Final da Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors. Catimba pura.
O atacante uruguaio Santiago Silva caminha no vestiário, sendo filmado por jornalistas argentinos e brasileiros. Aí, sem um motivo aparente, eis a atitude surreal do vídeo.
Em tempo: o iPhone foi devolvido no fim da partida…
Uma cobrança antiga da torcida pernambucana começa a se dissipar.
Os uniformes com aspecto de macacão de Fórmula 1 vêm se tornando rotina, até pelo momento vivido no futebol brasileiro, com inúmeras empresas investindo no esporte.
Como nenhum clube está disposto a rasgar dinheiro e nenhuma grande marca vem bancando a exclusividade na camisa, o jeito é ocupar todos os espaços possíveis.
Uma boa verba no caixa, mas que frustra o desejo do torcedor de adquirir a camisa.
Colocar nas lojas uma versão limpa, fiel à tradição, também não é uma tarefa fácil, pois os patrocinadores exigem sob contrato a exposição de sua marca.
Aos dirigentes, uma negociação puxada para viabilizar parte do estoque desta forma.
Nesta temporada, os três clubes do Recife conseguiram isso, enfim.
Nas lojas oficiais, Náutico e Santa Cruz já vinham comercializando as camisas especiais no tom sóbrio por R$ 179 (camisa 12) e R$ 119 (juvenil), respectivamente.
Agora, o Sport irá fazer o mesmo. Em acordo com a Lotto, o Leão vai disponibilizar 30% do lote com camisas sem patrocínio. Entre os modelos do Timbu e da Cobra Coral, uma versão criada por um torcedor rubro-negro, antecipando o produto (veja aqui).
No entanto, a camisa deve chegar por R$ 199, mais cara que a tradicional, de R$ 179.
Um passo foi dado neste segmento do mercado. Resta agora atacar a pirataria, que há tempos reduz bastante o faturamento dos clubes com produtos oficiais.
E aí não tem jeito… O caminho está no barateamento do preço.
Confirma a lista com os 18 jogadores brasileiros para a Olimpíada de 2012.
Inicialmente, eram 52 nomes. A lista foi sendo reduzida gradativamente até esta quinta.
Os três jogadores acima de 23 anos escolhidos pelo técnico Mano Menezes foram Thiago Silva, Marcelo e Hulk. Qual é a formação ideal? Esse time é a base para 2014?
Um bom desempenho olímpico poderá gerar a confiança necessária para manter a base.
O torneio de futebol dos Jogos de Londres terá 16 países. O Brasil está no grupo C, teoricamente um dos mais fracos, com Egito, Bielorrússia e Nova Zelândia.
Medalha de prata em 1984 e 1988 e bronze em 1996 e 2008, o Brasil terá mais uma chance de buscar o único título que falta à galeria da CBF.
Goleiros
Neto (Fiorentina) e Rafael Cabral (Santos)
Laterais
Alex Sandro (Porto), Danilo (Porto), Marcelo (Real Madrid) e Rafael (Manchester United)
Zagueiros
Bruno Uvini (Tottenham), Juan (Inter de Milão) e Thiago Silva (Milan).
Volantes
Rômulo (Spartak) e Sandro (Tottenham).
Meias
Paulo Henrique Ganso (Santos), Lucas (São Paulo) e Oscar (Internacional)
Atacantes
Alexandre Pato (Milan), Hulk (Porto), Leandro Damião (Internacional) e Neymar (Santos)
Uma data histórica para o futebol, com o início de uma nova era, sem exagero.
Após muito tempo relutando, a International Football Association Board (Ifab), arcaico órgão que regula as regras do esporte desde 1882, aceitou realizar alguns testes com equipamentos eletrônicos na linha do gol.
O objetivo era tirar aquela dúvida pertinente em lances polêmicos na linha do gol:
“Bola entrou ou não entrou?”
Até porque outros esportes populares no planeta já contam com o recurso há tempos, como basquete, vôlei e tênis, usando até o 3D para evitar marcações equivocadas. No próprio futebol as emissoras de televisão contam com tira-teimas desde 1986!
Pois neste dia 5 de julho de 2012, exatamente 130 anos depois das primeira regras internacionais, a tecnologia foi finalmente adotada no futebol, na reunião da Ifab.
Eis a norma oficial da regra sobre a tecnologia na linha do gol:
Se a bola cruzar a linha, a tecnologia na linha do gol enviará automaticamente, dentro de um segundo, as informações ao árbitro e seus auxiliares. A mensagem é então exibida no relógio do árbitro e de seus auxiliares.
A série de erros em competições importantes, inclusive na Copa do Mundo, fortaleceu o pleito, que ganhou a adesão do próprio mandatário da Fifa, Joseph Blatter.
