Podcast 45 (209º) – Análise dos amistosos de Sport, Santa, Náutico, Bahia e Ceará

A pauta da 209ª edição do podcast 45 minutos

A edição durou 2h02, uma das mais longas do 45 minutos. Iniciamos o podcast comentando a falta que Carlos Celso Cordeiro fará ao futebol pernambucano, numa lacuna irreparável. Como exemplo, estatísticas dos três clássicos, os maiores goleadores e quem atuou mais em cada um. Dados possíveis devido à sua pesquisa. Na sequência, analisamos as vitórias de Sport, Santa e Náutico no fim de semana, tanto o rendimento quanto a organização dos amistosos (Taça Ariano Suassuna e Troféu Chico Science). Por fim, uma rápida passagem nos jogos de Ceará e Bahia, futuros adversários no Nordestão.

Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.

Nesta edição, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Sport vence o Argentinos Juniors e conquista o bi da Taça Ariano Suassuna

Taça Ariano Suassuna 2016: Sport 2x0 Argentinos Juniors. Foto: Paulo Paiva/DP

Em sua primeira apresentação no ano, o Sport bateu o Argentinos Juniors sem dificuldades, na Ilha, e conquistou pela segunda vez a Taça Ariano Suassuna. O Leão venceu, enfim, um clube do país vizinho, após seis tentativas desde 1937. O placar de 2 x 0 foi construído em onze minutos, com Everton Felipe batendo de esquerda e Túlio de Melo convertendo o pênalti sofrido pelo rápido Lenis. 

Se em 2015 o veio o Nacional do Uruguai, se preparando para a Libertadores, desta vez foi contra a formação mista do clube que revelou Maradona. Como parte do acordo pela compra de Lenis (R$ 3,16 milhões), o Argentinos trouxe apenas cinco titulares para o amistoso. Estatisticamente, era o time principal.

Taça Ariano Suassuna 2016: Sport 2x0 Argentinos Juniors. Foto: Paulo Paiva/DP

Em campo, o fragilizado adversário não foi páreo no primeiro tempo, com Leão desperdiçando a chance de golear. Na etapa final, seria natural as trocas de Falcão, evitando desgaste dos titulares e dando oportunidade a novos nomes.

Dito e feito, um novo time após o intervalo. Teve espaço para a experiência de Magrão, a estreia do zagueiro Henriques e oportunidades para os jovens Fábio e Wallace, recém-chegados da Copa São Paulo de Juniores. Tamanha mudança, com uma queda de produção, acabou gerando mais equilíbrio. O Argentinos até teve mais espaço para tentar algo, sem sucesso. Paciência. Ao Leão, valeu uma taça, desta vez na expectativa de conquistar outras até dezembro.

Relembre os confrontos entre clubes pernambucanos e argentinos aqui

Taça Ariano Suassuna 2016: Sport 2x0 Argentinos Juniors. Foto: Paulo Paiva/DP

Ariano Suassuna de volta à Ilha do Retiro, como estátua e referencial turístico

Estátua de Ariano Suassuna exposta nas sociais da Ilha do Retiro. Foto: Gustavo Gusmão/twitter)

No Recife, existem doze estátuas de escritores famosos espalhadas em pontos turístico da capital, em tamanhos semelhantes aos seus personagens. O passeio é conhecido como Circuito da Poesia. Emulando a ideia, o Sport expôs na Ilha do Retiro, de forma pontual, uma escultura do dramaturgo paraibano e torcedor leonino Ariano Suassuna. O jogo era propício, em sua homenagem.

A peça, feita por Mestre Nildo em um tronco de madeira e apresentada na Fenearte, foi colocada setor das sociais, como um legítimo rubro-negro presente na partida contra o Argentinos Juniors em 2016. Sentado, de olho para o campo.

Estátuas de Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Capiba e Carlos Pena Filho no Recife. Fotos: Diario de Pernambuco e Prefeitura do Recife

Ideia simples, mas suficiente para eternizar Ariano em sua segunda casa, como no restante da cidade com Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Capiba, Carlos Pena Filho, entre outros nomes enraizados em Pernambuco.

Voltando ao futebol, há um exemplo de longevidade nas arquibancadas, com a estátua de Carlos Gardel no Parque Central, o estádio do Nacional do Montevidéu. Inaugurada em outubro de 2013, a reprodução do mais famoso cantor de tango, em sua primeira passagem na cancha, tornou-se referência turística. Como não imaginar o mesmo na Ilha, com o traje Sport Fino de Ariano?

