O status de maior torcida rende ao Flamengo, consequentemente, a maior audiência televisiva, ainda mais pela quantidade de jogos exibidos, em detrimento de equipes locais de tradição. Pela segundo ano seguido, o Ibope apresenta dados sobre as transmissões do clube. O número acumulado de telespectadores em 2015 chegou a 126 milhões. O levantamento considera as quinze principais metrópoles brasileiras, que correspondem a 68 milhões de indivíduos. O escopo inclui três praças nordestinas: Recife, Salvador e Fortaleza. Com 3,9 milhões de habitantes, o Grande Recife aparece apenas em 11º lugar no balanço do Fla, embasando a preferência pelo Trio de Ferro. Abaixo, da capital pernambucana, metrópoles menos populosas como Curitiba (3,3 milhões), Goiânia (2,2 mi), Campinas (2,0 mi) e Florianópolis (1,1 mi).
O maior foco da audiência flamenguista ficou, naturalmente, no Rio de Janeiro, com 37,8% dos telespectadores nas partidas do clube, entre Carioca, Brasileirão e Copa do Brasil. Trata-se da soma de todas as emissoras, na tevê aberta e na tevê paga. O pico ocorreu em 2 de agosto, num Maracanã com 51.749 torcedores e sinal liberado todo o país, incluindo o Rio. Cerca de 6,2 milhões de pessoas assistiram ao empate em 2 x 2 com o Santos.
Voltando ao cenário local, a lista contrasta com a anterior, também divulgada pelo diretor-executivo do instituto, José Colagrossi. Em 2014, o número divulgado pelo Ibope foi o de partidas exibidas, com o Recife em 4º lugar, com 28 jogos, somando Globo e Band. Lembrando que em Pernambuco o maior índice de torcida já alcançado pelo Flamengo foi de 8%, segundo o Plural Pesquisa, em 2011, o que corresponderia a 703 mil pessoas na época.
Nº de telespectadores alcançados nos jogos do Flamengo 2015 – 126,9 milhões 2014 – 134,0 milhões
Audiência do Flamengo nas 15 principais praças 1º) 48,0 milhões – Rio de Janeiro 2º) 8,4 milhões – São Paulo 3º) 7,8 milhões – Brasília 4º) 6,8 milhões – Manaus 5º) 6,7 milhões – Vitória 6º) 5,3 milhões – Salvador 7º) 5,2 milhões – Belém 8º) 5,0 milhões – Fortaleza 9º) 4,4 milhões – Porto Alegre 10º) 3,5 milhões – Belo Horizonte 11º) 3,1 milhões – Recife 12º) 3,0 milhões – Goiânia 13º) 2,7 milhões – Curitiba 14º) 1,6 milhão – Florianópolis 15º) 0,9 milhão – Campinas
Após observações nos jogos pelo país e no exterior e conversas com técnicos, começou o trabalho efetivo de Tite na Seleção Brasileira, com o anúncio dos 23 convocados, incluindo sete campeões olímpicos. A lista visa os confrontos contra Equador (01/09, Quito) e Colômbia (06/09, Manaus), ambos pelas Eliminatórias da Copa 2018. Em seguida, um vídeo com viés nordestino.
Goleiros – Alisson (Roma), Grohe (Grêmio) e Weverton (Atlético-PR) Zagueiros – Gil (Shandong Luneng), Maquinhos (PSG), Miranda (Internazionale), Rodrigo Caio (São Paulo) Laterais – Daniel Alves (Juventus), Fagner (Corinthians, Filipe Luis (Atlético de Madrid), Marcelo (Real Madrid) Meias – Casemiro (Real Madrid), Giuliano (Zenit), Lucas Lima (Santos), Paulinho (Guangzhou Evergrande), Phelippe Coutinho (Liverpool), Rafael Carioca (Atlético-MG), Renato Augusto (Beijing Guoan), Willian (Chelsea) Atacantes – Gabigol (Santos), Gabriel Jesus (Palmeiras), Neymar (Barcelona), Taison (Shakhtar Donetsk)
À parte da lista, chamou a atenção a resposta de Tite ao ser questionado pelo jornalista Kilmer de Campos, da Rádio Assunção, de Fortaleza, sobre convocações do futebol nordestino. Começou com “busco ser extremamente isento “, sem ter a pretensão de ter um olhar com mais cuidado para um ou outro (centro). No fim, revelou que há um jogador no Nordeste sendo monitorado.
