No Arruda, os alviazulianos receberiam o time verde-limão. Nos Aflitos, o verde clara teria um embate contra os laranjas. Na Ilha do Retiro, clássico entre alvinegros e laranjas.
Todos os jogos possíveis com Náutico, Santa Cruz e Sport.
Ação de marketing relativamente recente no mercado pernambucano, o lançamento de padrões alternativos, à parte das cores oficiais, é algo já tradicional na Europa. Há quem chegue a cinco versões numa mesma temporada.
Por aqui, o Santa Cruz já teve três versões azuis, entre 2009 e 2011, simbolizando a conquista da Fita Azul, em 1979. Pelo centenário em 2014, uma camisa alvinegra, resgatando o primeiro uniforme. Todas as versões foram criadas pela Penalty.
Também através da Penalty, o Náutico teve a (ainda única) cor alternativa verde claro. Para isso, foi feita uma enquete oficial, em 2012. A definição era uma homenagem ao Rio Capibaribe.
O Sport é o recordista de camisas alternativas. Foram seis nos últimos cinco anos, desconsiderando o padrão preto, oficialmente o 3º do clube.
Vestindo a Lotto, o Leão lançou os padrões dourado (2009), amarelo (2011) e cinza com fotos de torcedores (2012. A estreia da Adidas foi com laranja (2014), sem esquecer as versões limitadas em homenagem às seleções que jogararam o Mundial no estado, como verde/México e verde-limão/Japão. Também houve o alvinegro/Alemanha, mas tal combinação já está prevista no clube.
Misturando todas as cores alternativas, à parte do alvirrubro, rubro-negro e tricolor, a possibilidade num clássico local é bem ampla…
Um convênio entre a Prefeitura do Recife e a Federação Pernambucana de Futebol irá revitalizar 62 campos de várzea espalhados na capital até 2018.
O acordo, com orçamento municipal, gira em torno de R$ 800 mil, com a reforma elaborada em três fases. O investimento de cada campo de terra batida dependerá do estado de conservação dos locais onde são realizadas as partidas dos campeonatos abertos da FPF, com o envolvimento de sete mil atletas amadores do estado.
“Dividimos os campos em categorias. Alguns precisam de mais ajustes do que outros. Queremos que o futebol se espalhe em toda a cidade com as condições básicas”, disse ao blog o presidente da FPF, Evandro Carvalho.
O programa já foi iniciado em doze campos de pelada, incluindo o Campo da Cacique, na comunidade do Cardoso, na Madalena. Como será feito por lá lá, o processo máximo segue da seguinte forma…
1) Acessibilidade/Segurança
Consiste na colocação de alambrados ao redor do campo e de telas atrás das barras, além de entradas para o público geral.
2) Vestiário e água
A existência de um vestiário é o mínimo necessário para que o campo tenha condições básicas receber as partidas dos campeonatos amadores.
3) Sisema de iluminação
A colocação de refletores é a última e mais cara fase. Deverá ser feito em poucos campos, só naqueles que já atendam aos dois primeiros critérios.
O presidente da FPF, Evandro Carvalho, respondeu dez perguntas enviadas por torcedores ao site oficial. Os questionamentos foram devidamente selecionadas pela assessoria de imprensa da federação. No ar, nenhuma sobre a polêmica eleição da entidade.
No vídeo com 13 minutos de duração, marcando os três anos do dirigente à frente da federação, Evandro comentou sobre futebol do interior, futebol de várzea, torneio de regional de juniores, mudança no regulamento Estadual, etc.
No post, o vídeo completo. Abaixo, um breve resumo de cada pergunta.
1º) O que pode ser feito para viabilizar o calendário para os times do interior no segundo semestre? Aumento de torneios intermunicipais, entre seleções municipais e entre clubes amadores, com até 50 equipes envolvidas.
2º) Como a FPF ajuda os clubes a se estruturarem mais e a se tornarem mais profissionais? Entrega de certificados de clubes formadores e melhoras em estádios do interior.