A tecnologia tem duas vertentes, o Hawk-Eye (câmeras) e o GoalRef (chip e campo magnético), ambos com o aval da Fifa. Será implantada no Mundial de Clubes deste ano.
A notícia traz a certeza de que a Copa do Mundo de 2014 será integralmente inserida no novo contexto tecnológico nos estádios, com o custo de clubes e federações.
Fica a expectativa para saber quando o campeonato pernambucano contará com o recurso eletrônico. Por aqui, será bem necessário…
O que parecia piada, cujo desafio remetia justamente a uma causa impossível, tornou-se realidade. Em 4 de julho de 2012, a independência corintiana nas Américas.
O clube paulista, que viu os maiores rivais erguerem a tradicional taça e aguentar durante anos todos os tipos de gozação, também chegou ao olimpo.
De forma invicta, o Timão conquistou a Taça Libertadores. Oito vitórias e seis empates.
Foi além nesta quarta. Bateu na decisão o poderoso Boca Juniors, algoz de todos os times do país que já o enfrentaram na competição.
Após o empate em Buenos Aires, o jogo amarrado que se esperava em São Paulo.
Um primeiro tempo sem emoções e uma segunda etapa para a calar a boca dos críticos. Emerson, o Sheik, campeão brasileiro por três times diferentes nos últimos três anos, marcou os gols da vitória alvinegra por 2 x 0. Aos 34 anos, segue decisivo, veloz.
Sem estrelas e com uma aplicação tática impressionante, o maduro Corinthians do técnico Tite foi, sim, a melhor equipe da competição.
Quase impenetrável na defesa, com apenas quatro gols sofridos, e com um ataque letal.
Em sua 10ª participação no torneio, uma obsessão em Parque São Jorge, o Corinthians entrou para a enorme galeria de brasileiros campeões da Libertadores.
Santos (1962), Cruzeiro (1976), Flamengo (1981), Grêmio (1983), São Paulo (1992), Vasco (1998), Palmeiras (1999), Internacional (2006) e Corinthians (2012).
A primeira vez de cada um dos nove campeões teve como consequência o novo patamar estrutural no futebol do país, alavancando as respectivas marcas.
No caso do Corinthians, com uma supercota bem acima da média e apresentado de forma massiva na televisão, não é difícil imaginar o que vem por aí. Midiático.
Pois é. Libertaram o bando de loucos em todos os cantos (veja aqui).
Essa é a primeira consequência direta da primeira pergunta…
Iniciada no sábado, a primeira rodada do grupo A do campeonato brasileiro da Série C acabou somente na noite desta quarta-feira, com a vitória do Salgueiro sobre o Treze, pivô da confusão que deixou a chave dos pernambucanos com onze equipes.
Diante de 8.690 torcedores no Cornélio de Barros, o Carcará ganhou por 2 x 0, gols de Alemão (cabeça) e Clébson (falta). Dupla pernambucana no G4.
As rodadas do grupo A serão encerradas nas quartas-feiras, uma vez que o time de Campina Grande foi encaixado na tabela desta forma. Outro efeito colateral será o fato de um clube sempre jogar duas vezes em cada rodada, isso mesmo.
Nesta pioneira rodada isso só não aconteceu porque Rio Branco x Salgueiro foi adiado por falta de passagens aéreas até o Acre.
Os três grandes palcos do futebol pernambucano já apresentam idades avançadas.
A Ilha do Retiro celebrou nesta quarta-feira seus 75 anos de história. Também na terceira idade, os Aflitos completou 73 anos de inauguração em 25 junho.
No mesmo mês, o Arruda chegou a quatro décadas, o mais novo dos três. Porém, o estádio coral não sofre uma grande intervenção desde 1982. Ações paulatinas e só.
O mesmo se aplica à casa alvirrubra, cujo projeto de ampliação de Rapahel Gazzaneo foi concluído há dez anos. No reduto leonino, o último setor erguido foi em 2007.
Um gramado novo aqui, um placar eletrônico mais moderno ali, mais cadeiras e ponto. Para aí o reforço na infraestrutura dos principais estádios do Recife. Defasados.
A partir deste ponto vem a indagação sobre o cenário cada vez mais evidente que se projeta para o futebol brasileiro para os próximos anos.
Com o objetivo de valorizar a milionária Série A, consolidada nos pontos corridos e com 20 clubes, a CBF passaria a exigir dos participantes, após aCopa do Mundo no Brasil, praças esportivas de “última geração”, com o padrão próximo ao europeu.
Não só em Pernambuco, mas em todo o país já existe a especulação de uma pressão natural sobre o campeonato brasileiro, mas que poderá virar uma pressão política.
São doze arenas para o Mundial, com a clara necessidade de operação, e outras já em construção, com destaque para os novos estádios de Grêmio e Palmeiras.
Nessa lógica, algumas cidades tradicionais no esporte nacional também teriam que se adequar rapidamente, como Goiânia, Florianópolis e Belém.