Estátua de Carlos Gardel no estádio do Nacional, no Uruguai. Foto: ferplei.com

Carlos Celso Cordeiro, uma vida dedicada à história do futebol pernambucano

Carlos Celso Cordeiro, historiador e pesquisador. Foto: Paulo Paiva/DP

Quem ganhou mais clássicos, Sport ou Santa Cruz?
Quem foi o maior artilheiro do Náutico?
Quando aconteceu o primeiro jogo da história de cada grande clube?
Quem venceu mais no Campeonato Pernambucano? E o maior público?
Quem treinou mais? Quem conquistou mais títulos? 

Se hoje a gente sabe qualquer estatística que alimente a rivalidade do Trio de Ferro, é possível afirmar que o mérito é todo de Carlos Celso Cordeiro.

Pernambucano de Tabira e radicado no Recife, um alvirrubro fanático, da época do hexa. Mas, sobretudo, um apaixonado pelo futebol pernambucano. Um abnegado em resgatar a nossa história, perdida nas páginas amareladas dos jornais da capital. Pesquisador nato, Carlos Celso começou a colecionar todos os dados possíveis sobre os resultados dos times do Recife em 1982. Ia diariamente ao Arquivo Público, na Rua do Imperador. Lia e revisava todas as edições à disposição, confrontando dados do Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio, Diário da Noite, Jornal Pequeno , Folha de Pernambuco etc. Escalações, gols públicos, bilheterias, arbitragens e outras curiosidades. 

Primeiro, anotava tudo em cadernos empilhados em sua casa. Até 1992, quando adquiriu o seu primeiro computador, passando a armazenar os dados em disquetes. Com o avanço da tecnologia, com mais memória, revisou todo o acervo, tirando fotos das fichas, digitalizando todo o material em hd externos. Engenheiro aposentado na Chesf, viu no futebol uma nova dedicação e, mesmo sem apoio, passou a publicar livros em série sobre Náutico, Sport e Santa. O primeiro, em 1996, com um levantamento estatístico de todos os jogos do Timbu entre 1909 e 1969, o “Náutico – Retrospecto de todos os jogos”. Depois, mais três volumes, com a sua dedicação se estendendo aos rivais.

Sempre na base do esforço, com tiragens mínimas e sem o menor objetivo de enriquecer, pelo puro prazer de ver a sua paixão pela história compartilhada. Ao todo, o historiador publicou 21 livros, oriundos de seu incomparável acervo, com 20.200 partidas do futebol local desde a primeira peleja, em 1905. Mesmo com a saúde debilitada, se preparava para mais uma publicação, sobre o centenário do Clássico das Multidões em maio de 2016, repetindo a ideia de 2009, nos 100 anos de Náutico x Sport. Manter o foco era uma forma de seguir com forças.

Com muito orgulho, fui convidado por Carlos Celso para escrever uma apresentação do livro. Eu o conhecia desde 2004, quando entrei no Diario. No ano seguinte – ainda nem trabalhava em Esportes -, o convidei para participar da minha monografia da faculdade, ao lado de Fernando Menezes, Stênio José e Lenivaldo Aragão. Aceitou, claro, com a mesma educação mostrada nesse tempo todo de convivência. Sempre atencioso nas incontáveis matérias sobre história e estatística, no jornal ou no blog. Falo por mim, mas tendo a certeza que isso se aplica a todos os colegas.

Por isso, a enorme tristeza neste 24 de janeiro de 2016. Aos 72 anos, Carlos Celso não resistiu ao tratamento de câncer, falecendo na noite anterior, após uma infecção respiratória. Perdemos uma pessoa que reviveu a nossa história.

Perdi um amigo também. 

Em 2008, no início do blog, Carlos Celso Cordeiro escreveu sobre uma série sobre o início da prática do futebol no Recife, de 1905 a 1915.
Capítulos: parte 1parte 2parte 3parte 4parte 5 e parte 6.Livros de Carlos Celso Cordeiro

Patch oficial da Taça Ariano Suassuna no embalo visual dos maiores torneios

Patchs nos uniformes do Sport na Taça Ariano Suassuna de 2015 e 2016. Fotos: Sport/divulgação

Além de um troféu fixo na Taça Ariano Suassuna, o Sport segue padronizando o seu evento de pré-temporada. Como na primeira edição, foi feito um “patch” especial para o jogo contra o Argentinos Juniors. É uma espécie de selo oficial da disputa, geralmente colado nos uniformes dos dois clubes em campo. No patch, o sol e as letras têm traços armorais, seguindo o movimento criado pelo dramaturgo e torcedor rubro-negro. Na escolha dos padrões leoninos, o rubro-negro horizontal em 2015, contra o Nacional, e o rubro-negro vertical em 2016. 

