O Manchester United, de Pogba, Ibra e Mourinho, voltou a ser o clube mais rico do mundo. Considerando as receitas com bilheteria, direitos de transmissão na televisão e produtos licenciados, o gigante destronou o Real Madrid após doze anos, de acordo com o levantamento anual da Deloitte, o Football Money League. Ao todo, arrecadou 689 milhões euros (R$ 2,3 bi!), a maior cifra já registrada. Mais uma vez o estudo apresenta apenas clubes europeus, ainda que afirme haver uma chance razoável de um brasileiro na lista até 2030 (!!).
No Top 20 estão oito ingleses, quatro italianos, três espanhóis, três alemães, um francês e um russo. O crescimento desses poderosos vem na curva ascendente sobre a participação do “comércio e marketing”, contemplando patrocínios, produtos licenciados e merchandising. É o que mostra o gráfico geral do estudo, com 32% na 10ª edição, 35% na 15ª e 42% nesta 20ª. Não por acaso, já é a maior fonte dos seis maiores, com expansão internacional das vendas. Até no Brasil, onde se vê cada vez mais camisas estrangeiras, sobretudo em criança/adolescentes. Aqui, a venda de direitos de tevê ainda é a maior receita dos principais clubes da Série A, com a maioria investindo na participação de sócios-torcedores para pavimentar outra fonte.
Sobre a análise da Deloitte, através dos balanços oficiais dos clubes, só não foi levado em conta a receita oriunda da transferência de jogadores e impostos. Convertendo as receitas para a moeda brasileira, dez clubes ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento anual. Concorrência pesada.
Confira também balanço de público da Deloitte clicando aqui.
Os 20 clubes mais ricos (faturamento na temporada 2015/2016, em euros): 1º) Manchester United (Inglaterra) – 689,0 milhões 2º) Barcelona (Espanha) – 620,2 milhões 3º) Real Madrid (Espanha) – 620,1 milhões 4º) Bayern de Munique (Alemanha) – 592,0 milhões 5º) Manchester City (Inglaterra)- 524,9 milhões 6º) Paris Saint-Germain (França) – 520,9 milhões 7º) Arsenal (Inglaterra) – 468,5 milhões 8º) Chelsea (Inglaterra) – 447,4 milhões 9º) Liverpool (Inglaterra) – 403,08 milhões 10º) Juventus (Itália) – 341,1 milhões 11º) Borussia Dortmund (Alemanha) – 283,9 milhões 12º) Tottenham (Inglaterra)- 279,7 milhões 13º) Atlético de Madrid (Espanha) – 228,6 milhões 14º) Schalke 04 (Alemanha) – 224,5 milhões 15º) Roma (Itália) – 218,2 milhões 16º) Milan (Itália) – 214,7 milhões 17º) Zenit (Rússia) – 196,5 milhões 18º) West Ham (Inglaterra) – 192,3 milhões 19º) Internazionale (Itália)- 179,2 milhões 20º) Leicester (Inglaterra) – 172,1 milhões
A seguir, detalhes dos cinco primeiros, com a evolução da receita (annual revenue) nos últimos cinco anos e a participação da bilheteria (matchday), transmissão na TV (broadcast) e comércio e marketing (commercial).
A retomada da liderança por parte dos Red Devils, pela primeira vez desde 2003/2004, foi fundamentada no crescimento do ganho comércio/marketing. Passou de 263 milhões para 363 milhões de euros, ou 37,8% a mais.
No Barça, a aliança com novos parceiros (e contratos) ajudou o clube a enfim passar o arquirrival da capital. Os direitos de transmissão passaram de 200 milhões de euros – não por acaso, quase todos os jogos passam no Brasil.
Embora tenha sido campeão da Champions League e do Mundial de Clubes, o Real Madrid despencou do 1º para o 3º lugar. O que não significa que a receita do clube caiu. O clube arrecadou 7,4% a mais que em 2015/2016.
O Bayern de Munique ganhou um posição no ranking mundial de finanças, subindo para o 4º lugar, numa temporada em que aumentou a sua receita bruta em 24,8%, ou 118 milhões de euros a mais. Em cinco anos, essa conta dá 60%.
Entre os cinco primeiros, o Manchester City é que menos depende da bilheteria dos jogos, com comércio e tevê numa balança equilibrada. Por sinal, a campanha do clube à semifinal da Champions foi determinante para a colocação.
Há dois anos, o Borussia Dortmund ampliou Signal Iduna Park para até 81.360 torcedores nos jogos do campeonato alemão, incluindo um setor em pé, a chamada “muralha amarela”. Com isso, alcançou um patamar incrível. Com a fidelidade de sua torcida, o clube quebrou o recorde de média de público, agora de 80.760, com uma taxa de ocupação de 99,2%! O índice em 2015/2016 superou a própria marca de 2014/2015, a primeira a passar de 80 mil. No futebol, Barça e Real, devido à capacidade de seus estádios, também poderiam chegar a tanto, mas vêm um pouco abaixo. O quadro está presente no levantamento da consultoria inglesa Deloitte, com os vinte clubes mais ricos do mundo.
