Na Copa do Brasil, Pernambuco soma 92 classificações, 74 eliminações e 1 título

Copa do Brasil 2018. Foto:Lucas Figueiredo/CBF

A Copa do Brasil de 2018 é a 30ª edição da história. Como no ano anterior, são 91 clubes inscritos, mas com novo critério de desempate, agora sem o gol qualificado nas fases com ida e volta, e, sobretudo, com a maior premiação já vista. São R$ 278 milhões em cotas. Ao todo, são oito fases, com as duas primeiras em jogos únicos, havendo a vantagem do empate aos visitantes na primeira. O futebol pernambucano será representado por quatro clubes, os mesmos da edição anterior: Sport (campeão estadual), Salgueiro (vice estadual), Santa Cruz (3º lugar no estadual) e Náutico (Ranking da CBF).

As estreias locais na primeira fase: Cordino-MA x Náutico (31/01, 20h30), Novoperário-MS x Salgueiro (31/01, 20h30), Fluminense de Feira-BA x Santa Cruz (31/01, 21h30) e Santos-AP x Sport (07/02, 18h30).

Desde 1989, os clubes do estado já disputaram 166 confrontos no torneio, obtendo 92 classificações, ou 55% de sucesso. Abaixo, o retrospecto completo dos times locais, tendo como ponto alto o título leonino em 2008, justamente na última das sete campanhas entre os oito melhores, nas quartas de final. Já são nove edições parando no máximo nas oitavas (7 vezes).

Confira os destalhes sobre os chaveamentos dos times locais aqui.

Confira as cotas da Copa do Brasil de 2018 clicando aqui.

O atual troféu em disputa, inspirado na Champions League, foi instituído há seis anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.

Sport – 23 participações (184 pontos, 54,7%)
112 jogos (180 GPC e 117 GC, +63)
53 vitórias
25 empates
34 derrotas
38 classificações e 22 eliminações (63,3% de aproveitamento nos confrontos)

Campeão – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007, 2010 e 2017
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012 e 2015
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
64 avos de final – 2016
Eliminações na 1ª fase: 2000, 2011 e 2016

Náutico – 22 participações (140 pts, 51,8%)
90 jogos (135 GP e 112 GC, +23)
40 vitórias
20 empates
30 derrotas
26 classificações e 22 eliminações (54,1% de apt. nos confrontos)

Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010, 2012 e 2015
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013 e 2016
128 avos de final – 2017
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001, 2013, 2016 e 2017

Santa Cruz – 23 participações (121 pts, 47,4%)
85 jogos (111 GP e 107 GC, +4)
34 vitórias
19 empates
32 derrotas
22 classificações e 23 eliminações (48,8% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005, 2010 e 2017
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011, 2014 e 2016
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012

Salgueiro – 4 participações (13 pts, 33,3%)
13 jogos (14 GP e 15 GC, -1)
2 vitórias
7 empates
4 derrotas
4 classificações e 4 eliminações (50,0% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 2013
32 avos de final – 2015
64 avos de final – 2016
128 avos de final – 2017
Eliminações na 1ª fase: 2016 e 2017

Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)

16 avos de final – 2008 e 2009

Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)

32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999

Pernambuco – 75 participações (464 pts, 50,2%)
308 jogos (444 GP e 363 GC, +81)
130 vitórias
74 empates
104 derrotas
92 classificações e 74 eliminações (55,4% de apt. nos confrontos)

Campeão – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011, 2013 e 2017 (2)
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2), 2014, 2015 (2) e 2016
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2), 2014 (2) e 2015
64 avos de final – 2013, 2016 (3) e 2017 (2)
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013, 2016 (3) e 2017 (2)

Nike, Topper e Penalty, as bolas oficiais dos pernambucanos na temporada 2018

Neste ano, quatro bolas distintas serão usadas nas competições oficiais envolvendo clubes pernambucanos. Náutico, Salgueiro e Santa Cruz vão utilizar os quatro modelos, com Estadual (S11), Nordestão (Asa Branca 5), Copa do Brasil (CBF Ordem V) e Série C (Maestro Pro). No caso do Sport, a pelota do Brasileirão é a mesma da copa nacional. Portanto, como o clube está ausente da Lampions, jogará com três tipos de bolas oficiais em 2018.