Tanto no conforto dos torcedores no estádio quanto na acessibilidade.
A aposentadoria dos Aflitos e da Ilha está encaminhada. O Arruda precisará se esforçar para se manter no mercado. História à parte, a renovação parece irreversível…
Uma colocação emblemática para o futebol brasileiro. E isso não é bom.
Estatisticamente, a Seleção vive o seu pior momento em duas décadas.
Criado em 1993, o ranking da Fifa é produzido através de um complexo sistema de pontuação que contabiliza todas os jogos das 208 nações filiadas.
A atualização é mensal.
Pois o mês de julho de 2012 não será esquecido tão cedo pela Canarinha…
Pela primeira vez na história o Brasil saiu do top ten.
Até hoje, a pior marca era um 8º lugar, em agosto de 1993. Curiosamente, aquela foi exatamente a primeira lista da história da Fifa.
Com as derrotas em amistosos diante de México e Argentina, além dos resultados da Eurocopa, com concorrentes diretos em campo, o Brasil caiu do 6º para o 11º lugar.
Ou seja, a geração de Neymar e Ganso tem mais dois anos para reverter esse quadro.
A Seleção Brasileira não lidera o ranking desde maio de 2010 (veja aqui).
Abaixo, o desempenho dos três primeiros colocados do ranking nos últimos dozes meses, junto às colocações brasileiras.
Em 2010, o jornalista Lucas Fitipaldi foi até a África do Sul com a missão de percorrer o país no primeiro Mundial de futebol do pobre continente. Escreveu histórias excelentes para o Diario de Pernambuco e certamente viveu outras tantas incríveis, fazendo valer a pena cada segundo em uma cobertura deste porte, numa enorme mistura de culturas.
No ano passado, este que vos escreve viajou até a fria Argentina para a Copa América. A Seleção Brasileira decepcionou, caindo nas quartas de final, mas o trabalho continuou até a decisão no estádio Monumental de Nuñez. Aprendizado constante por quase um mês, paralelo à demanda jornalística, puxada. Textos, fotos, vídeos, curiosidades etc.
Agora, em 2012, mais um integrante do Superesportes vai carimbar o passaporte e deixar o Brasil para trazer ao leitor uma cobertura diferenciada de um importante evento. Trabalho aliado aos bastidores, à incrível experiência da profissão.
A pauta agendada é nada menos que a Olimpíada de Londres, a terceira na história da capital inglesa, que recebeu os Jogos da Era Moderna em 1908 e 1948. Tarefa destinada à Ana Paula Santos, repórter sênior, especializada nas modalidades à parte do futebol.
Credenciada, ela irá acompanhar atletas locais, muitos deles dos quais viu surgir, nacionais e internacionais, renomados ou não. Mas todos eles com o status olímpico.
Esse terceiro ano consecutivo com enviados especiais ao exterior retoma o passado do Diario de Pernambuco, presente em grande escala nos maiores eventos esportivos. Basta lembrar da Copa do Mundo de 1982, na Espanha, quando a direção do periódico autorizou o envio de três repórteres e três fotógrafos para a Europa.
O avanço da tecnologia, seja na transmissão de texto ou imagem, acabou mudando essa estrutura na mídia, com o fortalecimento de grandes agências internacionais.
No entanto, o olhar o local segue muito importante na imprensa atual. O viés pautado pelo próprio jornal torna a experiência única. Para o repórter e para o leitor.
Boa sorte à amiga Ana Paula Santos, já com a primeira função, o blog Diario de Londres.
Será um mês de bastante trabalho. E o resto da vida de boas lembranças.
O Leão apresentou nesta terça-feira os derradeiros padrões produzidos pela Lotto. O contrato com a fabricante italiana, em vigor há quatro anos, vai até dezembro de 2013.
Assim como na participação na Libertadores de 2009, o elenco do Sport agora terá numeração fixa. Quem ficará com a camisa 10 até o fim do campeonato brasileiro?
Nesta versão, listras mais finas no uniforme principal, vermelho e preto. Na camisa reserva, destaque para a marca d’água com o primeiro escudo do clube, de 1905.
A camisa amarela será o padrão de treino deste ano, com listras horizontais.
Acima, os jogadores que participaram do lançamento na loja do clube. Henrique (camisa reserva), Magrão (goleiro), Felipe Azevedo (treino) e Felipe Menezes (camisa titular).
Confira mais imagens do novo uniforme clicando aqui, aqui, aqui e aqui.
Para o próximo ano, especula-se que o Leão possa assinar como uma nova marca.
Nike? Bastidores à parte, o torcedor já pode conferir o novo produto no mercado, confeccionado para a Série A, além do Nordestão e do Estadual da próxima temporada.
Torcedor rubro-negro, o que você achou do novo uniforme do Sport?