Já são cinco anos consecutivos com o Borussia liderando a média de público no mundo, considerando os números oficiais das ligas nacionais. A última vez que não ficou à frente, neste contexto, foi em 2010/2011, por pouco. Barcelona 79.186 x 78.416. Vale lembrar que na Champions League o clube é obrigado a colocar assentos em todos os setores, com a capacidade do Signal caindo para 65.829. Apesar da torcida robusta, via season ticket, a bilheteria representa apenas 22% do faturamento do Borussia, o 11º clube mais rico.
Segundo o relatório da Deloitte (Football Money League), seis dos vinte mais ricos tiveram uma assistência superior a 60 mil torcedores. O Arsenal ficou a um triz, 20 pessoas. Os londrinos cobram os ingressos mais caros da Europa (que representam 29% da receita do clube). Outra curiosidade é o Zenit, listado mesmo com apenas 16 mil espectadores por jogo. O borderô equivale a 5% do faturamento, enquanto as áreas comercial e de marketing geram 74%.
Confira as médias dos times mais abonados nas últimas quatro temporadas. Como curiosidade, os índices do Trio de Ferro do Recife no mesmo período.
2015/2016 (os 20 mais ricos) 80.760 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos) 79.724 – Barcelona (Espanha, 19 jogos) 75.327 – Manchester United (Ingleterra, 19 jogos) 75.017 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos) 71.280 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos) 61.076 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos) 59.980 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos) 54.013 – Manchester City (Inglaterra, 19 jogos) 46.160 – Paris Saint-Germain (França, 19 jogos) 45.538 – Internazionale (Itália, 19 jogos) 44.108 – Liverpool (Inglaterra, 19 jogos) 43.087 – Atlético de Madrid (Espanha, 19 jogos) 41.500 – Chelsea (Inglaterra, 19 jogos) 39.106 – Juventus (Itália, 19 jogos) 37.777 – Milan (Itália, 19 jogos) 35.839 – Tottenham (Inglaterra, 19 jogos) 35.321 – Roma (Itália, 19 jogos) 32.024 – Leicester (Inglaterra, 19 jogos) 34.873 – West Ham (Inglaterra, 19 jogos) 16.813 – Zenit (Rússia, 15 jogos)
2014/2015 (+60.000 entre os 20 mais ricos) 80.423 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos) 77.632 – Barcelona (Espanha, 19 jogos) 75.335 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos) 72.969 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos) 72.882 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos) 61.577 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos)
2013/2014 (+60.000 entre os 20 mais ricos) 79.856 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos) 75.203 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos) 71.988 – Barcelona (Espanha, 19 jogos) 71.131 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos) 70.739 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos) 61.269 – Schake 04 (Alemanha, 17 jogos) 60.014 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)
2012/2013 (+60.000 entre os 20 mais ricos) 79.893 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos) 75.530 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos) 71.235 – Barcelona (Espanha, 19 jogos) 71.000 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos) 65.268 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos) 61.000 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos) 60.000 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)
As médias dos clubes pernambucanos no Campeonato Brasileiro:
2016 16.004 – Sport (Série A, 19 jogos) 9.855 – Santa Cruz (Série A, 19 jogos) 8.039 – Náutico (Série B, 19 jogos)
2015 17.132 – Sport (Série A, 18 jogos*) 14.733 – Santa Cruz (Série B, 19 jogos) 6.851 – Náutico (Série B, 19 jogos) * Ainda houve um jogo de portões fechados
2014 18.324 – Sport (Série A, 19 jogos) 13.140 – Santa Cruz (Série B, 19 jogos) 6.582 – Náutico (Série B, 19 jogos)
2013 28.150 – Santa Cruz (Série C, 13 jogos) 17.472 – Sport (Série B, 19 jogos) 11.301 – Náutico (Série A, 19 jogos)
Em seu terceiro ano, a Taça Ariano Suassuna foi decidida nos pênaltis pela primeira vez. No tempo regulamentar, 1 x 1, com o Sport segurando o The Strongest durante 64 minutos, depois da expulsão de Ronaldo Alves. No desempate, o time teve batedores reservas e o goleiro reserva. Com a mudança integral da equipe que começou a peleja na Arena Pernambuco, o tri veio com nomes improváveis. Matheus Ferraz, Lenis, Paulo Henrique e Marquinhos converteram e Agenor defendeu uma cobrança, com a série encerrada em 4 x 2.
