Jogando mal, Sport perde do Sampaio e desperdiça o 1º lugar geral no Nordestão

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Sampaio Corrêa 2x1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O jogo valia bastante ao rubro-negro. Diante do já eliminado Sampaio Corrêa, a vitória renderia ao Sport a melhor campanha da fase de grupos do Nordestão. Por isso, o time titular em campo, embora com dois desfalques de peso, Rithely, poupado, e Diego Souza, servindo à Seleção. Em sua 17ª apresentação oficial na temporada, esperava-se uma equipe mais acertada taticamente e, pelo contexto do jogo em São Luís, mais dedicado. Nada disso. Numa atuação lamentável, marcando muito mal e atacando (pouco) de forma desorganizada, o Leão foi derrotado por 2 x 1. Terminou na liderança do grupo C, no pote 1 para o sorteio das quartas, mas abaixo do Bahia na classificação geral – os mandos na semi e na final consideram todos os pontos somados.

Sobre o jogo no Castelão, o Sport não se impôs. Começou com os setores distantes e jogando mais uma vez em marcha lenta. Apesar da situação no torneio, o Sampaio mostrou disposição e pressionou bastante o visitante nos vinte primeiros minutos, até abrir o placar numa cobrança de falta. Nem assim o Leão acordou, com André e Leandro Pereira pouco eficazes.

No segundo tempo, com apenas oito minutos, num contragolpe, o Sampaio fez o segundo. Àquela altura, o placar era um retrato fiel dos dois times. Apesar de ter diminuído com Rogério, que agora é o artilheiro leonino no ano, com 6 gols, o rubro-negro não melhorou. Só teve uma chance efetiva, com André batendo pra fora. A perda da invencibilidade no regional escancarou os problemas do Sport em 2017.

Sport na fase de grupos
2013 – 12 pontos (3v-3e-0d, 1º)
2014 – 8 pontos (2v-2e-2d, 2º)
2015 – 10 pontos (3v-1e-2d, 1º)
2016 – 11 pontos (3v-2e-1d, 1º)
2017 – 13 pontos (4v-1e-1d, 1º)

Campanhas do Sport na volta do Nordestão (entre parênteses, a premiação)
2013 – Quartas de final (R$ 300 mil)
2014 – Campeão (R$ 1,9 milhão)
2015 – Semifinal (R$ 890 mil)
2016 – Semifinal (R$ 1,385 milhão)
2017 – Mata-mata… (R$ 1,05 milhão até as quartas*)

Total de cotas: R$ 5,525 milhões*

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Sampaio Corrêa 2x1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Videocast – Qual é o G4 do Nordeste?

No futebol nordestino, quais são os quatro maiores clubes? O debate é histórico na região, que conta com sete times de grande porte nas cidades do Recife, Salvador e Fortaleza e listas (e ordens) diferentes a cada década.

Entrando neste vespeiro, sem direito a ‘muro’, o 45 minutos analisou a formação do “G4 do Nordeste”, em um vídeo de 33 minutos. Para isso, consideramos rankings, da CBF e da Placar, títulos, torcida mensuradas em pesquisas e rivalidades, entre Náutico, Santa e Sport; Bahia e Vitória; Ceará e Fortaleza. Filtrando tudo, chegamos a um veredito. Obviamente, a discussão segue…

Nesta gravação, estou com Celso Ishigami e Fred Figueiroa. Assista!

Com 82% dos jogos realizados, Estadual de 2017 tem média de 1.227 torcedores

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Belo Jardim 0 x 1 Sport. Crédito: Rede Globo Nordeste/reprodução

Após 78 das 95 das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, há 27 anos. A cada jogo, apenas 1.227 torcedores, considerando os duelos com borderô, pois oito ocorreram de portões fechados. Em 1997, ainda a pior edição em termos de presença na arquibancada, o índice foi de 2.080 – aquele fundo do poço acabou gerando a intervenção do governo do estado, com ingressos subsidiados.

Para que esta edição não “supere” o recorde negativo, os 17 jogos restantes terão que somar ao menos 95.130 pessoas – com isso, a média chegaria a 2.081. Até aqui, foram 85 mil pessoas. Logo, os mata-matas serão decisivos para impulsionar a assistência, até porque todos vêm deixando a desejar no hexagonal. Só um jogo passou de 10 mil pessoas, o Clássico das Multidões, e no último domingo, no encerramento da 7ª rodada da fase principal, apenas 437 pessoas foram ao Arruda para ver Belo Jardim 0 x 1 Sport, com mando agrestino. Como os poucos rubro-negros presentes ficaram posicionados atrás da barra à esquerda das cabines, a transmissão, em sinal aberto na tevê, exibiu o concreto vazio. Péssimo para a imagem do campeonato.

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 943 mil, a federação já arrecadou R$ 75.443.

