Os presidentes de Santa Cruz, Sport e Náutico voltaram a se encontrar.
Antônio Luiz Neto, João Humberto Martorelli e Glauber Vasconcelos.
Como em quase todas oportunidades nas quais os mandatários dos maiores clubes do estado se reuniram, o palco escolhido foi a sede da Federação Pernambucana de Futebol, no bairro da Boa Vista (veja aqui).
Independentemente do local ou do grau de formalidade, o objetivo teórico foi alcançado no encontro.
No projeto Futebol de Paz, também com a participação de Evandro Carvalho, presidente da FPF, a ideia é implantar uma cultura de paz.
Trata-se de algo pra lá de trivial, mas que de forma incrível está ausente do contexto atual no Recife. Algumas medidas foram tomadas, como a utilização das redes sociais oficiais na web promovendo a desportividade, a troca de flâmulas entre as equipes exaltando a paz, som interno dos estádios estimulando a cordialidade, convocação de voluntários… Tudo pelo simbolismo.
Portanto, foi mais uma chance pra uma condução do futebol sem violência.
A versão definitiva da arena rubro-negra foi revelada em 13 de março de 2012. Na ocasião, apenas algumas imagens foram mostradas à imprensa e à torcida.
O projeto da Arena do Sport, inicialmente desenvolvido pela DDB/Aedas, acabou sendo repassado ao escritório Pontual Arquitetos. Entre ajustes, com exigências da Prefeitura do Recife, e novas readequações, o empreendimento, incluindo um mini-shopping e empresariais, está orçado em R$ 750 milhões.
Confira um vídeo do escritório de arquitetura com os detalhes do novo estádio leonino, que já passou pelas duas comissões necessárias para a aprovação.
O primeiro vídeo da obra apresentava apenas o design. Agora, é possível ver as plantas do projeto, com destaque até para a nova sede social do clube.
Em 2014, segundo o cronograma, deve ser finalizado o processo burocrático, o que transformaria o vídeo em 3D em uma arena com 45 mil lugares.
Os clubes mexicanos disputam a Taça Libertadores da América há tempos.
A Austrália agora só participa das competições asiáticas.
Israel está inserido no contexto futebolístico da Europa.
Existe ao menos uma dezena de exemplos do tipo no futebol. Sendo direto e seguindo essa lógica, qual seria o empecilho de incluir o Flamengo na Copa do Nordeste? Acredite, a ideia é real e partiu da própria direção carioca.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, consultou o presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela.
Ambos confirmaram o teor da conversa…
“Ele perguntou se havia possibilidade. Por enquanto, acho que não. No futuro podemos pensar. Primeiro, precisamos consolidar a competição, que está voltando agora. Depois, poderia haver dois convites”, diz Portela.
No caso da embrionária possibilidade de inclusão do Fla – e de até outro clube -, seria via convite, apesar de o Estatuto do Torcedor só autorizar o critério técnico.
A Copa do Nordeste foi chancelada pela CBF num acordo milionário, com a previsão de pelo menos dez edições oficiais. O torneio busca retomar a sua identidade, em parte perdida pelo caráter sazonal da disputa.
Economicamente, a presença do rubro-negro do Rio poderia, sim, gerar renda. Segundo a última pesquisa na região, elaborada pela Pluri Consultoria, de fato o Mengo tem a maior torcida, com 22,4%. O nordestino na melhor colocação é o Sport, em 5º lugar, com 4,8%, mas sete times da região têm torcidas acima de 1 milhão de pessoas. Alheio a isso, o mandatário carioca disse à Folha ter a maior torcida em todos os estados da região – incluiu Pernambuco, um erro, pois o estado é um dos cinco no país com times locais à frente.
Mas se tem algo que não se discute, é a presença local nas arquibancadas, com ou sem agentes externos. Com base na tradicional rivalidade, a média foi de 8.350 pessoas no Nordestão de 2013, a maior em todos os torneios no primeiro semestre do futebol brasileiro, o que rebate a tal necessidade de convites. Não por acaso, o Fla vive entre a paixão a a rejeição na região.