Sobre o único teste leonino na pré-temporada, os cerca de oito mil espectadores viram um começo empolgante. Mas só durou 26 minutos, até o zagueiro puxar um adversário sendo o último leonino. Rigor do árbitro num amistoso? Não. Até ali, o Sport sobrava, criando seguidas oportunidades, com o campeão boliviano quase não passando do meio-campo. Diego Souza, convocado à Seleção, fez a primeira grande jogada. Na sequência, após escanteio, Rithely desviou um cruzamento de Everton Felipe e marcou o primeiro gol rubro-negro em 2017.
Com dez (Leandro Pereira foi sacrificado na recomposição da defesa), o Leão se perdeu. Abusando de jogadas (bem) ensaiadas em escanteios, o Strongest passou a exigir Magrão. De contrato renovado, o goleiro fez três ótimas defesas. Só não evitou a última finalização da primeira etapa, de Bejarano.
Apesar da tarde complicada, Daniel Paulista pensou à frente, poupando os titulares. Na retomada, uma nova formação, com contratado (Marquinhos), gente sem espaço (Agenor, Mansur e Lenis) e garotos da base (Thallyson e Fábio). Sem entrosamento, ainda mais com Fábio de organizador, errando tudo. Entrou afobado e logo foi substituído, na última troca, com Paulo Henrique. Melhorou o time, dando mais força e tranquilidade, embora tenha desperdiçado duas chances. No fim, num jogo mais nervoso do que se imaginava, o empate ficou de bom tamanho. E nas penalidades, a primeira alegria leonina no ano.
Do remo aos gramados, oito anos depois de sua fundação e já ganhando um clássico na primeira apresentação, o Náutico se faz presente no futebol há mais de cem anos, com nomes de muita técnica e garra, como os irmãos Carvalheira, Bita, Nado, Ivan Brondi (hoje presidente), Jorge Mendonça, Bizu e Kuki. No bairro dos Aflitos, fincou raízes em 1918, adquirindo o terreno de sua sede, já tombada. Lá, obteve seus maiores resultados, tendo hoje a Arena Pernambuco como segunda casa.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 109 temporadas que dão consistência à história do Timbu, vamos ao retrospecto geral do nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento timbu atuando nos Aflitos (palco hoje desativado), os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Náutico 3 x 1 Sport, em 25/07/1909, no British Club.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1909-2016 4.668 jogos (8.578 GP e 5.591 GC, +2.987) 2.288 vitórias (49,01%) 1.038 empates (22,23%) 1.339 derrotas (28,68%) 56,4% de aproveitamento * 3 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 3º) 2.220 jogos (4.790 GP e 2.377 GC, +2.413) 1.280 vitórias (57,65%) 432 empates (19,45%) 508 derrotas (22,88%) 101 participações (entre 1916 e 2016) 21 títulos (entre 1934 e 2004) 64,1% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 11º) 72 jogos (109 GP e 97 GC, +12) 28 vitórias (38,88%) 23 empates (31,94%) 21 derrotas (29,16%) 8 participações (entre 1994 e 2015) Semifinal em 2001 e 2002 49,5% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 23º) 612 jogos (703 GP, 859 GC, -156) 192 vitórias (31,37%) 144 empates (23,52%) 276 derrotas (45,09%) 27 participações (entre 1972 e 2013) 6º lugar em 1984
39,2% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 666 jogos (777 GP e 930 GC, -153) 213 vitórias (31,9%) 154 empates (23,1%) 299 derrotas (44,8%) 34 participações (entre 1961 e 2013) Vice em 1967 39,6% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 89 jogos (135 GP e 111 GC, +24) 40 vitórias (44,94%) 20 empates (22,47%) 29 derrotas (32,58%) 21 participações (entre 1989 e 2016) Semifinal em 1990
52,4% de aproveitamento
Taça Libertadores 1960-2016 6 jogos (7 GP e 8 GC, -1) 1 vitória* (16,66%) 2 empates (33,33%) 3 derrotas (50,00%) 1 participação (1968) Fase de grupos em 1968 27,7% de aproveitamento
* O clube venceu 2 jogos, mas perdeu os pontos de um por substituição irregular
Copa Sul-Americana 2002-2016 2 jogos (2 GP, 2 GC, 0) 1 vitória (50,00%) 0 empate (0%) 1 derrota (50,00%) 1 participação (2013) 16 avos de final em 2013 50,0% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Náutico 9 x 7 Santa Cruz Náutico 6 x 11 Sport
Náutico nos Aflitos* (1917/2015) 1.768 jogos 1.138 vitórias (64,37%) 336 empates (19,00%) 294 derrotas (16,62%)
70,7% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Clássico dos Clássicos (1909-2016)* 544 jogos 179 vitórias do Náutico (32,90%) 155 empates (28,49%) 209 vitórias do Sport (38,41%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Clássico das Emoções (1917-2016)* 511 jogos 164 vitórias do Náutico (32,09%) 147 empates (28,76%) 199 vitórias do Santa (38,94%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
Outros adversários (torcida única) 44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983)
O primeiro jogador a ser convocado para a Seleção Brasileira atuando em um clube do Nordeste foi Alfredo Pereira de Mello, o Mica. Nada de Bahia, Náutico, Santa Cruz, Sport ou Vitória. O defensor, então com 19 anos, atuava no Botafogo de Salvador, o diabo-rubro. O clube era uma potência na época. Sim, estamos falando de 1923. Bicampeão estadual, Mica também atuava na seleção baiana, que disputou a primeira edição do hoje extinto campeonato brasileiro de seleções. Com a boa campanha no Rio, acabou sendo chamado pelo técnico do escrete nacional, Chico Netto. Dali, direto para o Sul-Americano, em Montevidéu, e para alguns amistosos. Ao todo, um pioneirismo marcado por sete jogos.
