As miniaturas de estádios de futebol já são realidade entre os principais clubes. Os produtos licenciados estão entre as recordações mais procuradas por torcedores. Saiba mais sobre esse nicho futebolístico clicando aqui.
Abaixo, uma galeria de imagens com miniaturas a partir de um quebra-cabeça de até 160 peças. Produzidos com o cartoes esponjosos, os miniestádios são voltados para crianças a partir de seis anos de idade (veja aqui).
Considerando que adutlos também se interessam pelo material, a empresa NanoStad firmou contrato com sete clubes de São Paulo e Rio de Janeiro – apenas o Flamengo, sem estádio, ficou de fora. Entre os estrangeiros, destaque para os gigantes espanhóis Real Madrid e Barcelona.
Enquanto as pequenas reproduções dos estádios (12cm x 12cm) custam entre R$ 80 e R$ 199, o quebra-cabeça (34cm x 34cm) sai por R$ 60. Enquanto isso, Náutico, Santa Cruz e Sport não licenciaram sequer os modelos de plástico, sem montagem, das miniaturas dos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro.
Difícil achar que produtos assim não fariam sucesso no Recife…
Todos os clubes da premier league inglesa são privados. Bilhões de euros de ex-soviéticos, petrodólares, investidores americanos etc. Capital aberto, proporcionando o campeonato nacional mais rico do mundo, midiático. O regimento do futebol na terra da rainha é o maior caso de sucesso relacionado à clube-empresa. No Brasil, esse formato econômico ainda não decolou. O caso pioneiro foi o do União São João, do interior de São Paulo.
Fundado em 1981, o clube de Araras passou a ser administrado sob o novo formato em 1994, ainda sob a Lei Zico. Nada de amadores, mas sim um corpo gestor com executivos profissionais e planilha de cobranças de investidores. Sem apelo popular e focado na revelação de atletas, entre eles o lateral-esquerdo Roberto Carlos, chegou a ser campeão da Série B em 1996. A fonte secou onze anos depois, colocando o sistema em xeque. Outros times no país, com o mesmo perfil – sem grandes conquistas e torcida – foram criados, como o Malutrom, no Paraná, também em 1994. Este se mantém sem identidade alguma, mudando constantemente de nome. Atualmente se chama “J.Malucelli”.
Pernambuco também dois exemplos neste ramo. Em 16 de outubro de 1996, o Unibol Pernambuco Futebol Clube foi criado como uma revolução no estado, com o primeiro exemplo de clube-empresa. Criado pelo Grupo Moura sob orientação do renomado José Carlos Brunoro, o time acabou sendo vendido por R$ 50 mil dois anos depois, sem posse alguma, à rede de lojas Via Sports. Passou das mãos de Pedro Ivo Moura para Jaildo Dantas. A última temporada de atividade profissional foi em 2004, na segunda divisão estadual. Atualmente, a instituição mantém um modesto centro de treinamento com dois campos em frente ao cemitério de Paulista apenas para o trabalho nas categorias de base.
O meia Hernanes, hoje na Lazio, surgiu no Unibol, em 1999. Com o investimento escasso no CT, o clube ainda não conseguiu firmar uma grande negociação. O outro exemplo na região metropolitana surgiu em 26 de dezembro de 1999 através do empresário Walberto Dias. Ele fundou o Interncontinental, com escritório no Derby, centro de treinamento com cinco campos em Paratibe e mando de campo em Nossa Senhora do Ó, comprovando a tese de que identidade não era prioridade. Rebaixado da primeira divisão pernambucana em 2003, acabou abandonando o projeto por falta de verba. Licenciou-se da FPF em 2006. Dois anos depois, o empresário vendeu o CT ao Sport por R$ 2 milhões.
A partir de agora, mais um exemplo, aprendendo com o passado. O tradicional América Futebol Clube, que completa 99 anos nesta sexta, será gerido pela recém-criada empresa “AFC Participações e Projetos S/A”. Não por acaso a gestão será em um formato derivado, com prazo de execução de cinco anos. À frente, dez empresários. Não necessariamente torcedores do Mequinha, mas sim interessados em investir na base do Alviverde.
