O inferno estava armado no estádio Ciudad de La Plata.
Quer dizer… Quase armado, pois a cancha, apesar de ser a mais moderna da Argentina, ainda está inacabada, já que falta a cobertura das arquibancadas – que deverá ficar pronta até 2011, quando o estádio receberá a final da próxima Copa América.
De qualquer forma, o Cruzeiro já havia enfrentado o Estudiantes neste palco, nesta mesma Libertadores. Com goleada argentina por 4 x 0… 😯
Na noite fria desta quarta, os dois times voltaram a se enfrentar na Argentina, e agora com a polêmica da gripe suína, da influenza A e da gripe H1N1 (entenda o trio AQUI).
E valendo o título continental.
O tricampeonato para os mineiros ou o tetra para o Pincha. Tradição pura!
Após 12 minutos de fumaça no gramado, com a belíssima festa da torcida do Estudiantes, finalmente começou a decisão da 50ª Libertadores.
E começou com o time de Verón pressionando, como era de se esperar. E catimbando ainda mais. Que o diga o zagueiro Rolando Schiavi, que bateu o quanto pôde.
Mas o Cruzeiro contava com o goleiro Fábio para evitar o pior. E o camisa 1 teve uma atuação brilhante. Fez belas defesas. Plásticas e difíceis. Não deixou passar um espirro.
Depois de sofrer um bocado com a pressão dos 36 mil hinchas no estádio, o Cruzeiro começou a se soltar no segundo tempo, criando ótimas oportunidades.
Primeiro aos 28 minutos, numa cabeçada do zagueiro Leonardo Silva.
Depois, aos 35, numa chance incrível, que foi desperdiçada pelo atacante Kléber, que conseguiu chutar pra fora diante de um gol vazio. Sem apelação, 0 x 0. 😎
Que esse “gol” de Kléber não faça falta na próxima quarta, no Mineirão. Serão 70 mil torcedores do time estrelado. Sem gripe.
Fotos: site oficial do Olé