Desde então, a presença de atletas oriundos de clubes nordestinos é bem espaçada na Seleção. O retrospecto seguiu em dois momentos no fim da década de 50, com a CBD (precursora da CBF) convidando as seleções estaduais da Bahia e de Pernambuco para representar o país em 1957 e 1959, respectivamente. Os baianos jogaram a Taça Bernardo O’Higgins, uma antiga disputa contra o Chile. Foram dois jogos em Santiago, 0 x 1 e 1 x 1. Ao todo, 19 atletas de seis clubes da Boa Terra. Já os pernambucanos disputaram a edição extra do Campeonato Sul-Americano, no Equador. Um amistoso e quatro jogos pelo torneio No fim, um honroso 3º lugar para a Cacareco, o apelido dado pela imprensa carioca ao elenco formado por 22 jogadores do Trio de Ferro.
Somente a partir de 1966, com o ponta alvirrubro Nado sendo pré-convocado à Copa do Mundo, as convocações à seleção principal voltaram a ser abertas, sem qualquer restrição regional – e ainda que, posteriormente, alguns times tenham sido formados apenas por jogadores que atuavam no país. No período, 22 nomes da região foram lembrados, sendo 8 do Sport, 5 de Bahia , 4 do Vitória, 3 do Santa e 2 do Náutico. Nenhum outro estado emplacou. Entre todos jogadores com a camisa verde e amarela, o melhor desempenho é, até hoje, o de Nunes, atacante tricolor. Foi quem mais jogou (11), quem mais marcou gols (7) e o único chamado na lista final do Mundial, em 1978. Só não foi à Argentina porque se lesionou pouco antes, sendo substituído por Roberto Dinamite.
Maiores séries com convocações: 1995-2001 (7 anos) e 1989-1991 (3 anos)
Maiores hiatos sem convocação: 1923-1957 (33 anos) e 2003-2013 (9 anos)
Dados de convocações e atuações de jogadores na seleção principal do país:
Nordeste (1923-2017) 49 atletas de 9 clubes jogaram 63 atletas de 9 clubes convocados 165 participações em 77 jogos 27 gols
Pernambuco (1959-2017) 27 atletas de 3 clubes jogaram 35 atletas de 3 clubes convocados 103 participações em 43 jogos 19 gols
Bahia (1923-2003) 22 atletas de 6 clubes jogaram 28 atletas de 6 clubes convocados 62 participações em 34 jogos 8 gols
Lista ordenada por número de atletas que jogaram, participações e convocados:
Santa Cruz: Biu (5 jogos), Clóvis (4 j), Geroldo (1 j), Goiano (3 j), Servílio (1 j), Tião (3 j), Zé de Mello (5 j e 2 gols), Dodô (0 j ), Valter Serafim (0 j) e Moacir (0 j), 1959; Givanildo Oliveira (5 j), 1976; Nunes (11 j e 7 gols), 1978; Carlos Alberto Barbosa (1 j), 1979
10 atletas jogaram
13 atletas convocados
39 participações em 22 jogos
9 gols
Sport : Édson (5 jogos), Elcy (1 j), Traçaia (5 j e 1 gol), Zé Maria (3 j) e Bria (0 j), 1959; Roberto Coração de Leão (2 j e 1 gol), 1981; Betão (2 j), 1983; Adriano (2 j), 1995; Chiquinho (0 j), 1996; Jackson (3 j), 1998; Bosco (0 j), 1999/2000; Leomar (6 j), 2001; Diego Souza (5 j e 2 gols), 2017
10 atletas jogaram
13 atletas convocados
34 participações em 25 jogos
4 gols
Vitória: Albertino (1 jogo), Boquinha (1 j), Pinguela (2 j), Ceninho (1 j), Matos (2 j e 1 gol), Teotônio (2 j) e Lia (0 j), 1957; Rodrigo (0 j), 1995; Russo (5 j), 1997/1998; Nádson (2 j) e Dudu Cearense (0 j), 2003
8 atletas jogaram
11 atletas convocados
16 participações em 9 jogos
1 gol
Bahia: Henrique (2 jogos), Zé Alves (1 j), Otoney (2 j), Wassil (2 j) e Vicente Arenari (0 j), 1957; Baiaco ( 0 j), 1974; Zé Carlos (3 j) e Bobô (0 j), 1989; Charles (9 j e 3 gols), 1989/1990; Luis Henrique (10 j e 4 gols), 1990/1991
7 atletas jogaram 10 atletas convocados
29 participações em 20 jogos
7 gols
Náutico: Elias (5 jogos), Geraldo José (5 j e 2 gols), Givaldo (5 j), Paulo Pisaneschi (4 j e 4 gols), Waldemar (5 j), Zequinha (5 j) e Fernando Florêncio (0 j), 1959; Nado (1 j), 1966; Douglas Santos (0 j), 2013