Para não repetir o erro do Unibol, que não investiu na sua infraestrutura e abandonou a disputa profissional, o Mequinha já busca parcerias para a base e está inscrito na Série A2. Por sinal, alugou o CT do Unibol e irá bancar uma necessária reforma. Para não vacilar como o Intercontinental, com poder concentrado, a AFC Participações terá mais vetores de investimento, reduzindo os riscos de crise, algo comum em times menores neste conceito. Além disso, deve propor projetos ao Ministério do Esporte via Lei de Incentivo ao Esporte.
A profissionalização do América é um bom exemplo para os demais. A conferir.
Uma classificação inédita no estado à Copa do Brasil, sem alarde. O Ypiranga festejou nos Aflitos a classificação à semifinal do Estadual e sacramentou a vaga na competição nacional, um desejo antigo em Santa Cruz do Capibaribe.
Será o 7º clube do estado a participar do tradicional mata-mata brasileiro, caso a FPF não faça uma leitura diferente do regulamento do Pernambucano.
Teoricamente, a Máquina de Costura teria que conquistar o título estadual, ser vice-campeã ou terceira colocada geral para garantir a vaga na copa do ano que vem. Porém, há uma observação importante no documento (veja aqui).
Como o Náutico, também na semifinal, conquistou o insosso primeiro turno, esta vaga na Copa do Brasil passará automaticamente ao 4º lugar geral. Portanto, seja qual for a colocação final do Ypiranga, o time estará na zona de classificação. Por sinal, Santa e Sport também se beneficiam desta situação.
Ou seja, Pernambuco já tem seus quatro times na próxima Copa do Brasil. Considerando as participações de 1989 até 2014, veja quem mais participou
Santa Cruz – 21
Sport – 20
Náutico – 19
Central – 2
Porto, Salgueiro e Ypiranga – 1
A decisão de terceiro lugar agora só terá um objetivo: a Copa do Nordeste.
O centenário do Santa Cruz será comemorado em 3 de fevereiro de 2014.
A festa coral, que promete ser enorme, já vem sendo programada, com livro especial sobre a história do clube, álbum de músicas e até um baile.
Obviamente, o espaço maior nas festividades será para o futebol. A diretoria tricolor confirmou a articulação para um amistoso internacional no Arruda.
Surpreende a escolha, em negociação: o Exeter City, da Inglaterra.
Nunca ouviu falar? Pois este foi o primeiro adversário da história da Seleção Brasileira, num amistoso realizado curiosamente no ano de fundação do Tricolor.
Em 21 de julho de 1914, no estádio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, o time do Brasil, vestindo um uniforme branco, derrotou por 2 x 0 o team britânico, já formado por atletas profissionais.
Obviamente, o Exeter City Football Club entrou na história do futebol nacional, mesmo sem apelo algum na terra da rainha.
Atualmente na 4ª divisão inglesa, a direção do Exeter City já comunicou que aguarda um convite da CBF para participar da celebração do centenário da Canarinha. Esse convite pode até chegar, mas a carta tricolor chegou antes…
Em uma década a inflação no país subiu 73%. A cesta básica, um dos principais medidores do mercado, cresceu 84%. Já o salário mínimo, mostrando um certo crescimento da economia nacional, evoluiu 183% Pois é.
Vamos ao futebol então. Nada de supersalários de jogadores ou valores sobre os direitos de transmissão para os clubes, mas o preço do ingresso para o torcedor. Em dez anos, um preço médio do bilhete mais barato subiu 300%, de acordo com estudo produzido pela Pluri Consultoria.
O serviço melhorou? Os estádios, ainda sem as arenas, foram reformados? Com a resposta negativa, nota-se um um avanço abusivo. Não por acaso, salvo exceções pontuais, os estádios estão vazios. Na verdade, estagnados.
A média de público do Brasileirão de 2012 foi de 12.983. Em 2006, no primeiro ano com vinte clubes na competição, o índice da Série A foi de 12.300.