A contrapartida da liga ao clube, o que realmente teria atraído o olhar de Bandeira de Melo, é o valor da cota. O campeão do Nordestão ganhará R$ 1,565 milhão em 2014. O crescimento das verbas para os 16 participantes subiu 54% em um ano, saltando de R$ 5,6 milhões para R$ 8,64 milhões. Há mercado.
Por outro lado, nota-se um entrave nessa história (ou jogo político) ao constatar que a verba do Carioca é de R$ 700 mil a cada partida do Fla (R$ 10,5 mi ao todo). Por que sair de um torneio mais rentável? Ninguém faria isso.
Contudo, enxergando a ideia na prática, há uma enorme contradição.
A Copa do Nordeste foi criada em 1994 com o claro objetivo de fortalecer os clubes locais – com dinheiro, imagem e torcida -, alijados nas quatro séries do Campeonato Brasileiro. Incluir logo a equipe de maior apelo nacional, um potencial concorrente na preferência nordestina, poderia gerar descrédito junto aos torcedores dos clubes da região?
A consulta de Bandeira pode ter mais consequências do que se imagina…
No Nordestão, vale lembrar, já existe um erro histórico, com a ausência dos clubes do Piauí e do Maranhão, que chegaram a disputar a Copa Norte por causa disso. Os dois estados devem ser incluídos no regional em 2015.
Ou seja, antes de tramar a entrada do Flamengo do Rio de Janeiro é preciso condicionar a justa presença do Flamengo do Piauí…
A situação é bem parecida… Misturando trabalho, apreensão, política e pressão.
Com as seguidas declarações da Fifa, pondo em xeque a presença no torneio, vem novos cronogramas e soluções emergenciais para a conclusão.
A Arena Pernambuco foi escolhida para a Copa das Confederações após uma articulação política. Para bancar a ideia do governo do estado, foi preciso criar um novo roteiro para a obra, com mais funcionários e metas de execução, do tipo de material à forma de instalação.
Em janeiro de 2013, a construção, a última entre os seis palcos do evento, estava em 90%. A principais pendências eram a cobertura, cadeiras, gramado e acabamento.
Um ano depois, outra competição da Fifa em junho pela frente. Desta vez, a Copa do Mundo. Em janeiro de 2014, a lanterna da vez, sob ameaça de exclusão, é a Arena da Baixada, em Curitiba, cujo percentual é bem semelhante àquele do estádio em São Lourenço: 88,8%.
Curiosamente, as pendências são as mesmas. Aliás, os estádios terão capacidades semelhantes, com 46.214 lugares em Pernambuco e 42.372 no Paraná.
No entanto, há uma enorme diferença na realização: a mão de obra empregada.
Na reta final dos trabalhos na Arena Pernambuco eram nada menos que 4.462 operários ligados à Odebrecht. No estádio do Atlético-PR, tocado pela CAP S/A, o número é de 1.084.
A diferença de funcionários e máquinas é bem visível nas imagens de divulgação das parcerias.
No caso público-privado, o aumento no efetivo foi justificado pela participação local no evento-teste. A obra acelerou e cumpriu a sua meta, incluindo um jogo teste em 22 de maio, no amistoso entre Náutico e Sporting, diante de 26.903 pessoas.
Ou seja, em relação à engenharia civil, o quadro curitibano é possível.
Só não será uma missão barata.
Segundo a Secretaria Extraordinária da Copa em Pernambuco, a Secopa, a ordem de grandeza do empreendimento subiu R$ 118 milhões no processo de aceleração, chegando a R$ 650 milhões.
E assim como a Copa das Confederações não teve apenas cinco subsedes, o Mundial também não deverá ter apenas onze. Custe o que custar…
O cartão postal amarelado, datado de 1904, traz lembranças remotas do surgimento do futebol no Recife. Na frente do imponente Mercado do Derby, com os seus 129 metros de comprimento, a história do esporte tomaria um rumo definitivo no ano seguinte.