7 atletas jogaram
9 atletas convocados
30 participações em 6 jogos
6 gols
Botafogo-BA: Mica (7 jogos), 1923; Nelinho (2 j), 1957
2 atletas jogaram 2 atletas convocados
9 participações em 9 jogos
Fluminense de Feira: Periperi (2 jogos) e Raimundinho (2 j), 1957
2 atletas jogaram 2 atletas convocados
4 participações em 2 jogos
Ypiranga-BA: Pequeno (2 jogos) e Hamilton (1 jogo), 1957
2 atletas jogaram
2 atletas convocados
3 participações em 2 jogos
Galícia: Walder (1 jogo), 1957
1 atleta jogou 1 atleta convocado
1 participação em 1 jogo
Diego Souza foi convocado por Tite para o amistoso da Seleção contra a Colômbia, em 25 de janeiro, no Rio. O meia do Sport foi chamado na lista (de 23 nomes) como “atacante”. Artilheiro da última Série A com 14 gols (além de 7 assistências), DS87 volta a vestir a camisa canarinho após seis anos. Jogou apenas duas vezes, em 2009 e 2011. Eis a nova chance, direto do Recife
“Desempenho técnico. Diego jogou (quase) todas as partidas pelo Sport. Jogou numa função mais adiantada, mais solta, quase como um atacante. Ele tem essa virtude. E qualidade é o que acaba pesando.”
Palavras de Tite na coletiva ao justificar o nome na lista.
Assim, Diego Souza tornou-se o 13º jogador do Leão convocado para o escrete principal, sendo o 8º na “era aberta”, após o fim das seleções regionais representando o país, como foi o caso de Pernambuco no Sul-Americano de 1959. Um rubro-negro não aparecia na lista da CBF há quinze anos, desde Leomar. Cada vez mais, Diego Souza se consolida na história leonina.
Sobre o jogo da Seleção Brasileira, restrito a nomes que atuam no futebol nacional, por não ser uma Data Fifa, trata-se de uma apresentação tem caráter solidário,solidário, com a renda do Engenhão voltada para a Chapecoense e sinal de transmissão liberado a qualquer emissora de televisão.
Jogadores do Sport convocados à seleção principal Édson (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador Elcy (atacante) – 1959, Copa América no Equador Traçaia (atacante) – 1959, Copa América no Equador Zé Maria (meia) – 1959, Copa América no Equador Bria (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador Roberto Coração de Leão (atacante) – 1981, amistoso Betão (lateral-direito) – 1983, amistoso Adriano (zagueiro) – 1995, amistoso Chiquinho (meia) – 1996, amistoso Jackson (meia) – 1998, amistoso Bosco (goleiro) – 1999/2000, Eliminatórias da Copa Leomar (volante) – 2001, Eliminatórias da Copa e Copa das Confederações Diego Souza (meia) – 2017, amistoso
Jogadores de clubes do Nordeste convocados no século XXI 2001 – Leomar (Sport) 2003 – Nádson (Vitória
2003 – Dudu Cearense (Vitória) 2013 – Douglas Santos (Náutico)
2017 – Diego Souza (Sport)
Confira todas as convocações do futebol pernambucano clicando aqui.
O amistoso entre Brasil e Colômbia, agendado para 25 de janeiro, poderá ter o maior público pagante da história do futebol brasileiro. Ao menos indiretamente. Além dos 41.506 ingressos à disposição da torcida no estádio Engenhão, de R$ 70 a R$ 150, a CBF criou o “ingresso solidário”, a R$ 50. O bilhete não dará acesso ao jogo no Rio de Janeiro, mas ajudará a Chapecoense, que terá direito à toda renda líquida, revertida às famílias das vítimas do acidente aéreo.
Acessível aos torcedores de outros estados, o ingresso especial (segundo o site de venda, são 4 milhões!) será computado no borderô oficial do Jogo da Amizade como “público total”. Quem colaborar com a causa receberá um certificado de participação e agradecimento. Em relação aos ingressos tradicionais, estima-se uma arrecadação acima de R$ 3 milhões.