Dados até a 7ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 22.801 torcedores
Média de 5.700
Renda: R$ 225.130
Média de R$ 56.282 

2º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 12.410 torcedores
Média de 4.136 
Renda: R$ 212.970
Média de R$ 70.990 

3º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 9.466 torcedores
Média de 3.155
Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628 

4º) Salgueiro (7 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 15.840 torcedores
Média de 2.262 
Renda: R$ 76.671 
Média de R$ 10.953  

5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.758 torcedores
Média de 1.293 
Renda: R$ 112.970 
Média de R$ 18.828 

6º) Belo Jardim (7 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 2 no Arruda)
Público: 2.202 torcedores
Média de 314 
Renda: R$ 20.597 
Média de R$ 2.942 

Geral – 70* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 85.917 
Média: 1.227 pessoas
Arrecadação: R$ 943.038 
Média: R$ 13.471 
* Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 21 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 59.582 
Média: 2.837 pessoas
Arrecadação total: R$ 713.882 
Média: R$ 33.994 

Ranking dos pênaltis e das expulsões (7)

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Santa Cruz 5x1 Central. Crédito: Premiere/reprodução

A 7ª rodada do hexagonal do Pernambucano teve apenas um lance para alimentar o levantamento do blog, com os pênaltis marcados e os cartões vermelhos distribuídos na fase principal. No caso, foi uma penalidade aos 39 minutos do segundo tempo, no Arruda, quando Santa já vencia o Central por 4 x 1. Dentro da área, o zagueiro alvinegro Thomás deu dois carrinhos em dois segundos! Estreando como profissional, o goleiro Denis defendeu a cobrança do meia Léo Costa. Seis minutos depois, o tricolor enfim chegaria ao 5º gol.

Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 21 jogos.

Pênaltis a favor (10)
3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2)
2 pênaltis – Náutico, Belo Jardim e Central
1 pênalti – Santa Cruz (desperdiçou )1
Sem penalidade – Salgueiro

Pênaltis cometidos (10)
4 pênaltis – Central (defendeu 1)
3 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1)
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (6)
1º) Sport – 2 adversários expulsos; nenhum vermelho
2º) Náutico – 2 adversários expulso; 1 vermelho
3º) Salgueiro – 1 adversário expulso; 1 vermelho
4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.

Podcast – Análise das vitórias de Santa Cruz e Sport e da derrota do Náutico

45 minutos produziu três gravações exclusivas sobre os jogos dos grandes clubes na 7ª rodada do hexagonal do Pernambucano de 2017, com a goleada coral, a vitória magra dos reservas rubro-negros e a derrota alvirrubra no Sertão, com o Salgueiro líder e já classificado à semi. Ao todo, 53 minutos de podcast, comentando desempenhos coletivos e individuais, mudanças dos treinadores, contexto da classificação e a possibilidades de mudanças para as próximas apresentações – na decisiva rodada do Nordestão, quarta-feira.

Neste podcast, estou com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça!

Santa Cruz 5 x 1 Central (16 min)

Salgueiro 2 x 0 Náutico (19 min)

Belo Jardim 0 x 1 Sport (18 min)

Resumo da 7ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Salgueiro 2x0 Náutico, Santa Cruz 5x1 Central e Belo Jardim 0x1 Sport. Fotos: Léo Lemos/Náutico (Cornélio), Peu Ricardo/DP (Santa) e Rafael Martins/DP (Sport)

Após duas semanas, o Campeonato Pernambucano voltou à agenda dos grandes clubes. A saudade, pelo visto, não foi das maiores, com apenas 5.903 torcedores nos três jogos da 7ª rodada do hexagonal do título, com direito a um borderô com 437 testemunhas no Arruda, para assistir à magra vitória do Sport. O jogo, transmitido ao vivo na tevê aberta, fechou a rodada, que começara no sábado, com as vitórias de Salgueiro e Santa, líder e vice-líder. Hoje, só o Carcará está matematicamente classificado. Entretanto, o G4 é o mesmo desde a primeira rodada. Só um milagre mudaria este cenário.

Nos 21 jogos realizados esta fase do #PE2017 saíram 49 gols, com média de 2,33. Em relação à artilharia, com a FPF considerando os dados do hexagonal e do mata-mata, o tricolor Éverton Santos é o novo líder, com 4 gols.

Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Náutico e Santa Cruz x Sport.

Santa Cruz 5 x 1 Central – Jogo tranquilo no Arruda, definido já no primeiro tempo, com três gols. O jogo melhorou o ambiente após o revés no clássico.

Salgueiro 2 x 0 Náutico – Jogo equilibrado, com mandante se mostrando mais eficaz na finalização. Na campanha geral , tem 82% de aproveitamento. 