O blog pesquistou os valores dos ingressos dos grandes clubes nos Estaduais de 2003 e 2013 em jogos contra intermediários no mesmo mês pesquisado pelo estudo nacional, março. Não é uma média, mas sim um valor pontual.
Náutico
2003 – R$ 11 (arquibancada) e R$ 6 (sócio/estudante)
2013 – R$ 30 (arquibancada) e R$ 15 (sócio/estudante)
Variação – 172% e 150%
Sport
2003 – R$ 10 (arquibancada) e R$ 5 (sócio/estudante)
2013 – R$ 20 (arquibancada) e R$ 10 (sócio/estudante)
Variação – 100% e 100%
Santa Cruz
2003 – R$ 7 (arquibancada) e R$ 4 (sócio/estudante)
2013 – R$ 30 (arquibancada) e R$ 15 (sócio/etudante)
Variação – 328% e 275%
Uma noite para despachar o Crac ou encaminhar a inédita classificação à Copa Sul-americana? Esse era o absurdo dilema do Náutico criado pela CBF para a estreia na Copa do Brasil. Pré-classificado à competição continental, o Alvirrubro precisa ser eliminado até a terceira fase para confirmar a vaga.
Então, fazer força pra quê? A torcida quer a campanha internacional, num jejum desde a Libertadores de 1968. A diretoria pode até não tornar pública essa opinião, mas deseja o mesmo. Mas o momento do time não é dos melhores.
Com a saída de Vágner Mancini, após uma sequência ruim no campeonato pernambucano, os jogadores alvirrubros precisavam mostrar um poder de superação, mesmo envoltos nesta dúvida sobre a Sul-americana.
Não chegou nem perto disso. A apatia do Náutico foi geral, mostrando uma formação desarrumada. Num campo pesado no interior goiano, o Timbu foi derrotado pelo Crac, que briga contra o rebaixamento no seu estadual.
O revés por 3 x 1, com gols de Pantico ainda no primeiro tempo, amplo domínio do mandante e um frangaço de Felipe, marcou a quarta derrota nos últimos cinco jogos do Alvirrubro. Escalado com as principais peças, Rogério, Elton e Martinez, o futebol não evoluiu nesta quarta.
Isso mostra de certa forma que mesmo com o desejo de disputar uma competição da Conmebol o foco precisa ser retomado. Sul-americana à parte, isso é preocupante. Sobretudo com a fase final do Pernambucano batendo na porta. E isso também é prioridade, desde 2004…
Superior na ida e na volta, o Santa Cruz ganhou lá e cá. Nos 180 minutos de futebol em Juazeiro do Norte e no Arruda, o time coral despachou o Guarani e se credenciou ao duelo contra o Internacional pela Copa do Brasil.
O time de Diego Forlán, Leandro Damião e Andrés D’Alessandro será o primeiro clube de ponta do país a pisar no Arruda em dois dois anos.
O último que o Santa Cruz enfrentou na competição foi o São Paulo, em 2011. Na ocasião, endureceu o confronto, ganhando no Recife e perdendo em Barueri.
Ou seja, a expectativa agora é de público e renda positivos no Mundão. Ao bicampeão pernambucano, sem as cotas privilegiadas dos tradicionais rivais, jogos de grande apelo aparecem como essenciais.
No duelo contra os são-paulinos, o público pagante foi de 39.860 pessoas, proporcionando uma renda bruta de R$ 943 mil. Não deve chegar a tanto contra o Colorado, mas não espere um Arruda às moscas…
Ainda mais se o time mantiver a ascensão na temporada. Na noite desta quarta-feira, na vitória por 2 x 0 sobre o rubro-negro cearense, com R$ 92 mil no borderô, o time atuou desfalcado de Natan e Renatinho, o que obrigou Martelotte a reposicionar o time no 4-4-2, abrindo mão dos três meias de ligação.
Com a dupla do barulho na frente, Dênis Marques e Flávio Caça-Rato, o Tricolor definiu o confronto logo no primeiro tempo. Gols de DM9, de pênalti, e Everton Sena, de cabeça, que acabaram com qualquer fantasma da primeira fase.
Abriram as portas para um jogo que gere receita, prioridade máxima no Mundão.