Até hoje, o recorde de público foi na decisão da Copa do Mundo de 1950, com 173.850 pagantes no duelo entre brasileiros e uruguaios. Naquele dia, ao todo, o Maracanã abrigou quase 200 mil espectadores. A casa do Botafogo não receberá tanta gente assim, mas a tendência é de recorde… Possível?
Os maiores públicos do futebol brasileiro (todos no Maracanã): 199.854 – Brasil 1 x 2 Uruguai (16/07/1950) 195.513 – Brasil 4 x 1 Paraguai (21/03/1954) 194.603 – Fluminense 0 x 0 Flamengo (15/12/1963) 183.341 – Brasil 1 x 0 Paraguai (31/08/1969) 174.770 – Flamengo 3 x 1 Vasco (04/04/1976)
O futebol pernambucano terá quatro clubes com calendário cheio em 2017. Com a definição das divisões, com o Sport na Série A, Santa Cruz e Náutico na B e o Salgueiro na C, é possível projetar as cotas de cada time, entre verba de transmissão na televisão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínio, Timemania, sócios etc.
O blog elencou todas as competições oficiais com os valores já divulgados. No caso do Brasileirão e da Copa Sul-Americana, foram considerados os dados último ano. Ampliando a lista, também foram apresentados as cifras de Bahia, Vitória, Ceará e Fortaleza, os principais adversários regionais.
As receitas de cada clube estão divididas em quatro colunas nos quadros abaixo, com o cenário mais pessimista na primeira, considerando o valor-base da televisão e a pior colocação possível na competição. Em seguida, duas colunas com campanhas acessíveis, passando uma fase nos respectivos torneios, ou, no caso do Brasileiro, nas primeiras posições acima da zona de rebaixamento, o mínimo esperado por qualquer participante.
No fim, chega-se a uma equação entre mercado e meritocracia esportiva, embora também exista uma enorme disparidade local (e regional) nas cotas a partir do modelo de gestão da televisão sobre o campeonato nacional.
Previsão mínima de cotas do Sport por mês: R$ 3.731.781
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 1.956.725 (+4,56%)
Calendário: de 57 jogos a 90 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 692.355
Com o contrato junto à Rede Globo até 2018 (e já tem um novo, de 2019 a 2024), o Sport tem a garantia de receita independentemente da série – ainda que esteja indo para o 4º ano seguido na elite. Além da cota fixa de R$ 35 milhões, há uma variação considerável (e ascendente) no pay-per-view. Com isso, nesta plataforma, o blog projetou o aumento de R$ 5 mi para R$ 7 mi em 2017. Sobre o aporte mínimo, o clube só não teria verba na Série A, pois a premiação esportiva começa a partir do 16º colocado (ou seja, em caso de permanência). Por outro lado, fazendo o básico, passando uma fase em cada torneio/copa e evitando o rebaixamento, o Leão já teria um aumento de R$ 2,6 milhões – lembrando que o Brasileiro e a Sula estão com valores de 2016, que tendem a ser reajustados.
Previsão mínima de cotas do Santa Cruz por mês: R$ 628.683
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: – R$ 17.330.800 (-69,67%)
Calendário: de 56 jogos a 72 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
Sem dúvida alguma, o maior baque financeiro no futebol pernambucano em 2017. Por não ser cotista no Brasileiro (até 2018, a Globo só firmou 18 contratos do tipo), o tricolor perdeu a cota de R$ 23 milhões (somando tevês aberta e fechada, ppv, sinal internacional e internet). Além disso, a canetada da Conmebol, que o tirou da Copa Sul-Americana (onde tinha vaga como campeão nordestino) custou mais R$ 791 mil, considerando a cotação atual sobre a cota da primeira fase do torneio, de US$ 250 mil. Para completar, a CBF tentou consolar o clube com uma pré-classificação às oitavas de final da Copa do Brasil. Porém, ainda que já largue ganhando R$ 880 mil (e possa ganhar R$ 1 mi caso avance no primeiro mata-mata), o Santa não tem direito às premiações das quatro fases anteriores, que somariam R$ 1,995 milhão.
Previsão mínima de cotas do Náutico por mês: R$ 576.183
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 610.000 (+9,67%)
Calendário: de 55 jogos a 78 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 692.355
A derrota para o Oeste custou caro ao Náutico. Sem o acesso, perdeu a cota de R$ 23 milhões e ainda foi relegado ao grupo 3 da Copa do Brasil, com premiações inferiores nas primeiras fases. Na elite, receberia 420 mil reais na estreia. Como está na Série B, ganhará 250 mil (queda de 40,4%). Comparando com o valor mínimo estipulado no ano passado, a vantagem é a participação na Copa do Nordeste. Por sinal, passar da fase preliminar nas duas copas (regional e nacional) significaria mais R$ 765 mil, receita importante, dado já superior à média mensal que o alvirrubro deverá ter ao longo de 2017. Assim como o Santa, a premiação da Segundona será integral, independentemente da colocação (rebaixado ou campeão), pois os clube optaram por dividir o montante previsto para o G4. Assim, sobrou R$ 88,2 mil para cada um.
