Prêmio Sima, a versão nordestina da artilharia do Prêmio Friedenreich

Prêmio Sima, para o maior artilheiro do futebol nordestin. Crédito: Esporte Interativo

Um prêmio exclusivo aos goleadores do nove estados nordestinos. O artilheiro máximo da temporada, vestindo o uniforme de algum time da região, receberá a partir de 2014 o Prêmio Sima. A premiação, instituída pelo canal Esporte Interativo, faz uma homenagem a Simão Teles Bacelar.

O centroavante piauiense atuou a carreira inteira no Nordeste, rodando em onze clubes. Ao todo, Sima marcou 550 gols entre as décadas de 1960 e 1980. Os tentos computados no novo ranking serão os dos estaduais da primeira divisão e das competições nacionais e internacionais, oficiais. A contagem é absoluta.

O prêmio é uma versão regional do troféu criado em 2008 pela Rede Globo, a emissora que detém os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. O jogador com mais gols em um ano atuando no futebol nacional é contemplado com o Prêmio Arthur Friedenreich, numa homenagem ao atacante homônimo.

O paulistano chegou a ter 1.329 gols reconhecidos pela Fifa, entre 1909 e 1935, dos 17 aos 43 anos. Uma estatística acima até mesmo de Pelé. Porém, uma recontagem nos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Paulistano, através do escritor Alexandre da Costa, reconduziu o número para 554.

Confira os nomes dos maiores artilheiros nordestinos nos últimos seis anos e as colocações na lista nacional. O prêmio regional não deve ser retroativo.

2008 – Júnior Amorim (CRB), 23 gols (16º)
2009 – Marcelo Nicácio (Fortaleza), 34 gols (2º)
2010 – Ciro (Sport), 31 gols (3º)
2011 – Kieza (Náutico), 27 gols (5º)
2012 – Lúcio Maranhão (ASA), 40 gols (3º)
2013 – Magno Alves (Ceará), 34 gols (2º)

Maiores artilheiros do Brasil

2008 – Keirrison (Coritiba), 41 gols
2009 – Diego Tardelli (Atlético-MG), 39 gols
2010 – Neymar (Santos) e Jonas (Grêmio), 42 gols
2011 – Leandro Damião (Internacional), 38 gols
2012 – Neymar (Santos), 43 gols
2013 – Hernane (Flamengo), 36 gols

Mensurando as torcidas brasileiras no embalo das pesquisas políticas

Institutos de pesquisa no Brasil: Datafolha, Vox Populi, Plural Pesquisa, Ibope, Maurício de Nassau e Sensus. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O cenário é comum em ano eleitoral no Brasil, a cada dois anos. Até a véspera da votação são divulgadas, de norte a sul, pesquisas de intenção de voto.

Existem quase duas centenas de consultorias no ramo. Na Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, a Abep, estão cadastrados 174 institutos.

Acredite, esses mesmos levantamentos eleitorais têm uma relação direta com os estudos quantitativos sobre torcidas de clubes de futebol.

Foi o caso do Ibope, instituto mais famoso do país, que lançou uma pesquisa nacional de torcida pela última vez em 2010. Agora, em mais um ciclo presidencial, especula-se um novo grande levantamento de campo do Ibope. No último foram ouvidas 7.109 pessoas, em 141 cidades.

O custo de um estudo do tipo, dependendo do número de entrevistados – mudando, claro, a fidelidade na margem de erro -, pode ir de R$ 8 mil a mais de R$ 70 mil. De 400 pessoas a aproximadamente 10 mil entrevistados.

No campo político, os levantamentos são encomendados por jornais, emissoras de televisão e até pelos próprios partidos, com o objetivo de enxergar melhor o eleitorado, tanto nas disputas majoritárias – municipal, estadual e federal -, quanto nas proporcionais – vereador e deputado.

O público pesquisado é sempre a partir dos 16 anos. Não por acaso, não mesmo, é a idade mínima para tirar um título de eleitor no país.

Com questionários prontos, alguns institutos de pesquisa aproveitam a oportunidade para mensurar outras questões. E aí entra o futebol.

