O técnico Falcão não resistiu à eliminação do Sport em Campina Grande. Sem mostrar futebol durante 180 minutos, na visão do blog, o time leonino acabou sofrendo um justo revés diante do Campinense. No dia seguinte à despedida do Nordestão, o presidente do clube, João Humberto Martorelli, comunicou a demissão. A decisão surpreendeu. Não pelos resultados do treinador, muito abaixo neste ano, mas pelo perfil da atual diretoria rubro-negra, que segurou Eduardo Batista durante dois longos jejuns na Série A, em 2014 e 2015 – e só saiu por vontade própria, indo para o Flu. Com uma semifinal estadual pela frente, parecia improvável a mudança. Mas ocorreu, e foi correta.
Com Falcão, o Sport evoluiu na reta final do Brasileirão. Reorganizou o esquema de Eduardo e finalizou em 6º. Porém, veio virada do ano e reformulação do elenco, com reposições questionáveis. Wendel por Serginho? Danilo por Christianno? Brocador por Vinícius?! No caso de Túlio de Melo há qualidade, mas a troca seria difícil, no lugar de André. Em campo, em 2016, um time travado. Iniciou com três volantes de maneira forçada, pela limitação de elenco, mas tomou gosto pelo formato e pelas peças escolhidas, com uma ligação ruim entre meio e ataque. Com sete meses de trabalho, o padrão foi se perdendo, sem aspecto de mudança, por mais que a retórica pós-jogo continuasse correta (na maioria das vezes). Faltou o pré-jogo e o jogo propriamente dito.
Somando Série A, Sul-Americana, Nordestão e Estadual (2015/2016):
34 jogos
17 vitórias
6 empates
11 derrotas
55% de aproveitamento
Rubro-negro, o que você achou da saída de Falcão?