“Já estava aqui relutando, mas não posso falar o nome dele, que todos os técnicos que trabalharam com ele no Nordeste falam bem também. Não vou falar, mas a gente fica acompanhando essa evolução independentemente do local onde esteja.”
Considerando os principais clubes, onde estaria esse nome, no Recife, em Salvador ou em Fortaleza? Em tempo, no século XXI apenas três jogadores foram chamados para a seleção principal atuando em clubes da região…
O fim de semana que encerrou a Olimpíada foi lamentável para os torcedores pernambucanos, que começam a semana numa ressaca esportiva dobrada. No sábado, o Náutico perde na Arena, após 18 dias treinando. À noite, numa má atuação de Magrão, o Sport foi goleado pelo Botafogo. No domingo, foi a vez do Santa Cruz, superado pelo Fluminense, na sétima derrota em casa. O 45 minutos analisou todas as partidas, tanto os sistemas adotados quanto as atuações individuais, já projetando as rodadas seguintes.
Ao todo, somando as três gravações, 64 minutos de podcast… Ouça!
O Sport vinha numa boa sequência no Brasileirão, com quatro vitórias e dois empates. Com confiança suficiente para seguir pontuando em Juiz de Fora, contra o Botafogo. Mesmo sem Diego Souza, lesionado. Noventa minutos depois, com a história escrita, uma derrota acachapante, 3 x 0. Após uma atuação regular em boa parte do primeiro tempo, uma sucessão de erros defensivos. Como a afobada cobrança de lateral de Samuel Xavier, a 20 segundos do intervalo, com o placar ainda em branco, o passe atravessado de Paulo Roberto, gerando o primeiro gol, o corte errado de Renê já no segundo tempo, e, sobretudo, a péssima atuação de Magrão, irreconhecível.
Como há muito não se via, o goleiro rubro-negro falhou nos três gols. Tem crédito, mas foi decisivo para a goleada, no jogo isolado na noite de sábado. No primeiro tento, ainda que o quique (no péssimo gramado) tenha atrapalhado, a reação evidenciou a falha. No segundo, Magrão espalmou, a la manchete de vôlei, uma cobrança de falta de muito longe, para o miolo da área. Gol no rebote do ex-alvirrubro Sassá, mais um. No terceiro, já nos descontos, espalmou mal um chute cruzado, novamente para frente, com Camilo pegando mais um rebote.
A gordura acumulada nas rodadas anteriores mantém o Leão razoavelmente acima da zona de rebaixamento, fato que segue como objetivo. Entretanto, a goleada, a primeira sofrida nesta Série A, traz dúvidas acerca da escalação para a estreia na Copa Sul-Americana, quarta, no Clássico das Multidões. Como “corrigir” a falta de cadência de Gabriel Xavier na vaga de DS87? Paulo Roberto, de boa mobilidade, acabou dando chance a Serginho – que deve ser acionado na Sula. No ataque, Edmílson (nada fez) ou Ruiz (mais arisco, mas perdeu um gol feito)? A partir de agora, cobrança em dobro na Ilha, inclusive a Magrão.
No embalo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, com pleno engajamento da torcida, vamos a um exercício de futurologia. E se o Recife cogitasse uma candidatura aos Jogos Pan-Americanos, emulando a infraestrutura olímpica numa escala menor? Trata-se de um evento com 42 países, com 5,6 mil atletas competindo durante duas semanas. Considerando as principais modalidades, a estrutura já existente e projetos já apresentados oficialmente (em execução ou não), o blog apontou 14 locais com eventos esportivos na região metropolitana.
Localização dos polos esportivos no Grande Recife 1 – Centro Santos Dumont (atletismo, natação, badminton e lutas) 2 – Geraldão (basquete) 3 – Praia de Boa Viagem (vôlei de praia) 4 – Orla do Pina (tênis) 5 – Marco Zero (chegada da maratona) 6 – Rio Capibaribe, na Rua da Aurora (remo e canoagem) 7 – Centro de Convenções (handebol, ginástica, judô, taekwondo e boxe) 8 – Memorial Arcoverde (basebol) 9 – Ilha do Retiro (futebol) 10 – Aflitos (rúgbi) 11 – Arruda (futebol) 12 – Cabanga Iate Clube Maria Farinha (vela) 13 – Caxangá Golf & Country Club (hipismo, golfe e tiro) 14 – Arena PE (futebol e cerimônias), Arena Indoor (vôlei) e vila dos atletas
Lima, a capital peruana, ganhou a eleição para o Pan de 2019, enquanto a sede de 2023 ainda será definida pela Organização Desportiva Pan-Americana, a Odepa. A cidade deve ser anunciada em 2017, mantendo a média de seis anos de preparação para cada cidade. Mesmo menor em relação aos Jogos Olímpicos, o gasto é alto. Em 2007, na última vez em que o Brasil recebeu o torneio intercontinental, o Rio gastou R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 330 milhões no Engenhão, o Estádio Olímpico de 2016. O velódromo também saiu caríssimo – este, por não ter nada parecido em Pernambuco, precisaria ser erguido do zero.