Cenário aplicado, por exemplo, em Caruaru, através da Plural Pesquisa em 2014. Outros municípios já estão na pauta, como Garanhuns e Petrolina.

Cidades, estados, país. Não é mera coincidência. Até porque a divulgação dos estudos costuma ter espaço na mídia e repercussão entre as massas, dando destaque aos nomes das empresas envolvidas.

Portanto, a situação já está encaminhada para um ano recheado de levantamentos sobre os times, inclusive de grande alcance. O cenário político está aberto. Para entender melhor o público, o futebol sai ganhando no embalo.

Confira as pesquisas já publicadas pelo blog aqui.

Proposta indecente sob condições irrevogáveis e irretratáveis

Denúncia da ESPN sobre o Brasileiro 2013

Uma grave denúncia para sacudir de vez o Campeonato Brasileiro.

Ainda estamos na edição de 2013, interminável ao que parece.

A reportagem do canal ESPN Brasil teve acesso a um documento que teria sido enviado pela CBF à diretoria da Portuguesa. Uma proposta, na verdade.

A Confederação Brasileira de Futebol teria oferecido um adiantamento de R$ 4 milhões ao clube paulista. Para isso, a Lusa teria que renunciar de forma “irrevogável e irretratável” ao direito de disputar a Série A em 2014 e a qualquer decisão favorável no poder judiciário, caso lhe seja concedido.

Na elite, o clube ganharia (ganhará) uma cota de transmissão na televisão de R$ 21 milhões. Na segundona, o montante cairia (ou cairá) para R$ 3 milhões.

Pelo tamanho da preocupação da CBF no texto, nota-se que foi um tanto frágil a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), retirando os pontos da Lusa e rebaixando a equipe em vez do Fluminense, ao ignorar a redação da lei federal.

A tal proposta indecente ainda tinha uma cláusula de confidencialidade. Porém, o escândalo já parece consumado.

Enquanto isso, o número de participantes no Brasileirão segue um mistério. Maior até que a proposta encaminhada…

A triste história de Marlon Carneiro em um jogo de futebol. Poderia ser a sua

Copa do Nordeste 2014, 1ª rodada: Botafogo-PB 1x1 Sport. Fotos: twitter.com/carneiro006

Essa é a história de Marlon Carneiro.

Sem demagogia alguma, poderia ser a sua. Caso você frequente os estádios de futebol no Brasil, possivelmente já foi…

Marlon chegou na capital vizinha no dia que antecedeu ao jogo. Aproveitou a curta distância entre as cidades para passar o fim de semana por lá.

Viajou sobretudo para torcer pelo seu time, ao lado dos amigos.

Ele não tem vínculos com torcidas uniformizadas. Prefere vestir a camisa do clube e levar a própria bandeira.

Marlon queria apenas estar presente na estreia de sua paixão nos gramados, como tantos outros, independentemente de suas cores preferidas.

Infelizmente, esse torcedor teve uma de suas piores tardes em um estádio…

Não há aí qualquer relação com o futebol mediano apresentado. Isso é normal, é do esporte. Afinal, só existem três resultados possíveis.

Fora do campo de jogo é que veio o verdadeiro temor, com o cenário rotineiro de violência no país.

A velha mistura com a falta absoluta de controle das uniformizadas, abuso de força policial e desempenho pífio dos organizadores de um esporte tido como profissional.

A bola ainda rolava quando Marlon levou um tiro de borracha na perna. Em situação já difícil, viu gente próxima na arquibancada sofrendo ainda mais. No fim, se viu no meio de uma praça de guerra, com brigas, pedradas, correria, spray de pimenta e tiros. Desespero total.

Isso ocorreu em um jogo com menos de mil pessoas no setor para visitantes, com todos os presentes tendo a memória viva de uma recente briga generalizada na elite.

Esse relato foi contado no próprio twitter de Marlon. Na rede social, ele também compartilhou as fotos desta postagem, registradas em um smartphone no meio do tumulto.

O recifense havia divulgado uma imagem antes de a partida começar, cruzando os punhos, sem perceber que o erro já estava ali.