3º) Qual é a importância de ter um clube do estado na Série A? É fundamental porque propicia uma alavancagem de pelo menos R$ 30 milhões.
4º) Há algum projeto para o Estadual com 12 times com todos se enfrentando? No atual cronograma nacional, é impossível. É preciso adotar o modelo de classificação por fase.
5º) A FPF poderá apoiar o América na disputa da Copa SP Sub 20 de 2015? O América, semifinalista do Estadual júnior, disputará o Nordestão da categoria. Na Copa SP, só existem três vagas.
6º) O que vem sendo feito em relação aos campeonatos de várzea? A FPF fez um convênio com a Prefeitura do Recife, no valor de R$ 800 mil, para revitalizar 62 campos.
7º) Como está a o Campo do Cacique, no bairro da Madalena? É um dos 12 campos de várzea em obras. A ação será retomada em novembro.
8º) Algum dia o Campeonato Pernambucano poderá ser disputado em grupos? Segundo Evandro Carvalho, somente se os clubes indicarem no conselho arbitral da edição de 2015, em outubro.
9º) A FPF poderá retomar algum dia a Copa Pernambuco, valendo vaga na Série D ou mesmo na Copa do Brasil? Segundo ele, foi assim na Taça Miguel Arraes de 2014 (primeiro turno). O 1º turno poderá ser rebatizado para Copa Pernambuco, com vaga na Série D.
10º) No início do mandato, houve a promessa de um torneio como a Copa SP… Segundo a FPF, foi criada agora, com a Copa Nordeste Sub 20, com dez anos no estado, sendo 7 equipes de Pernambuco e 13 dos demais estados.
Os bancos dominam as principais cotas de patrocínio do Brasileirão.
Dos vinte clubes desta temporada, doze contam com bancos como patrocinador master. São oito com a Caixa Econômica Federal, dois (mineiros) com o BMG e dois (gaúchos) com o Banrisul.
Considerando as sete principais ligas nacionais de futebol das Américas, este é o maior índice de um segmento de patrocínio na elite.
Nessa lista está o Sport, cujo contrato de R$ 6 milhões/ano começou a vigorar em 2014. Se agora a Caixa domina o cenário, em 2011 era o BMG, que chegou a ter dez clubes na Série A. O que não muda a predominância recente do setor.
O ramo bancário alcança também o segundo maior índice, registrado na vizinha Argentina, com oito clubes distribuídos em seis agências diferentes.
O levantamento do site Paladar Negro mostra uma clara influência econômica e social de cada país nos acordos com investidores. O mercado mais diversificado no quesito é o México, com dez tipos entre os 18 times participantes.
Confira a lista completa de patrocinadores das ligas americanas aqui.
Uma rodada sem derrotas no Campeonato Brasileiro para os grandes clubes do Recife. Em São Lourenço, o Náutico ficou no empate com o Bragantino. Também pela segundona, o Santa caiu em Natal diante do ABC. Na elite, revés do Sport contra o São Paulo. Tudo isso – além do polêmico corte do lateral Maicon na Seleção – está na nova edição do 45 minutos.
O 57º podcast teve 1h34min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
Confira a classificação do primeiro turno em todas as edições da Série A com o formato atual, por pontos corridos e 20 clubes participantes. No embalo, a condição necessária para escapar do rebaixamento, num objetivo onipresente para os representantes pernambucanos.
2014 – O Cruzeiro manteve o ritmo da vitoriosa temporada passada, acima dos 40 pontos. A Raposa teve 75,4% de aproveitamento, com sete pontos à frente do segundo colocado. Terceiro ano consecutivo com o líder do Campeonato Brasileiro acima dos 70%.
16º lugar na 19ª rodada: 18 pontos, 31,5% e nenhum ponto de vantagem
2013 – Mais uma arrancada mineira no primeiro turno. Em vez do Galo, a Raposa. O Cruzeiro teve 70,1% de apoveitamento, com dez pontos de vantagem sobre o primeiro time fora da zona de classificação à Libertadores.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, apenas um escapou do descenso, o São Paulo. Entrou outro time tradicional do eixo Rio-SP, o Vasco.
