A seleção uruguaia escolheu a Ilha do Retiro como local de treinamento antes do jogo contra o Brasil, pelas Eliminatórias da Copa 2018. A AUF abriu mão, inclusive, do protocolar reconhecimento da Arena Pernambuco, até porque já jogou duas vezes lá, na Copa das Confederações. A movimentação no campo do Sport foi fechada para a imprensa, que acabou se deslocando aos apartamentos nos prédios vizinhos para obter imagens e informações.
Lá embaixo, apenas assessoria da associação uruguaia, que registrou o treino do time do maestro Tabárez, com foco nos atacantes Luis Suárez e Cavani, treinando cobranças de fata. Depois, divulgaram um vídeo sobre a movimentação, com uma trilha sonora inspirada, relembrando o Maracanazo e a busca por novas copas…
O caminho está traçado até o troféu dourado da Copa do Nordeste de 2016, com os três pernambucanos entre os oito classificados. O chaveamento foi definido na sede da CBF, no Rio, através de um sorteio dirigido, com direito a transmissão na televisão. Sport e Santa ficaram de lados opostos. Ou seja, o Clássico das Multidões só aconteceria na decisão – nunca houve uma final pernambucana na Lampions League. Nesta edição, com quatro ex-campeões no “pote 1”, o sistema de classificação será o mesmo adotado na Copa do Brasil. Quem fizer mais pontos nos 180 minutos, passa. Em caso de igualdade, vem saldo de gols, maior número de gols na casa do rival e, por último, pênaltis.
A vantagem no mando de campo nas fases seguintes será definida de acordo com a pontuação geral, somando a fase de grupos e os mata-matas.
Ceará x Santa Cruz
O Tricolor, que apontou o Nordestão como prioridade no primeiro semestre, terá um novo treinador, após a saída de Martelotte. Mesmo com a vaga, a direção perdeu a paciência com o fraco futebol. Agora, ao menos terá um reforço no meio-campo, o volante Uillian Correia, que curiosamente jogou bem no Ceará. Atual campeão, o Vozão começou cambaleando, com o técnico Lisca ameaçado. Nos três anos anteriores o time alcançou a semifinal – sendo o único clube a conseguir isso. Datas: 30/03 (21h45) no Arruda e 03/04 (16h) no Castelão
Bahia x Fortaleza
Um duelo com clubes com as mesmas cores. Melhor time da primeira fase, com 100%, o Baêa se deu ao luxo de jogar com os reservas duas vezes. Novamente com os principais nomes, terá o reforço de Thiago Ribeiro, sua principal contratação. A baixa é o atacante Hernane Brocador, que se lesionou quando era o goleador do torneio. Já o Fortaleza, que passou de fase no último lance, parece ter a missão mais complicada nesta fase. Joga por um bom resultado no Castelão. Datas: 30/03 (21h45) no Castelão e 03/04 (16h) na Fonte Nova
Sport x CRB
Em busca do quarto título, o Rubro-negro terá um reforço de peso. O meia Diego Souza fará a sua reestreia no jogo de ida, no Rei Pelé, quando deverá tomar o lugar de um dos três volantes – mantendo um certo poder de marcação e aumentando consideravelmente a criação. O Leão enfrentará velhos conhecidos, começando pelo técnico, Mazola. Mas o maior expoente é Neto Baiano, atacante campeão com o clube em 2014, quando foi eleito o melhor jogador do regional. Datas: 30/03 (21h45) no Rei Pelé e 02/04 (18h) na Ilha do Retiro
Campinense x Salgueiro
Um raro duelo do interior. Campeã em 2013, a Raposa de Campina Grande venceu o Salgueiro duas vezes na primeira fase. Classificado pela terceira vez às quartas, o time tem no atacante Rodrigão (já acertado com o Santos) a maior esperança. É o artilheiro da Lampions, com 7 gols. Já o Carcará, que garantiu parte da receita da Série C com a cota de R$ 430 mil, quer continuar fazendo história. Deve priorizar o torneio, poupando no hexagonal estadual. Datas: 31/03 (21h30) no Cornélio de Barros e 03/04 (19h) no Amigão
A Copa do Nordeste voltou ao calendário oficial da CBF em 2013. Após quatro tentativas, finalmente o futebol pernambucano conseguiu emplacar os seus três representantes nas quartas de final em uma mesma edição. Em 2016, Sport, Santa e Salgueiro avançaram, ganhando de quebra a premiação de R$ 430 mil, para cada. O Leão foi o único a passar como líder, sendo ainda beneficiado pelo empate do CRB, o que lhe rendeu um lugar no “pote 1” para a composição do mata-mata. Enquanto isso, o Santa precisou aguardar o fim da rodada, devido ao revés na Fonte Nova. Acabou ajudado pelo América de Natal, a única zebra na primeira fase. Campeão nordestino em 1998, o time ficou num empate com o Coruripe. Já o Carcará se faz presente na fase eliminatória pelo segundo ano seguido. Precisava golear e torcer. Deu tudo certo, com festa no Sertão.