Porém, o sorriso dele era aquele mesmo que você tem ao girar a catraca e ver de pertinho o seu clube, ansioso pela festa.

Imaginando sempre que a violência jamais chegará na sua frente. Já chegou, faz tempo.

A tal cidade em questão, João Pessoa. O tal jogo, Botafogo-PB 1 x 1 Sport. A tal data, 19 de janeiro de 2014. As cenas, quase sempre as mesmas…

Copa do Nordeste 2014, 1ª rodada: Botafogo-PB 1x1 Sport. Fotos: twitter.com/carneiro006atacante

Empate rubro-negro com futebol pobre e a dura rotina nas arquibancadas

Copa do Nordeste 2014, 1ª rodada: Botafogo-PB 1x1 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Sport apresentou um futebol paupérrimo em sua estreia no Nordestão. O empate em 1 x 1 com o Botafogo, em João Pessoa, reforça a preocupação da torcida. Sem reforços no setor ofensivo e já sem a principais peças da temporada passada, Marcos Aurélio e Lucas Lima, o Leão atuou sem referência.

Sandrinho, apesar da empolgação de parte da torcida, continua sem mostrar o porquê de tanto apoio. Aberto na outra ponta, Felipe Azevedo parecia mais esforçado, lúcido. Na criação, com a camisa 10, Ailton. Tem qualidade, mas não pode (não deve) ser o homem da criação no ano, ainda mais com uma Série A pela frente.

A situação neste domingo ficou ainda mais complicada após o golaço do campeão da Série D, através de Frontini, logo aos cinco minutos. Livre na intermediária, o atacante acertou um chutaço no ângulo de Magrão.

O time paraibano estava melhor e poderia ter ampliado. Não o fez. Na etapa complementar, o Sport chegou ao empate com Felipe Azevedo. O gol esfriou o time da casa. O visitante melhorou, mas faltou perna ao time, ainda em busca de um melhor condicionamento físico – além das peças de reposição, só da base.

Na comemoração do gol de empate, uma confusão – logo na primeira partida do ano – tomou conta da arquibancada no Almeidão. Segundo o comando da Polícia Militar, alguns torcedores leoninos atiraram pedras em direção à torcida adversária. A resposta da PM foi com balas de borracha e spray de pimenta…

Aos 52 minutos, Felipe Azevedo ainda acertou o travessão. Não mudou o placar.

Assim, a repercussão da partida terá duas vertentes.

A questão técnica do Sport, ainda em (necessário) processo de formação.

E a rotina violenta nas arquibancadas, já com a primeira imagem negativa de 2014…

Copa do Nordeste 2014, 1ª rodada: Botafogo-PB x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Vitória coral na largada oficial do centésimo ano

Copa do Nordeste 2014, 1ª rodada: Santa Cruz 3x2 Vitória da Conquista. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Estreando no ano do centenário, o Santa Cruz abriu o placar na largada da partida. Natan, com a camisa 10, marcou com um minutinho, em jogada de pura velocidade, com ótimo passe de Caça-Rato. Com a bola estufada na rede, não deve ter sido difícil flagrar uma conversa na torcida sobre o ano especial.

Conquistar o inédito título da Copa do Nordeste é um dos maiores desejos do povão no 100º aniversário. A pré-temporada em Sairé, mantendo a base da elenco que subiu à Série B, foi o ponto alto da equipe comandada por Vica.

Em Caruaru, contra o Vitória da Conquista, o Santa até sentiu a falta de ritmo, natural no início da temporada, mas conseguiu se impor. As 25, o outro apoiador em campo, Raul, ampliou.

Seja pela distância do Recife ou pela ausência do Todos com a Nota, a presença coral foi aquém da média histórica, com apenas 3.673 torcedores. Porém, a apresentação no sábado, com muita entrega em campo, deve chamar de vez a torcida para o ano festivo.

O time baiano ainda diminuiu com Tatu e criou algumas boas oportunidades – uma delas evitada na ótima defesa de Tiago Cardoso, mostrando a necessidade de ajustes na marcação -, mas Renan Fonseca marcou o gol da tranquilidade. Literalmente, pois o visitante voltaria a diminuir aos 44 da etapa final, 3 x 2.