Cada entidade firmou um contrato distinto com uma fornecedora. A FPF fechou com a Penalty pela 11ª temporada consecutiva, enquanto a Liga do Nordeste manteve pelo segundo ano o acordo com a Topper. Já a CBF tem dois contratos em vigor. Um para as três divisões inferiores do Brasileiro e outro para os torneios de elite – coincidentemente, com a mesma empresa que produz os uniformes da Seleção desde 1996. Devido ao apertado calendário oficial, em abril pode haver um revezamento entre todas as bolas divulgadas, com datas para torneios estaduais, regionais e nacionais. Será que esse revezamento a cada 3/4 dias atrapalha? Bronca para os goleiros. O Clássico das Emoções, por exemplo, pode chegar aos quatro tipos.

Campeonato Brasileiro (Série A) e Copa do Brasil
Bola: CBF Ordem V, da Nike
Materiais: 40% couro sintético, 30% borracha, 20% poliuretano e 10% algodão

Preço: R$ 599
Clubes: Sport (Série A e Copa, de 39 a 52 jogos); Santa Cruz (Copa, de 1 a 14), Náutico (Copa, de 1 a 14) e Salgueiro (Copa, de 1 a 14)

Descrição: “Seus cortes Nike Aerowtrac criam um voo preciso nos lançamentos. A estampa de movimento, em cores fortes, ajuda a rastrear a bola de acordo com o caminho que estiver percorrendo

A bola oficial do Brasileirão e da Copa do Brasil de 2018. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Campeonato Brasileiro (Séries B, C e D)
Bola: Maestro Pro, da Topper
Materiais: laminado de microfibra
Preço: R$ 299
Clubes: Náutico, Salgueiro e Santa (Série C, de 18 a 24 jogos); Belo Jardim, Central e Flamengo (Série D, de 6 a 16)

Descrição: “Um dos diferenciais é a textura similar a de uma bola de golf, em formato de cavidades redondas que reduzem o atrito com o ar e facilitam os chutes de longa distância”

A bola oficial das Séries B, C e D do Brasileiro. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Copa do Nordeste 
Bola: Asa Branca 5, da Topper
Materiais: laminado de microfibra
Preço: não divulgado
Clubes: Náutico (de 2 a 14 jogos), Salgueiro (de 2 a 12) e Santa (de 2 a 12)

Descrição: “O forro com fios de nylon em sistema radial garante esfericidade perfeita e a câmara de ar desenvolvida em borracha butílica garante a retenção de ar e manutenção da pressão por mais tempo”

A bola do Nordestão 2018. Foto: Esporte Interativo/divulgação

Campeonato Pernambucano
Bola: S11, da Penalty
Material: Laminado em poliuretano

Preço: R$ 199
Clubes: Afogados, América, Belo Jardim, Central, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz, Sport e Vitória (de 10 a 14 jogos, todos)

Descrição: “Impermeável, a bola tem tecnologia Termotec, que permite ser usada em condições de chuva intensa, garantindo precisão e leveza na hora do chute. Além disso, o Miolo Slip System facilita a introdução da agulha”

A bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2018. Foto: FPF/divulgação

As primeiras audiências do Nordestão (TV Jornal) e Estadual (Globo NE) em 2018

A primeira semana de transmissões de futebol em horário nobre no Recife, pela Copa do Nordeste e pelo Campeonato Pernambucano, apresentam dados com liderança na audiência televisiva. Sem surpresa. Inclusive considerando o desempenho em cada emissora neste início de temporada.