Para 2023, sete cidades já demonstraram interesse. São Paulo (sede em 1963), San Juan-PUR (sede em 1979), Mar del Plata-ARG (sede em 1995), Rosário-ARG, Medelín-COL e Porto Alegre. Além do óbvio plano executivo com locais de competição, infraestrutura, centro de imprensa, mobilidade e segurança, cada cidade precisa pagar o custo de inscrição: US$ 50 mil. Encara?
No Recife, vamos às justificavas sobre cada local.
Obs. Com o claro problema no litoral, a maratona aquática precisa ser estudada.
1 – Santos Dumont: Atletismo Apesar de não ter sido utilizado, o Centro Esportivo Santos Dumont chegou a ser inscrito no guia oficial de treinamento Pré-Jogos Olímpicos de 2016. A pista de atletismo, reformada, receberia uma arquibancada na ala leste. Para receber ao menos 15 mil espectadores, precisaria de uma arquibancada móvel. A medida foi adotada pela cidade canasense de Winnipeg, no Pan de 1999.
1 – Santos Dumont: Natação, polo aquático e saltos ornamentais Pelo projeto lançado em 2012, o parque aquático do Santos Dumont receberia boa parte da verba de reforma de todo o complexo. O orçamento total foi calculado em R$ 84.994.736, considerando a requalificação física e estrutural, através do decreto 38.395 no Diário Oficial do Estado. Na divisão, 65,32% do governo do estado e 34,68% do Ministério do Esporte. Ainda não saiu do papel.
1 – Santos Dumont: Badminton, lutas greco-romana/livre e levant. de peso Um enorme galpão com quadras poliesportivas seria construído no projeto de reforma – cujo prazo de conclusão datava no primeiro semestre de 2014. O amplo espaço seria suficiente para esportes de menor apelo popular no Brasil.
2 – Geraldão: Basquete Inaugurado em 1970, o Geraldão passa por sua maior reforma, numa obra de R$ 45,7 milhões e que deveria ter sido concluída em 2014. O equipamento, que já recebeu 19 mil pessoas na Liga Mundial de Vôlei, em 2002, será liberado para 10 mil pessoas, em cadeiras. Entre as novidades, ambiente climatizado, piso com padrão internacional e um telão de última geração. Em caso de inversão com a Arena Indoor, o ginásio poderia receber o vôlei em vez do basquete.
3 – Praia de Boa Viagem – Vôlei de praia A famosa orla recifense recebe torneios nacionais de vôlei de praia há mais de uma década. Abaixo, um exemplo, o Circuito Banco do Brasil em 2013. A estrutura montada atenderia à exigência pan-americana, com quadra central, com mais de dois mil lugares, e três quadras menores, com arquibancadas.
4 – Orla do Pina: Tênis As quatro quadras de tênis no Pina já receberam quatro torneios oficiais de nível “challenger”, em 1992, 1993, 1994 e 2011. O último aconteceu após uma reforma completa das quadras, de R$ 4,1 milhões, incluindo novo piso e troca no sistema de iluminação, com 48 refletores. Na quadra principal foi montada até uma arquibancada com 1.000 lugares e mais 150 no camarote vip. Na ocasião, a disputa contou com 32 tenistas na chave principal.
5 – Marco Zero: Chegada da maratona e fan fest Cartão postal do Recife, o local seria ponto obrigatório para imagens do evento, com a chegada da maratona, cujo trajeto poderia sair da Igreja de Nazaré, em Suape. Além disso, o local, com know-how, poderia abrigar o palco de eventos do Pan, engajando turistas e demais interessados.
6 – Rio Capibaribe: Remo e canoagem Outro cartão postal. O rio é ponto de treino de remo em diversos pontos, como próximo à Ilha do Retiro (remadores do Sport) e na Rua da Aurora (remadores do Náutico). Ás águas calmas e o calçadão da Aurora poderiam harmonizar com a disputa. Outra opção seria levar as provas para o Marco Zero.