Previsão mínima de cotas do Salgueiro por mês: R$ 30 mil
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: – R$ 495.000 (-57,89%)
Calendário: de 35 jogos a 58 jogos oficiais
Fora do Nordestão, onde chegou às quartas de final na última edição, o Carcará aposta as suas fichas na Copa do Brasil, onde estreia com a vantagem do empate (assim como Sport e Náutico, nos jogos únicos da remodelada primeira fase). Passando de fase, o clube já ganharia mais uma cota, de R$ 315 mil. Caso não consiga, a pindaíba tende a ser grande no Cornélio de Barros. Isso porque a Série C segue sem cotas aos 20 participantes, tanto de transmissão quanto de premiação. Hoje, o dinheiro pago pelas emissoras detentoras dos direitos cobre apenas as despesas da competição (viagens e hospedagens dos clubes e arbitragens), segundo a CBF.
Previsão mínima de cotas do Bahia por mês: R$ 4.461.666 Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + 295.000 (+0,55%)
Calendário: de 55 jogos a 78 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
Apesar do retorno à Série A, o Bahia manteve o patamar financeiro da Série B, pois, como cotista da tevê (um dos 18 clubes até 2018), teve o valor integral na última temporada. A receita bruta, via Globo, é a maior do Nordeste por causa do pay-per-view, numa projeção a partir da pesquisa Ibope/Datafolha, a base da distribuição até então. O tricolor da Boa Terra teria 3,7% dos assinantes, contra 2,3% do Vitória e 1,5% do Sport, em dados de 2015 – hoje, na prática, a verba pode até ser maior. Uma diferença efetiva em 2017 (ainda que de pouco impacto geral) está na Copa do Brasil, com o clube no “grupo 2” dos repasses nas duas primeiras fases. Mudança ocasionada pela presença na elite.
Previsão mínima de cotas do Vitória por mês: R$ 3.936.666
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: – R$ 834.650 (-1,73%)
Calendário: de 55 jogos a 78 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
O Vitória se manteve na primeira divisão nacional, mas a projeção mínima prevê uma leve queda, devido à ausência na Copa Sul-Americana. O leão de Salvador ficou a dois pontos da zona de classificação à copa internacional, que em 2016, mesmo caindo logo no primeiro mata-mata, rendeu R$ 949 mil. O clube tem, rigorosamente, o mesmo calendário do arquirrival, com a variação de jogos a partir do rendimento de cada um, claro. Com quase 4 milhões de reais por mês, o clube terá a segunda receita da região, a partir dos critérios deste publicação.
Previsão mínima de cotas do Ceará por mês: R$ 571.183
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 195.000 (+2,92%)
Calendário: de 51 jogos a 73 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
A projeção do Ceará é baseada nas poucas informações acerca da premiação da Primeira Liga, que terá o alvinegro como primeiro representante nordestino. Segundo a Rádio Verdes Mares, da capital cearense, o clube receberia R$ 230 mil por jogo. Porém, o torneio é mais curto que o Nordestão (sem o Ceará), com apenas três jogos na fase de grupos e quartas de final e semifinal em jogos únicos. Em relação ao título, a premiação de 2016 foi de R$ 500 mil. Com o aumento da receita do torneio, que pagará 4,6 vezes mais, o blog tomou a liberdade de estimar o valor da taça (R$ 2,3 mi).
O terceiro Castelazo consecutivo tirou R$ 5 milhões do cofre do tricolor alencarino (que seria a cota da Série B). Indo para o 8º ano na terceira divisão, o clube segue bem à margem dos grandes clubes da região em termos de cotas de televisionamento. Receberá apenas passagens aéreas e hospedagens no Brasileiro. Tem na Copa do Brasil o melhor caminho para obter dinheiro a curto prazo – além, claro, de uma nova tentativa de acesso em outubro.
Previsão mínima de cotas do Fortaleza por mês: R$ 137.500
Variação sobre o mínimo absoluto de 2016: + R$ 105.000 (+6,79%)
Calendário: de 34 jogos a 65 jogos oficiais
Receita extra da Timemania, para abatimento de dívidas fiscais: R$ 1.800.125
Em 2016, o clássico entre Brasil e Uruguai, realizado na Arena Pernambuco, proporcionou um recorde duplo. O maior público do empreendimento, com 45.010 espectadores, e a maior bilheteria do futebol local, com R$ 4.961.890 – levando em conta os dados conhecidos, pois a Fifa não revelou a arrecadação no Mundial e na Copa das Confederações. Números que deixaram o governo do estado atento a uma nova oportunidade o quanto antes. Sim, já em 2017.