16º lugar na 19ª rodada: 18 pontos, 31,5% e nenhum ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 1 ponto de vantagem
2012 – O Atlético-MG conseguiu o maior aproveitamento da história no primeiro turno, com 75,4% dos pontos. Ainda assim, perdeu mais que o vice-líder Flu.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, todos os quatro integrantes acabaram descendo à Série B após o returno.
16º lugar na 19ª rodada: 17 pontos, 29,8% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 4 pontos de vantagem
2011 – Líder isolado, o Corinthians teve 64,9% de aproveitamento no primeiro turno. Mesmo caindo para 62,2%, o Timão ficou com o título nacional.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, apenas o Atlético Mineiro conseguiu escapar da degola, somando 30 pontos no returno.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 2 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 43 pontos, 37,7% e 2 pontos de vantagem
2010 – O desempenho do Fluminense, líder do primeiro turno, foi de 66,6%. Ao fim da competição, o Flu caiu para 62,2%, mas conquistou o título.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Atlético-MG e Atlético-GO, que somaram no returno 28 e 25 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 3 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 42 pontos, 36,8% e nenhum ponto de vantagem
2009 – O aproveitamento do líder Inter, de 64,9%, caiu para 57,0%. Acabou sendo ultrapassado pelo Flamengo, que evoluiu de 50,8% para 58,7%.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, somente o Fluminense conseguiu escapar, somando 31 pontos no returno.
16º lugar na 19ª rodada: 19 pontos, 33,3% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 46 pontos, 40,3% e 1 ponto de vantagem
2008 – O aproveitamento do Grêmio, líder do 1º turno foi 71,9%. No fim, caiu para 63,1%. acabou ultrapassado pelo São Paulo, tricampeão, que passou de 57,8% para 65,7%.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Santos e Fluminense, que somaram no returno 28 e 29 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 44 pontos, 38,5% e nenhum ponto de vantagem
2007 – O aproveitamento do líder São Paulo, que era de 70,1%, caiu para 67,5%. Ainda assim, o Tricolor manteve o primeiro lugar.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Atlético Paranaense e Náutico, que somaram no returno 32 e 29 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 24 pontos, 42,1% e 2 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 1 ponto de vantagem
2006 – O aproveitamento do líder São Paulo , de 66,6% no primeiro turno, subiu para 68,4% após 38 rodadas. Foi o campeão.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Goiás e Corinthians, que somaram no returno 34 e 33 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 21 pontos, 36,8% e nenhum ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 44 pontos, 38,5% e 5 pontos de vantagem
Os turnos do Campeonato Brasileiro têm nome. Ao campeão do 1º turno, o Troféu Osmar Santos. Ao ganhador do 2º turno, o Troféu João Saldanha. As premiações especiais, com 22 centímetros de altura, foram criadas pelo artista plástico Léo Santana e oferecidas pelo diário esportivo Lance!.
As duas peças nunca chegaram nem perto do futebol pernambucano…
A 8ª colocação do Sport no primeiro turno de 2014 foi também o melhor rendimento de um representante local na primeira metade da elite. Tanto na posição quanto nos pontos ganhos. A maior pontuação até então havia sido 27, em duas oportunidades, ambas com o Leão, em 2007 e 2008.
No entanto, o revés na 19ª rodada, diante do São Paulo, impediu o Rubro-negro de estabelecer o melhor campanha geral (turno ou returno), em relação à soma de pontos. Em 2007, numa recuperação impressionante, com cinco vitórias consecutivas, o Náutico encerrou o segundo turno em 8º lugar, mas somou 29 pontos, com direito à maior marca de gols assinalados (38).
