E Grafite teve mais uma atuação decisiva no Arruda. Em seu terceiro jogo no estádio desde o seu retorno, num gramado mais bem cuidado, a principal contratação coral na temporada voltou a balançar as redes. Marcou contra Botafogo, Mogi Mirim e, agora, Macaé. Em todos os jogos o Santa Cruz saiu vitorioso, deixando claríssimo o ganho técnico com o atacante em campo. A partida contra o time do Rio abriu o returno para os corais, cuja agenda inicial é bem favorável, com quatro jogos no Recife nas seis primeiras rodadas.
Para manter a marcha rumo ao G4 (hoje com 31 pontos), o time busca encaixar o seu jogo, de posse de bola. Porém, a equipe de Martelotte ainda necessita de um melhor entrosamento na frente. Mesmo com o Anderson Aquino, o artilheiro da Série B com 10 gols, e Grafite em boa fase? Justamente. O encaixe da dupla ainda não se consolidou, seja em tabelas ou bolas enfiadas. Mesmo assim, os resultados vêm surgindo, com três vitórias nas últimas quatro apresentações.
Desta vez, o magro placar de 1 x 0 se manteve por causa da trave, com duas bolas dos tricolores (Aquino) e duas dos fluminenses, uma delas no fim da peleja. E aí entra a importância de Grafite, pouco acionando na bola aérea, com cruzamentos sem perigo de Vitor e Marlon. Até então, eram dois gols de cabeça, mas o experiente jogador tem recursos. Aos 14 do segundo tempo, recebeu de Luisinho, girou sobre o marcador e bateu de bico, certeiro. À parte da afaboção do time, o adversário pouco fez. Até mesmo porque na Segundona não é fácil bancar um definidor de peso. E como faz diferença ter um em campo…