Belo Jardim 0 x 1 Sport – O time reserva do Sport, utilizado pela 4ª vez na competição, desperdiçou inúmeras oportunidades. Venceu sem convencer.

Destaque: Éverton Santos. O tricolor não teve uma grande atuação, mas foi oportunista em dois rebotes, tornando-se o artilheiro isolado desta fase

Carcaça: Thomás. Não o do Santa, mas o do Central. Aos 39/2T deu dois carrinhos em dois segundos, ambos dentro da área! Cometeu o pênalti, óbvio

Próxima rodada
25/03 (16h00) – Náutico x Belo Jardim, Arena (Premiere)
26/03 (16h00) – Sport x Santa Cruz, Ilha do Retiro (Globo NE)
26/03 (16h00) – Central x Salgueiro, Antônio Inácio

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 7 rodadas: Crédito: Superesportes

Com apenas 437 pessoas no Arruda, time reserva do Sport vence o Belo Jardim

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Belo Jardim 0 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O Sport utilizou uma formação alternativa pela 4ª vez no Campeonato Pernambucano de 2017, seguindo o planejamento de poupar o grupo principal para as fases decisivas dos torneios em andamento – e a partir de agora tal cenário será constante. Com muitos jogadores da base, sobretudo do meio pra frente, “este” time segue invicto, com duas vitórias e dois empates. Foram relacionados quinze atletas revelados na base, dos quais oito entraram em campo. Apesar da oportunidade, a atuação geral foi fraca. Com mando do Belo Jardim, novamente obrigado atuar no Recife, o Leão fez 1 x 0 num Arruda às moscas – em mais um reflexo do campeonato esvaziado.

Ainda que o Calango tenha mostrado vontade, a limitação técnica foi a mesma dos jogos anteriores do hexagonal. O placar magro foi consequência da falta de ímpeto de alguns leoninos, como Everton Felipe. Outros, como os volantes Thallyson e Fabrício, mostraram qualidade. E o Leão até criou chances. Só não teve pontaria – e não só os jovens atacante, como Alison e Wallace.

Com contrato mais curto, Paulo Henrique foi um dos profissionais de maior bagagem em ação. Marcou o gol da vitória, mas não saiu como herói. Antes, havia desperdiçado cinco chances, duas embaixo da barra. No próprio gol tentou duas vezes, marcando no rebote. Chegou a dois no Estadual, ambos sobre o Belo Jardim, o que, com todo respeito, não quer dizer muita coisa…

Escalações alternativas (entre parênteses, os leoninos oriundos da base):
02/02 – Salgueiro 0 x 0 Sport (6)
15/02 – Sport 1 x 0 Belo Jardim (5)
01/03 – Sport 1 x 1 Náutico (6)
19/03 – Belo Jardim 0 x 1 Sport (8)

Pernambucano 2017, 7ª rodada: Belo Jardim 0 x 1 Sport. Foto: Rafael Martins/DP

Joinville x Sport. Em jogo, R$ 1 milhão e a vaga nas oitavas da Copa do Brasil

Joinville x Sport, o confronto na 4ª fase da Copa do Brasil. Crédito: Joinville/site oficial

O Sport avançou nas três primeiras fases da Copa do Brasil através de goleadas, sobre CSA, Sete de Dourados e Boavista. Na quarta fase, o Leão irá encarar mais um adversário abaixo das duas principais divisões do futebol brasileiro. Em sorteio realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o time pernambucano foi logo a primeira bolinha selecionada, junto ao Joinville, recém-rebaixado à Série C. Cabe ao rubro-negro render em campo, claro, mas o resultado foi bem camarada. Em termos de nível técnico, o duelo é bem acessível. Ainda mais comparando com as demais opções. Entre as nove bolinhas estavam Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Flu, Vitória e Inter.

Prováveis datas da chave, ambas em abril: 12 (Ilha) e 19 (Arena Joinville)

Vale destacar que das 15 partidas oficiais disputadas em 2017, os leoninos só enfrentaram clubes presentes nas Série B, C e D, além de times sem divisão.

Confrontos da 4ª fase da Copa do Brasil
Sport x Joinville*
Vitória x ASA* ou Paraná*
Fluminense* x Goiás
Corinthians* x Internacional
Cruzeiro* x São Paulo
* Decidem em casa

Pré-classificados às oitavas: Santa, Paysandu, Atléticos MG, Atlético-PR, Atlético-GO, Chapecoense, Palmeiras, Santos, Flamengo, Botafogo e Grêmio

O confronto contra os catarinenses vale a passagem às oitavas de final e uma generosa cota, no primeiro repasse milionário do torneio. Em caso de classificação nesta 23ª participação, o Sport chegaria a dez campanhas nas oitavas – lá, será feito um novo sorteio. A última foi em 2010. Faz tempo.