A ideia já se faz presente em diversos torneios de futebol, como a Copa do Mundo, para citar logo o mais importante. E ainda há uma evolução do patch, com marcas exclusivas para os atuais campeões, com validade até um novo vencedor. No Mundial, obviamente, a marca dura quatro temporadas. Nas demais competições, uma. A Copa do Nordeste adotou a ideia em 2015, com o próprio Sport, campeão na edição anterior. O diferencial no uniforme acaba tendo um reflexo na venda de camisas. A ideia não é à toa.

Patchs de participação: Copa do Mundo, Liga dos Campeões e Libertadores

Patchs de campeões: Nordestão, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro

Futebol ignora crise com uma transação internacional a cada 38 minutos em 2015

O número de jogadores que trocaram de clubes em transações internacionais em 2015, segundo a Fifa/TMS. Arte: Cassio Zirpoli/DP (via Infogram)

Por dia, 37 transferências internacionais são registradas no futebol. Isso corresponde a uma negociação firmada a cada 38 minutos. Ao todo, foram 13.558 contratos em 2015, segundo o balanço anual do Transfer Matching System, divulgado em 21 de janeiroA sigla “TMS” se refere ao sistema eletrônico criado há cinco anos pela Fifa para registrar oficialmente todas as negociações entre clubes de países distintos, numa operação feita na Suíça. O levantamento considera empréstimo, venda, fim de contrato e jogadores livres.

Ainda que o mundo esteja tentando driblar a crise, no futebol as cifras só aumentam. No último ano, as transferências globais envolveram US$ 4,18 bilhões (R$ 17,1 bi), com média de 308 mil dólares por jogador. De acordo com o relatório, o destaque anual é a óbvia expansão chinesa, com reflexo direto no Brasil, com 16 jogadores (entre os melhores da Série A) negociados para o país asiático. Segundo a avaliação, aliás, o mercado brasileiro estaria em declínio.

O TMS engloba 6,5 mil clubes, incluindo o Trio de Ferro. Entre os principais exemplos locais, a venda de Joelinton, do Sport para o Hoffenheim por 2,4 milhões de dólares, a contratação de Grafite, do Al-Sadd do Catar para o Santa, e a saída de Josimar, liberado pelo Náutico para o Al Fateh, da Arábia Saudita.

Em 2016, as duas janelas brasileiras serão de 23/01 a 16/04 e de 22/06 a 21/07.

O gasto dos clubes nas transações internacionais em 2015, segundo a Fifa/TMS. Arte: Cassio Zirpoli/DP (via Infogram)

Ariano repete ideias da Taça das Bolinhas e da Libertadores, com réplica e placa

A Taça Ariano Suassuna 2016. Foto: Sport/twitter

O Sport resolveu seguir a linha de torneios tradicionais e manteve o formato da Taça Ariano Suassuna. O troféu será sempre o mesmo na copa amistosa criada pelo clube, tendo como novidade em 2016, na disputa contra o Argentinos Juniors, a entrega de uma segunda peça, de tamanho reduzido.

Não se trata de um troféu para o vice, mas uma réplica do troféu principal, numa ideia semelhante ao critério da antiga Taça das Bolinhas, o prêmio do Brasileirão entre 1975 e 1992. Pela regra, o campeão erguia o troféu original, com 60 centímetros, levando para casa uma réplica com metade do tamanho – o mesmo modelo guardado na Ilha, referente a 1987. Na Ariano Suassuna, o vencedor erguerá o troféu maior no campo, mas o visitante, independentemente do resultado, levará para casa sempre o menor, devidamente customizado sobre o jogo, como lembrança. O original fica em posse do Leão.

Outra diferença é o espaço para colocar placas com o vencedores de cada edição, como acontece na base da Taça Libertadores da América, já tendo a primeira insígnia dourada, de 2015, quando o Sport venceu o Nacional do Uruguai. A taça foi uma concepção artística de Dantas Suassuna, filho de Ariano, ao lado do programador visual Ricardo Gouveia de Melo. A peça apresenta traços armoriais que marcam a história do dramaturgo rubro-negro. 

Taça Ariano Suassuna: réplica/modelo original, base de placas e versão 2015.