Abaixo, todas as campanhas dos representantes recifenses na Série A na era dos pontos corridos. No número de participações são 10 turnos do Náutico, 9 do Sport e 2 do Santa Cruz. Das 21 campanhas, em apenas 5 os pernambucanos ficaram na parte de cima da tabela. Por outro lado, foram 6 lanternas.
Com Kaká, Ganso, Pato e Kardec em campo, o São Paulo tinha quatro vitórias em quatro jogos. Nesta tarde, outra vez o quarteto pôde atuar junto.
Com facilidade, o Tricolor envolveu o Sport no Morumbi. Venceu por 2 x 0 com folga, controlando a bola durante todo o segundo tempo. Ao Leão, a dura estatística de 16 jogos e 16 derrotas contra o adversário na capital paulista.
O Tricolor não demorou a abrir o placar neste domingo , após o cruzamento de Kardec após uma triangulação com Paulo Henrique Ganso. Rithley marcou contra. Eram só cinco minutos, mas já estava claro que era jogo de um time só. O mandante, aliás, chegou a ter 65% de posse. Com a bola e jogando pra cima.
A única chance real do time pernambucano foi aos 24, com Neto Baiano, num rebote, chutando por cima. Ele estava na pequena área! Houve um leve desvio. No escanteio, o segundo gol do São Paulo. Isso mesmo.
Ibson cobrou muito mal e o São Paulo armou um belíssimo contragolpe a partir dos pés de Kaká, cérebro da equipe. Bola de pé em pé, até Pato ampliar.
No segundo tempo, técnica e taticamente bem à frente, o São Paulo reduziu o ritmo. Paralelamente a isso, imperou a falta de vontade de chutar no lado rubro-negro (exceto Neto Baiano, esse sem direção). Haja falta de confiança.
Assim, a história do Sport no primeiro turno da Série A foi encerrada, com o time em 8º lugar. Uma boa campanha, sem dúvida alguma. Contudo, em alguns jogos não parece que é o mesmo Sport que somou esses pontos…
Uma rodada fraca para Pernambuco, com um ponto em dois jogos. Com o empate sem gols com o Bragantino, em São Lourenço da Mata, o Náutico segue na parte de cima da tabela, em 10º. Derrotado pelo ABC em Natal, o Tricolor – ainda com um jogo a menos – vem em 12º. Ambos na zona intermediária, e com a segundona já afunilando…
Na próxima terça-feira teremos rodada cheia, com todos os dez jogos da rodada na mesma noite.
No G4, dois catarinenses, um cearense e um carioca.
A 21ª rodada dos representantes pernambucanos
09/09 – Santa Cruz x Portuguesa (19h30)
09/09 – Vila Nova x Náutico (19h30)
A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado – e ainda sem data.
O Santa Cruz encarou um ABC bem motivado por sua melhor campanha na Copa do Brasil, e que mostrou futebol para justificar isso. A presença nas quartas de final, por sinal, ainda é algo inédito para o próprio Tricolor.
Sem meia Carlos Alberto, o time pernambucano encontrou dificuldade na criação neste sábado, na Arena das Dunas. Antes, se viu bastante pressionado durante boa parte do jogo. O revés por 2 x 1 saiu no começo dos dois tempos.
Tiago Cardoso fez uma defesaça logo no comecinho da tarde, no início pressão potiguar, que resultaria em gol aos 5 minutos, num chute de Somália. Nas palavras do próprio Sérgio Guedes, o Santa Cruz só começou a “jogar” por volta dos 20 minutos. Nada demais, mas ao menos conseguiu organizar melhor o jogo, evitando a ligação direta.
Na largada da etapa final, quase o cenário. Outro gol do ABC nos primeiros lances, desta vez aos 4, num chute forte de Suelinton. O gol reduziu bastante a chance de reação. Porém, num chute cruzado, Gamalho até diminuiu aos 27.
Seriam quase vinte minutos de pressão, certo? Não. Faltou futebol. Ao Santa, claro. E o olhe que o ABC ainda perdeu um pênalti, numa defesa de Tiago Cardoso num chute de DM9. Muito pouco.