Cotas do Sport na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 525 mil (4 x 1 CSA)
2ª fase – R$ 595 mil (3 x 0 Sete de Setembro)
3ª fase – R$ 810 mil (3 x 0 e 1 x 0 Boavista)
4ª fase – R$ 900 mil (vs Joinville)
Oitavas – R$ 1,05 milhão?

R$ 5.267, o preço do curso da CBF para virar treinador de escolinha no Recife

CBF Academy. Crédito: CBF/site oficial

Seguindo diretrizes da Fifa para a implementação de certificados e licenças em cursos de capacitação e formação de profissionais no futebol, a “CBF Academy” expandiu o trabalho em 2017. Em atividade desde 2005, o braço da confederação lançou cursos especiais fora do Rio. Entre as cidades, o Recife, utilizando a estrutura da sede da FPF, na Boa Vista. Entre as várias opções de gestão, a versão local será focada na Licença C. Com ela, a CBF passa a reconhecer os trabalhos dos treinadores nos níveis mirim e infantil, em clubes e escolinhas – sendo o 4º nível de uma longa e cara graduação.

Com aulas entre 29 de abril e 7 de maio, o curso está aberto a 50 alunos, com 140 horas de duração – abaixo, o quadro de disciplinas. Interessado? Pois o investimento pessoal é de R$ 5.267, ou 585 reais por cada dia de aula. Em caso de turma completa, a CBF Academy arrecadará R$ 263 mil.

Vale lembrar que a partir de 2018 entra em vigor a Licença de Clubes, já publicada pela CBF. É uma série de exigências técnicas e administrativas aos clubes para a chancela da participação em torneios nacionais. No caso, os treinadores passam a precisar da Licença Pro, três níveis acima da C.

Cronograma para a exigência de Licença Pro aos técnicos profissionais
2018 – Série A (20 clubes
2019 – Série B (20 clubes)
2020 – Série C (20 clubes)
2021 – Série D (68 clubes)

Na CBF Academy existem cinco níveis de licença para treinadores. À parte da pós-graduação, o nível profissional é voltado para ex-jogadores e treinadores, a partir da Licença B. As aulas práticas são realizadas na Granja Comary, em Teresópolis. Neste cenários, eis as disciplinas: preparação física e fisiologia do futebol profissional; psicologia do esporte no futebol profissional; treinamento de campo no futebol profissional; prática e análise do treinamento de campo; legislação esportiva aplicada III; e medicina esportiva no futebol profissional.

Pro – Excelência (370 horas)
A – Futebol profissional (250 horas)
B – Categoria de base (185 horas)
C – Escolinha (140 horas)
D – Projetos sociais

A carga de aulas para a Licença C. Crédito: CBF

Sport vence Boavista, chega à 4ª fase e já soma R$ 2,83 milhões na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2017, 3ª fase: Sport x Boavista. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Nove edições após o título da Copa do Brasil, finalmente o Sport voltou a avançar em três mata-matas. Com mais uma vitória sobre o Boavista, o Leão chegou à 4ª fase do torneio, que no novo formato corresponde aos 16 avos de final, cujo adversário será decidido em sorteio. Em mais uma noite às moscas na Ilha neste ano, com apenas 2.014 espectadores, um jogo morno. Embora Daniel Paulista tenha escalado força máxima, exceção feita a Rithely, ainda vetado, o time entrou numa rotação baixa diante do time fluminense, formado por reservas. O 0 x 3 em Saquarema praticamente decidiu o confronto, refletindo bastante duelo no Recife. Faltou futebol, competitividade.

A gol da vitória leonina, por 1 x 0, foi de Diego Souza. Recebeu de André, livre de marcação na área, e bateu cruzado. Chegou a 5 gols em partidas oficiais em 2017, se igualando a André e Rogério, os goleadores da equipe. Foi o seu último ato antes da apresentação à Seleção Brasileira, onde participará dos jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas Eliminatórias. Com Tite, será atacante.

Voltando à Copa do Brasil, o Leão já soma R$ 2,83 milhões em cotas de participação, já considerando o novo repasse e a ampliação das cotas anunciada pela CBF. Como comparação, a premiação absoluta pelo título da Lampions League é de R$ 2,85 milhões. Na próxima fase, já valendo uma cota milionária, a tendência é ter pela frente um adversário de peso, como São Paulo, Cruzeiro ou Fluminense, por exemplo. Precisará acelerar.

Cotas do Sport na Copa do Brasil
1ª fase – R$ 525 mil (vs CSA – AL)
2ª fase – R$ 595 mil (vs Sete de Setembro – MS)
3ª fase – R$ 810 mil (vs Boavista – RJ)
4ª fase – R$ 900 mil (a definir)
Oitavas – R$ 1,05 milhão?

Copa do Brasil 2017, 3ª fase: Sport x Boavista. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife