A evolução das redes sociais dos clubes brasileiros de janeiro a dezembro de 2017

A evolução das redes sociais dos clubes brasileiros de janeiro a dezembro de 2017. Crédito: Ibope-Repucom

O Ibope-Repucom divulgou o seu balanço anual sobre as redes sociais de 40 clubes brasileiros, incluindo dez nordestinos – entre eles, Sport, Santa Cruz e Náutico. Como o instituto costuma fazer levantamentos mensais sobre o tema, este quadro compara a evolução de seguidores de janeiro a dezembro de 2017, considerando os perfis oficiais de cada um em quatro plataformas: facebook, twitter, instagram e youtube. No critério do instituto, os vinte times da Série A e os vinte com as maiores bases digitais nas demais divisões.

Na lista combinada, o Flamengo assumiu a liderança nacional ao tirar uma diferença de 1 milhão de usuários em relação ao Corinthians, mesmo com o time paulista sendo alavancado pelos títulos no ano (estadual e nacional). Hoje, a disputa segue bem aperta, com 8.833 de vantagem. Empate técnico.

As maiores evoluções nas redes sociais dos nordestinos em 2017*
1º) Sport +441.417 (+17.6%)
2º) Bahia +346.414 (+14.9%)
3º) Vitória +287.069 (+20.6%)
4º) Fortaleza +155.819 (+19.2%)
5º) Ceará +139.998 (+14.3%)
6º) Santa Cruz +115.758 (+14.5%)
7º) CRB +48.424 (+22.6%)
8º) Náutico +40.177 (+12.1%)
9º) ABC +38.227 (+10.8%)
10º) América-RN +25.953 (+7.0%)
* Soma de usuários em todos os perfis oficiais de janeiro a dezembro

A evolução das redes sociais dos clubes brasileiros de janeiro a dezembro de 2017. Crédito: Ibope-Repucom

Com três clubes em 2018, Pernambuco tem a sua menor representatividade na Copa São Paulo de Juniores em 5 anos

A Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2018. Crédito: FPF

Após duas edições seguidas emplacando cinco clubes, o futebol pernambucano vai bem desfalcado para a 49ª edição da Copa São Paulo de Juniores. Serão apenas três times, o menor número desde 2013, sendo o Santa a principal ausência. Imerso numa crise financeira, o tricolor não teve condições de bancar o time, o que não acontecia desde 2012. Presente em dose dupla no torneio anterior, Caruaru também sai de cena pelos mesmos motivos. Por outro lado, quem reaparece é o América, vice no Estadual Sub 20. Já Sport e Náutico se mantêm na disputa, fazendo valer os respectivos centros de treinamento e os nomes revelados na copinha, como o rubro-negro Joelinton (R$ 5,4 mi) e o alvirrubro Erick (R$ 2,8 mi), negociados à Europa.

Em 2018, o América começa na cidade de José Bonifácio, no grupo 3, encarando o homônimo time da casa, o Figueirense e o Mirassol. Em Penápolis, no 7, o Náutico pega Penapolense, Linense e Desportiva Paraense. Já no 18, em São Carlos, o Sport enfrenta o dono da casa, o Confiança e o São Raimundo de Roraima. Nesta edição, classificam-se ao mata-mata os dois primeiros colocados de cada chave. Isso se deve à nova ampliação na Copa SP, agora com 128 times. Agendado de 2 a 25 de janeiro, o torneio tem 32 grupos espalhados em 31 cidades. Depois, são seis fases eliminatórias seguidas, encerrando na capital no estádio do Pacaembu.

Desde 2001 foram 46 participações locais e em apenas 11 os representantes avançaram à fase eliminatória, chegando no máximo às quartas, uma vez. Por sinal, este é o melhor resultado geral, em 1992 (Santa), 1997 (Sport) e 2016 (Sport). No Nordeste, o ponto mais alto foi o vice do Bahia, em 2011.