O sorteio das quartas de final, com a definição do caminho até a decisão, será na sede da CBF, no Rio, às 15h15 desta quinta-feira. Eis os potes do sorteio:
Pote 1: Bahia, Campinense, Ceará e Sport (todos ex-campeões) Pote 2: CRB, Salgueiro, Santa Cruz e Fortaleza (nenhum campeão)
Ou seja, há 25% de chance de sair um Clássico das Multidões e 50% de um duelo pernambucano (Sport x Santa ou Sport x Salgueiro). Pitacos?
Os clubes classificados às quartas do Nordestão (2013-2016):
2013 ABC, ASA, Campinense, Ceará, Fortaleza, Santa Cruz, Sport e Vitória
2014 América-RN, Ceará, CRB, CSA, Guarany-CE, Santa Cruz, Sport e Vitória
2015 América-RN, Bahia, Campinense, Ceará, Fortaleza, Salgueiro, Sport e Vitória
2016 Bahia, Campinense, Ceará, CRB, Fortaleza, Salgueiro, Santa Cruz e Sport
Número de classificações às quartas (2013-2016):
4 – Ceará e Sport 3 – Campinense, Fortaleza, Santa Cruz e Vitória 2 – América-RN, Bahia, CRB e Salgueiro 1 – ABC, ASA, CSA e Guarany-CE
Foram comercializados 44.739 ingressos para a partida entre Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa 2018. O perfil do público no clássico continental na Arena Pernambuco é bem distinto em relação aos jogos de futebol no estado. A torcida residente na Região Metropolitana do Recife corresponde a 51%, bem abaixo do usual, próximo a 100%. O interesse do jogo, claro, ultrapassou as fronteiras, até mesmo pelos preços cobrados, de R$ 57,50, para a meia-entrada na arquibancada superior, a R$ 300, o valor unitário do camarote.
As capitais mais próximas (João Pessoa, Maceió e Natal) também fizeram parte do bolo, tomando boa parte dos 16% de bilhetes destinados aos demais nordestinos. Para completar, a hinchada uruguaia. As entradas foram vendidas pela própria AUF (a “CBF” dos hermanos), chegando a dois mil interessados. Por sinal, o quadro divulgado pela secretaria de turismo do estado mostra que os estrangeiros poderão injetar até R$ 4 milhões na economia local.
A divisão dos 44.739 ingressos em Brasil x Uruguai Grande Recife – 51% (22.816) Outros* – 23% (10.289) Nordeste (RN, AL e PB) – 16% (7.158) Interior de PE – 5% (2.236) Uruguai – 5% (2.236) *Origem nacional desconhecida pela CBF
A Seleção Brasileira não jogou na Arena Pernambuco nos dois torneios da Fifa realizados no país em 2013 e 2014, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Para o Mundial de 2018, o estádio finalmente foi selecionado, para um jogo válido pelas Eliminatórias – o que não ocorria no estado desde 2009. Com a fase classificatória do torneio recebendo um tratamento cada vez maior de “Copa do do Mundo”, com o objetivo de valorizar o evento, naturalmente, a arena recebeu a customização oficial para a “2018 Fifa World Cup Russia Qualifiers”, com o tom azul visando o clássico contra o Uruguai, em 25 de março.
A customização passa por painéis nos corredores, vestiários e túnel de entrada, estruturas temporárias para a zona mista e placas publicitárias de LED no entorno do campo etc. Em caráter excepcional, a zona mista da Canarinha tem um painel diferenciado, exibindo os seus patrocinadores – no Mundial propriamente dito não há espaço para isso. Por (mais um) dia, um clima de copa em São Lourenço. Não por acaso, foram articulados esquemas diferenciados de segurança e mobilidade- semelhantes aos adotados no Recife durante as copas recentes – para o público, estimado em 44.739 pessoas.
Em tempo: a arena foi preterida nos jogos da Seleção nas copas devido à capacidade, uma vez que o Brasil atuou em palcos com 60 mil lugares.
O contexto da partida parecia indicar um bom público. O Náutico na liderança, com três vitórias seguidas sobre o rival. O Santa estreando dois reforços, Léo Moura e Uillian Correia, num domingo de sol com promoção de ingressos no Arruda. Não adiantou muito, com o Clássico das Emoções recebendo 12.010 torcedores. O borderô manteve uma dura escrita no Estadual de 2016. Após 78 dos 92 jogos programados, nenhum alcançou sequer 15 mil pessoas. Não por acaso a média de público se mantém abaixo de dois mil após 84% do torneio.