Indo além da discussão sobre qual torcida dá mais audiência, há um contexto importante. O jogo na terça (16/01) marcou a estreia da TV Jornal no regional, com exclusividade em sinal aberto. Utilizando um dia alternativo, para não concorrer com o futebol da Globo, claro, a emissora exibiu Confiança x Santa. Segundo o site Na Telinha, do UOL, o empate em Aracaju teve uma audiência média de 12 pontos, chegando a 15. Durante 50 minutos o jogo liderou na Região Metropolitana do Recife, segundo a Kantar Ibope Media – dado divulgado pelo próprio canal. Contudo, a pior audiência do Estadual 2017, com 13 jogos na tevê, foi de 20,9. Com uma diferença tão grande, como o índice da afiliada do SBT pode ter sido positivo? Devido à ‘entrega de audiência’. Quando o jogo começou, o medidor marcava 5 pontos. Ou seja, com o futebol ganhou mais 7, com picos de 10. E esse deve ser o ‘sarrafo’ da transmissão da Lampions neste primeiro momento – com seis jogos na primeira fase.

À parte da transmissão do regional após cinco anos, a Globo Nordeste iniciou a sua grade na quarta (17/01), com a abertura do PE registrando 25,1 pontos, superior ao dobro da TV Jornal. Um alcance de 1 milhão de telespectadores no Grande Recife. Ao contrário da concorrente, o futebol já chega com índice elevado, com a novela das nove (‘O outro lado do paraíso’) marcando 39,6 pontos na semana. Ou seja, enquanto a base de audiência da Globo é extremamente sólida, independentemente do produto (e o Estadual é inferior ao Nordestão), a TV Jornal precisará, sempre, se superar a cada transmissão. O que já aconteceu no futebol local. Em 1999, com a TV Pernambuco…

Confiança 1 x 1 Santa Cruz (Copa do Nordeste)
Data: 16/01 (21h45 )
Emissora: TV Jornal

Narrador: Aroldo Costa
Comentarista: Maciel Júnior

Audiência média no Grande Recife: 12,0 pontos
Alcance no Grande Recife: 433.836 telespectadores
Pico: 15,0 pontos
Alcance acumulando na RMR: 542.295 telespectadores

A transmissão de Confiança 1 x 1 Santa Cruz (16/01/2018) na TV Jornal. Crédito: reprodução

Flamengo de Arcoverde 0 x 0 Sport (Pernambucano)
Data: 17/01 (21h30)
Emissora: Globo Nordeste

Narrador: Rembrandt Júnior
Comentarista: Cabral Neto

Audiência média no Grande Recife: 25,1 pontos
Alcance no Grande Recife: 907.440 telespectadores
Pico: 29,4 pontos
Alcance acumulado na RMR: 1.065.300 telespectadores

A transmissão de Flamengo de Arcoverde 0 x 0 Sport (17/01/2018) na Globo Nordeste. Crédito: reprodução

Sport confirma troca de marca, da Adidas para a Under Armour. Contrato até 2023

O novo painel digital da sala da Ilha do Retiro. Foto: Superesportes/PE

Acima, o painel digital da coletiva de anúncio na Ilha, já com a fornecedora

Com contrato de cinco anos, até julho de 2023, a fabricante norte-americana Under Armour é a nova fornecedora de material esportivo (e patrocinadora) do Sport. Chega para substituir a Adidas, que vestiu o clube rubro-negro nas últimas quatro temporadas – com vendas elevadas, como o 5º lugar nacional no ranking Nethoes, líder de e-commerce no país. Embora seja renomada nos Estados Unidos, tendo como garoto-propaganda Tom Brady, quarterback do New England Patriots, pentacampeão do Super Bowl, a Under Armour ainda tenta se inserir com o mesmo peso no futebol mais tradicional.

Atualmente, conta com clubes como os ingleses Southampton e Aston Villa (campeão europeu em 1982, mas atualmente na 2ª divisão), AZ Alkmaar (Holanda), Colo Colo (Chile) e Cruz Azul (México). No país, São Paulo e Fluminense, embora no tricolor paulista um distrato (ou, no mínimo, a renegociação dos termos) esteja na pauta. Em relação às lojas, o cenário é semelhante – tanto que ainda negocia a abertura da primeira loja no Recife.