Campanhas pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (oitavas de final); Sport e Náutico (1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (oitavas); Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico e Santa Cruz (1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (1ª fase)
2007 – Porto (oitavas)
2008 – Porto e Ypiranga (1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (16 avos de final), Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos); Náutico, Porto e Santa (1ª fase)
2015 – Sport (16 avos); Náutico, Porto e Santa (1ª fase)
2016 – Sport (quartas de final); América, Náutico, Porto e Santa (1ª fase)
2017 – Náutico e Sport (16 avos); Santa (32 avos); Central e Porto (1ª fase)

Participações locais (1969-2018)
22 – Santa Cruz (primeira em 1981)
16 – Sport (1974)
12 – Porto (2005)
12 – Náutico (1990)
2 – Ypiranga (2008)
2 – Vitória (2011)
2 – América (2016)
1 – Atlético (2010)
1 – Central (2017)

Principais revelações pernambucanas na Copinha (na visão do blog)
2011 – Diogo (atacante), 2 gols pelo Porto
2012 – Érico Júnior (atacante), 4 gols pelo Vitória
2013 – Ruan (atacante), 5 gols pelo Sport
2014 – Joelinton (atacante), 3 gols pelo Sport
2015 – Raniel (meia), 1 gol pelo Santa Cruz
2016 – Adryelson (zagueiro), capitão do Sport
2017 – Erick (atacante), 4 gols pelo Náutico 

Confira a lista de atletas da Copinha 2017 aproveitados nos times locais aqui.

Os grupos dos clubes pernambucanos na Copa São Paulo de juniores de 2018. Crédito: FPF/reprodução

Os 87 patrocínios privados e estatais dos clubes do Brasileirão de 2017, via Ibope

Os patrocínios dos clubes brasileiros na Série A de 2017. Crédito: Ibope/Repucom

O Ibope-Repucom fez um levantamento sobre todas os patrocinadores expostos pelos clubes da Série A em 2017. Ao todo, 87 marcas foram estampadas nos uniformes oficiais dos 20 clubes, incluindo os nordestinos Sport, Bahia e Vitória. Em média, cada clube teve 4 patrocinadores. O levantamento considera as fornecedoras de material esportivo, que hoje também funcionam como rentáveis patrocinadoras, além das nove (!) propriedades disponíveis nos padrões: frente (master), frente superior, barra frontal, mangas, costas, barra traseira, numeração, calção e meião.

No caso do rubro-negro pernambucano, que teve na dupla Adidas/Caixa Econômica Federal a maior fonte de receita neste quesito, quatro propriedades passaram a temporada em branco: barra frontal, barra traseira, numeração e meião. Além disso, o tempo de execução de cada marca foi considerado, uma vez que alguns patrocinadores foram pontuais, para jogo de maior apelo ou porque não tiveram os contratos renovados..

Curiosidades sobre as marcas, segundo o estudo do instituto
1) Apenas 10 patrocinadores ocuparam o patrocínio-master em todo o ano
2) 12 patrocinadores encerraram contrato durante a temporada
3) Na temporada, houve 23 contratos de patrocínios pontuais
4) Apenas 2 times (Flu e Vitória) trocaram de fornecedor em 2017
5) A propriedade menos utilizada na temporada foi o meião
6) As propriedades mais utilizadas foram o master e o calção. Todos usaram
7) A marca mais presente no uniforme foi a da Caixa, com 39 propriedades
8) A Ponte foi o time que teve mais patrocinadores em 2017. No total, 15
9) A Umbro forneceu o material esportivo de 7 times, a maior quantidade
10) A Caixa e Banrisul são as únicas empresas públicas entre as marcas
11) Uber, Cabify e Pega Carga, os únicos serviços exclusivos de aplicativos
12) As empresas do segmento financeiro dominaram o master: 18 clubes
13) Pela primeira vez, um youtuber (Felipe Neto) patrocinou um clube
14) Apenas um patrocínio de companhia aérea: Royal Air Morroc, no Santos
15) Em todos os sites dos clubes há divulgação de seus patrocinadores

