O álbum oficial da Copa do Mundo corresponde a uma das práticas de mercado mais antigas na história do torneio. Desde a década de 60 são lançados álbuns com a chancela da Fifa. Em 2014, com o Mundial voltando ao Brasil, a Panini produziu 8,5 milhões de álbuns para o público no país. Em 2018, com a edição na Rússia, a tiragem nacional teve uma queda absoluta de 1,5 milhão, o que representa uma redução de 17%. Ainda assim, trata-se de um número elevado, sustentado por uma tradição antiga – se antes as figurinhas eram anexadas aos livros ilustrados com cola, neste século os “cromos” passaram a ser autocolantes. A três meses do evento, a empresa detentora dos direitos de comercialização do álbum apresentou a nova edição, com 682 cards (43 a mais do que a publicação de 2014)
Tiragem dos álbuns oficias da Copa
2006 – 2,5 milhões (R$ 3,90, com o pacotinho custando R$ 0,60)
2010 – 3,5 milhões (R$ 3,90, com o pacotinho custando R$ 0,75)
2014 – 8,5 milhões (R$ 5,90, com o pacotinho custando R$ 1,00)
2018 – 7,0 milhões (R$ 7,90, com o pacotinho custando R$ 2,00)
Como nos outros anos, as seleções (e são 32) vêm com ‘convocações’ definidas pelas últimas partidas. Em vez de 23 jogadores, são 18 em cada país. No caso do Brasil estão os seguintes nomes: Alisson (goleiro), Marquinhos (Z), Thiago Silva (Z), Miranda (Z), Marcelo (LE), Casemiro (V), Fernandinho (V), Willian (M), Neymar (A), Gabriel Jesus (A), Firmino (A). Filipe Luís (LE), Giuliano (M), Douglas Costa (A), Daniel Alves (LD), Paulinho (V), Philipe Coutinho (M) e Renato Augusto (M). Concorda com a ‘convocação’?
O álbum de 2018 chega mais caro, com 33% no valor da versão básica do álbum e 100% no preço dos pacotinhos, com cinco figurinhas cada – por dia, a empresa espera vender 8 milhões de pacotinho. Desde 1990, a Panini só não teve os direitos oficiais de um Mundial. Relembre as capas.