Embora o contrato anterior tenha expirado em dezembro de 2017, por uma questão de logística, tanto da empresa (material produzido) quanto do clube (jogos a disputar), o Sport segue com os uniformes da Adidas até junho de 2018, com Estadual, Copa do Brasil e Série A envolvidos. Somente no segundo semestre a mudança de fato, no time e nas vitrines da cidade.

Em relação ao público, Adidas e UA praticam R$ 249,90 por camisa.

Veja 7 projeções não oficiais de padrões Sport/Under Armour clicando aqui.

As fabricantes de uniformes do Sport
1977/1980 – Malharia Terres
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988 – MR Artigos Esportivos
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2018 – Adidas (Alemanha)
2018/2023 – Under Armour (EUA)

Com 4 passagens no Santa, Grafite revela aposentadoria. Executivo coral em breve?

Grafite em ação no Santa Cruz. Foto: Santa Cruz/site oficial

Foram quatro passagens no Arruda: 2001, 2002, 2015/2016 e 2017. Com a camisa 23, o centroavante Grafite viveu todos os momentos possíveis no Santa. No topo, os dois títulos em uma semana, Nordestão (a maior conquista do clube) e Estadual, eleito em ambos como o craque do torneio, além do acesso à Série A, quando chegou, em 2015, como a maior contratação coral. Para esquecer, os três rebaixamentos. Ao todo foram 123 partidas, com 50 gols marcados, dos quais 18 no Brasileirão. No geral, média de 0,40 por jogo.

Aos 38 anos, havia a expectativa de mais algum tempo no futebol, até pelo objetivo particular de não sair num momento tão ruim, nas palavras do próprio Grafa. No entanto, avaliando a questão física, sobre o quanto ainda poderia render, mesmo atuando na Série C, o jogador resolveu pendurar as chuteiras, em comunicado publicado pelo clube. É difícil escolher a hora de parar.

Alguns trechos do comunicado:
“Cheguei à conclusão de que não conseguiria ajudar da maneira que o clube necessita e espera de mim. Penso que posso ser muito mais útil ajudando em algumas situações fora dos gramados”

“Dentro do gramado, encerro minha participação e guardo na memória os momentos de conquista e de alegria vestindo a camisa coral. Foi uma honra defender essas cores e ter o apoio de uma torcida tão marcante e apaixonada”

Nota-se que a história não acabou. Então, Grafa como executivo? De fato, ele tem experiência internacional e trânsito em mercados. Não surpreenderia…

Grafite no Santa Cruz
2001 – 22 jogos, 5 gols
2002 – 15 jogos, 11 gols
2015 – 15 jogos, 7 gols
2016 – 56 jogos, 24 gols
2017 – 15 jogos, 3 gols

Total – 123 jogos, 50 gols

Com gol de falta aos 48/2T, Willian garante a vitória e a liderança do Náutico no PE

Pernambucano 2018, 1ª rodada: Náutico 3 x 2 América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Com 4 empates nos primeiros jogos do Estadual 2018, Náutico e América entraram na arena com a possibilidade de liderança em caso de vitória. Estatisticamente, era surpreendente, mas só uma curiosidade neste início de ano, com o alvirrubro focado no Nordestão, – na qual a missão já está difícil após uma rodada, devido à vitória do Botafogo sobre o Bahia. Dando atenção pela 1ª vez ao Estadual, o timbu fez a sua parte num esforço danado, 3 x 2.

Com uma agenda a 100 km/h, com jogos na quarta, na sexta e no domingo, o técnico Roberto Fernandes decidiu, de forma correta, poupar parte do time na apresentação intermediária. Mas não da forma preza o regulamento do Pernambucano, que determina a utilização de atletas distintos entre jogos com menos de 66 horas de intervalo. No caso, quatro atuaram nas duas partidas, pelo regional e pelo estadual: o goleiro Jefferson, o zagueiro Camutanga, o lateral-direito Thiago Ennes e o atacante Fernandinho. Se o desempenho timbu já não estava aceitável, com três empates, com tantas caras novas, algumas tecnicamente ainda mais limitadas, o jogo seria complicado.