Maiores contratos com fornecedoras de material esportivo em 2017
1º) R$ 40,0 milhões – Corinthians (Nike)
2º) R$ 35,0 milhões – Flamengo (Adidas)
3º) R$ 27,0 milhões – São Paulo (Under Armour)
4º) R$ 20,0 milhões – Palmeiras (Adidas)
5º) R$ 17,0 milhões – Grêmio (Umbro)

Maiores contratos de patrocínio-master em 2017
1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)
2º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa)
3º) R$ 19,0 milhões – Corinthians (Caixa), de maio a dezembro

4º) R$ 16,0 milhões – São Paulo (Intermedium  privado)

5º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul)

Os patrocínios dos clubes brasileiros na Série A de 2017. Crédito: Ibope/Repucom

As cotas da Copa do Brasil de 2018, com R$ 278 milhões repartidos entre 91 clubes

As cotas das Copa do Brasil de 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A CBF confirmou o aumento da premiação para a Copa do Brasil de 2018, que pagará até R$ 67,3 milhões ao campeão, somando a participação em todas as oito fases. Ao todo, os 91 participantes, incluindo quatro pernambucanos, vão repartir R$ 278.290.000 – quadro abaixo. A receita recorde provém do novo contrato de transmissão do torneio, firmado com a Globo até 2022. Sobre a divisão, existem regras distintas. Nas duas primeiras fases, os 80 times envolvidos estão subdivididos em três categorias, mensurando o ranking nacional à participação na Série A. Ou seja, valores diferenciados nos “128 avos de final” e nos “64 avos de final”, como já acontece já há alguns anos.

E pela primeira vez o Sport integra o grupo 1, o mais rentável, uma vez que o clube segue na elite e está em 15º lugar no ranking, a posição limite para este nível. Assim, o leão já larga com uma cota de R$ 1 milhão. Caso chegue à terceira fase, disputando apenas dois jogos, o time já acumularia 3,6 milhões. Já Salgueiro, Santa Cruz e Náutico recebem R$ 500 mil pela primeira fase – em 2017 esta cota foi de R$ 300 mil. Caso tricolores e alvirrubros avancem à segunda fase, o chaveamento prevê um Clássico das Emoções no Arruda, que valeria nada menos que R$ 1,4 milhão ao vencedor! O verdadeiro salto, porém, está na reta final, com o título passando de R$ 6 mi para R$ 50 milhões, valor superior à campanha máxima do campeão na Libertadores…

Os subgrupos de cotas para as duas primeiras fases
Grupo 1 – Clubes no Top 15 do Ranking da CBF (Atlético-MG 5º, Botafogo 8º, Atlético-PR 9º, Inter 10º, São Paulo 11º, Fluminense 12º e Sport 15º)

Grupo 2 – Os demais clubes presentes na Série A de 2018 (Vitória 18º Ceará 27º e Paraná 28º)

Grupo 3 – Os 70 clubes inscritos na 1ª fase que estão fora da elite em 2018 

Lembrando que 11 clubes estreiam apenas na 5ª fase, correspondente às oitavas. Os pré-classificados são os oito representantes na Libertadores (Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro, Flamengo, Vasco e Chape) e os campeões do Nordestão (Bahia), Copa Verde (Luverdense) e Série B (América-MG), que não têm direito às cotas das fases anteriores.

Abaixo, as cotas já considerando as campanhas dos respectivos grupos.

As cotas da Copa do Brasil de 2018. Crédito: CBF/site oficial (reprodução)

As cotas da Sul-Americana e Libertadores de 2018, com evolução nas fases finais

As cotas da Copa Sul-Americana e da Taça Liberadores da América de 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Conmebol divulgou os valores das cotas de participação na Libertadores e na Sul-Americana de 2018, ambas com aumento apenas na reta final. Como de praxe, premiações em dólares desde a primeira fase – ao todo, 14 clubes brasileiros estão inscritos nas duas copas continentais. Na Liberta, a evolução financeira foi registrada a partir da semifinal, com as parcelas dobradas paras os finalistas. Já na Sula, mais receita para o campeão e para o vice.