Tradição em campo na reta final do Velho Mundo. São quatro campeões na semifinal da Liga dos Campeões de 2013. Real Madrid de Cristiano Ronaldo com nove taças, os tetracampeões Barcelona de Messi e Bayern de Munique de Schweinsteiger e o Borussia Dortmund de Lewandowski, o melhor em 1997.
Os dois gigantes espanhóis estão pelo terceiro ano seguido nesta fase da Champions League. Já os alemães vêm se revezando nas conquistas em solo germânico. O sorteio das semifinais será na sexta-feira.
A probabilidade maior é de uma composição com confrontos internacionais nas duas chaves, o que poderia viabilizar uma decisão entre Espanha e Alemanha, a 5ª na história. Assista às decisões anteriores abaixo.
Contudo, há a possibilidade um superclássico entre Real e Barça no jogo final, o que seria a segunda decisão espanhola no torneio, ou uma inédita final alemã.
A finalíssima da Liga dos Campeões será em 25 de maio no estádio Wembley, casa maior desta partida. Será a sétima decisão na mítica arena inglesa, comemorando os 150 anos da The Football Association, a federação inglesa.
Confira o site oficial da competição, em português, clicando aqui.
1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt
1974 – Bayern de Munique 4 x 0 Atlético de Madri (1 x 1 no primeiro jogo)
2001 – Bayern de Munique 1 x 1 Valencia (5 x 4 nos pênaltis)
A última Copa do Mundo de futebol realizada em um país com dimensões continentais foi em 1994, nos Estados Unidos.
No Brasil, com doze capitais estaduais espalhadas nos 8.515.767 quilômetros quadrados de área da nação, serão 66 voos possíveis entre as subsedes.
A Fifa produziu uma tabela oficial com os tempos de cada viagem, considerando voos fretados (charter), em trajetos sem escala.
O mais rápido será entre Recife (Arena Pernambuco) e Natal (Arena das Dunas), com 23 minutos entre os Aeroportos dos Guararapes e Augusto Severo.
Já o mais o longo, o contrário do que se imaginava, não inclui Manaus, mas sim Fortaleza, até Porto Alegre. Ao todo, um voo direto de 4 horas e 56 minutos.
A movimentada ponte aérea Rio-São Paulo está estimada em 31 minutos.
Em 2014, a Fifa e o governo federal esperam 3 milhões de brasileiros e 500 mil estrangeiros rodando o país para assistir aos 64 jogos do Mundial.
Nem todos os voos disponíveis serão charter, obviamente. Ou seja, o público deverá ter bastante paciência em escalas, conexões e check-in…
A vitória do Borussia Dortmund sobre o Málaga por 3 x 2, com dois gols nos descontos, entrou na lista dos desfechos mais improváveis em mata-matas dos últimos anos. O time espanho havia feito 2 x 1 aos 36 minutos do 2º tempo e o Borussia precisava vencer para chegar à semifinal da Champions League.
Numa partida com gols ilegais, dos dois lados, o Borussia chegou lá. Reus e Felipe Santana fizeram explodir o Signal Iduna Park, onde é registrada a maior média de público do mundo, com 80 mil pessoas por jogo.
Difícil não lembrar de outra partida válida pela Liga dos Campeões da Uefa, mais precisamente na decisão, em 1999. No Camp Nou, o Manchester United perdia do poderoso Bayern de Munique até os 46 minutos do segundo tempo.
Foi quando os diabos vermelhos deixaram atônitos os 90.045 torcedores no estádios e milhões mundo afora diante da televisão. Sheringham e Solskjaer viraram o placar e deram o título europeu ao United depois de 31 anos de jejum.
Na América do Sul, o caso mais emblemático é o da decisão da Copa Mercosul de 2000. No terceiro jogo da decisão, entre Palmeiras e Vasco, no agora antigo Palestra Itália, o Verdão foi para o intervalo com 3 x 0 no placar.
Mesmo fora de casa, pressionado, o time carioca virou o placar com três de Romário no 2º tempo. O último deles nos descontos. Improvável, histórico.