Pernambucano 2018, 1ª rodada: Náutico 3 x 2 América. Foto: João de Andrade Neto/DP

E foi mesmo, com o América buscando o empate duas vezes, através do atacante Caxito – que já havia marcara num jogo-treino contra o Santa. Na etapa complementar, com a expulsão de Camutanga, o Náutico jogou 38 minutos com um a menos, somando os acréscimos. Nos acréscimos, por sinal, o alívio, numa cobrança de falta de Willian Gaúcho, que já marcara um gol de fora da área na primeira etapa. Vitória diante de 929 torcedores, que, numa sexta-feira à noite, mereciam mesmo um agrado do time…

Clássico da Técnica e da Disciplina – América x Náutico
299 jogos
188 vitórias alvirrubras (62,8%)
57 empates (19,0%)
54 vitórias alviverdes (18,0%)

Pernambucano 2018, 1ª rodada: Náutico 3 x 2 América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Todo Duro x Reginaldo Holyfield, o filme

A 7ª luta entre Reginal Holyfield e Luciano Todo Duro, em 2015. Crédito: reprodução do filme 'A Luta do Século'

Em 12 de agosto de 2015, cinco mil pessoas foram ao Clube Português, no Recife, para assistir a uma luta de boxe entre dois cinquentões. Essa gente toda cresceu vendo a maior rivalidade do pugilismo nacional, com sete lutas ao longo de 22 anos, movendo os dois estados mais populosos do Nordeste.

Por Pernambuco, Luciano Torres, o ‘Todo Duro’. Pela Bahia, Reginaldo Andrade, o ‘Holyfield’. Viveram do boxe, no limite de suas forças, até mesmo em disputas na tevê. No ato final, ainda carismáticos, mas com a técnica e a força já ficando de lado, viraram personagens de um filme. Sobre as suas próprias vidas, estraçaiadas e esbagaçadas. A partir dos bastidores do 7º duelo, o diretor Sérgio Machado escreveu o roteiro e dirigiu o documentário ‘A Luta do Século’, premiado no Festival de Cinema do Rio, em 2016.

Um trecho da sinopse:
“O documentário narra a trajetória dos pugilistas Reginaldo Holyfield e Luciano Todo Duro, que encontraram no boxe uma maneira de escapar da miséria e tornaram-se dois dos maiores ídolos do esporte nordestino”

Enfim, saiu o trailer para o público… Assista e viaje no tempo da resenha.

Quanto a Todo Duro, com 4 x 3 no histórico de embates, trata-se da segunda incursão audiovisual. Em 2011 foi lançado o documentário ‘Vou Estraçaiá’, de Tiago Leitão, focado apenas na carreira do lutador pernambucano

Luciano Torres ‘Todo Duro’ x Reginaldo Andrade ‘Holyfield’
1993 – Todo Duro (por pontos) – Recife/PE
1997 – Holyfield (nocaute no 7º assalto) – Salvador/BA
1998 – Holyfield (nocaute no 5º assalto) – Salvador/BA
2001 – Todo Duro (nocaute no 2º assalto) – Recife/PE
2002 – Todo Duro (nocaute no 7º assalto) – Salvador/BA
2004 – Holyfield (por pontos) – Barreiras/BA
2015 – Todo Duro (por pontos) – Recife/PE

Retrospecto: 7 lutas; 4 vitórias de Todo Duro (2 K.O.) e 3 de Holyfield (2 K.O.)

A volta dos bailes de carnaval aos salões dos times do Recife, com frevos próprios

Os bailes de carnaval nos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro. Fotos: Arquivo/DP

As antigas festas pré-carnavalescas nas sedes dos Aflitos, Arruda e Ilha

Até meados dos anos 1990, nas semanas que antecediam ao carnaval pernambucano, as sedes sociais de Náutico, Santa Cruz e Sport eram tomadas por torcedores nos bailes oficiais dos clubes. ‘Vermelho e Branco’ nos Aflitos, ‘Preto, Branco e Vermelho’ no Arruda e ‘Vermelho e Preto’ na Ilha do Retiro. Eram festas com estilo próprio, com dezenas de frevos inspirados em cada clube rasgando a madrugada inteira. Outra particularidade naturalmente era a escolha das camisas a cada edição, com o cuidado de não ‘representar’ alguma cor mais popular nos bailes vizinhos (rivais).