No mesmo gramado irregular, mais de um século depois, um torneio reunindo 736 adolescentes teve a sua grande final. No campo da Polícia Militar, os jovens da Várzea ganharam dos meninos dos Coelhos por 1 x 0, conquistando a Taça Recife de Comunidades de 2014. A escolha não foi coincidência.
“No final de 1903, pela persistência de Guilherme de Aquino Fonseca, um pernambucano que estudara na Inglaterra, começou a ser implantado o futebol em Pernambuco. É de se supor que ele não encontrou interesse nos clubes esportivos que existiam na época: Internacional e Náutico. O passo seguinte foi procurar os funcionários ingleses dos bancos, do comércio, da Western Telegraph Company e da Great Western para disseminar o esporte no Recife.
A realização das primeiras práticas de futebol, no ano de 1904, animou Guilherme a planejar a fundação de um clube de futebol. Este plano foi concretizado no dia 13 de maio de 1905 com a fundação do Sport Club do Recife. No início, a prática era restrita a sócios do Sport, a funcionários de companhias inglesas e a times organizados por ingleses.
Além do Football Association, o Rugby e o Cricket eram praticados por estes desportistas, mas não se consolidaram nos costumes locais. O primeiro jogo de futebol no estado foi disputado no dia 22 de junho de 1905, no Campo do Derby, e envolveu o Sport e um time de ingleses radicados na capital. Terminou em 2 x 2. Não foram localizadas informações sobre os goleadores do jogo.”
O prédio ao fundo do jogo pioneiro, presente em inúmeros cartões postais na época, já foi ocupado de diversas formas ao longo dos anos, pontuados por incontáveis reformas e até um incêndio criminoso.
No século XIX havia no lugar um parque de competições hípicas. Acabou comprado pelo empresário Delmiro Gouveia, que construiu uma galeria, inaugurando assim o Mercado do Derby, em 1899. Se vendia de tudo por lá. Carne, verduras, artigos importados, jornais e até gelo. Subúrbio até ali, o terreno foi um divisor na expansão do Recife. Em 1924, já com nova fachada, a edificação tornou-se a sede da Força Pública, a atual PM.
Em 27 de abril de 1997 foi erguido um marco ao acontecimento futebolístico, com 2,5 metros de altura, uma bola estilizada em bronze e duas placas. Numa delas está as escalações das duas primeiras equipes.
Até aquele centenário cartão postal não havia futebol, torcida, rivalidade…
O Camp Nou integra a exclusiva casta “cinco estrelas” da Uefa, em uma classificação estrutural dos estádios de futebol. Na temporada 1998/1999, o palco do Barcelona, o maior da Europa, recebeu a nomenclatura máxima, podendo receber qualquer decisão organizada pela entidade.
Inaugurado em 1957, o Camp Nou ainda é um estádio moderno. Contudo, há falhas, como pilastras na frente de alguns assentos, nos resquícios das várias reformas. Para corrigir tudo isso, acrescentar seis mil lugares e uma cobertura, o Barça conduzirá uma reforma entre 2017 e 2021. Chegando a 105.354 lugares, o Camp Nou se tornaria um dos três maiores estádios do mundo.
O orçamento de 600 milhões de euros agregaria outras obras ao redor do clube espanhol. A previsão é quitar a conta até 2024. Os investidores já apareceram.
Enquanto isso, no Recife, o Santa Cruz segue em busca de parceiros para tocar o seu projeto. A Arena Coral foi lançada em 2007. Na época, o custo para remodelar o Arruda foi calculado em R$ 200 milhões. Desde então, com novas exigências na infraestrutura, o possível gasto ainda não refeito.
