O Raja Casablanca fez história mais uma vez.
Em 2000 foi o primeiro clube africano a disputar o Mundial de Clubes da Fifa.
Com a previsível limitação técnica, perdeu três vezes no Brasil, incluindo do futuro campeão daquele ano, o Corinthians.
Treze anos depois, o Raja voltou a disputar a maior competição de clubes. Entrou na condição de representante do país-sede, o Marrocos.
Na fase preliminar, venceu o Auckland City por 2 x 1. Mesmo placar imposto nas quartas de final aos mexicanos do Monterrey.
Desta vez atuando em velocidade, ofensivamente, apesar da displicência nas conclusões. Na semifinal, a grande virada na história…
Surpreendeu de todas as formas possíveis e conquistou a maior vitória na história do futebol do país.
Por 3 x 1, venceu nada menos que o campeão da Libertadores, o Atlético-MG.
O placar traduz, sim, o jogo, com a superioridade alviverde em campo.
O Raja Casablanca repetiu o feito do Mazembe, do Congo, levando a África à decisão ao superar um brasileiro na semifinal. Em 2010 foi o Inter.
Obviamente, o Galo também repetiu o vexame do Colorado.
Na finalíssima, o Raja terá pela frente o poderosíssimo Bayern de Munique.
Em Marrakesh, o clube, campeão africano três vezes e campeão nacional em onze oportunidades, tentará a maior glória de todo o continente.
Difícil será convencer algum torcedor da ensandecida massa do Raja de que o maior título já não veio hoje.
Algo simplesmente inacreditável lá em 2000, na pioneira jornada…