Com o crescimento do carnaval de rua – já existem blocos dos três times -, a concorrência das festas privadas pelo Recife, em shows cada vez maiores, além das seguidas mudanças no calendário do próprio futebol, as festas dentro nos clubes caíram no ostracismo, restando versões esporádicas aqui e acolá. Em 2018, uma retomada dupla, a partir dos trabalhos das diretorias sociais do alvirrubro e do rubro-negro. No tricolor, a ideia pode voltar em 2019.

No carnaval, qual é o bloco que você mais se identifica com o seu time?

Baile Vermelho e Branco (19/01)
“Em Pernambuco, o ritmo já é de carnaval. O coração começa a bater mais forte, as pernas involuntariamente estão frevando. Para os alvirrubros a emoção é ainda maior: o Baile Vermelho e Branco está de volta.”

Orquestra Universal + Nonô Germano
Ingressos: R$ 30 pista e mesa a R$ 200 (sócio não paga pista)

Confira mais detalhes do baile timbu clicando aqui

Baile Vermelho e Preto (26/01)
“O Baile Vermelho e Preto, que embalou o Carnaval no Clube e faz parte da memória afetiva de todo rubro-negro, está de volta”

Orquestra Treme-Terra + Almir Rouche
Ingressos: R$20 para sócios, R$30 para não-sócios e mesa a R$ 100

Confira mais detalhes do baile leonino clicando aqui

Com a 4ª campanha de sócios na década, Santa amplia plano de ingresso garantido

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Entre 01/2011 e 01/2018, o quadro coral variou de 4 mil a 16 mil titulares

Em oito anos, o Santa chega à 4ª campanha de sócios. Ampliando a ideia anterior, lançada há um ano, o clube criou o programa ‘Tricolor de Coração’, com cinco categorias de livre acesso aos jogos de 2018 na arquibancada inferior, no setor da barra do canal, e no anel superior. Quanto mais caro o plano, mais descontos em relação aos ingressos para outros setores do Arruda, além de dependentes e direito a voto – só a partir do ‘prata família’. No abertura, a possibilidade de assinaturas anuais, com dois meses grátis. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Agência Caju, numa tentativa de mudar quadro estagnado. A última vez em que o clube teve mais de 10 mil tricolores adimplentes foi em maio de 2016, mês da conquista do Nordestão. 

Esta é a primeira campanha na gestão de Constantino Júnior, eleito para o triênio 2018-2020. No triênio anterior, com Alírio Moraes, o plano de metas visava 45 mil sócios, mas alcançou apenas 26%. Desta vez, a meta não é explícita – no plano de trabalho do novo presidente, o incremento de sócios está na letra ‘m’ do tópico ‘inovação de receitas’, mas sem projeção. Por sinal, o recorde coral foi estabelecido há quase duas décadas, na gestão de Jonas Alvarenga. Em 1999, a mensalidade foi reduzida a R$ 5, atrelando o torcedor exclusivamente ao futebol. Com Mancuso de garoto-propaganda, o quadro tricolor saiu do colapso, com 464 membros, para 27 mil sócios em dia. Corrigindo o valor de 02/1999 para 12/2017, o mais recente no cálculo do IGP-M, daria R$ 21,99, ficando entre os dois planos mais baratos de 2018.

Abaixo, os planos e os dados de sócios das últimas quatro campanhas.