Curiosamente, a reforma milionária também deixaria o estádio José do Rego Maciel em terceiro lugar, mas no ranking nacional. À frente do Mundão, hoje necessitado, está só o Morumbi entre os não reformados ou construídos no mais recente Padrão Fifa. Cara ou não, a mudança é essencial. Como comprovou o Barça, mesmo já sendo proprietário de um estádio cinco estrelas…
Maiores estádios de futebol do mundo
1º) Rungrado May Day (Pyongyang, Coreia do Norte) – 150.000
2º) Salt Lake (Calcutá, Índia) – 120.000
3º) Azteca (Cidade do México, México) – 105.064
4º) Azadi (Teerã, Irã) – 100.000
5º) Camp Nou (Barcelona, Espanha) – 99.354
6º) Soccer City (Joanesburgo, África do Sul) – 94.700
7º) Rose Bowl (Pasadena, Estados Unidos) – 93.420
8º) Wembley (Londres, Inglaterra) – 90.000
9º) Gelora Bung (Jacarta, Indonésia) – 88.306
10º) Bukit Jalil (Kuala Lumpur, Malásia) – 87.411
Com 105.354 lugares, o Camp Nou subiria para o 3º lugar no ranking mundial
Maiores estádios de futebol do Brasil
1º) Maracanã (Rio de Janeiro-RJ) – 78.838
2º) Mané Garrincha (Brasília-DF) – 72.788
3º) Morumbi (São Paulo) – 67.052
4º) Itaquerão (São Paulo-SP) – 65.807
5º) Castelão (Fortaleza-CE) – 64.846
6º) Mineirão (Belo Horizonte-MG) – 62.547
7º) Arena Grêmio (Porto Alegre-RS) – 60.540
8º) Arruda (Recife-PE)- 60.044
9º) Parque do Sabiá (Uberlândia-MG) – 56.450
10º Beira-Rio (Porto Alegre-RS) – 56.000
Com 68.500 lugares, o Arruda subiria para o 3º lugar no ranking nacional
Os três grandes clubes pernambucanos estrearam oficialmente na temporada em dias distintos. Ou seja, foi possível assistir ao vivo a todos os jogos, válidos pelo Nordestão. Na largada de 2014, a situação de praxe, com equipes em processo de formação, técnica e física, com várias estreias. Novas caras, tanto nas contratações quanto da base.
No caso de tricolores, alvirrubros e rubro-negros, vale o registro do primeiro time titular de cada um. Até como um comparativo com a equipe no fim do ano, pois os três terão uma jornada cheia, com pelo menos 56 jogos, incluindo Copa do Nordeste (6), Pernambucano (10), Copa do Brasil (2) e Brasileiro (38).
Em caso de boas campanhas em todos torneios, o número pode chegar a 78 partidas, contando regional (12), estadual (14), Copa do Brasil (14) e nacional (38). Ainda há a Sul-Americana, ao alcance de qualquer um, de 2 a 10 jogos.
Os elencos iniciais devem ser abastecidos para aguentar tamanha maratona. Quantos nomes do seu time devem terminar o ano na titularidade?
Santa Cruz 3 x 2 Vitória da Conquista-BA (18/01, Estádio Lacerdão, Caruaru)
Equipe (4-4-2): Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Natan e Raul; Renatinho e Flávio Caça-Rato. Técnico: Vica
Formação: Luciano Sorriso, Sandro Manoel, Everton Sena, Flávio Caça-Rato, Renan Fonseca e Tiago Cardoso (em pé); Agachados: Raul, Tiago Costa, Natan, Renatinho e Oziel (agachados)
Botafogo-PB 1 x 1 Sport (19/01, Estádio Almeidão, João Pessoa)
Equipe (4-4-2): Magrão; Patric, Oswaldo, Ferron e Marcelo Cordeiro; Rodrigo Mancha, Rithely, Naldinho e Ailton; Sandrinho e Felipe Azevedo. Técnico: Geninho
Formação: Magrão, Naldinho, Ferron, Rodrigo Mancha, Oswaldo e Marcelo Cordeiro (em pé); Rithely, Felipe Azevedo, Ailton, Patric e Sandrinho (agachados)
Náutico 1 x 1 Guarany-CE (20/01, Arena Pernambuco, São Lourenço)
Equipe: (4-5-1): Gideão; João Ananias, William Alves, Romário e Gerley; Elicarlos, Rodrigo Possebon, Dê, Túlio e Zé Mári; Renato. Técnico: Lisca
Formação: Túlio, Romário, Rodrigo Possebon, William Alves, Gerley e Gideão (em pé); Dê, Elicarlos, Zé Mário, Renato e João Ananias (agachados)
A partida na noite desta segunda encerrou a primeira rodada do Nordestão. Após um ano trágico, a torcida alvirrubra renovou as esperanças para 2014.