O primeiro resultado positivo em 2014 veio mesmo sem os principais reforços. A pré-temporada foi curta, mas a preparação ainda não acabou.

Aos tricolores, que foram ou não ao Lacerdão, a equipe tem potencial para evoluir…

Copa do Nordeste 2014, 1ª rodada: Santa Cruz 3x2 Vitória da Conquista. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Nordestão com transmissão via celular, em um verdadeiro laboratório nacional

Transmissão do Nordestão 2014 via celular. Crédito: www.twitter.com/RafaSCR (reprodução)

A bola começou a rolar no Nordestão de 2014. Portanto, olho na tela, nem que seja de apenas 3.5 polegadas, num iPhone 4, ou 4.8, num Galaxy S3.

O jogo isolado numa sexta à noite reuniu os representantes do interior do Rio Grande do Norte, o Potiguar, e da Paraíba, o Treze. Além das mídias já populares para o acompanhamento dos jogos de futebol, incluindo televisão, rádio e lance a lance na internet, a partida – Potiguar 2 x 1 – foi exibida também na tevê via tablet e celular.

A ideia já vem sendo usada há algum tempo através do serviço digital EI Plus.

Apesar da inclusão deste tipo de transmissão na comercialização dos direitos de transmissão das principais competições, ainda não é um costume no Brasil.

No Brasileirão, por exemplo, foram vendidos os direitos para os sinais de televisão aberta e por assinatura, pay-per-view, internet e celular. Esses dois últimos ainda não têm exibições regulares no mercado audiovisual.

Na Copa do Nordeste, no entanto, as 62 partidas devem passar nas telinhas de smartphones nos sistemas operacionais Android e iOS.

O delay nas imagens varia de 30 a 60 segundos. Com esse tempo, segundo o próprio EI Plus, aumenta a qualidade da imagem, transmitida via internet. A decisão foi tomada após uma pesquisa interna do canal, na qual os clientes optaram primeiro pela fluidez da imagem, em vez do delay.

Por tudo isso, o Nordestão será um bom teste para mensurar o tamanho do público consumidor nesse segmento. O raio de interesse está além da região, até porque a velocidade da internet móvel, hoje em 4G, deverá seguir em evolução…

Segundo ano de operação da Arena começa com arquibancada semiaberta

Náutico x Guarany-CE, pela Copa do Nordeste 2014. Crédito: Arena Pernambuco/Facebook

O primeiro jogo oficial no segundo ano de operação comercial da Arena Pernambuco deverá ter apenas o anel inferior, ou mesmo uma parte do setor.

A imagem de divulgação do próprio consórcio só deixa aberta a possibilidade de abrir o anel superior se o Todos com a Nota ultrapassar 4.500 ingressos. Contudo, não foi informado o ponto exato onde ficariam os demais 10.500 bilhetes promocionais – caso alcance à carga máxima, que está à disposição.

A expectativa de público parece baixa, na visão do blog, levando em conta que a partida é a primeira do Náutico em 2014, também sob nova gestão.

O Timbu enfrentará o Guarany de Sobral pelo Nordestão (acima). No Campeonato Brasileiro de 2013, quando enfrentou um adversário com um escudo bem parecido, mas o Flamengo, a carga do estádio foi bem diferente (abaixo). Apesar disso, o público presente foi de 15.003 pessoas.

Ressalva nas datas: segunda à noite e domingo à tarde, respectivamente.

Em seu ano de estreia na operação regular, a Arena Pernambuco teve apenas 22 jogos, com a baixa média de público de 12.477, ou 26,9% de ocupação. Neste ano, o número deve passar de 30 partidas, ou bem mais, caso o Sport passe a mandar os seus jogos de vez em São Lourenço da Mata.

Contudo, para fechar a conta da parceria público-privada, que terá 30 anos de duração, os gráficos precisam ser mais “coloridos” e preenchidos nos jogos.

Náutico x Flamengo, pela Série A 2013. Crédito: Arena Pernambuco/Facebook

A necessidade de bom senso na causa de 20 mil jogadores profissionais no país

Estudo do movimento Bom Senso

O movimento criado pelos jogadores de futebol, à parte do apagado sindicato da categoria, vai ganhando força. O Bom Senso FC, cérebro dos surpreendentes protestos dos atletas no Brasileirão, criou um site oficial.