Tricolor de Coração (com descontos em ingressos no Mundão)
Contribuinte (R$ 9,90) – prioridade na compra (as demais também têm)
Bronze (R$ 29,90) – Arquibancada superior/barra (100%)
Prata (R$ 39,90) – Sociais (50%) e superior/barra/escudo (100%)
Prata família (R$ 59,90) – Sociais (50%) e superior/barra/escudo (100%)
Ouro – Sociais/escudo/barra/superior (100%)
Diamante (R$ 199,90) – Cadeiras/sociais/escudo/barra/superior (100%) 

Lançamento (18/01/2018): 6.500 sócios

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2018, o "Tricolor de Coração". Crédito: TV Coral/reprodução

Santa Forte
Lançamento (21/01/2017): 6.003 sócios
Auge (janeiro de 2017): 8,5 mil titulares (+41% sobre o lançamento)
Fim (17/01/2017): 6.500 sócios (+8% sobre o lançamento)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2017, "Santa Forte". Crédito: Santa Cruz/twitter (@SocioSANTAFORTE)

Santa Cruz de Corpo e Alma
Lançamento (26/01/2015): 4.332 sócios
Auge (maio de 2016): 12 mil titulares (+177% sobre o lançamento)
Fim (20/01/2017): 6.003 sócios (+38% sobre o lançamento)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2015-2017: Sou Santa Cruz de Corpo e Alma

Guerreiro Fiel
Lançamento (07/07/2011): 4.900 sócios
Auge (outubro de 2014): 16 mil titulares (+226% sobre o lançamento)
Fim (25/01/2015): 4.332 sócios (-11% sobre o lançamento)

Campanha de sócios do Santa Cruz em 2011-2015: Guerreiro Fiel

Náutico cede empate duas vezes e para no Altos na abertura do grupo C do NE

Copa do Nordeste 2018, 1ª rodada: Náutico x Altos. Foto: Ricardo Fernandes/DP

As apresentações contra a Itabaiana mostraram um Náutico no limite, físico e psicológico, jogando por tanto já no início da temporada. A cobrança sobre as questões tática e técnica demandariam mais tempo. Passada a classificação, suada, rendendo R$ 500 mil, o time entraria numa prova de fogo, com a sequência entre Estadual e Nordestão, em plena reformulação. No torneio regional, a estreia era vital para mirar uma classificação. Num grupo com o Bahia, a briga parece clara sobre a segunda colocação. Na visão do blog, entre Náutico e Botafogo, com o Altos sendo o fiel da balança. Pontuar diante do campeão piauiense era regra. E já na estreia, o alvirrubro falhou.

Como havia sido na fase preliminar, não jogou bem. A evolução foi tímida, com mais volume de jogo, o que não ocorrera nos empates em branco. Então, após 213 minutos, considerando o tempo normal e acréscimos, saiu o primeiro tento timbu em 2018, através do atacante Fernandinho, aos 21, iniciando dez minutos de lá e lô. A festa dos 2.075 torcedores na arena – menos da metade de sábado – durou quatro minutos, com o time sofrendo o primeiro gol no ano.
Copa do Nordeste 2018, 1ª rodada: Náutico x Altos. Foto: Ricardo Fernandes/DP

No lance do empate, numa cobrança de escanteio, o zagueiro Leone subiu sem marcação. Aos 30, Wallace se aproveitou de um corte mal feito do mesmo Leone e desempatou. No segundo tempo, aos 14, Dudu bateu de muito longe e fez um golaço. E a partir daí o que se viu foi um jogo ruim, com poucas jogadas trabalhadas, chutes sem direção, reclamação, duas expulsões e um frustrante 2 x 2. O ainda invicto Náutico precisa jogar mais futebol…

Estreias do Náutico na volta da Copa do Nordeste
2014 – Náutico 1 x 1 Guarany (Arena Pernambuco)
2015 – Náutico 2 x 2 Salgueiro (Arena Pernambuco)
2017 – Náutico 4 x 0 Uniclinic (Arena Pernambuco)
2018 – Náutico 2 x 2 Altos (Arena Pernambuco)

Retrospecto geral em estreias regionais: 10 participações, 5V, 3E e 2D

Copa do Nordeste 2018, 1ª rodada: Náutico x Altos. Foto: João de Andrade Neto/DP