Foi em bom número à Arena Pernambuco, com 9.268 torcedores, todos eles no anel inferior, fazendo pressão. Vários deles chegaram atrasados, na contínua falha no acesso ao estádio em São Lourenço.
Dentro do moderno palco, a meta era apoiar a armada gaúcha montada por Lisca, na primeira partida oficial da nova gestão vermelha e branca. Porém, o recomeço alvirrubro foi bem tímido. Um futebolzinho com cara de 2013.
No primeiro tempo, pouquíssimas oportunidades no duelo contra o Guarany. O visitante parecia mais preocupado em garantir um empate, ainda mais levando em conta que o outro jogo do grupo D também terminou empatado.
A segunda etapa foi mais animada. O Timbu até abriu o placar com Renato, aos 9, mas Gideão falhou numa bola pra lá de defensável, cedendo o empate num tento de Zeca, quatro minutos depois, 1 x 1.
O time cearense se animou e teve várias chances chances para virar a partida, usando bem o lado direito da defesa pernambucana. Se impôs.
Entre as principais oportunidades da equipe de Sobral, uma bola no travessão aos 31 minutos e uma bola cara a cara aos 44.
Os lances fizeram a torcida timbu respirar fundo e lembrar do passado recente.
No apito final, um velho desabafo, com as primeiras vaias do novo ano…
Um prêmio exclusivo aos goleadores do nove estados nordestinos. O artilheiro máximo da temporada, vestindo o uniforme de algum time da região, receberá a partir de 2014 o Prêmio Sima. A premiação, instituída pelo canal Esporte Interativo, faz uma homenagem a Simão Teles Bacelar.
O centroavante piauiense atuou a carreira inteira no Nordeste, rodando em onze clubes. Ao todo, Sima marcou 550 gols entre as décadas de 1960 e 1980. Os tentos computados no novo ranking serão os dos estaduais da primeira divisão e das competições nacionais e internacionais, oficiais. A contagem é absoluta.
O prêmio é uma versão regional do troféu criado em 2008 pela Rede Globo, a emissora que detém os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. O jogador com mais gols em um ano atuando no futebol nacional é contemplado com o Prêmio Arthur Friedenreich, numa homenagem ao atacante homônimo.
O paulistano chegou a ter 1.329 gols reconhecidos pela Fifa, entre 1909 e 1935, dos 17 aos 43 anos. Uma estatística acima até mesmo de Pelé. Porém, uma recontagem nos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Paulistano, através do escritor Alexandre da Costa, reconduziu o número para 554.
Confira os nomes dos maiores artilheiros nordestinos nos últimos seis anos e as colocações na lista nacional. O prêmio regional não deve ser retroativo.
Apesar da proximidade entre as agremiações, um encontro entre os presidentes dos grandes clubes do Recife é algo bastante raro.
Salvo exceções em reuniões na FPF, como na votação de um conselho arbitral – isso quando não mandam apenas os representantes -, os encontros ocorrem nos clássicos, e olhe lá. Mesmo com um camarote cedido à diretoria rival, nem sempre há uma troca de palavras.
Por isso, por mais simplória que a ideia seja, é um alento a informação sobre a costura de uma reunião entre os mandatários de Náutico, Glauber Vasconcelos, Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, e Sport, João Humberto Martorelli.
Não há uma data definida ou mesmo o “sim” dos dirigentes, após a ideia lançada pelo gestor leonino. Sabe-se que seria um café da manhã na capital, informal.
No cardápio, uma variedade de assuntos pendentes sobre o futebol local, incluindo a crescente violência, negociações em bloco, calendário, infraestrutura, parcerias etc. Para o entendimento, é preciso mesmo conversar.
Esse diálogo, há muito em falta, pode se estender até o jantar…