Como a CBF já detalhou as cotas das oito fases da Copa do Brasil é possível traçar uma comparação entre as principais copas envolvendo brasileiros na temporada. A Libertadores é mais rentável até as quartas, com o torneio nacional disparando nos últimos mata-matas. Lembrando que desde 2017 não há restrição sobre a participação simultânea na copa nacional e num torneio sul-americano. Logo, é possível captar bastante grana nas duas frentes…

A Sula de 2018 é a primeira em seis anos sem clubes pernambucanos, após Sport (2013, 2014, 2015, 2016 e 2017), Náutico (2013) e Santa (2016).

Premiação máxima para o campeão de 2018 (soma das fases)
R$ 67,3 milhões – Copa do Brasil (14 jogos)
R$ 37,4 milhões – Libertadores (18 jogos, a partir da estreia dos brasileiros)
R$ 14,2 milhões – Sul-Americana (12 jogos)

Cotação: US$ 1,00 = R$ 3,21 (21/12/2017) 

Cotas da Taça Libertadores da América 2018 (participação por fase)
1ª fase (Pré) – R$ 802 mil (US$ 250.000)*
2ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)**
3ª fase (Pré) – R$ 1,28 milhão (US$ 400.000)**
Fase de grupos – R$ 5,78 milhões (US$ 1.800.000)
Oitavas – R$ 2,40 mihões (US$ 750.000)
Quartas – R$ 3,05 milhões (US$ 950.000)
Semifinal – R$ 4,33 milhões (US$ 1.350.000)
Vice – R$ 9,63 milhões (US$ 3.000.000)
Campeão – R$ 19,27 milhões (US$ 6.000.000)
* O clube eliminado na fase ganha mais R$ 160 mil (US$ 50 mil)
** O clube eliminado na fase ganha mais R$ 321 mil (US$ 100 mil)

8 brasileiros na disputa: Corinthians, Palmeiras, Santos, Grêmio, Cruzeiro e Flamengo na fase de grupos; Vasco e Chapecoense na 2ª preliminar

Cotas da Sul-Americana 2018 (participação por fase)
1ª fase – R$ 802 mil (US$ 250.000)
2ª fase – R$ 963 mil (US$ 300.000)
Oitavas – R$ 1,20 milhão (US$ 375.000)
Quartas – R$ 1,44 milhão (US$ 450.000)
Semifinal – R$ 1,76 milhões (US$ 550.000)
Vice – R$ 3,85 milhões (US$ 1.200.000)
Campeão – R$ 8,02 milhões (US$ 2.500.000)

6 brasileiros na disputa: Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, São Paulo e Fluminense

O regulamento oficial do Pernambucano 2018, com 7 vagas para outros torneios

Logo oficial do Campeonato Pernambucano de 2018. Crédito: FPF/reprodução

O regulamento oficial do Campeonato Pernambucano de 2018, publicado pela FPF no site oficial, confirma as novidades para a competição, que foi reduzida após dez anos. Em vez de doze, onze clubes, com todos voltando a se enfrentar após quatro anos – excluindo o ‘hexagonal do título’. Ah, a zona de rebaixamento segue com duas vagas, com apenas um time ascendendo. Assim, haverá uma nova redução, com o Estadual de 2019 tendo dez participantes, no fim do período de transição forçado pelo calendário.

Voltando à 104ª edição (ofício abaixo), o Estadual oferece sete vagas em outras competições, todas em 2019. Com a reformulação do Nordestão, apenas o campeão pernambucano irá assegurar a vaga, com as outras duas vagas locais no regional determinadas pelo Ranking da CBF. Como a Copa do Brasil mantém as três vagas, a FPF também resolveu manter a disputa pelo 3º lugar, que será disputada em apenas um jogo, seguindo o formato das quartas de final e da seminal. Apenas a decisão será em ida e volta.

