de praia feminino, final)
34º) 15/08 – 10,0 milhões, Flávia Saraiva (ginástica, barra de equilíbrio)
35º) 18/08 – 9,5 milhões, Brasi 2 x 0 Itália (vôlei de praia masculino, final)
36º) 12/08 – 9,3 milhões, Robson Conceição (boxe, quartas)
37º) 19/08 – 8,2 milhões, ginástica rítmica
38º) 12/08 – 7,8 milhões, Rafael Silva (judô, decisão do bronze)
39º) 18/08 – 7,0 milhões, Martine Grael e Kahena Kunze (vela, última regata)
40º) 18/08 – 6,6 milhões, saltos ornamentais
41º) 19/08 – 4,5 milhões, canoagem masculina
42º) 18/08 – 4,0 milhões, nado sincronizado
43º) 18/08 – 3,8 milhões, atletismo
** Dados da abertura e dos eventos entre os dias 4 e 21 de agosto
Após observações nos jogos pelo país e no exterior e conversas com técnicos, começou o trabalho efetivo de Tite na Seleção Brasileira, com o anúncio dos 23 convocados, incluindo sete campeões olímpicos. A lista visa os confrontos contra Equador (01/09, Quito) e Colômbia (06/09, Manaus), ambos pelas Eliminatórias da Copa 2018. Em seguida, um vídeo com viés nordestino.
Goleiros – Alisson (Roma), Grohe (Grêmio) e Weverton (Atlético-PR) Zagueiros – Gil (Shandong Luneng), Maquinhos (PSG), Miranda (Internazionale), Rodrigo Caio (São Paulo) Laterais – Daniel Alves (Juventus), Fagner (Corinthians, Filipe Luis (Atlético de Madrid), Marcelo (Real Madrid) Meias – Casemiro (Real Madrid), Giuliano (Zenit), Lucas Lima (Santos), Paulinho (Guangzhou Evergrande), Phelippe Coutinho (Liverpool), Rafael Carioca (Atlético-MG), Renato Augusto (Beijing Guoan), Willian (Chelsea) Atacantes – Gabigol (Santos), Gabriel Jesus (Palmeiras), Neymar (Barcelona), Taison (Shakhtar Donetsk)
À parte da lista, chamou a atenção a resposta de Tite ao ser questionado pelo jornalista Kilmer de Campos, da Rádio Assunção, de Fortaleza, sobre convocações do futebol nordestino. Começou com “busco ser extremamente isento “, sem ter a pretensão de ter um olhar com mais cuidado para um ou outro (centro). No fim, revelou que há um jogador no Nordeste sendo monitorado.
“Já estava aqui relutando, mas não posso falar o nome dele, que todos os técnicos que trabalharam com ele no Nordeste falam bem também. Não vou falar, mas a gente fica acompanhando essa evolução independentemente do local onde esteja.”
Considerando os principais clubes, onde estaria esse nome, no Recife, em Salvador ou em Fortaleza? Em tempo, no século XXI apenas três jogadores foram chamados para a seleção principal atuando em clubes da região…
A espera foi grande, de quase um século, mas a Seleção Brasileira enfim alcançou o status de “campeã de tudo”, ao ganhar a medalha de ouro na Olimpíada. Desde a pioneira participação do país no torneio de futebol, em 1952, o time verde e amarelo sempre havia ficado no meio do caminho.
A restrição nas convocações, entre atletas amadores e profissionais, com ou sem passagem na seleção principal e até limite de idade, sempre atrapalhou a montagem dos grupos. Os resultados mais antigos, aliás, foram horríveis, como eliminações na primeira fase. Evoluindo nos Jogos, a Canarinha bateu trave em três oportunidades, com a prata. A obsessão durou até a glória no Maracanã. Foi o 18º título oficial do Brasil, sendo 5 da Copa do Mundo, 4 da Copa das Confederações, 8 da Copa América e 1 dos Jogos Olímpicos, no Rio.
Hoje, falta apenas Eurocopa.
Brincadeira à parte, só poderia participar como convidado, claro. Porém, se o Japão disputou a Copa América nesta condição, em 1999, impossível não é…
Até segunda ordem, o torneio europeu não dá espaço a isso. Ainda.
Linha do tempo das principais conquistas 1919 – Copa América (Brasil) 1922 – Copa América (Brasil) 1949 – Copa América (Brasil) 1958 – Copa do mundo (Suécia) 1962 – Copa do Mundo (Chile) 1970 – Copa do Mundo (México) 1989 – Copa América (Brasil) 1994 – Copa do Mundo (Estados Unidos) 1997 – Copa América (Bolívia) 1997 – Copa das Confederações (Arábia Saudita) 1999 – Copa América (Paraguai) 2002 – Copa do Mundo (Japão e Coreia do Sul) 2004 – Copa América (Peru) 2005 – Copa das Confederações (Alemanha) 2007 – Copa América (Venezuela) 2009 – Copa das Confederações (África do Sul) 2013 – Copa das Confederações (Brasil) 2016 – Jogos Olímpicos (Brasil)
Espera até o primeiro título* 3 anos – Copa América (1916-1919) 5 anos – Copa das Confederações (1992-1997) 28 anos – Copa do Mundo (1930-1958) 96 anos – Jogos Olímpicos (1920-2016) *Desde a criação da Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF, em 1914
O Brasil é a terceira seleção a conquistar os quatro maiores títulos do futebol, reconhecidos pela Fifa: mundial, intercontinental, olímpico e continental. Antes, apenas França e Argentina. Os Bleus têm 1 Copa do Mundo, 2 Copas das Confederações, 1 Ouro e 2 Eurocopas. Completaram o ciclo em 2001. Já os hermanos, que fecharam a lista em 2004, na Olimpíada de Atenas, ganharam 2 Copas do Mundo, 1 Copa das Confederações, 2 Ouros e 14 Copas Américas. Ao Brasil, uma diferença. É o único que venceu tudo no Século XXI.