Sobre o ranking de público, a briga pela primeira posição está acirrada – ainda que nivelada por baixo. Ao disputar o seu primeiro clássico, o índice tricolor subiu para 8.187, ou 595 baixo do rubro-negro, ainda na ponta. Contudo, a última rodada do hexagonal terá um Clássico das Multidões no Mundão, o que pode inverter as posições. Já em relação à arrecadação, com R$ 2,2 milhões, a FPF já recolheu R$ 181.273, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.
Dados atualizados até 21 de março, após a 8ª rodada do hexagonal do título.
1º) Sport (4 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 35.128 torcedores Média de 8.782 Taxa de ocupação: 32,01% Renda: R$ 748.463 Média: R$ 187.115
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 6.025 / M: 3.012
2º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda) Público: 32.751 torcedores Média de 8.187 Taxa de ocupação: 16,18% Renda: R$ 378.145 Média de R$ 94.536 Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913
3º) Náutico (4 jogos como mandante, sendo 3 na Arena e 1 no Arruda) Público: 22.060 torcedores Média de 5.515 Taxa de ocupação: 11,72% Renda: R$ 519.025 Média de R$ 129.756
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 5.723 / M: 2.861
4º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 14.932 torcedores Média de 3.733 Taxa de ocupação: 30,92% Renda: R$ 48.942 Média: R$ 12.235
5º) Central (7 jogos como mandante, no Lacerdão) Público: 17.369 torcedores Média de 2.481 Taxa de ocupação: 12,40% Renda: R$ 336.725 Média de R$ 48.103
6º) América (6 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 2 no Arruda e 1 na Ilha*) Público: 6.078 torcedores
Média de 1.013 Taxa de ocupação: 3,65% Renda: R$ 109.630 Média de R$ 18.271 * Ainda houve mais um jogo de portões fechados
Geral – 77 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 147.697
Média: 1.918 pessoas
Arrecadação: R$ 2.265.920
Média: R$ 29.427 * Foram realizadas 78 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.
Fase principal – 24 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 120.837
Média: 5.034 pessoas
Arrecadação: R$ 2.042.440
Média: R$ 85.101
As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata): 2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)
O levantamento do blog sobre os pênaltis e expulsões no hexagonal do título foi atualizado com uma duas marcações. No Clássico das Emoções, um pênalti a favor do Santa – o primeiro turno aconteceu o oposto. Na cobrança, Júlio César defendeu o chute de Grafite. Já em Caruaru o Salgueiro recebeu o seu primeiro vermelho na competição, com o goleiro Mondragon expulso aos 17 do primeiro tempo – lembrando que ele era o reserva, pois Luciano segue machucado.
Confira a atualização do blog após a 8ª rodada do Pernambucano 2016:
Pênaltis a favor (8) 3 pênaltis – Náutico e Salgueiro
2 pênaltis – Santa Cruz Sem penalidade – Sport, Central e América
Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou dois pênaltis Náutico evitou duas penalidades e desperdiçou outra
América evitou duas penalidades
Pênaltis cometidos (8) 3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz e Náutico
1 pênalti – Sport Sem penalidade – Salgueiro e Central
A 8ª rodada do hexagonal do título definiu mais um classificado ao mata-mata do Campeonato Pernambucano de 2016. O Sport goleou o Mequinha no sábado, num Arruda com apenas 1.497 pessoas, e se juntou a Náutico e Salgueiro. A última vaga deve ficar com o Santa Cruz, que hoje só pode terminar a fase no máximo em 4º lugar, tendo como único adversário o América – será o confronto da próxima rodada, diga-se. No Clássico das Emoções, também no Arruda, com 12.010 torcedores, o time de Martelotte teve a chance de facilitar a campanha, mas ficou no empate. Completando o domingo, um Lacerdão com 352 testemunhas, para uma tarde sem gols entre Patativa e Carcará.
Hoje, as semifinais seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport.
Em 24 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 56 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Jhon, do Salgueiro, e Ronaldo Alves, do Náutico, lideram com 4 gols.
América 0 x 4 Sport – Em ritmo de treino, os rubro-negros golearam, aliviando um pouco a barra após a incrível derrota na Ilha – a primeira em 43 anos.
Santa Cruz 1 x 1 Náutico – Faltou mais qualidade técnica nas finalizações, mas após algumas semanas enfim vimos um jogo empolgante no torneio.
Central 0 x 0 Salgueiro – A Patativa jogou com um mais durante 73 minutos, após a expulsão de Mondragon, mas foi incapaz de vencer. Está fora.