Participantes: Sport, Salgueiro, Santa Cruz, Náutico, Belo Jardim, Central, Flamengo de Arcoverde, Afogados, América, Vitória e Pesqueira

As vagas para 2019 através do Campeonato Pernambucano de 2018
Nordestão – apenas o campeão
Copa do Brasil – campeão, vice e 3º lugar
Série D – os três melhores colocados na 1ª fase (à parte das Séries A, B e C)

Fórmula de disputa
1) Primeira fase com 11 clubes em turno único, avançando os 8 melhores
2) Quartas de final (1 x 8, 2 x 7, 3 x 6 e 4 x 5) em jogos únicos*
3) Semifinais em jogos únicos*
4) Final em ida e volta*
* Em caso de igualdade em pontos e saldo, pênaltis

Para o Estadual, a federação pernambucana de futebol exige uma capacidade mínima de público apenas nas duas últimas fases, com 10 mil lugares – Arruda, Arena, Ilha, Lacerdão e Cornélio atendem ao pré-requisito. Aos demais, porém, o parágrafo 3º do artigo 20 abre espaço para arquibancadas tubulares com laudos técnicos – o que não havia anteriormente.

Confira a tabela da primeira fase, já com a grade de tevê, clicando aqui.

Análise do mapa de curtidas dos maiores clubes do Nordeste, via Globo/Facebook

Nº de curtidas dos clubes no facebook. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O globoesporte.com lançou a nova versão do Mapa de curtidas dos times do Brasil no facebook, numa parceria com a rede social de Mark Zuckerberg. Com 102 milhões de usuários ativos no país, o face é um bom termômetro acerca das torcidas, embora qualquer pessoa possa curtir quantos times quiser – seja por empatia, em maior ou menor grau, ou por curiosidade sobre as atividades dos rivais. De toda forma, o mapa interativo de 2017 traz dados interessantes. Aqui, um viés sobre os sete principais clubes do Nordeste.

Embora a recorrente influência de Flamengo e Corinthians seja grande no interior da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, nas respectivas regiões metropolitanas a força dos times locais ainda é enorme. Por sinal, nesta temporada o levantamento também trouxe um gráfico com os dois clubes mais curtidos em cada município. E a dupla Ba-Vi aparece em 17 cidades (sendo a 6º dupla com mais cidades), enquanto o Clássico das Multidões está presente em 14 (7º lugar) e o Clássico-Rei em 9 (10º lugar).

Número de curtidas no facebook em 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

A partir dos dados também é possível conferir o número de pessoas presentes em cada página oficial no face dentro e fora do estado de origem. E a massificação da informação via internet parece ter elevado esse segundo dado, numa surpresa positiva. O menor percentual de ‘torcida forasteiro’ está na casa de 28%, com o Ceará, um dado já alto. O Santa chegou a 40%! O G7 do Nordeste, aliás, está presente em todos os 27 estados brasileiros, com São Paulo sendo, disparado, o maio centro de curtidas fora da região.

Número de curtidas em 20/12/2017 (% estado de origem x % demais locais)
1.114.404 (69,3% x 30,6%) – Bahia (ecbahia)
1.086.005 (69,5% x 30,4%) – Sport (sportclubdorecife)
668.424 (71,1% x 28,8%) – Ceará (cearasc)
626.168 (63,7% x 36,2%) – Fortaleza (fortalezaec)
570.386 (58,9% x 41,0%) – Santa Cruz (oficialsantacruzfc)
433.351 (68,7% x 31,2%) – Vitória (ecvitoriaoficial)
211.608 (60,6% x 39,3%) – Náutico (nauticope)

Abaixo, os cinco estados com mais curtidas de cada clube e o mapa de influência na região, segundo o globoesporte/facebook, com a cor mais escura indicando uma presença mais forte.

Curtidas do Náutico no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Curtidas do Santa Cruz no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Curtidas do Sport no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Curtidas do Bahia no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Curtidas do Vitória no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Curtidas do Ceará no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Curtidas do Fortaleza no facebook, em 20/12/2017. Crédito: globoesporte.com/reprodução (+ arte de Cassio Zirpoli/DP)

Ranking Conmebol da Libertadores 2017 lista Sport em 108º e o Náutico em 178º

O ranking oficial da Conmebol para a Libertadores até 19/12/2017. Crédito: Conmebol/reprodução

Conmebol atualizou o seu ranking de clubes, que considera apenas as campanhas na Taça Libertadores, sendo utilizado justamente para definir os cabeças-de-chave do torneio seguinte – no caso, a edição de 2018. Ao contrário dos dois primeiros anos da lista oficial, apresentando apenas os cem primeiros, agora foram enumerados todos os 208 clubes que já se classificaram ao menos uma vez para o maior torneio sul-americano. O ranking vigente contempla histórico e performance recente, na Liberta e em títulos dos campeonatos nacionais (que funcionam como bônus).

O ranking de 2017 obedece três fatores em ordem de importância:
1) Performance nos últimos dez anos da Liberta (de 2008 a 2017)
2) Coeficiente histórico (com a pontuação de 1960 a 2007)
3) Títulos do campeonato nacional (de 2007 a 2016)*
* Apenas um por país, sem contar as copas nacionais. Em caso dois campeonatos nacionais por ano, vale metade da pontuação. 

A tabela de campanhas da última década na Libertadores é a base da lista, que vai conferindo 100% da pontuação ao primeiro ano, 90% ao segundo e assim sucessivamente, até 10% ao ano mais antigo. Caso ultrapasse os dez anos, a campanha passa ser mensurada no segundo quesito do regulamento, o “coeficiente histórico”, sem mais depreciações. É um pouco complicado, mas impõe uma certa justiça entre feitos recentes e a história escrita.

Sobre a atualização, o River Plate tomou a liderança o rival Boca Juniors, tirando uma diferença de 1.364 pontos! Atual campeão continental, o Grêmio saltou do 12º para o 3º lugar, assumindo, consequentemente, a liderança entre os brazucas. Ao todo, 28 times do país já participaram da copa, sendo três nordestinos: Bahia (1960, 1964 e 1989), Sport (1988 e 2009) e Náutico (1968). Melhor colocado, o leão pernambucano era também o único que havia sido listado anteriormente: 80º em 2015, 100º em 2016 e 108º em 2017. Sobre o timbu, a situação poderia ser melhor, com a 163ª posição em vez da 178ª. O clube poderia ter 24 pontos, mas perdeu os pontos de uma vitória (que correspondem a 8 neste ranking) por causa de uma escalação irregular.

Brasileiros no Ranking 1960-2017 (entre parênteses, a posição geral):
1º) Grêmio (3º) – 5.312 pontos (3 títulos, 17 participações)
2º) Atlético-MG (7º) – 3.930 pontos (1 título, 9 participações)
3º) São Paulo (8º) – 3.687 pontos (3 títulos, 18 participações)
4º) Santos (11º) – 3.496 pontos (3 títulos, 13 participações)
5º) Corinthians (12º) – 3.340 pontos (1 título, 13 participações)
6º) Cruzeiro (13º) – 3.229 pontos (2 títulos, 15 participações)
7º) Internacional (16º) – 2.880 pontos (2 títulos, 11 participações)
8º) Palmeiras (22º) – 2.481 pontos (1 título, 17 participações)
9º) Flamengo (35º) – 1.608 pontos (1 título, 13 participações)
10º) Fluminense (26º) – 1.480 pontos (1 vice, 6 participações)
11º) Botafogo (41º) – 1.299 pontos (1 semifinal, 5 participações)
12º) Atlético-PR (50º) – 934 pontos (1 vice, 5 participações)
13º) Vasco (54º) – 810 pontos (1 título, 8 participações)
14º) Chapecoense (89º) – 300 pontos (1 participação)
15º) São Caetano (95º) – 228 pontos (1 vice, 3 participações)
16º) Sport (108º) – 148 pontos (2 participações)
17º) Guarani (110º) – 138 pontos (1 semifinal, 3 participações)
18º) Bahia (127º) – 68 pontos (3 participações)
19º) Criciúma (137º) – 56 pontos (1 participação)
20º) Coritiba (138º) – 52 pontos (2 participações)
21º) Paysandu (142º) – 48 pontos (1 participação)
22º) Goiás (145º) – 40 pontos (1 participação)
23º) Paraná (158º) – 28 pontos (1 participação)
24º) Santo André (163º) – 24 pontos (1 participação)
25º) Paulista (170º) – 20 pontos (1 participação)
25º) Juventude (171º) – 20 pontos (1 participação)
27º) Náutico (178º) – 16 pontos (1 participação)
28º) Bangu (192º) – 8 pontos (1 participação)