No canal é possível encontrar a petição do movimento e o material de divulgação, com os dados sobre a situação dos jogadores profissionais no país. Segundo o levantamento, o Brasil conta com 20 mil atletas profissionais.

Apesar dos salários milionários de algumas estrelas na Série A, a verdade é que a imensa maioria ganha cifras bem modestas. Isso ocorre porque nada menos que 85% dos 684 clubes brasileiros não têm um calendário anual. A maioria dos times joga em média 17 partidas por temporada. Há quem jogue 70, 80 vezes.

Considerando o contracheque médio, com a projeção abaixo de dois salários mínimos – e apenas um real a menos na soma de dois salários mínimos, ou R$ 1.447 – e um semestre de contrato, o ganho anual dessa seria de  R$ 8.682 em 2014. Apenas 3% dos jogadores ganha acima de R$ 1.448 por mês.

Fora os 3 mil desempregados no mercado da bola… A causa realmente é geral.

Estudo do movimento Bom Senso

Um campeonato nordestino repleto de arenas de primeiro mundo

Arenas nordestinas para a Copa do Mundo: Castelão, Arena Pernambuco, Arena das Dunas e Fonte Nova. Crédito: Cassio Zirpoli, Arena Pernambuco, Conmebol e Governo da Bahia

A Copa do Nordeste de 2014 terá um fator novo em relação à infraestrutura.

Entre os estádios inscritos, quatro deles farão parte da Copa do Mundo.

As quatro arenas nordestinas selecionadas como subsedes do Mundial no Brasil irão disponibilizar 202.426 cadeiras para a torcida. Para isso, um investimeno bilionário. Ao todo, uma despesa de 2,059 bilhões de reais, com 71% do gasto através de financiamento federal.

Em 2013, o Nordestão contou apenas com o Castelão, que foi também a primeira arena da Copa do Mundo a ser inaugurada no país. Na ocasião, houve uma rodada dupla, com Fortaleza 0 x 0 Sport e Ceará 0 x 1 Bahia.

Em seguida foram abertas as portas da Fonte Nova e da Arena Pernambuco, ainda no primeiro semestre, mas só após o regional. Já em plena operação, os estádios serão utilizados regularmente no regional.

Assim como o empreendimento de Natal, finalizando agora, um ano depois. O jogo de abertura será pela disputa do Nordestão.

Primeiros jogos nas arenas no Nordestão 2014:
18/01 – Ceará x CRB (Castelão)
20/01 – Náutico x Guarany (Arena Pernambuco)
22/01 – Bahia x Santa Cruz (Fonte Nova)
26/01 – América x Confiança (Arena das Dunas)

Castelão (Fortaleza-CE)
Capacidade: 64.846 lugares
Custo: R$ 518,6 milhões
Clubes: Ceará (até 2018), Ferroviário (até 2018) e Fortaleza (em negociação, mas com mando em alguns grandes jogos)

Castelão, em Fortaleza. Crédito: Portal da Copa/Ministério do Esporte

Fonte Nova (Salvador-BA)
Capacidade: 50.223 lugares
Custo: R$ 591,7 milhões
Clubes: Bahia (até 2018) e Vitória (em negociação)

Fonte Nova, em Salvador. Crédito: Governo da Bahia

Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE)
Capacidade: 46.214 lugares
Custo: R$ 532 milhões (ordem de grandeza de R$ 650 mi)
Clubes: Náutico (até 2043), Sport (até 2019, ainda não assinado) e Santa Cruz (em negociação)

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Crédito: Arena Pernambuco

Arena das Dunas (Natal-RN)
Capacidade: 42.086 lugares
Custo: R$ 417 milhões
Clubes: América (até 2018) e ABC (em negociação)

Arena das Dunas, em Natal. Crédito: Conmebol

Estádios de ponta agora estão inseridos no futebol nordestino, em quatro de suas principais capitais

Resta aguardar por um bom futebol…