7 – Centro de Convenções: Handebol, ginástica, judô, taekwondo e boxe Assim como ocorreu no Pan de Toronto, em 2015, e na Olimpíada do Rio, em 2016, o Centro de Convenções, em Olinda, poderia ser adaptado para receber diversas modalidades com demanda menor de espaço. As alas sul e norte do pavilhão de feiras têm 18.870 metros quadrados e já contam com ar-condicionado. O Cecon ainda tem 5,3 mil m² de área livre, num espaço para praças de alimentação e confraternização. Em 2012, o governo do estado apresentou um projeto de ampliação de R$ 800 milhões, incluindo a construção de um complexo empresarial-hoteleiro. Ainda no papel.
8 – Parque Memorial Arcoverde: Basebol O parque na divisa entre Olinda e Recife foi inaugurado em 1994. Inicialmente, contava com campos de futebol, quadras de tênis e de outras modalidades. Deteriorado, o espaço tem um projeto de repaginação parado. Paralelamente a isso, pode receber um campo de basebol, numa parceria entre a Major League Baseball (MLB), do Estados Unidos, e o governo estadual. A liga busca desenvolver o esporte no país. Resolveria a lacuna no Pan.
9 – Ilha do Retiro: Futebol Ainda que o futebol seja um evento com seleções Sub 20, a popularidade no país poderia causar um interesse acima da média na disputa. Três estádios na capital dariam conta, com a Ilha do Retiro aguardando uma reforma de R$ 750 milhões. Como o Sport não encontrou um parceiro na iniciativa privada, a arena acabou engavetada, mesmo liberada pela Prefeitura do Recife.
10 – Aflitos: Rúgbi Sem mandar jogos em seu estádio de forma regular desde 2013, o Náutico projeta a volta ao Eládio de Barros em 2017. Com dimensões menores e sem grandes perspectivas de modernização, o local poderia receber o torneio de rúgbi. Há algum tempo já vem sendo palco de jogos de futebol americano, num bom indicativo para os aficionados locais sobre uma modalidade semelhante.
11 – Arruda: Futebol A Arena Coral foi lançada em 28 de junho de 2007. Na época, o Santa estipulou o investimento em R$ 190 milhões. Uma década depois, o montante aumentou, ainda sem uma quantia definida. O novo Mundão poderia receber a final ou ao menos a semifinal dos torneios de futebol, tendo a Arena Pernambuco como concorrente – dependendo do grau de reforma no estádio até o Pan.
12 – Maria Farinha: Vela O litoral norte de Paulista, na altura de Maria Farinha, é um reduto tradicionalíssimo das regatas pernambucanas, na proximidade da segunda unidade do Cabanga Iate Clube. A descentralização do Pan-Americano também poderia pesar a favor da decisão de levar a disputa para lá.
13 – Caxangá Golf: Golfe, hipismo e tiro O clube no final da Avenida Caxangá tem 80 hectares, boa parte no campo de golfe, com 18 buracos, a quantidade exigida no torneio do Pan – a estreia da modalidade foi em 2015. Também há espaço para hipismo, em provas de saltos e equitação, além de espaço suficiente para para montar instalações para o tiro.
14 – Cidade da Copa: Arena (futebol), Indoor (vôlei) e vila dos atletas Como se sabe, apenas a arena tornou-se realidade. No entanto, pelo bilionário projeto original, em 2019 o local também já contaria com um ginásio (a “Arena Indoor” teria 15 mil lugares, sendo a maior da cidade, apta para o vôlei, de grande procura), centro de convenções (9,5 mil m²), centro comercial (79 mil m²), dois hotéis (300 e 250 quartos) e 1.510 unidades residenciais, entre prédios e casas. A área residencial, sendo concluída próxima ao evento, poderia formar a Vila dos Atletas. A distância dos demais polos de competições teria que ser resolvida com um ajuste no metrô e em linhas expressas.
O vencedor do inédito confronto internacional entre Sport e Santa Cruz, pela Copa Sul-Americana, irá viajar a Assunção (3.079 km), no Paraguai, ou Medellín (4.784 km), na Colômbia. Um trajeto longo. Para enfrentar o Sportivo Luqueño ou para medir forças com o Independiente. Os dois clubes se classificaram para a segunda fase do torneio, etapa onde os brasileiros estreiam, buscando as vagas como visitantes. O primeiro foi ao Uruguai e despachou o tradicional Peñarol, pentacampeão da Libertadores, devido ao gol qualificado (0 x 0 e 1 x 1). No dia seguinte foi a vez do time colombiano. Havia empatado em casa com o Universidad Católica do Equador, mas conseguiu vencer por 1 x 0 na volta.