Em uma reunião na FPF, o secretário de Turismo e Esportes de Pernambuco, Felipe Carreras, ligou para o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, para deixar o “estádio à disposição”. A chamada ainda teve a presença do presidente da FPF, Evandro Carvalho. O secretário, claro, tenta monetizar a arena, que na última temporada teve apenas 30 jogos envolvendo Náutico, Santa e Sport, com uma arrecadação bruta de R$ 4.726.054, inferior à registrada na apresentação da Canarinha. Naquela ocasião, o percentual local da renda coube ao consórcio, agora extinto – hoje, seria todo para o estado. Além disso, houve o incremento do turismo, com 16% do público pagante oriundo de estados vizinhos.
O lobby mira a agenda ainda aberta da Seleção em 2017, período confirmado pelo blog. Neste ano, apenas um jogo no país tem local definido, o amistoso beneficente contra a Colômbia, no Engenhão. Em relação às Eliminatórias da Copa 2018, restam três jogos. Nos seis jogos como mandante nesta disputa foram seis palcos distintos: Castelão, Fonte Nova, Arena PE, Arena Amazônia, Arena das Dunas e Mineirão. Ou seja, o time verde e amarelo ainda não passou nem no Rio de Janeiro nem em São Paulo. Concorrentes de peso.
Jogos confirmados no Brasil em 2017: 25/01 – Brasil x Colômbia (Engenhão, Rio) 28/03 – Brasil x Paraguai (local a definir) 31/08 – Brasil x Equador (local a definir) 10/10 – Brasil x Chile (local a definir)
Data Fifa: 09/11 – jogo a definir (adversário e local) 14/11 – jogo a definir (adversário e local)
Até hoje, considerando as partidas oficiais da Canarinha (país x país), foram dez em Pernambuco, sendo nove no Arruda e uma na Arena Pernambuco. Apenas duas não tiveram casa cheia, os amistosos contra Polônia e China. Entretanto, o índice geral é excelente, com 592.037 torcedores no borderô. Média de 59 mil.
Maiores rendas no Recife: R$ 4.961.890 – Brasil 2 x 2 Uruguai (Arena PE, 2016) R$ 4.322.555 – Brasil 2 x 1 Paraguai (Arruda, 2009)
Eis os dez jogos oficiais da Seleção Brasileira no Recife… Lobby para 2017?
“2016 foi o melhor ano da minha carreira. Muitas dúvidas havia, mas o troféu mostrou que as pessoas não são cegas”
O discurso de Cristiano Ronaldo, no português mais ‘lusitano’, mostrou também a autoconfiança do atacante, de fato o melhor da temporada, legitimado pela Fifa. Foi campeão da Eurocopa, no primeiro título importante de Portugal, e ganhou mais uma vez a Champions League e o Mundial pelo Real Madrid. Em campo foram 57 apresentações, marcando 55 gols e dando 17 assistências. Logo, teve participação direta em 72 gols, com uma média de 1,26.
Com esse repertório, CR7 foi ao evento de gala já consciente da vitória, que o reaproximou de Lionel Messi, com quem trava uma batalha há quase uma década. Nos últimos nove anos, os dois vêm revezando o prêmio de melhor do ano. São cinco nomeações para o argentino e, agora, quatro para o português, que marcou 220 gols e ganhou onze títulos nos anos em que foi eleito.
“Espero apanhar o Messi já na próxima época”
A frase foi dita em 2014, também na Suíça, e segue atual. Ali, Cristiano já deixava claro, outra vez, o quanto vislumbra o seu objetivo máximo. Quer ser o jogador mais vezes eleito pela Fifa. Hoje, já é mais premiado que Ronaldo e Zidane, o que o assegura como um dos melhores da história do futebol.
Gols de CR7 como melhor do mundo (clube/seleção): 2008 – 35 gols em 58 jogos (0,60) 2013 – 69 gols em 59 jogos (1,16) 2014 – 61 gols em 60 jogos (0,98) 2016 – 55 gols em 57 jogos (0,96)
Com o tetra de Cristiano, Portugal tornou-se o segundo país com mais eleitos, ao lado da Argentina, considerando a premiação oficial da Fifa, com três nomes distintos: 1991-2009 Player of the Year; 2010-2015 Fifa Ballon d’Or; 2016 The Best. O Brasil, sem nomeações desde 2007, segue à frente, com oito troféus.
Ranking de premiações do melhor do mundo (1991-2016): 8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1) 5 – Argentina (Messi 5) 5 – Portugal (Cristiano Ronaldo 4, Luís Figo 1) 3 – França (Zidane 3) 2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1) 1 – Alemanha (Matthäus) 1 – Holanda (Van Basten) 1 – Libéria (Weah)
Para completar, eis a seleção de 2016, com dois laterais brasileiros….