Arena PE registra 14% de ocupação em 30 partidas oficiais do Trio de Ferro em 2017

Visão interna da Arena Pernambuco, a partir do anel superior. Foto: Arena Pernambuco/twitter (@arenapernambuco)

A quinta temporada da Arena Pernambuco foi a mais esvaziada em termos de público e renda no futebol, considerando os jogos oficiais dos grandes clubes da capital. Embora tenha recebido o mesmo número de partidas que o ano anterior neste contexto, 30, o borderô contabilizou uma queda de 44 mil torcedores, ou 18% a menos. A taxa de ocupação dos assentos vermelhos expõe de forma clara o cenário, com apenas 14%, reflexo da média de 6.690 – e olhe que o recorde de público, entre clubes, foi batido.

Pela primeira vez o empreendimento foi administrado do começo ao fim do ano pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, que buscou soluções alternativas no entorno para o movimentá-lo (Domingo na Arena, Som na Arena e Arena games), além de eventos religiosos (um deles com 50 mil pessoas). No futebol propriamente dito, no entanto, a conta ficou difícil de fechar. Basta dizer que em 2014, com o Todos com a Nota ainda em execução, o faturamento do estádio foi de 14 milhões de reais, contando apenas o Trio de Ferro, enquanto em 2017 não chegou sequer a 3 milhões,

Nos quatro primeiros anos de operação do estádio em São Lourenço, nas gestões da Odebrecht e do governo, o resultado financeiro foi sempre negativo, com déficit de R$ 29,7 milhões em 2013, de R$ 24,4 milhões em 2014, de R$ 19,0 milhões em 2015 e de R$ 7,0 milhões em 2016. Improvável um quadro diferente no próximo balanço, a ser divulgado em junho.

Neste ano, a Arena Pernambuco registrou o pior público total, a pior média de público, a pior taxa de ocupação, a pior arrecadação, a pior média de renda e o pior tíquete médio. Apenas um dado escapou: número de jogos.

Balanço de público e renda do Trio de Ferro mandando seus jogos na Arena Pernambuco de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

A conturbada relação entre Náutico e Arena, mesmo com a gestão pública, resultou no menor calendário anual – desconsiderando 2013, com a operação iniciando em junho. Tanto que o alvirrubro chegou a jogar quadro vezes no Lacerdão, em Caruaru. Se em 2016 o time brigou pelo acesso, com jogos acima de 20 mil pessoas, desta vez a lanterna na Série B derrubou a presença da torcida, pela primeira vez abaixo de 10% de ocupação.

O balanço de público e renda do Náutico mandando seus jogos na Arena PE de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Em junho, o governo do estado anunciou um pacote de 5 jogos com o Santa Cruz, numa sequência disputada na Série B. Foi o maior número de apresentações do clube desde 2014, mas a média de 6.374 torcedores ficou abaixo do dado até então registrado no Arruda – com 10.331 pessoas nos quatro jogos anteriores da competição. O tricolor não quis estender a parceria.

O balanço de público e renda do Santa Cruz mandando seus jogos na Arena PE de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Assim como o rival coral, o Sport também teria firmado um acordo de cinco jogos na arena, mas acabou jogando apenas duas vezes – desconsiderando a Taça Ariano Suassuna, amistosa. Num desses jogos, no revés diante do Palmeiras, em 23 de julho, foi estabelecido o maior público entre clubes: 42.025. Embora a arrecadação tenha sido boa (maior que a soma dos 23 jogos do Náutico), o leão optou por voltar à Ilha por questão técnica.