Seja qual for a composição da chave nas oitavas de final, o jogo será o terceiro duelo internacional na Sula com um time recifense, após Sport x Libertad-PAR em 2013 e Sport x Huracán-ARG em 2015. Eliminado em ambos.
Alguns dados dos possíveis adversários do representante pernambucano:
Sportivo Luqueño Fundação: 01/05/1921 (95 anos) Apelido: El Chanchón, Kure Luquue Cores: amarelo e azul Títulos: 2 (1951 e 1953) Última participação nacional: 8º lugar Participações na Sula: 2 (2015 e 2016) Estádio: Feliciano Cáceres, 26 mil lugares (Sport jogou lá em 2013, contra o Libertad, também pela Copa Sul-Americana), na Grande Assunção
Deportivo Independiente Medellín Fundação: 14/11/1913 (102 anos) Apelido: El Poderoso, El Equipo del Pueblo, DIM Cores: vermelho, branco e azul Títulos: 6 (1955, 1957, 2002, 2004, 2009 e 2016) Última participação nacional: 1º lugar Participações na Sula: 2 (2006 e 2016) Estádio: Atanasio Girardot, 45 mil lugares (palco da final da Libertadores 2016, com o título do grande rival, o Atlético Nacional)
Os rivais das multidões se enfrentam nos dias 24 e 31 de agosto, na Arena Pernambuco. Duas quartas-feiras à noite, primeiro com mando coral e depois com mando leonino, definindo a divisão de ingressos e a ordem para possíveis “gols qualificados”. Além da cota de participação nas oitavas, de 375 mil dólares (R$ 1,2 milhão), o time irá carimbar o passaporte. Algum pitaco para o duelo?
Qual será a chave nas oitavas da Sul-Americana 2016?
Sport x Independiente Medellín (46%, 510 Votes)
Santa Cruz x Independiente Medellín (29%, 323 Votes)
Sport x Sportivo Luqueño (15%, 169 Votes)
Santa Cruz x Sportivo Luqueño (9%, 100 Votes)
Total Voters: 1.102
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Abaixo, a festa de Luqueño e Independiente nas classificações obtidas na fase preliminar. Em breve, um deles desembarcará no Aeroporto dos Guararapes…
Na ponta do Brasileirão, o Palmeiras quebrou a invencibilidade do Atlético-PR como mandante e abriu três pontos sobre o segundo colocado. Na próxima rodada, apenas o Santos terá a chance de tomar a liderança. Entre os pernambucanos, um fim de semana positivo nesta 19ª rodada. Ao menos desta vez, os rivais das multidões cumpriram bem a “cartilha da permanência”, com vitória em casa, Sport 1 x 0 Flamengo, e empate fora, Vitória 2 x 2 Santa Cruz.
Enquanto o Leão agora tem cinco pontos de vantagem sobre o Z4, subindo um posição (agora em 11º), o Tricolor segue na mesma, em penúltimo. No próximo fim de semana, adversários cariocas, invertendo os mandos de campo. Sobre a briga contra o descenso, vamos às contas. São duas projeções no blog, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).
O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo justamente clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Figueirense (36,8%). Ao final de 38 rodadas. esse índice (arredondado para cima) resultaria em 42 pontos – baixou 1 ponto em relação à rodada passada. Veja o que é preciso no returno…
Sport – soma 26 pontos em 20 jogos (43,3%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 20 pontos em 18 rodadas …ou 37,0% de aproveitamento Simulações: 6v-2e-10d, 5v-5e-8d, 4v-8e-6d
Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º): Precisa de 16 pontos em 18 rodadas …ou 29,6% de aproveitamento Simulações: 5v-1e-12d, 4v-4e-10d, 3v-7e-8d
Santa Cruz – soma 19 pontos em 20 jogos (31,6%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 27 pontos em 18 rodadas …ou 50,0% de aproveitamento Simulações: 9v-0e-9d, 8v-3e-7d, 7v-6e-5d
Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º): Precisa de 23 pontos em 18 rodadas …ou 42,5% de aproveitamento Simulações: 7v-2e-9d, 6v-5e-7d, 5v-8e-5d
A 21ª rodada dos representantes pernambucanos
20/08 (21h00) – Botafogo x Sport (Mário Helênio, Juiz de Fora-MG) Histórico com mando do Bota: 1 vitória leonina, 3 empates e 6 derrotas
21/08 (16h00) – Santa Cruz x Fluminense (Arruda) Histórico no Recife pela elite: 1 vitória coral, 3 empate e 5 derrotas
A vitória do Sport sobre o Flamengo, na Arena Pernambuco, ampliou para seis jogos a série invicta do rubro-negro pernambucano. São quatro vitórias e dois empates, com o time ganhando fôlego na briga contra o descenso nesta largada do returno do Campeonato Brasileiro de 2016.