Destaque: Henríquez. Quase não teve trabalho com o ataque do América, fato, mas fez um belo gol e vai ganhando a vaga de Matheus Ferraz no Sport.
Carcaça: Thiago Santana. Impressionante a incapacidade de fazer gols do jogador. Mesmo com um concorrência limitada, deve sair do ataque timbu.
Próxima rodada 26/03 (18h30) – América x Santa Cruz, Ilha do Retiro 27/03 (16h00) – Sport x Salgueiro, Ilha do Retiro 02/04 (18h30) – Náutico x Central, Arena Pernambuco
A classificação atualizada do hexagonal do título após a 8ª rodada.
Foi um festival de chances desperdiçadas no Clássico das Emoções, talvez justificando as vaias de boa parte dos 12.010 espectadores no apito final. Pela frustração de não vencer, mesmo chegando com perigo inúmeras vezes à meta adversária. Vale tanto para Tiago Cardoso, salvando, quanto para o de Júlio César, que até pênalti defendeu. Animado, o jogo foi. Um dos melhores do ainda desinteressante Estadual de 2016. Uma maior qualidade técnica nas finalizações e teríamos um placar das antigas. Ficou no 1 x 1. Apesar de ter jogado melhor, o Náutico teve mais o que comemorar, pois manteve a liderança, com quatro clássicos disputados. Logo, deve encaminhar a melhor campanha do hexagonal. Quanto ao Santa, a vaga só virá com o 4º lugar.
No domingo, mesmo com vários desfalques, o Timbu conseguiu impor a sua estratégia. Curiosamente, através de uma peça improvável, Gil Mineiro. De volta, ele deu mobilidade ao meio-campo e ajudou Rodrigo Souza na marcação – seguraram João Paulo. Roubar a bola e sair em velocidade? Básico e funcional. Ainda melhor se o rival der espaço, o que o Santa cansou de fazer. Aos 32 o contragolpe foi impressionante, com apenas um defensor coral desde a linha do meio-campo. Rony fez tudo certinho, tocando para Gil na cara do gol, livre. O volante chutou em cima de Tiago Cardoso. Na sequência, Thiago Santana, um perdedor de gols nato, deu um chute horroroso.
A partida dali o jogo ficou ainda mais intenso. O paredão coral fez outra ótima defesa. Depois, do outro lado, num lance sem perigo, Ronaldo Alves puxou Grafite, que valorizou. Pênalti, cobrado pelo próprio camisa 23. E Júlio César defendeu – como já havia feito contra o Salgueiro. Herói? O futebol é cruel. Dois minutos depois, numa falta cobrada na área, o goleiro saiu bisonhamente, com Alemão se aproveitando para marcar. Apesar da vantagem, Martelotte sabia que o seu time precisava melhorar. Se à frente Grafite era um trator, no meio, Léo Moura foi apagadíssimo – talvez uma estreia precipitada. Na segunda etapa, os corais até buscaram mais, pelas pontas, de maneira afobada.
O jogo ficou amarrado até os 22 minutos, quando Gil Mineiro foi à linha de fundo e cruzou um “balão” na área. Com a zaga coral plantada no lance, Daniel Morais – que entrara no lugar de Thiago Santana – cabeceou no contrapé de Tiago Cardoso. O gol de empate, para transformar a tarde no duelo franco, com chances sistemáticas. Raniel raspando a trave, Ronaldo Alves chutando por cima com gol vazio, Rafael Pereira batendo forte, bola na pequena área do Náutico. Foi 1 x 1, mas poderia ter sido 2 x 2, 3 x 3… Com o Náutico mantendo o tabu, com cinco jogos sem perder dos corais.
Por mais que houvesse um abismo técnico entre as equipes, os jogadores rubro-negros desejavam publicamente a “revanche” contra o América, após o surpreendente revés no primeiro turno, o que não ocorria desde 1973. Sem forçar, em um jogo até sonolento num Arruda às moscas, o Sport goleou por 4 x 0 e confirmou o óbvio, a presença na semifinal do Estadual. Os gols de Durval, numa cabeçada antes dos dois minutos, Túlio de Melo, Henríquez e Serginho garantiram ao Leão uma das maiores escritas do futebol pernambucano.
Agora, ao se juntar a alvirrubros e salgueirenses no mata-mata de 2016, o Sport foca o Nordestão, aí sim com pressão. Na Ilha, precisa vencer o Botafogo para ir às quartas. Também precisará de apoio, em falta no ano, numa letargia impressionante nas arquibancadas – opinião ao trio de ferro. No Mundão, com mando do Mequinha, apenas 1.497 torcedores encararam a noite de sábado. Talvez a falta de interesse esteja relacionada justamente à falta de surpresas…