O balanço de público e renda do Sport mandando seus jogos na Arena PE de 2013 a 2017. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

A abaixo, a quantidade de jogos no Recife com mando do Trio de Ferro – os jogos de América, na Ilha (2x) e no Arruda (1x), e Belo Jardim, na Arena (1x), não estão computados. Vale destacar que em 2013 houve o clássico carioca entre Botafogo e Fluminense, com 9.669 pessoas e R$ 368 mil de renda. Por fim, a observação de que em 2015 e 2016 ocorreram jogos de portões fechados na Ilha (1x) e na Arena (1x), também desconsiderados.

Número de jogos oficiais do Trio de Ferro no Recife. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Jogador do ano em 2017: Erick (Náutico), Anderson Salles (Santa) e André (Sport)

Erick (Náutico), Anderson Salles (Santa) e André (Sport) em ação em 2017. Fotos: Ricardo Fernandes/DP (Erick e Salles) e Peu Ricardo/DP (André)

Erick, Salles e André, os eleitos do blog em cada clube em 2017. Concorda?

Há 50 anos o Chelsea elege o seu melhor jogador no ano, independentemente do desempenho do time, com direito ao troféu “Player of the Year”. Uma premiação à parte de federações e confederações, que regulam competições mundo afora. Trata-se de um reconhecimento interno do clube, institucional. Na temporada 2017 o meia Eden Hazard foi o escolhido – o belga já havia sido nomeado em 2014 e 2015. Outros clubes ingleses adotam a ideia, como Manchester United e Liverpool, desde 1998 e 2002, respectivamente.

As escolhas costumam ser feitas com o engajamento da torcida, baseadas na opinião de sócios e da comissão técnica. As festas para os anúncios, com transmissões exclusivas, contam com outros prêmios, como a revelação do ano, o gol mais bonito e os novos integrantes para o “hall da fama” particular. 

No futebol pernambucano não há nada do tipo, mas ao menos vale estudar a ideia, que poderia encorpar as ações de marketing. A partir da premiação em vigor nas potências da Premier League, o blog escolheu os principais nomes alvirrubros, tricolores e rubro-negros na década vigente. Uma artilharia, um acesso, uma atuação inesquecível numa decisão, um ano regular ou mesmo o fato de ter sido a exceção num mau momento do clube. Tem de tudo. Obviamente, as três listas estão abertas a críticas e dicas de novos nomes…

Náutico
2011 – Kieza (atacante), goleador da Série B (21 gols), com acesso à elite 
2012 – Kieza (atacante), 13 gols na Série A, levando o time à Sul-Americana
2013 – Maikon Leite (atacante), único destaque em ano horrível (8 gols na A)
2014 – Vinícius (meia), titular o ano inteiro, decisivo para o vice no PE
2015 – João Ananias (volante), pilar defensivo na boa campanha na Série B
2016 – Rony (atacante), 11 gols na Série B e destaque no 5º lugar na B
2017 – Erick (atacante), estreando como profissional, fez 9 gols em 39 jogos

Santa Cruz
2011 – Tiago Cardoso (goleiro), craque do Estadual e decisivo no acesso à C
2012 – Dênis Marques (atacante), artilheiro do PE (15 gols) e da Série C (11)
2013 – Tiago Cardoso (goleiro), destaque no tri do PE e no acesso à Série B
2014 – Léo Gamalho (atacante), 32 gols marcados na temporada
2015 – João Paulo (meia), destaque no título estadual e no acesso à Série A
2016 – Keno (atacante), com velocidade, ganhou o NE e fez 10 gols na A
2017 – Anderson Salles (zagueiro), artilheiro do time (10 gols) num ano ruim

Sport
2011 – Marcelinho Paraíba (meia), o nome da campanha do acesso à elite
2012 – Hugo (meia), apesar do descenso, até recuperou o time (8 gols na A)
2013 – Marcos Aurélio (meia), 32 gols e destaque no acesso à Série A
2014 – Neto Baiano (atacante), destaque nos títulos do Nordestão e do PE
2015 – Diego Souza (meia), 9 gols e 10 assistências no 6º lugar na Série A
2016 – Diego Souza (meia), marcou 14 gols, sendo o artilheiro da Série A
2017 – André (atacante), 16 gols na Série A, o novo recorde do clube