Réplica e versão original da Taça das Bolinhas da Série A (1975-1992) e a base da Taça Libertadores até 2015

As maiores médias de público da Série A de 1971 a 2015, com nove nordestinos

Os times com as melhores médias de público na Série A (1971-2015): Bahia, Sport e Ceará; Santa Cruz, Fortaleza e CSA; Vitória, Náutico e América-RN

Cada vez mais, a média de público torna-se preponderante na análise sobre o tamanho do clube. De curiosidade no passado a acompanhamento rodada a rodada hoje em dia. Afinal, o número está atrelado à audiência, o fator de maior influência na receita do futebol brasileiro. Então, considerando a Série A do Brasileiro desde a sua primeira edição, em 1971, até 2015, à parte da Taça Brasil e do Robertão, embora unificados, como ficaria o índice de torcida de cada clube? Num amplo levantamento feito por João Ricardo de Oliveira e publicado no site Verminosos por Futebol, é possível traçar esse raio x.

Considerando os times com pelo menos dez participações na elite e públicos a partir de cinco mil espectadores, o quadro mostra 39 nomes, sendo 9 do Nordeste. Sem surpresa, Flamengo e Corinthians estão à frente. No viés regional, destaque absoluto para o Bahia, com 22.407 torcedores, em 4º lugar no país, contando o seu mando de campo na Fonte Nova (em suas duas versões) e em Pituaçu. O Tricolor de Aço chegou a liderar a média do Brasileirão em três oportunidades (1985, 1986 e 1988, quando sagrou-se campeão).

Na sequência, puxado pelos bons números na era dos pontos corridos, o Sport, com 16,5 mil. O Leão também chegou a ser o “campeão das arquibancadas” em uma edição, com 35.580 torcedores por jogo em 1998. Com forte presença nos anos 1970, o Santa sucumbiu nas duas últimas décadas, o que gerou uma queda no índice no Brasileirão, apesar da lotação nas divisões inferiores (como os 37 mil na Série D de 2011). Em 26º lugar no ranking geral, o Náutico tem 11.988, com boa parte das partidas nos Aflitos, onde chegou a ter 61% de taxa de ocupação (uma dos maiores). A surpresa negativa é o Vitória, vice-campeão brasileiro em 1993 e semifinalista em 1999, apenas o sétimo entre os nordestinos, mesmo sendo apontado como a terceira maior torcida da região.

As maiores médias dos nordestinos na Série A (participações)*
1º) Bahia – 22.407 (35, entre 1971 e 2014)
2º) Sport – 16.537 (34, entre 1971 e 2015)
3º) Ceará – 15.862 (17, entre 1971 e 2011)
4º) Santa Cruz – 14.757 (20, entre 1971 e 2006)
5º) Fortaleza – 14.497 (15, entre 1973 e 2006)
6º) CSA – 13.104 (12, entre 1974 e 1987)
7º) Vitória – 12.738 (34, entre 1972 e 2014)
8º) Náutico – 11.988 (27, entre 1972 e 2013)
9º) América-RN – 10.766 (14, entre 1973 e 2007)

As maiores médias da Série A (participações)*
1º) Flamengo – 28.775 (45)
2º) Corinthians – 24.993 (43)
3º) Atlético-MG – 23.120 (44)
4º) Bahia – 22.407 (35)
5º) Cruzeiro – 20.640 (45)
6º) Palmeiras – 19.249 (42)
7º) São Paulo – 19.028 (44)
8º) Grêmio – 18.733 (43)
9º) Internacional – 18.310 (45)
10º) Vasco – 18.290 (43)
11º) Fluminense – 16.662 (43)
12º) Sport – 16.537 (34)
13º) Nacional-AM – 15.957 (14)
14º) Ceará – 15.862 (17)
15º) Botafogo – 15.085 (43)
16º) Santa Cruz – 14.757 (20)
17º) Paysandu – 14.722 (20)
18º) Santos – 14.689 (44)
19º) Fortaleza – 14.497 (15)
20º) Operário-MS – 14.485 (10)
21º) Coritiba – 14.127 (35)
22º) Remo – 13.192 (13)
23º) CSA – 13.104 (12)
24º) Vitória – 12.738 (34)
25º) Goiás – 12.404 (38)
26º) Náutico – 11.988 (27)
27º) Atlético-PR – 11.754 (35)
28º) América-RN – 10.766 (14)
29º) Joinville – 9.654 (11)
30º) Figueirense – 8.837 (16)
31º) Ponte Preta – 8.533 (21)
32º) Guarani – 8.368 (28)
33º) Paraná – 8.248 (15)
34º) Criciúma – 7.590 (12)
35º) América-RJ – 6.520 (16)
36º) Desportiva – 6.512 (12)
37º) Portuguesa – 5.516 (31)
38º) Juventude – 5.248 (16)
39º) América-MG – 4.957 (14)