No embalo do importante resultado, o clube divulgou um vídeo de sete minutos com bastidores, produzido por Lucas Fitipaldi, com imagens exclusivas da reunião do time, do gol de Edmílson e da festa da torcida torcida. Assista.
Seguindo uma tendência desde 2014, quando iniciou a parceria com o clube, a Adidas reservou uma cor alternativa para o terceiro uniforme do Sport em 2016. Após o laranja e o azul, surge o dourado, em mais um padrão monocromático, com camisa, calção e meias na mesma cor. Até hoje, o dourado só havia sido utilizado no Leão em uma oportunidade, na última participação na Libertadores, num modelo desenvolvido pela Lotto, a fabricante anterior.
A nova camisa tem as três tradicionais listras (na cor preta) da marca alemã no ombro, numa escolha do clube pernambucano, pois o template atual, nas linhas internacionais, usa essas listras na lateral. Proposital ou não, o contorno vermelho na gola lembra justamente aquela camisa especial de 2009.
O último padrão para a temporada “2016/2017” deve ser apresentado pelo clube em breve, sendo utilizado no Brasileiro – e também na Sul-Americana, dependendo da campanha. Em relação ao preço, deve ser aplicado o mesmo valor das duas primeiras camisas da linha, a rubro-negra e a preta, R$ 249,99.
A camisa dourada foi produzida em modelos masculino e feminino. Veja aqui.
Foi uma semana atípica. Há bastante tempo o confronto entre Sport e Flamengo é pautado sobre 1987, sempre com uma novidade, uma provocação, lá e lô. Agora, por exemplo, poderia ter sido repercutido o julgamento no STF, em vigor. Mas não houve nada. O jogo foi trabalhado como mais um na agenda do Brasileirão, e isso foi muito positivo para os leoninos. O time não entrou pilhado, como no último ano, na Arena Pernambuco. O lateral Samuel Xavier foi expulso logo no comecinho daquele confronto, mas hoje, no mesmo local, mostrou personalidade, sendo um dos melhores da partida, com um importante papel defensivo. Samuel serve como referência, pois o time se portou com extrema segurança. O rubro-negro carioca simplesmente não conseguiu finalizar na meta de Magrão, mero espectador.
Exceção feita a Diego, que nem estreou, o Fla veio com força máxima, empurrado por uma invencibilidade de seis jogos e em busca da liderança. Essa confiança aumentou de vez aos seis minutos, quando Diego Souza sentiu uma lesão. O último lampejo da polêmica sumiu ali, com o número 87 anunciado pela placa eletrônica, numa substituição implacável para o rendimento técnico do Sport. Ainda mais com o substituto, Edmílson. Gabriel Xavier precisou ser recuado e Rogério caiu para a ponta. O time pernambucano demorou um pouco a se encontrar após a mudança, mas aí voltou a contar com boas ações individuais. Samuel, como citado, Everton Felipe (oscilou para cima nesta tarde), o próprio Rogério (muito veloz), Paulo Roberto (marcando e tocando a bola muito melhor que o suspenso Serginho) e a dupla de zaga.
Sim, o paredão leonino quase não agiu, mas precisa agradecer a Ronaldo Alves e Matheus Ferraz, que cortaram todas as bolas aéreas – e olhe que no final o Fla abusou das bolas alçadas, mirando Guerrero e Damião. Por fim, o próprio Edmílson. No lugar de DS87, o centroavante escorou um cruzamento de Rogério, após bela jogada pela esquerda. Lance semelhante àquele em Floripa, quando desperdiçou a chance da virada. Desta vez, marcou o gol da vitória do Sport por 1 x 0, acabando um tabu desde 2009. No segundo tempo, ainda perderia um gol inacreditável – há três rodadas vem sendo assim -, deixando a partida tensa. Mais pelo placar que pelo futebol, pois ali quem estava pilhado era o próprio Flamengo, em tarde para esquecer. Entre os 25 mil rubro-negros presentes, a imensa maioria saiu festejando os seis jogos seguidos pontuando aos gritos de “87 é nosso, 2008 também”. Só para manter a “tradição”…