* Clubes com pelo menos dez participações na Série A

Catálogo da CBF com 790 estádios de futebol, incluindo 39 em Pernambuco

O cadastro nacional de estádios da CBF em 2016. Crédito: CBF/reprodução

A sexta atualização do Cadastro Nacional de Estádios foi divulgada pela CBF, desta vez com 790 palcos registrados, oito a mais que a última publicação oficial. De acordo com o documento de 97 páginas, 420 estádios têm lotação máxima de 5 mil espectadores, enquanto 11 podem receber mais de 50 mil. Considerando as praças esportivas listadas nas 27 unidades da federação, 241 estão no Nordeste, sendo 39 particulares, 3 federais, 17 estaduais e 182 municipais. Na região, 162 palcos têm iluminação, o que corresponde a 67%.

Estatísticas dos estádios brasileiros:
Capacidade de público, iluminação, propriedade e regiões.

Em Pernambuco (lista abaixo) são 39 estádios reconhecidos, sendo a Arena Pernambuco o mais recente – o 40º deveria ser o Grito da República, em Olinda, cuja obra está atrasada há dois anos. São 36 locais com refletores e 3 sem sistema de iluminação, mesmo número da última atualização.

Dos doze estádios inscritos no Campeonato Pernambucano de 2016, apenas três têm a mesma capacidade de público tanto no catálogo da confederação quanto nos quatro laudos exigidos e cadastrados pela FPF (engenharia, vigilância sanitária, segurança e bombeiros). Arruda, Ilha e Carneirão vivem uma situação inversa, pois poderiam receber mais gente segundo a CBF.

A diferença na capacidade do catálogo em relação aos laudos do Estadual:
+9.462 – Arruda (Recife)
-1.545 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
+5.548 – Ilha do Retiro (Recife)
-518 – Lacerdão (Caruaru)
-500 – Ademir Cunha (Paulista)
zero – Cornélio de Barros (Salgueiro)
+911 – Carneirão (Vitória)
-1.307 – Antônio Inácio (Caruaru)
zero – Mendonção (Belo Jardim)
zero – Nildo Pereira (Serra Talhada)
-100 – Paulo Petribú (Carpina)
-1.661 – Joaquim de Britto (Pesqueira)

Os 39 estádios pernambucanos cadastrados segundo a CBF

Cazá do Sport, a nova loja oficial do Leão

A nova loja oficial do Sport, em 2016. Foto: João de Andrade Neto/DP

O Sport inaugurou a Espaço Sport, a sua primeira loja oficial, em 29 de fevereiro de 2008. A área de 500 metros quadrados anexa à sede foi inicialmente administrada pela Roxos e Doentes, seguindo para a Filon, parceira da Lotto, antiga fornecedora de material esportivo do clube. A loja ficou aberta até abril de 2014. Desde então, já com os uniformes da Adidas, o lugar ficou vago, com o Rubro-negro contando apenas com a Embaixada da Ilha, uma série de quiosques espalhados nos shoppings da cidade. Entretanto, o uso do espaço na Abdias de Carvalho está perto de ser retomado, em 27 de janeiro de 2016.

Rebatizada de Cazá do Sport, a loja agora será operada pelo próprio clube, com toda a linha da Adidas e a liberdade para comercializar qualquer produto licenciado do Leão, de escova de dentes e jogos de videogame. As imagens internas, feitas pelo torcedor Fred Duarte, expõem o amplo ambiente para a apresentação de uniformes – e o Sport tem lançado inúmeras coleções. A antiga rede chegou a ter uma franquia em Boa Viagem, aberta em 2012. Por enquanto, o plano é viabilizar a loja na Ilha, para só depois expandir.

A nova loja oficial do Sport, em 2016. Foto: Fred Duarte/twitter (@FredinhoDuarte)

A nova loja oficial do Sport, em 2016. Foto: Fred Duarte/twitter (@FredinhoDuarte)

A nova loja oficial do Sport, em 2016. Foto: Fred Duarte/twitter (@FredinhoDuarte)

A nova loja oficial do Sport, em 2016. Foto: Fred Duarte/twitter (@FredinhoDuarte)